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De voltar a cidade que nunca Dorme...


Segunda feira de manhã

Jéssica

Estou eu no aeroporto de Los Angeles estava agitado como sempre, com o som de anúncios ao fundo, malas sendo arrastadas e pessoas correndo de um lado para o outro. Jonathan estava parado ao meu lado, segurando a minha mão com firmeza, mas com um olhar de quem não queria deixá-la partir. Eu carregava uma mala de rodinhas e uma bolsa de ombro, vestida de forma confortável, mas com elegância. O clima entre nós dois era carregado de emoção; mesmo com o barulho ao redor, parecia que estavam em um universo à parte, onde só existiam apenas eu e ele olhando para mim disse

- Jéssica, eu sei que esse momento tinha que chegar, mas não esperava que fosse tão difícil. Você é tão importante pra mim. Não só por quem você é, mas pelo que trouxe pra minha vida. Você me fez acreditar em coisas que eu já tinha desistido de sonhar. - disse ele ainda segurando a minha mão

- Jonathan... você sabe que isso não é um adeus, certo? É só um até logo. Eu também não sei como seria minha vida sem você. Mas precisamos ser fortes - falei com um sorriso emocionado

- Eu sei. Mas ainda dói. Eu só queria que você soubesse o quanto eu te amo, Jéssica. De verdade. Você mudou tudo pra mim. E mesmo que a distância tente atrapalhar, nada vai mudar o que eu sinto por você - ele segurando o meu rosto gentilmente

-Eu também te amo, Jonathan. E não importa onde eu esteja, você sempre vai estar comigo. Sempre. - eu com os olhos marejados

Jonathan a abraça com força, como se quisesse guardar aquela memória para sempre. Eles ficam assim por alguns segundos, até que o alto-falante anuncia que é hora do embarque.

- Vai lá, amor. E me manda mensagem assim que pousar, tá? Promete? - disse ele com a voz quebrada

-Prometo. Cuida de você também, tá? Eu volto antes do que você imagina. - eu sorrindo entre lágrimas

Ela solta a mão dele devagar, pega sua mala e caminha em direção à fila do check-in, olhando para trás uma última vez antes de desaparecer entre as pessoas.

Depois de um voo de três horas, Jéssica desembarca em Nova York O ar frio da cidade contrasta com o calor que ela ainda sentia por dentro, fruto da despedida com Jonathan. Ela pega suas malas, chama um táxi e observa a paisagem da cidade passando pela janela. Os prédios altos e as luzes da cidade trazem uma sensação agridoce de retorno dentro do táxi, ela pega o celular e envia uma mensagem para Jonathan:

"Acabei de chegar. Já sinto sua falta. Te amo."

Enquanto o táxi se aproxima de seu apartamento, Jéssica percebe que, embora esteja fisicamente longe, o amor entre eles é forte o suficiente para superar qualquer distância o táxi parou em frente a um prédio charmoso no coração de Nova York, com escadas estreitas levando à entrada principal a neve começava a cair suavemente, iluminada pelas luzes dos postes. Eu abri a porta do carro com cuidado, ajeitando o casaco enquanto tirava minha pequena mala do banco traseiro ela olhou para o motorista com um sorriso gentil.

- Obrigada pela corrida, foi tudo ótimo. Aqui está.

Eu entregando o valor exato ao taxista, acrescentando uma gorjeta generosa.

- Obrigado, senhorita. Cuide-se com esse frio. Boa tarde ! - disse o taxista com um sorriso caloroso

-Boa tarde pra você também!

Eu puxando a minha mala para fora e caminhei pelas escadas geladas com cuidado. A chave já estava em minha mão quando chegou à porta do prédio. O saguão era simples, mas acolhedor, com um tapete vermelho e uma árvore de Natal decorada no canto. Eu subi dois lances de escada até meu apartamento, destranquei a porta e entrei e o ambiente estava bem silencioso, mas familiar. eu acendi a luz, revelando um espaço aconchegante com móveis claros, almofadas coloridas e quadros na parede. Eu larguei a mala perto da entrada, tirei o casaco e me joguei no sofá, exausta da viagem. Antes que pudesse respirar fundo, meu celular vibrou em cima da mesa. Era o Jonathan eu sorri ao ver o nome dele na tela e eu atendo imediatamente.

- Jonathan! Eu acabei de chegar, estava pensando em te ligar."

- Eu não consegui esperar. Queria saber se você chegou bem. Tá tudo certo? O táxi foi tranquilo? - ele do outro lado da linha, com um tom preocupado

- Sim, foi tudo tranquilo. Já estou em casa, sentada no sofá. E você? Tá tudo bem aí? - eu perguntei com um sorriso na voz

- Agora que eu ouvi sua voz, sim. Mas confesso que tá difícil não ter você aqui. - disse ele

- Eu sei... também sinto sua falta. Mas vou me ajeitar aqui e, antes que a gente perceba, estaremos juntos de novo - eu suspirando

- Eu só queria ouvir isso de você. E, por favor, descansa, tá? A viagem foi longa. - ele com um tom carinhoso

- Vou sim. Obrigada por ligar, amor. Isso fez meu dia terminar de forma especial. - falei toda contente

- Eu te amo, Jéssica. Descanse bem.

- Eu te amo também. Boa tarde, Jonathan."

Eu desliguei o telefone, com o coração aquecido. Olhando para a janela, onde a neve continuava caindo, e senti-me grata pelo amor que compartilhava com Jonathan, mesmo a quilômetros de distância, após desligar a ligação com Jonathan, eu me levantei do sofá, peguei a minha toalha e fui direto para o banheiro. O espaço era pequeno, mas bem organizado, com azulejos claros, prateleiras com produtos de cuidados pessoais e uma luz suave. Eu liguei o chuveiro e, enquanto a água quente escorria, senti seu corpo relaxar. O banho não só ajudava a aliviar o cansaço da viagem, mas também a limpar os pensamentos poucos minutos depois, já de roupão branco e com o cabelo envolto em uma toalha, ela saiu do banheiro sentindo-se renovada. Caminhou até a sala para pegar um copo de água, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, o som do celular ecoou pela mesa Eu peguei o aparelho e vi o nome da minha mãe na tela. Era uma chamada de vídeo diretamente do Brasil. Um sorriso automático surgiu no meu rosto, e eu atendo sem hesitar.

- Mãe! Que surpresa boa!

Na tela, a imagem tremida revelou sua mãe, com um semblante amoroso, e ao lado dela estavam os meus dois sobrinhos, rindo e acenando animados.

- Minha filha! Finalmente você chegou. Já estava preocupada! Como foi a viagem?

- Foi tranquila, mãe. Estou cansada, mas tudo correu bem. E esses dois aqui? Estão maiores do que eu me lembro! - eu sentando-se no sofá com a câmera na altura do rosto

-Tia Jéssica! Quando você vem nos visitar? A gente sente sua falta! - perguntou a minha sobrinha

-Eu fiz um desenho pra você! A vovó disse que vai te mandar. - meu outro sobrinho

- Ah, meus amores, vocês não sabem como me fazem falta. Quero ver esse desenho logo, hein? E prometo que, assim que puder, vou ao Brasil pra apertar vocês dois! - falei com os olhos brilhando de emoção

A mãe de Jéssica sorriu, observando a interação com os netos antes de pegar o celular e se aproximar mais da câmera.

- Seus irmãos estão bem, viu? Pedro conseguiu aquele trabalho que tanto queria, e a Mariana mandou dizer que está orgulhosa de você, mesmo com a saudade que a gente sente - comentou minha mãe

- Fico tão feliz em ouvir isso, mãe. Às vezes é difícil estar tão longe, mas saber que vocês estão bem me dá força pra continuar. - falei emocionada

-Você tá cuidando de você aí, né? Não vai trabalhar demais, hein!

- Tô cuidando, prometo! E você, nada de exagerar nos afazeres, tá? Quero te ver descansando mais."

A ligação continuou por mais alguns minutos, e eu contando detalhes de minha viagem a Los Angeles e ouvindo histórias da família. Quando finalmente se despediram, eu me senti mais conectada e confortada. mesmo a milhares de quilômetros, o calor da família preenchia seu coração de maneira única Após a chamada de vídeo com minha mãe, eu me senti revigorada, mas ao olhar o relógio percebi que estava atrasada para o curso de inglês. Apressou-se em direção ao quarto. Escolheu rapidamente uma calça jeans justa, um suéter azul de gola alta e botas marrons confortáveis, adequadas para o frio de Nova York. Soltou o cabelo úmido, que caía em ondas naturais sobre os ombros, e aplicou uma maquiagem leve, apenas para dar um toque de cor ao rosto com sua bolsa a tiracolo e os livros do curso em mãos, ela saiu rapidamente do apartamento, chamando um táxi pela aplicação no celular enquanto descia as escadas dentro do táxi, Jéssica olhava pela janela, sentindo-se culpada pelo atraso a cidade estava iluminada, mas o trânsito típico de Nova York parecia pior do que o normal eu cheguei no horário mais uma vez no celular, respirou fundo e tentou se acalmar.

- "Vai ficar tudo bem. Pelo menos eu chego." - Eu pensando enquanto fazia um sinal para o táxi que vinha em minha direção

O táxi parou em frente ao prédio onde ficava a escola de idiomas. Jéssica pagou rapidamente e saiu apressada, subindo as escadas com passos leves, mas rápidos. Ao abrir a porta da sala de aula, todos os olhares se voltaram para ela. O professor, um homem simpático de meia-idade, interrompeu a explicação para observá-la com um sorriso compreensivo.

- Desculpe pelo atraso! O trânsito estava horrível. - eu ajeitando a bolsa no ombro e falando tom apologético

- Sem problemas, Jéssica. Fique à vontade, estamos apenas revisando o conteúdo da aula passada. - disse o professor

Ela agradeceu com um sorriso e procurou seu lugar. Marcelle, sua colega de classe e amiga, estava sentada no fundo da sala, acenando discretamente para ela.

- Achou que ia escapar hoje, hein? - disse minha colega Marcelle em um tom brincalhão enquanto eu se sentava ao lado

- Nem me fala, quase perdi o táxi. Mas tô aqui! eu rindo baixinho

Enquanto o professor continuava a aula, eu tirei os meus materiais e mergulhei na atividade. Mesmo com o atraso, senti-me motivada a aproveitar cada minuto do curso. Estar ali, aprendendo, fazia parte de meus planos para construir um futuro melhor e horas foram passando até que chegou a hora de ir embora para casa ao chegar finalmente pude descansar para enfrentar mais um dia de correria...

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