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(🏁) . capitulo quatorze.

Ângelo Mancini.
engenheiro automobilístico.

A morte do papai foi algo que ninguém realmente esperava, apesar de todo o sofrimento que ele vinha enfrentando. Ele já estava tão frágil, mas ainda assim, a partida dele foi um choque. Ele sempre foi um homem forte, sempre lutou contra tudo e todos, e mesmo quando o câncer se agravou, ele ainda encontrava forças para se levantar, para nos mostrar que a vida ainda valia a pena. Mas naquele dia, ele se deitou e simplesmente partiu.

Parece estranho, mas o fato de ele ter partido enquanto dormia foi um pequeno consolo. Não tivemos que ver a dor nos olhos dele, não tivemos que testemunhar o sofrimento que ele tanto tentou esconder de todos. Ele dormiu, como se estivesse apenas descansando, e então se foi. Não deixou nada inacabado, não nos deu despedidas longas ou dramáticas. Ele simplesmente foi, em paz, no conforto do seu próprio lar.

Aquela época ficou marcada para todos nós. O luto tomou conta de cada canto da casa, de cada olhar, de cada palavra. A mídia, como sempre, estava lá, reportando o que acontecia em nossas vidas, transformando a dor em mais um espetáculo.

"Família Mancini sofre luto" era o título que se repetia nas páginas dos jornais, enquanto nas televisões, o rosto de papai era mostrado, com a legenda "Sócio McLaren morre na noite passada". Era como se o mundo todo estivesse vendo nossa dor, transformando nossa tragédia em algo público.

Naqueles dias, as imagens dele ainda estavam por todo lado. Mas, ao contrário do que a mídia tentava vender, o que estava em jogo ali não era uma figura pública, mas sim o homem que era meu pai. O pai de todos nós.

O cara que sempre esteve ali, com os seus próprios medos e alegrias, mas que agora se tornava um símbolo da Fórmula 1, enquanto nós ficávamos com as lembranças mais íntimas, guardadas em nossos corações.

Foram meses difíceis, sem dúvida. Cada um de nós lidou com a perda de maneira única, mas todos compartilhávamos a mesma dor, o vazio que o papai deixou. Era como se o mundo tivesse parado, mas a vida continuava exigindo que fôssemos adiante.

Eu me lembro de como foi difícil lidar com os momentos sem ele, com as festas que antes eram repletas de sua risada, com os almoços que se tornaram mais silenciosos e as conversas que se tornaram menos animadas. O tempo, por mais que nos ensinasse a lidar com a ausência, não era capaz de apagar a saudade.

( . . . )

O funeral do papai foi um dos momentos mais emocionantes da nossa vida. A dor era imensa, mas também havia uma sensação de orgulho, pois ele não era apenas uma figura importante para nossa família, mas para todos ao seu redor.

Fãs de Fórmula 1, amigos da família, colegas de profissão, e até pessoas da McLaren estavam lá, prestando suas últimas homenagens a um homem que não só fez história no automobilismo, mas também tocou profundamente aqueles que tiveram a chance de conhecê-lo.

Naquela época, a pista de Imola também prestou sua homenagem com um minuto de silêncio, um gesto que simbolizava o respeito de todos pelo legado que papai deixou. Ele foi, sem dúvida, parte da história da Fórmula 1, e sua perda foi sentida por muitos, de uma forma que poucas pessoas conseguem imaginar.

A tristeza estava presente, mas ao mesmo tempo, havia um sentimento coletivo de reverência ao que ele representou, tanto dentro quanto fora das pistas.

Para nós, como família, foi um momento de luto, mas também de celebração da vida de alguém que marcou gerações. Ele partiu, mas deixou um legado que jamais seria esquecido. Papai foi história, e isso, de algum modo, nos trouxe algum consolo.

Após algum tempo, quando a poeira finalmente baixou, Marli começou a encontrar uma forma de lidar com o luto e as responsabilidades que vieram após a partida do papai. A vida dela, que havia sido temporariamente colocada em pausa devido à promessa feita, começou a se reconfigurar.

O testamento já estava resolvido, os negócios da McLaren foram divididos entre os cinco filhos, e, com isso, Marli sentiu que havia cumprido a promessa feita ao papai — de cuidar da família, de honrar a memória dele. Agora, ela sentia que podia, finalmente, retomar sua própria vida.

Voltar a modelar foi um passo importante para ela. Havia deixado a carreira por muito tempo, primeiro por amor à família e depois, por conta da dor que a perda de papai trouxe. Mas a vida continuava, e o brilho que ela sempre teve nas passarelas parecia, de certa forma, dar-lhe a força para seguir em frente.

A volta à modelagem trouxe um respiro necessário, uma sensação de controle sobre algo que ela sempre soubera fazer e que, de certa forma, a conectava ao seu antigo eu.

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