Capítulo 11 - Regra N° 3
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Quando o veículo deixou-os no hotel, Lola teve que levar sua maleta obrigatoriamente para dentro do quarto por precaução. Depois que guardou o dinheiro, o atendente do cassino retornou ao mesmo. Denis, Claire e Henry esperaram no lobby. Lola desceu e os encontrou.
— Então, prontos para comemorar? — Henry perguntou.
Eles concordaram alegremente.
— Vamos! — Claire diz, indo com ele até o elevador.
Foram até um dos últimos andares do prédio, onde o local era metade fechado e metade aberto. Tinha lugares com bastante iluminação e outros que se assemelhavam a baladas. O clima era de festa, mas talvez a roupa deles estivesse muito clássica para apreciar o momento. A música que tocava era disco, tanto clássicas como atuais. Haviam várias pessoas bebendo no bar e aproveitando a vista do hotel. Antes de entrarem no local, haviam dois seguranças.
Apenas pessoas maiores de 18 anos poderiam entrar na área fechada. As demais deveriam ficar na área aberta. O bar encontrava-se na área fechada e apenas quem estava ali poderia beber.
— Lembra da primeira regra que te falei, Lola? — Claire perguntou.
— Que Las Vegas não rejeitava penetras?
— Sim, pois vocês entram na área aberta e depois podem vir na área fechada. Só há seguranças na saída.
— Está bem. — disse Lola. — Aliás, quantas regras existem em Las Vegas?
— As mais conhecidas são 3. A primeira: A regra dos penetras. A segunda: Da sorte de iniciantes. A terceira: Tudo que se faz em Vegas, fica em Vegas! Aproveite! — Claire lhe dá uma piscada e entra acompanhada com Henry.
Lola e Denis entraram em outra sala. Ambas eram separadas com paredes de vidro. Ou seja, ficava fácil localizar pessoas de dentro da festa. Claire e Henry entraram numa sala à esquerda. Lola e Denis foram para a segunda porta ao lado direito.
— Vamos apreciar à vista. — Denis disse à Lola, bem no seu ouvido.
Ele pegou sua mão e a levou para a beirada do hotel. Havia barras para proteção.
"Mais uma paisagem dos céus..."— Lola pensou, inalando todo o ar fresco e gelado que fazia no topo daquele prédio.
A vista era simplesmente extraordinária! A cidade era bem construída e Las Vegas tinha uma reputação incrível com as luzes diferentes e quentes que haviam em chafarizes, prédios, cassinos, entre outros... Já eram quase 22:00. As estrelas estavam bem mais visíveis no céu. Lola estava com dor de cabeça, mas queria ficar acordada até onde conseguisse. Ficar com ele tirava totalmente seu sono. Denis também sentia o mesmo com ela.
Os dois olharam para Claire e Henry e os viram se beijando no meio da multidão.
— Uau! Eles realmente estão juntos! — Lola exclamou.
— É... Fico feliz por ela. — Denis disse.
Lola não queria tocar no assunto novamente, mas...
— Denis... Preciso falar com você. Sobre nossa promessa. — Ela tenta dizer, mesmo estando envergonhada.
— Pode falar, Lola. — ele disse olhando-a.
— A promessa só entra em vigor assim que eu me mudar, correto?
— Hum, sim. — Ele pensou antes de responder.
— Então, por agora, o que somos? — Ela lhe pergunta com curiosidade no olhar.
Ele pensou um pouco e respondeu:
— Acho que por enquanto somos amigos, não é? — Ele perguntou.
— Não quero ser apenas sua amiga, Denis. — ela aproxima seu rosto com o dele, suas mãos vão lentamente até sua barriga.
Denis não conseguia aguentar por muito tempo, ele iria se deixar levar por sua persuasão e suas mãos em sua barriga. Ele a beijou com vontade, do mesmo jeito que ela se entregou a ele naquele momento. No meio da multidão, ninguém conseguia repará-los. Foi o momento perfeito para ele lhe dizer:
— Eu sou todo seu. — Disse quando beijou seu pescoço, e ela ouviu perfeitamente. Sentiu calafrios e um prazer imenso em sua parte íntima.
Lola olhou no fundo de seus olhos e mordiscou seus próprios lábios. Seus pelos do braço arrepiaram-se quando ele a tocou e então os dois sentiram choques por todo o corpo. Queriam ficar juntos, mas queriam sair daquele lugar.
— Vamos sair daqui. — ela lhe disse próximo ao seu ouvido.
Ele assentiu. Claire estava muito ocupada com Henry na sala ao lado. Não iriam perceber que os dois saíram de repente. Quando ambos deixaram a festa, eles riram e começaram a correr descaradamente até o elevador. Estavam literalmente fugindo da vista deles e acharam aquilo empolgante e divertido.
— Nem acredito que fizemos isso! — Lola disse um pouco ofegante.
— Nem eu! Não acredito que perdemos eles de vista. — Denis disse, pegando na mão de Lola.
— Quanto tempo você acha que nós temos? — Lola perguntou.
— Não sei, espero que bastante. — ele virou com um sorriso e quando se abaixou para beijá-la, o elevador chegou.
Duas pessoas saíram de dentro do mesmo. Denis e Lola entraram no elevador um pouco acanhados. Estavam no último andar do prédio e não sabiam aonde iriam, mas instintivamente, Denis clicou no n° 8 — que era o andar de ambos —, e quando as portas fecharam-se, a vontade de terem um ao outro aumentou compulsivamente. Lola relembrou do que Claire havia lhe dito.
"O que acontece em Vegas, fica em Vegas..." — Agora entendera o sentido da frase e pegava-se imaginando o que poderiam chegar a fazer se estivessem dentro de quatro paredes.
Denis prendeu-a suavemente na parede, colocando seus braços em sua cintura, fazendo-a se elevar à sua altura com seus braços ao redor de sua barriga. Beijando-o cada vez mais, suas línguas brincavam uma com a outra sensualmente. Ele sentiu uma elevação em seu membro por dentro da roupa elegante. Quando as portas se abriram, eles estavam completamente normais. Saindo do mesmo com os modos de uma verdadeira dama e cavalheiro, andando — quase correndo —, até o quarto de Denis.
Assim que entraram, Denis fechou a porta. Os dois não acenderam as luzes, pois já estavam se beijando apaixonadamente. Deixaram apenas a luz do luar iluminar o quarto. As janelas estavam fechadas, mas as cortinas semi-abertas, dando-lhes além de uma cena maravilhosa, o vislumbre da sombra de seus corpos se tocando.
Primeiramente, Lola tirou o paletó dele e desabotoou sua camisa lentamente quando ele a inclinava para deitar com ele em sua cama. Aquele momento era pura adrenalina e os dois estavam trêmulos e ofegantes, fazendo suas partes íntimas sentirem prazer antes mesmo de serem tocadas. Aquele momento parecia surreal e nem parecia serem eles mesmos, e sim, a essência de seus seres; o desejo de suas almas. Sabiam ser a única oportunidade de aproveitarem. Denis deixou que ela o conduzisse para as coisas que gostaria de fazer.
Assim que ela o puxou para cama acima dela, os dois começaram a se tocar com mais vontade. Mais paixão de finalmente explorarem cada lugar que não haviam tocado antes. Eles pararam de se beijar um pouco. Lola o olhava tirar a parte de cima, enquanto ela se ajeitava no centro da cama. Denis sorriu como se dissesse que ela conseguiu o que queria. Engatinhou de volta para cima dela e continuou a beijar ternamente.
No meio de suas respirações ofegantes, Lola o beija e o puxa para baixo. Agora ela está em cima dele. Ela o puxa para ficar de joelhos à frente dela, assim, ela lhe dá suas costas e ele a beija por trás, percorrendo seus lábios por todo o seu pescoço, enquanto suas mãos a envolvem em um abraço forte.
— Desfaça meu vestido. — ela olha ao lado, com a cabeça baixa. Suas palavras pareciam um sonho.
— Tem certeza? — Denis pergunta, enquanto ainda está a abraçava.
— Sim. Sou toda sua. — ela diz, por fim.
Ele a beija uma última vez no pescoço antes de desfazer o zíper, e quando o faz, deixa Lola de costas usando apenas seu sutiã.
Na parede à frente, há dois espelhos majestosos. Ele inclina para ver como Lola se parece de frente. Ele não podia estar mais excitado e feliz. Com o calor do momento, ele puxa seu vestido para metade da sua cintura e continua beijando-a de diferentes ângulos, apenas para ver sua reação no reflexo do espelho. Com tanto desejo, ele faz seu caminho com suas mãos abaixo dos seios, massageando-os e contornando-os sensualmente.
Lola começa a gemer instintivamente. Não sabia que aquilo poderia ser tão poderoso e prazeroso a ponto de fazê-la soltar a voz trêmula, gemendo. Lola vira-se para ele, passando as mãos pela barriga, deixando-o no travesseiro. Ela ajoelha-se e retira todo o seu vestido, estando agora seminua à sua frente. Ele não podia estar mais perdido. Seu olhar não saía dela por completo. Ela inclinou-se e começou a beijá-lo no peito e começou a abaixar gradualmente. Com muito cuidado, ela começou a desfazer o zíper em sua calça. Ele estava completamente sem jeito. Lola já conseguia ver o tamanho de seu membro esticando o tecido da região.
"Aquilo estava mesmo acontecendo?" — Foi o que Denis pensou no momento.
Denis levantou-se como que num impulso — talvez estivesse nervoso — e a inclinou na cama. Tendo-a nesta posição, ele retira sua calça e fica apenas de cueca. Ela não consegue evitar não olhar ao seu corpo por inteiro. Quando ele a tocou em suas pernas, seus pelos arrepiaram-se e ele conseguia ver seus mamilos enrijecerem-se pelo tecido fino e branco.
— Me beija. — ela pediu. Estava com a voz um pouco trêmula e ansiosa.
Ele a beijou, passando a mão por todo o seu corpo macio. Colocou suas coxas ao redor de seu quadril, e depois começou a beijá-la do pescoço aos seios. Lola estava tão excitada que começou a gemer um pouco alto, tentando se controlar. De repente, sentiu um líquido sair e começou a ficar muito molhada de repente.
— Ah, não. — Denis interrompeu os beijos, olhando para baixo, quando seu membro tocou em Lola, na sua parte íntima.
Ela havia menstruado.
— Ah, Meu Deus! — Lola inclinou-se e viu a cama molhada com sangue.
Neste exato momento, ela ficou tão constrangida que se sentou na cama e cobriu seu olhar com suas mãos.
— O quê está acontecendo comigo? — ela perguntou cabisbaixa.
— Calma, Lola. Você só se tornou uma mulher. É menstruação.
Lola não sabia exatamente o que aquilo era. Ninguém nunca havia lhe ensinado sobre menstruação e ser uma mocinha.
— Que vergonha! — ela diz, com as mãos tampando seu rosto.
— Calma, vem comigo! — Denis colocou sua calça num instante e a levou até o banheiro, ajudando-a a levantar da cama.
Assim que Lola faz sua higiene, ela limpa sua calcinha e a forra com papel higiênico para não vazar sangue. Denis a respeita a todo momento e não a olha quando ela sai do banheiro e busca por suas roupas no chão. Ele já sabia que ela o deixaria, mas não a culpava por isso. Lola colocou toda a sua roupa de volta.
— Denis, tenho que ir, me desculpe.
— Não precisa se desculpar. — ele disse, sentado na quina da cama. — Se cuide bem, Lola, e não deixe que ninguém mais te veja pelo corredor.
— O problema é esse, Denis. Claire ficou com a chave.
Ele a olhou assustado. — Acho melhor eu também me vestir.
Ele colocou sua roupa inteira de volta e os dois voltaram ao corredor para esperar por Claire e Henry. Depois de exatos cinco minutos, Claire veio sozinha como se pressentisse que algo não estava certo.
— Denis e Lola! — Claire começou a dizer, apontando-os com o dedo indicador. — Por que vieram para cá e não me avisaram? — ela perguntou brava.
— Eu menstruei, Claire. — Lola disse, envergonhada.
Claire abriu sua boca em susto.
— Ela precisava de absorventes, e eu a trouxe para cá. — Denis lhe disse.
— Ah, meu Deus. Como descobriu isso, Lola? — Claire perguntou, duvidosa e assustada.
— Não havia banheiros na área aberta, então tivemos que sair e procurar por um. Como não nos deixaram entrar na área fechada, decidimos usar o banheiro do quarto de Denis. Ele me trouxe aqui e eu descobri.
Claire assentiu. Parecia não desconfiar de nada e caiu na história perfeitamente.
— Vamos, vamos para o meu quarto. Obrigada por cuidar dela, Denis. — Claire o parabeniza.
Lola ainda estava vermelha como um pimentão e não podia ficar mais envergonhada. Naquela noite, mesmo que eles não ficassem juntos, tiveram uma breve amostra. Foi o suficiente para se tornar uma lembrança eterna.
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