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Capítulo 10 - Sorte no Amor

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Os dois desceram da Torre Eiffel e subiram ao prédio do hotel, voltando aos seus quartos. No meio do caminho, continuaram falando:

— Nós vamos a um baile, certo? — Lola perguntou.

— Sim, parece que sim.

— Faz ideia de como vai ser?

— Nenhum pouco. — ele a olha e eles riem.

Eles chegaram e cada um entrou em seu quarto. Não tiveram uma despedida, simplesmente disseram um "até logo" um ao outro.

Quando Lola entrou no quarto, uma expressão triste pregava em seu rosto.

— O que aconteceu? — Claire perguntou.

— Ah, Claire... Se eu te contasse, você provavelmente diria ao Denis. — seu sexto sentido estava aguçado. Ela foi direto até o banheiro, pegando sua toalha que estava na maçaneta. Entrou e trancou a porta, evitando conversas.

Claire sentia-se como a mãe que tenta falar com a filha rebelde. Tinha que pensar num jeito de fazê-la confiar nela. Provavelmente o encontro dos dois não foi como planejado, e ela podia sentir que a culpa era de Denis. Só não sabia o por quê... Ela levantou-se da cama, caminhou até a porta com passos leves e saiu. Foi em direção ao quarto ao lado para falar com ele. Bateu três vezes e foi atendida rapidamente. Ela entrou de uma só vez quando ele abriu a porta.

— Denis, o que aconteceu? — ela lhe pergunta com uma expressão de indignação.

— O quê? — ele parecia surpreso.

— Lola entrou no quarto triste, eu perguntei o que acontecera e ela disse que não podia confiar em mim para dizer. Algo no encontro de vocês saiu errado e eu quero saber o que você falou para ela. Agora mesmo! — ela disse com as mãos apoiadas na cintura.

— Claire, realmente... Isso fica entre nós dois. Vou tentar consertar isso. Não se preocupe.

Claire bufa. Estava perplexa em meio a situação.

— Por que não quer me contar? — ela lhe pediu mais uma vez.

— Porque não foi como planejado. Eu não consegui pedi-la em namoro, ok? Tem... Muitas coisas que ela precisa fazer na vida, e eu não vou atrapalhá-la.

Claire suspirou e tentou voltar ao seu quarto o mais rápido possível. Ele tinha razão. Ela não podia comentar ou se intrometer no assunto — tinha suas próprias preocupações — e precisava deixar que Denis fizesse o que ele achasse melhor. Sentiu pena de que Denis não conseguiu pedi-la em namoro.

Quando Claire entrou no quarto de fininho, conseguiu escutar um choro vindo do banheiro.

Lola deixava a água cair em seu rosto, seu cabelo, enquanto derramava lágrimas que se misturavam às gotas do chuveiro. Sentia dor no corpo, dor de cabeça e medo de que ela fosse embora. Não imaginava como seria sua vida sem ele. Ela sabia que Denis tinha a mais pura das intenções, mas ela não conseguia entender muito bem. Parte dela, conseguiu sobressair-se e continuar tomando um banho normal. Quando fechou o chuveiro, saiu e se enxugou. Desabafou o espelho e começou a fazer sua higiene. Claire deixara sua maquiagem em cima da pia. Foi o momento perfeito para disfarçar seu rosto que estava vermelho.

De algum modo estranho, ela nem sabia porque chorava sendo que uma parte dentro dela entendia Denis e achava sua atitude muito boa.

Assim que colocou o vestido da festa, ela enxugou os cabelos. No meio do processo, escutou Claire batendo na porta e perguntando se estava tudo bem. Lola mentiu.

Saiu do banheiro com o cabelo seco e a roupa em seu corpo.

— Lola! — Claire exclamou.

— Você está graciosa como uma princesa! — Venha, deixa eu retocar sua maquiagem...

Lola sorriu, precisava de companhia então aceitou. Deixou a história de lado. Na sua cabeça, ela iria cumprir a promessa então não havia razões de manter-se triste. Ela sentou-se na cadeira à frente da penteadeira e Claire começou a arrumar seu cabelo, deixando-o ondulado. Depois a maquiou. Lola parecia uma estrela de cinema.

— Você está linda! Vai arrasar corações hoje à noite! — Claire lhe deu uma piscada.

Ela pensou no que poderia significar essa frase, e lembrou-se dele.

— Claire, você acha que Denis me ama? — ela perguntou.

— Lola, não devo me meter na relação de vocês, mas se quer mesmo saber a minha opinião, eu acredito que ele te ama. Muito.

Ela assentiu e sorriu. — Tudo bem, Claire. Gosto de conversar com você sobre isso. Você é praticamente a minha melhor amiga.

Claire lhe retribuiu um sorriso. As duas se abraçaram, e então, Lola esperou na cama enquanto era a vez de Claire se arrumar.

Quando as duas estavam prontas, saíram até o corredor. Denis esperava por elas mais à frente, no meio do corredor.

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— Meu Deus, você está l-i-n-d-a. — Denis disse à Lola, de um jeito tão devagar quando falou a palavra "linda", que dava para saber que ele estava realmente muito apaixonado. — Claire, você também está incrível!

Lola sorriu. — Você também está muito lindo. Você também, Claire.

Claire agradeceu com a cabeça e logo uniu os dois. Venha, quero tirar uma foto, tudo bem?

— Sim. — os dois responderam em uníssono.

Claire pegou uma câmera pequena enfiada na sua mini bolsa e tirou uma fotografia. Depois, tirou foto com eles.

— Olhem, só! — ela os mostrou.

— Ficaram ótimas! — Lola disse.

Denis concordou.

— Ok, então vamos? — Claire perguntou.

Os dois aceitaram. Enquanto Claire andava na frente os dois estavam atrás. Eles se olharam timidamente, mas não fizeram nada.

— Está ansiosa? — Denis perguntou.

— Sim, um pouco, e você?

— Acho que estou normal. Você está linda! — ele disse, com um sorriso pequeno nos lábios.

Ela corou. "Por que ele está me dizendo isso de novo?" — pensou.

— Você também. — ela lhe olhou intensamente.

Denis lhe esticou um dos cotovelos dobrados e perguntou:

— Me concede a primeira dança?

— Claro! — Lola disse com grande entusiasmo.

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Chegaram ao grande salão adentro do hotel. Era um lugar bem iluminado, com garçons e gente aparentemente fina. Havia pouco espaço para dançarem — quase nenhum, ninguém fora para dançar —, e um buffet ao lado esquerdo da parede com pratos diversos. As pessoas lhes sorriam e passavam ao redor deles cumprimentando-os e lhes dando boas-vindas. Era uma festa de encontros para aqueles que gostavam de poker principalmente, e queriam criar um time para apostar pelos jogos de cassinos em Las Vegas. Era uma das grandes paixões de Claire. Denis foi o primeiro a reparar.

— Claire, eu não vejo ninguém dançando aqui. — ele sussurrou.

— Sim, Denis. Na verdade, não é aqui que vocês vão dançar. O baile de verdade vai acontecer em outro lugar. Estamos aqui para jantar em primeiro lugar. Vocês estão com fome? — ela dirigiu-se aos dois.

— Sim. — eles respondem.

— Ótimo, podem pegar o que quiserem, é de graça.

Claire estava ocupada conversando com estranhos que eles nunca viram na vida. Lola e Denis aproveitaram para comer enquanto conversaram casualmente um com o outro.

— Eu não acredito que não vamos dançar. Estava contando com isso... — Lola disse um pouco triste.

— É, mas não viemos aqui à toa. Se ela disse que viemos para dançar, então pode apostar que no final do evento vamos dançar! — ele lhe assegura.

Lola sorriu. Claire foi sentar com eles e com ela, veio um casal muito amigável. Aparentemente, ricos.

— Lola, Denis, esses são os senhores Palmer, John e Vicki.

Eles se cumprimentam. Eram negros e tinham uma aparência bem jovem. A moça estava de vestido preto todo brilhoso e seu marido estava usando terno azulado. Estavam lá por diversão e eram recém-casados. Trocaram ideias e sugestões sobre o poker, e Claire decidiu colocá-los em seu time.

Funcionava assim. Cada um faria sua aposta e no final, quem ganhasse teria que dividir o dinheiro ao grupo obrigatoriamente. Por isso, faziam apostas bem altas em dinheiro. Isso aumentava as oportunidades de não saírem perdendo dos cassinos, e era um pequeno segredo de Claire sempre que vinha à Las Vegas, por isso, ela tinha uma boa fortuna guardada para essas ocasiões.

Sempre que ela ganhava, convidava seu grupo para uma festa. Era lá que eles iriam dançar e comemorar.

De repente, um homem de terno apareceu nas portas e fez seu caminho até a mesa deles.

— Com licença. — o homem falou, e todos voltaram sua atenção a ele.

— Henry! — exclamou Claire.

— Olá, Claire. Tudo bem com você? — o homem perguntou levantado.

— Claro... — ela disse um pouco envergonhada. — Gente, quero que conheçam...

— Henry Patterson. — ele se apresentou enquanto apertavam a mão de cada um que estava ali. — Posso me juntar a vocês? — ele perguntou, com as mãos nos bolsos.

— Sim. — ela disse.

Lola e Denis estavam um pouco confusos, mas sentiram que os dois poderiam ter alguma relação amorosa pelo jeito que Claire sorriu e ficou envergonhada quando o viu.

— Então, será como da última vez? — Henry perguntou.

O casal Palmer assentiu, formando ali um grupo de apostadores.

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Denis e Lola acompanharam os três até um dos cassinos próximos ao hotel. Ficou evidente que eles não sabiam jogar, mas estavam indo como acompanhantes. Claire os influenciou para jogar também, assim poderiam ter a chance de ganhar algo, mas eles estariam aprendendo na primeira rodada.

Quando chegaram no cassino, haviam diversas e diversas mesas de poker. Eles foram nas centrais que eram as mais cobiçadas e diferentes. Ao invés de apostarem fichas, eles apostavam dinheiro vivo. Aquilo era brincadeira de adultos, e Denis e Lola sentiram-se um pouco excluídos no começo.

Estavam com a mesa cheia de jogadores. Eram oito jogadores no total. Claire e Henry, com John e Vicki e mais quatro apostadores.

A primeira rodada que durou uma hora foi devagar aos olhos de Denis e Lola, mas não foi uma boa jogada. Eles perderam dois mil dólares, cada. Foi uma partida muito constrangedora. Então, Claire colocou Lola e Denis para dar um pouco de sorte.

— Regra número dois de Las Vegas: Sempre existe a sorte de principiantes. — ela disse para Lola aos sussurros.

Lola recebeu instruções de Claire e Denis recebeu instruções de Henry. Como os outros quatro apostadores não queriam dividir o jogo com mais gente, Claire e Henry ficaram de fora da rodada, mas deixaram os dois em seus respectivos lugares.

Tinha de tudo para dar errado. Os dois não sabiam absolutamente nada de poker, mas tentaram seguir as instruções.

O baralho foi misturado por um dos atendentes que usavam paletós chiques e trabalhavam exclusivamente para o cassino. Eles embaralhavam e davam as cartas. Além de serem os responsáveis por anotar as apostas feitas em um enorme painel que ficava evidente no cassino inteiro.

Todos receberam as duas cartas iniciais. Lola pegou a sorte maior: eram duas cartas com o mesmo naipe. Uma era 8 de copas, outra era 10 de copas. Denis também pegou duas cartas ótimas que combinavam com o que tinham no centro da mesa.

A tensão era grande, pois as apostas foram aumentando e o time adversário começou a dizer — blefando ou não — que estavam com o jogo ganho. Denis e Lola mantiveram o jogo em segredo o tempo todo e em nenhum momento sequer disseram estarem com boas mãos. Quando o baralho acabou e as apostas chegaram ao fim, o valor estava marcado em sete mil dólares. O equivalente a trinta e sete mil reais. Era a maior aposta da noite naquele momento. Alguns olhos estavam vidrados apenas naquela mesa. Como um bando de amadores poderia ganhar de adversários experientes? O segredo era a sorte.

No final, todos tiveram que falar por ordem quais eram suas cartas.

Flush. — um homem de óculos escuros dizia colocando suas cartas sob à mesa.

Quadra. — uma mulher bonita com casaco de pele dizia, fumando um charuto fino.

Straight Flush. — um outro homem com barba e bigode em seus quarenta anos dizia.

Straight Flush, também. — o casal Palmer disse. — Juntos. — disseram.

Mas entre os três a combinação mais forte era a do senhor. Era a vez de Denis e Lola. Então Denis disse primeiro:

— Eu também tenho... Straight Flush. — ele disse, colocando-os na mesa, mas não batia a pontuação do homem à sua frente.

Agora era um momento de tensão. Era Lola contra outra mulher – essa aparentava ter trinta anos – e aparentava ter feito várias cirurgias plásticas em seu rosto.

A mulher comentou:

Straight Flush. — e essa conseguiu bater a pontuação com o senhor de quarenta anos. Sendo a maior pontuação da noite.

Claire e Henry já entraram em comemoração.

Royal Flush! — Lola diz, colocando seu jogo na mesa.

— Ganhamos! — Claire exclamou.

— O quê?! — Denis exclamou feliz e levantando-se para comemorar.

O assistente anunciou em seu microfone e pequenos confetes dourados caíram do teto em direção àquela mesa, apenas. Denis levantou Lola no colo e ela, comemorou estendendo os braços para cima e abraçando-o logo em seguida. O atendente veio para pegar todo o dinheiro na mesa e contá-lo devidamente. Estava tudo certo.

Depois de muita comemoração, despediram-se do casal Palmer ali mesmo. Eles não voltariam ao hotel, e o que Lola ganhou, teve de repartir entre eles. John e Vicki receberam dois mil e trezentos dólares cada, resultando em quatro mil e seiscentos dólares.

Lola e Denis praticamente usaram o dinheiro do casal para apostar, mas eles foram bondosos o suficiente para deixar que os dois ficassem com o restante. Afinal, todos se saíram bem.

Claire e Henry não quiseram aceitar o dinheiro que Lola ganhou, pois, só estavam ajudando e não apostaram nada naquela partida.

No fim das contas, sobrou dois mil e quatrocentos dólares para Lola. O equivalente à doze mil e oitocentos reais. Assim, os quatro saíram do cassino sendo elogiados e parabenizados.

— Denis, quero que fique com a metade. — ela disse a ele.

— Não, não! Esse dinheiro é seu, você que ganhou o jogo! — Denis recusou educadamente.

— Não, Denis. Você me deu sorte. Fique com metade. Você precisa tanto quanto eu... — ela lhe oferece o dinheiro que estava pegando da maleta.

— Não, não e não. — ele gesticulou com as mãos. — Guarde isso.

Lola assentiu e sentiu-se um pouco envergonhada. Guardou a maleta atrás do veículo, e então, eles deram partida de volta ao hotel.

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