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(🏁) . capitulo dezesseis.

Marli Mancini.
         modelo.

                                 A porta mal havia se fechado atrás dele, e eu já estava em seus braços. Pulei, enlaçando minhas pernas em sua cintura, sentindo o calor do corpo dele contra o meu.

——— Você chegou! ——— murmurei, enchendo seu rosto de beijos, enquanto afastava os cabelos bagunçados que caíam sobre sua testa.

Ayrton riu, aquele riso abafado que fazia meu coração disparar. ——— Eu disse que vinha, não disse?

Ele me apertou com mais força, como se quisesse garantir que eu não escapasse, enquanto girava levemente comigo em seus braços. Sorri, encostando minha testa na dele, sentindo o cheiro familiar e reconfortante que só ele tinha.

Ayrton se acomodou na poltrona branca do quarto, os olhos passeando pelo ambiente, mas sempre atentos a mim. Peguei uma revista da mesinha ao lado, e sem cerimônia, sentei-me em seu colo. Ele envolveu minha cintura automaticamente, enquanto eu abria a publicação.

——— Olha isso aqui ——— disse, apontando para a matéria. ——— A mulher que todos os homens desejam, e todas as mulheres gostariam de ser.

Ergui os olhos para ele, tentando conter um sorriso.

——— Tão falando de mim, cê acredita?

Ele arqueou uma sobrancelha, um sorriso enviesado tomando seus lábios.

——— Não é mentira, né? ——— respondeu, os dedos traçando círculos preguiçosos na minha cintura. ——— Mas esqueceram de dizer que essa mulher também é completamente minha.

Eu ri, encostando a cabeça no ombro dele.

——— Mas eu acredito sim ——— disse ele, a voz baixa e carregada de ternura. Seus dedos subiram devagar até o meu rosto, afastando uma mecha de cabelo. ——— Só que tenho certeza de uma coisa: nenhum homem no mundo poderia desejar mais você do que eu.

Meu coração deu um salto, e por um instante fiquei sem palavras, perdida no peso da sinceridade que ele colocava em cada sílaba.

——— Você fala umas coisas... ——— murmurei, tentando desviar o olhar, mas ele segurou meu rosto com delicadeza, me forçando a encará-lo.

Ele me puxou para um beijo, e, naquele momento, todas as inseguranças e dúvidas se dissiparam. Era só a gente, naquele quarto em Nova York, o mundo lá fora esperando, mas nada mais importava.

——— Como você tá? ——— perguntei, a voz mais suave enquanto deixava a revista de lado. Era óbvio que eu estava me referindo à corrida.

Ayrton soltou um suspiro pesado, inclinando a cabeça para trás na poltrona enquanto passava as mãos pelos cabelos.

——— Chateado. Frustrado. Irritado ——— respondeu, com aquele tom sincero que ele sempre usava comigo. ——— O carro não ajudou, e eu não consegui fazer o que queria na pista.

Coloquei minha mão sobre a dele, entrelaçando nossos dedos.

——— Você fez o que podia, como sempre faz. Nem todas as corridas vão ser perfeitas, Beco.

Ele olhou para mim e deu um sorriso pequeno, mas genuíno, apertando levemente minha mão.

——— Eu quero ganhar, Marli ——— ele disse, com a voz carregada de determinação. ——— Eu não cheguei até aqui pra ficar em segundo ou terceiro lugar.

Aquele brilho nos olhos dele era inconfundível. A paixão, a ambição, a necessidade de ser o melhor, não apenas por ele, mas por tudo o que representava.

Apoiei minha mão em seu rosto, acariciando suavemente sua barba por fazer.

——— E você vai ganhar, Beco. Não importa o que aconteceu, não importa quantos contratempos apareçam. Você é o melhor piloto que já vi.

Ele fechou os olhos por um momento, como se absorvesse minhas palavras, e depois me puxou para mais perto, descansando a testa contra a minha.

( . . . )

Enquanto a tela da TV exibia as imagens de Suzuka, o coração estava apertado. Eu havia voltado mais cedo das sessões de fotos, ansiosa para ver Ayrton em ação novamente. O calor da antecipação tomava conta de mim, e logo o telefone tocou. Era Ângelo.

——— Como ele tá aí? ——— perguntei, mal conseguindo disfarçar o nervosismo na minha voz.

Do outro lado da linha, a resposta de Ângelo foi imediata, e eu podia sentir a tensão na sua voz também.

——— Sangue no olho.

A expressão dele era a mesma que eu imaginava para Ayrton naquele momento. Ele estava determinado, focado, com a adrenalina correndo em suas veias.

Eu respirei fundo, os olhos fixos na tela, acompanhando cada movimento de Ayrton na pista. Mesmo longe, senti como se estivesse com ele, em cada curva, cada aceleração, cada ultrapassagem.

A corrida estava cada vez mais intensa, como um campo de batalha, com os carros correndo a toda velocidade, cada um tentando superar o outro. A tensão esmagadora, os gritos das arquibancadas misturavam-se com o rugido dos motores. Então, o inevitável aconteceu.

A colisão entre os carros de Prost e Senna foi tão repentina que parecia algo de outro mundo. A batida foi violenta, um estrondo que ecoou pela pista, interrompendo o ritmo frenético da corrida. Prost, que parecia mais calmo, saiu do carro com rapidez, mas Senna... Senna permaneceu lá dentro.

O silêncio momentâneo foi devastador. A preocupação imediatamente tomou conta de mim, e o coração disparou. Eu sabia que Ayrton era resiliente, mas ver aquilo, mesmo a distância, foi angustiante.

——— Senna pediu pra empurrar o carro, Senna vai voltar!

Quando ele finalmente voltou para a pista, o cenário era de pura determinação. O carro parecia ainda ser uma extensão de sua própria vontade, e a cada volta, ele ultrapassava os outros com uma precisão imbatível, desafiando todos que tentavam bloquear seu caminho.

Ele não daria aquela vitória de jeito nenhum pro Prost, não importava o quanto tivesse que lutar para conquistar.

Sua habilidade, sua garra, sua vontade de vencer estavam mais evidentes do que nunca. Naquela época, já era claro para mim – para todos que o conheciam – que Ayrton Senna não era apenas um piloto, ele era um lutador, e aquela corrida não seria diferente.

——— Lá vem ele pra bandeirada. Vai pra cima Ayrton Senna! Ayrton Senna do Brasil!

Quando Ayrton cruzou a linha de chegada, a vibração era indescritível. Era como se o tempo tivesse parado, e tudo ao redor de mim se transformasse em um único grito de triunfo.

A emoção estava no ar, e eu sentia cada segundo como se fosse meu também. Mesmo sem estar ao seu lado fisicamente, aquele momento de vitória era algo compartilhado entre nós.

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