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(🏁) . capitulo sete.

Marli Mancini.
    gerente de acessória pessoal.

A McLaren finalmente havia fechado contrato com Ayrton Senna, e foi apenas na terceira temporada do Grande Prêmio de Mônaco que nossos caminhos voltaram a se cruzar. Não era mais aquela jovem estampando capas de revistas de moda, desfilando biquínis brilhantes sob o olhar de fotógrafos e curiosos. Agora, eu era a gerente de assessoria de Eugênio Mancini, meu pai, representando a McLaren com a elegância que o nome da família exigia.

A transformação não era apenas profissional; era pessoal. Deixei para trás os flashes das câmeras e troquei o brilho das passarelas pelos holofotes dos paddocks e das reuniões corporativas. Meu nome agora era associado a estratégias e negociações, e não mais aos editoriais de verão.

——— faltando onze voltas pro final, 55 segundos de vantagem. Era uma vitória garantida.

O som dos motores havia silenciado, mas o clima no paddock era tudo menos tranquilo. Ayrton tinha batido o carro, e o Grande Prêmio de Mônaco terminava de forma amarga pra ele. Meu pai andava de um lado para o outro, resmungando em português no meio daqueles italianos, irritado com o resultado. Ele gesticulava para os membros da equipe, enquanto tentava processar o que tinha acabado de acontecer.

Eu observava tudo de longe, encostada perto da entrada da garagem, tentando manter a compostura. Aquilo fazia parte do esporte, mas era difícil não sentir o peso das expectativas frustradas. Quando Ayrton saiu da pista, seu semblante era fechado.

Ele caminhou direto para a garagem, tirando o capacete enquanto os flashes das câmeras o perseguiam. Papai se virou para ele, com o rosto já vermelho de frustração.

——— Senna, que diabo foi aquilo? ——— ele soltou, em um tom que misturava raiva e preocupação.

Ayrton ignorou os sermões. Sem olhar para trás, ele entrou no prédio com a mesma determinação que carregava dentro de si, mas agora com um peso diferente, talvez o peso da decepção.

Olhei para meu pai, que ainda resmungava entre os membros da equipe. Ele era cabeça dura, e eu sabia que ele não ouviria agora. Resolvi que seria melhor lidar com isso pessoalmente. Respirei fundo, tentei acalmar o turbilhão dentro de mim e segui o caminho que Ayrton tomava.

Quando entrei no prédio, o vi à frente, se afastando cada vez mais.

——— Ayrton ——— disse, me aproximando com passos firmes. ——— Espera.

——— Eu tinha o controle do carro ——— ele começou, a voz alta, mas carregada de emoção. ——— Parecia que eu tava sentindo ele. Era tudo muito forte.

Eu o observei, sabia que aquilo era mais do que uma simples corrida para ele. Era a sensação de domínio, de estar no auge, de ser o melhor no que fazia. Mas havia algo de diferente em sua fala, como se ele tivesse perdido algo mais profundo ali, algo que não tinha a ver apenas com a pista.

——— Não precisa ficar com medo de se sentir assim ——— respondi.

——— Eu não tava com medo, pelo contrário, era bom ——— ele falou, a voz um pouco mais tranquila. Mas então, ele fez uma pausa, o olhar distante. ——— Mas o Ron me chamou no rádio, e a sensação sumiu.

Eu me aproximei dele, instintivamente, e segurei suavemente seu braço. A tensão no ar, mas eu queria que ele soubesse que não estava sozinho.

——— Não estou aqui para te julgar, Ayrton. Só quero que saiba que não precisa fazer tudo sozinho. Você é mais do que uma corrida, mais do que o resultado de um GP ——— disse com firmeza.

Ayrton me puxou para si, e naquele abraço. Ele me segurou forte, com uma intensidade que fez o mundo ao redor desaparecer. Como se, naquele momento, nada mais importasse.

O cheiro familiar dele, o calor do corpo que eu conhecia tão bem, a sensação do seu peito contra o meu, tudo parecia igual. Igual a um ano atrás.

——— Você vai ficar muito brava se eu te beijar? ——— Ele sussurrou, agora com um tom mais suave, mais tentador, os olhos fixos nos meus.

——— Vou... porque você bateu o carro e fez feio na frente do meu pai. ——— Respondi, tentando manter o tom de firmeza, mas as palavras saíram mais fracas do que eu gostaria. Era como se ele soubesse exatamente o efeito que tinha sobre mim. E ele sabia que, no fundo, eu não ia ficar brava.

Ele se inclinou para mais perto, e antes que eu pudesse dizer mais qualquer coisa, seus lábios tocaram os meus. Um beijo suave, mas cheio de intensidade.

Enquanto a voz do narrador ressoava pela sala, anunciando a vitória de Alain Prost, a cena ao meu redor parecia desacelerar, como se o tempo tivesse dado uma pausa só para nós dois.

O som da multidão comemorando o triunfo de Prost parecia distante, abafado pela batida acelerada do meu próprio coração. A única coisa que eu conseguia ouvir, em meio àqueles sons distantes, era o meu coração pulsando forte, a cada apertada mais intensa de Ayrton em meu corpo.

——— Você vai pra próxima temporada, né? —–— ele arriscou perguntar.

——— Eu vou acompanhar todos os jogos agora, porque? ——— A resposta saiu de mim de forma natural, sem pensar demais.

E então, a resposta que ele me deu foi algo que eu nem sabia que precisava ouvir, mas que ao ouvir, senti como se o chão sob meus pés tivesse desaparecido, como se tudo ao nosso redor tivesse deixado de existir, exceto nós dois.

——— Porque eu acho que agora eu não consigo mais ficar longe de você.

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