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Capítulo 12 - Parte II

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Denis abriu a carta e leu sua resposta dois dias depois:

"Eu agradeço seu carinho, Denis, mas não posso concordar completamente com você. Não acredito que existem momentos certos ou errados. 

 Poderíamos simplesmente jogar tudo ao ar e nos encontrar a qualquer dia, mas sei que temos nossas obrigações e por enquanto nosso futuro depende de outras coisas. Por isso, eu vou aguentar até o dia que poderei me reencontrar com você. 

 A propósito, viver uma vida normal tem seus pontos negativos. Fiz uma promessa à minha mãe e tenho que me concentrar nos estudos. Se eu conseguir boas notas vou poder te visitar, ou você pode vir aqui, também. Contudo, isso daqui a um semestre inteiro, ou seja, cinco meses a partir daqui! Mês de junho, poderemos nos ver... Sinto sua falta agora mais do que nunca. Fale-me sobre você. 

 Com carinho, Lola."

Nos próximos três dias, Lola recebeu o retorno.

"Ainda temos muito o que aprender sobre o amor, mas o amor é paciente e espera. Um dia vamos nos reencontrar, tenho certeza disso.

Ando ocupado estudando e me preparando para o dia em que eu vou ter que sair do orfanato. Já fui avisado de que devo sair no último dia de dezembro. Até lá, tenho que entrar na faculdade. Então, poderei sair antes.

Decidi que vou fazer Administração. Talvez eu abra uma empresa de design depois... Sinto que a área de negócios vai me beneficiar. Por um lado positivo, a faculdade de administração ficaria mais perto de San Diego e vai durar 4 anos.

Vou esperar ansiosamente até junho.

Com amor, Denis."

Então os meses foram passando e as cartas começaram a ficar menos frequentes. Lola perguntou-se quando receberia outra carta de Denis, pois ele se manteve ocupado diariamente estudando e correndo atrás de seu futuro. Ela pensou que talvez fosse proposital e ele fazia isso porque sabia ser a sua semana de provas. Já fazia um mês e meio que Lola não recebia nada. Ela pensou em escrever outra carta, mas não queria parecer desesperada. Não tinha o telefone de Claire — senão a ligaria —, mas por fim pensou que não estava no direito dela. Afinal, eles não eram namorados.

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Mais alguns meses se passaram, e eles já estavam no mês de junho. Lola já havia recebido suas notas — todas entre A+ e B+ — porém, Denis ainda não havia respondido. A última carta entregue foi no começo do mês e eles já estavam no final do mês.

Sua mãe já tinha lhe dado permissão para trazê-lo na casa deles, então ela decidiu lhe escrever mais uma vez:

"Olá Denis, você deve estar ocupado. Queria te dizer que passei em todas as provas e fiz alguns amigos na escola.

Está tudo indo bem por aqui, e minha mãe disse que eu posso te ver o dia que eu quiser. Posso te visitar? Como vão as coisas por aí?

Me avise qualquer coisa.

Com muitas saudades, Lola."

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Mais uma semana se passou, que foi tempo o suficiente para ela saber se Denis a ignorava ou não. Pois estava! Lola não conseguia mais aguentar a ansiedade de todo o dia procurar alguma carta no correio depois da escola, antes da escola ou qualquer horário que pudesse receber cartas. Quando não recebia, voltava para o seu quarto e deixava algumas lágrimas rolarem. Suas amigas lhe disseram que ela não deveria esperar por ele. Sua mãe lhe disse que ela deveria ser mais paciente.

Em sua cabeça, ela pensava:

"Acho que ele percebeu que eu sou infantil, problemática e imatura. Talvez nunca tenha gostado de mim ou talvez, até esteja com outra!" — seu coração acelerava e se partia por sempre pensar na possibilidade.

Depois de um dia, suas amigas lhe convidaram para sair com elas e Lola aceitou. Eram três garotas — Brittany, Kate e Kylie — com estilos e gostos completamente diferentes que Lola, mas ela pensou que talvez estivesse se privando muito de realmente tentar viver novas aventuras. Afinal, o que poderia dar errado em sair com as amigas?

Lola usava um vestido azul normal, sem mangas e seu cabelo estava levemente ondulado. Elas mencionaram que iriam a uma festa, mas prometeram à Lola que não era nada de mais.

— Me ligue se precisar ir embora. — a mãe falou, entregando seu celular na mão de Lola.

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Chegaram à festa na casa de um desconhecido. Havia ponches, bebidas, música alta, piscina e muitas pessoas. Era uma casa grande e de alguém popular no colégio. Não era uma casa no subúrbio assim como a casa em que Lola vivia, mas parecia.

Elas entraram e começaram a dançar. Havia três caras dando em cima de suas amigas e Lola estava de escanteio, mas, porque queria mesmo. Katie foi até ela e lhe disse que ela deveria se soltar mais, sorrir e se enturmar com alguém. Então, apresentou-lhe seu amigo Bryan. Ele era muito bonito e estava sem camisa, usando apenas um shorts para entrar na piscina. Era um pouco loiro e lembrava Denis.

Os dois se cumprimentaram e Lola conversou um pouco com ele, trocando ideias e se conhecendo. Foram juntos até a cozinha e beberam ponches. Era uma noite agradável, mas ela não se sentia completa conversando com ele do mesmo jeito que se sentia com Denis.

A noite começava a ficar cada vez mais evidente e Lola estava bêbada. O ponche estava batizado e todas as pessoas da festa começaram a pular ao ritmo do som. Nunca havia dançado loucamente com outras pessoas ao redor. No fundo, sentia calor em seu peito. Sabia que Denis nunca seria o tipo de homem para levá-la a uma balada ou dançar desse jeito como todas essas pessoas. Ele era muito certinho ou talvez muito diferente; talvez por isso era mais especial que a maioria. Ela aproveitara a noite como se fosse uma selvagem. Bebeu até ficar caindo, rindo com as amigas e dançando com mulheres e homens puxando-a para lá e para cá.

Bryan apareceu novamente levando-a para dentro da residência, deixando todas as suas amigas na área da piscina. Não demorou muito para que notassem sua ausência.

— Para onde está me levando? — ela perguntou.

— Vamos ver a vista lá de cima. — ele disse.

De qualquer modo, isso a lembrou de Denis e ela sentiu-se apaixonada.

Subiram até o quarto, e quando Lola entrou, Bryan trancou a porta.

A visão de Lola estava um pouco falha, estava um pouco enjoada e sua mente começara a criar cenários. Ela olhou até a janela e conseguiu ver as pessoas dançando em volta da piscina. Bryan chegou por trás e começou a beijá-la no pescoço. Isso a lembrou de Denis, e ela deixou por alguns segundos.

— Ei, não... Espere... — ela se encurvou e esquivou-se. — Não, eu tenho namorado.

— Como assim? Nunca te vi com ninguém... — ele tenta se aproximar e Lola distancia-se mais.

— Não, ele não tá aqui...

— Melhor ainda... — ele pega-a pelos braços e tenta beijá-la à força.

Lola sentiu enjoo e um embrulho no seu estômago. O que aconteceu não foi proposital, mas ela agradeceu a Deus. Ela vomitou em seu corpo, fazendo-o ter repulsa de olhar para ela.

— Você... Vomitou em mim!

Lola correu rapidamente até a porta e destrancou a mesma, descendo as escadas desesperadamente. Ela conseguiu fazer seu caminho até a piscina onde estavam as suas amigas e então, chegando até lá, vomitou mais uma vez numa lixeira.

— Não dá, não consigo. — ela fala para si mesma.

Pegou seu telefone e ligou para sua mãe.

— Mãe, por favor, vem me buscar? — sua voz estava trêmula e assustada.

— Estarei aí logo, logo! — ela respondeu determinada.

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Até ela chegar, Lola se escondeu no fundo da casa entre diversas folhas que beiravam as laterais da casa. Quando conseguiu avistar o carro de sua mãe ela saiu correndo e entrou.

— Filha, o que aconteceu?

— Só me leva para casa, mãe. Me passa o lixo? — ela pediu, estendendo a mão e fazendo cara feia.

Lola vomitou mais uma vez numa sacola plástica de dentro do carro.

Assim que chegaram em casa, Ashley lhe deu um banho e cuidou da filha até que caísse no sono. A noite fora difícil e ela conseguiu imaginar o por quê, Lola havia bebido.

Queria se autodestruir.

Sua depressão havia voltado quando Denis parou de respondê-la, e vinha piorando. Ashley esperou que Lola acordasse e então as duas conversaram sobre isso.

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Neste meio tempo, Denis estava realmente ocupado esperando pela resposta de diversas universidades, mas a que mais queria entrar era a Universidade de San Diego. Ele estava enviando currículos, fazendo trabalhos, concluindo algumas vendas para ganhar dinheiro e às vezes tinha tempo para ocupar seu tempo com hobbies.

Quando ele tinha tempo, Claire e Emily não o deixavam sozinho.

Ele sabia que deveria responder à carta de Lola. Havia recebido e lido todas as suas cartas, mas andava estressado e depressivo. Culpava-se por não ter pedido Lola em namoro e uma parte dele estava bem que os dois estavam separados. Deveria mesmo se concentrar em seu futuro antes que pudesse pensar em namorar.

Talvez tenha sido a solidão ou a falta de Lola, que Denis começou a criar sentimentos por Emily. Ela o fazia rir, era inteligente e diferente de suas amigas. Já tinha o futuro planejado e diferente de Lola, era mais madura e não curtia o estilo de vida adolescente. Assim como Denis, pensava apenas em se casar e ter filhos. Coisa que Lola não queria... Filhos.

Será que ele poderia fazer com que Lola mudasse de opinião? Será que ele mesmo poderia mudar? Será que Deus o fez perceber que ele precisava de outra companhia? Seu coração estava cruzado. Não sentia nem metade de tudo que sentia por Lola, por Emily. A tratava com muito pouca consideração, mas será que a amizade dos dois poderia se tornar algo mais forte?

Apenas o tempo iria lhe dizer. Em meio à tantos acontecimentos, ele decidiu enviar uma última carta.

"Minha querida Lola, eu gostaria que tivesse outro meio de lhe dizer isto que não fosse numa carta. Meus pedidos de desculpas não vão ser nunca válidos se não for para lhe dizer isto pessoalmente, mas tenho que te dar uma explicação.

Durante esse tempo eu estudei e me magoei. Tentava te esquecer, mas o coração recuava. Não consigo esquecer do nosso passado, mas minha mente sabe que temos sempre que seguir adiante.

Hoje me peguei imaginando como seriam nossas vidas, e eu sei que tudo acontece por um motivo, então lá vai a minha pergunta.

Será que estamos nos enganando? Porque você não quer ter uma família, e eu sim. Será que eu vou conseguir viver sem realizar meu sonho de ser pai um dia? Eu não posso botar ideias na sua cabeça e esperar que isso mude você, pois sei que isso é errado.

Não podemos nos mudar para satisfazer um ao outro.

Eu quero continuar em Califórnia, mas você não quer abandonar sua família — e nem deveria , então como vamos dar certo um dia?

Minhas sinceras desculpas, mas acredito que se formos continuar com isso, que seja só amizade.

Denis."

Com o coração angustiado, ele envia a carta pelo correio esperando que Deus ilumine seu coração e sua mente para que cheguem a uma conclusão e ele não viva em sofrimento ou arrependimento. Naquela noite, ele chorou em sua cama como nunca fez antes.

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