Cada coisa no seu lugar...
Na semana seguinte…
Jessica
Estou eu no meu aconchegante apartamento no coração de Nova York. Após as festas de Natal e Ano Novo, eu sinto que é hora de começar o ano com uma energia renovada e colocar a mão na massa para organizar a minha vida. Com o cabelo preso em um coque improvisado e vestida com roupas simples e confortáveis, eu me dedico à faxina completa do apartamento. A poeira acumulada nos cantos, os resquícios da decoração natalina e a bagunça do final de ano são eliminados com cuidado e atenção Após a limpeza, eu decidi retomar meu compromisso com a saúde e ir para uma academia próxima.
No caminho de volta para casa, com os músculos levemente doloridos, mas um sorriso satisfeito no rosto, eu recebi uma ligação inesperada que pode mudar o rumo de minha vida.
Estou eu ajoelhada no chão da sala, limpando uma mancha teimosa no piso de madeira.
- Se eu conseguir deixar esse chão brilhando, já vou me sentir no controle desse ano. - eu pensei em alta voz
Eu ao terminar de esfregar, me levantei e coloquei as mãos na cintura, observando o ambiente.
- Nada como um lar limpo pra começar com o pé direito.
Enquanto isso na academia…
Um hora depois eu fui para a academia e estou na esteira, concentrada em sua corrida.
- "Bom trabalho! É assim que se começa o ano. - disse o instrutor
- "Obrigada! Preciso recuperar o tempo perdido depois de todas aquelas sobremesas de Natal." - Eu falei ofegante
Mais tarde, eu caminhei de volta para casa com o celular na mão. Ele toca.
- "Alô?"
- "Olá, é da Biblioteca Central de Nova York. Estamos ligando para convidá-la para uma entrevista com base no currículo que você deixou conosco."
- Sério? Isso é incrível! Claro, estou disponível. Quando seria a entrevista? - eu surpresa e animada
- Na próxima segunda-feira, às 14h. Enviaremos os detalhes por e-mail. - disse a voz no telefone
- Perfeito! Obrigada pela oportunidade. - Eu desligando,mal contendo a felicidade
- É agora que as coisas começam a acontecer. - eu toda animada
Dias depois…
Eu, sentada no sofá, ao atender outra ligação.
- Olá, Jéssica! É da Biblioteca Central. Estamos felizes em informar que você foi selecionada para a vaga. Parabéns! - disse a voz do telefone
- Meu Deus, muito obrigada! É um sonho se tornando realidade. - Eu emocionada
- Você pode começar na segunda-feira. Mais detalhes serão enviados por e-mail. - disse a voz ao telefone
-Com certeza. Estarei lá. Muito obrigada novamente!"
Após desligar, eu olhei pela janela para as luzes da cidade e sussurrei para mim mesma.
-Esse ano realmente vai ser meu.
No dia seguinte…
cabelos castanhos presos em um coque desleixado e olhos curiosos que refletem sua empolgação. Vestindo uma camisa branca e calça social preta, ela segura uma bolsa onde guarda um caderno para anotações. É o seu primeiro dia como recepcionista na Biblioteca Pública de Nova York, e seu nervosismo é misturado com a ansiedade de começar algo novo.
A responsável pela biblioteca, a Sra. Eleanor Kane, é uma mulher de 50 e poucos anos, de aparência austera. Seus cabelos grisalhos estão presos em um coque impecável, e os óculos de armação dourada descansam em seu nariz. Ela veste um cardigã bege sobre uma camisa azul e caminha com passos firmes e confiantes.
A sala onde estão é iluminada por uma ampla janela com vista para a movimentada Quinta Avenida. Há uma pilha de livros sobre a mesa de Eleanor, e o som abafado de passos e páginas virando ao fundo é um lembrete constante da magnitude do local.
- Bom, seja bem-vinda à Biblioteca Pública de Nova York, senhorita Jéssica. Trabalhar aqui exige organização, paciência e um profundo respeito pelos livros e pelas pessoas que os procuram. Você está pronta para isso? - perguntou Sra Kane olhando para mim de cima a baixo
- Estou, sim, senhora. Eu sempre adorei bibliotecas. Trabalhar aqui é como um sonho. - Eu com um sorriso hesitante
- Um sonho, é? Veremos se você ainda pensa assim no final do mês. Há muito mais por trás de uma recepção em uma biblioteca do que apenas um amor por livros. Sua principal função será garantir que os visitantes se sintam orientados e que as regras sejam seguidas. - indagou Sra Kane arqueando as sobrancelhas
- Claro, eu entendo. Quais são as principais regras que devo ter em mente? - eu tirando um caderno da bolsa
- Primeiro: silêncio absoluto. Este é um espaço de estudo e reflexão. Segundo: você precisará conhecer bem o sistema de catalogação para ajudar os visitantes a encontrar os livros. E terceiro: mantenha-se calma, mesmo com os clientes mais difíceis. - disse Sra Kane
- Entendido. E quanto às emergências? Existe algum procedimento específico? - questionei anotando rapidamente
- Sim. Há um manual na gaveta da sua mesa. Leia-o ainda hoje. Em caso de incêndio ou outra situação crítica, siga o protocolo e guie os visitantes para a saída de emergência. Comentou Sra Kane
- Certo. Mais alguma coisa que eu deva saber? eu perguntei olhando para ela
- Só que, se você ama tanto os livros quanto diz, eles vão se tornar seus maiores aliados. Agora vá até a recepção e familiarize-se com o espaço. Vou passar por lá mais tarde para ver como está se saindo. - disse Sra Kane dando um leve sorriso
- Obrigada, Sra. Kane. Prometo que vou dar o meu melhor. -
- Espero que sim. Bem, boa sorte, senhorita Jéssica. Você vai precisar. - disse Sra Kane
Eu sorri caminhando até a recepção, sentindo o peso da responsabilidade, mas também o entusiasmo por estar em um lugar tão inspirador.
Eu estou atrás do balcão da recepção da biblioteca, organizando papéis e familiarizando-se com o sistema no computador. O som das portas se abrindo chama sua atenção. Ela olha para cima e, para sua surpresa, vê Jonathan, seu ficante, caminhando em direção ao balcão com um livro nas mãos.
- Jonathan? - Eu arqueando as sobrancelhas, surpresa
- Jéssica? O que você está fazendo aqui? - perguntou ele parando em frente ao balcão, igualmente surpreso
- Trabalhando, aparentemente. Comecei hoje como recepcionista. - Eu dando um sorriso tímido
- Sério? Não sabia que você tinha vindo trabalhar aqui. - ele abrindo um sorriso
- Pois é, nem eu esperava te ver aqui. Você frequenta essa biblioteca? - Eu rindo
Jonathan: - De vez em quando. Gosto de pegar alguns livros de história. Mas essa é uma coincidência inesperada.
-Pois é. Mas, já que estamos aqui... posso te ajudar com alguma coisa? - Eu cruzando os braços, descontraída
- Na verdade, só vim devolver esse livro. Mas agora estou pensando em outra coisa. - ele colocando o livro no balcão
- Ah, é? E o que seria? - eu arqueando a sobrancelha
- Marcar um encontro com a nova recepcionista da biblioteca, depois do expediente dela. - disse me encarando com um sorriso sugestivo
- Muito direto, hein? - Eu tentando disfarçar o sorriso,mas não conseguindo
- Não é todo dia que eu descubro que minha ficante trabalha no meu lugar favorito. - ele dando de ombros, descontraído
- Tudo bem. Saio às seis. Onde a gente se encontra? - Eu balançando a cabeça com uma risada
- Que tal no café ali na esquina? - ele pensando por um momento
- Combinado. Agora vai, antes que a Sra. Kane apareça e ache que estou batendo papo demais.
J - Certo. Até mais tarde, então. - ele pegando o recibo de devolução do livro
- Até mais tarde. - eu com um sorriso enquanto observa se afastar
Depois disso voltei a minha atenção para o trabalho, mas não consegui evitar o sorriso que ainda paira em seu rosto. Horas depois finalmente terminei o meu expediente e lá vai eu ir para cafeteria me encontrar com o meu príncipe americano que eu amo de paixão pensei comigo ao andar em direção a cafeteria da esquina que tem um charme acolhedor, com paredes de tijolos à vista e luzes pendentes que criam um ambiente aconchegante. As mesas de madeira estão dispostas de forma casual, e o aroma de café fresco e doces recém-assados preenche o ar.
Eu cheguei primeiro e escolhi uma mesa próxima à janela, de onde podia observar a movimentação da rua. Eu vesti um suéter creme e calça jeans, com o cabelo solto, em contraste com o coque arrumado que usava no trabalho. Jonathan entra pouco depois, vestindo uma jaqueta de couro preta, com um sorriso fácil no rosto ao vê-la.
Eles se cumprimentam com um olhar cúmplice, e a garçonete, uma jovem de avental xadrez e sorriso simpático, aproxima-se para anotar os pedidos.
- Parece que cheguei no horário certo. Já estava começando a achar que você ia desistir de mim. - ele sentando-se à minha frente
- Desistir? Depois de você me surpreender daquele jeito na biblioteca? Nem pensar. - eu sorrindo
- Boa noite! Já sabem o que vão pedir? - perguntou a garçonete aparecendo com um bloco de notas e canetas
- Para mim, um cappuccino e um croissant, por favor. - Eu olhando para o cardápio brevemente
Jonathan: (sorrindo para a garçonete) E para mim, um café expresso e uma fatia de brownie.
Garçonete: (anotando) Certo, cappuccino com croissant e um expresso com brownie. Volto já com os pedidos.
(A garçonete se afasta, e Jonathan se inclina um pouco na mesa, cruzando os braços.)
Jonathan: (brincando) Um cappuccino? Achei que você fosse pedir algo mais... sofisticado.
Jéssica: (arqueando a sobrancelha) E você, um expresso? Parece que gosta de coisas fortes.
- Justo. Mas me conta, como foi o primeiro dia? A biblioteca é tão séria quanto você imaginava? - ele rindo
- Pior! A Sra. Kane é rigorosa, mas acho que estou pegando o jeito. Ver você lá foi a última coisa que eu esperava. - Eu suspirando
- E eu não esperava te encontrar na recepção. Foi uma boa surpresa. Acho que vou frequentar a biblioteca mais vezes agora. - disse ele sorrindo
- Espero que seja só pelos livros. - Eu brincando
- Claro. Os livros... e talvez pela recepcionista simpática que trabalha lá. - ele com um olhar divertido
Eles riem, e a garçonete retorna com os pedidos, colocando-os sobre a mesa com um sorriso.
- Aqui estão! Aproveitem.
- Obrigada! - digo pegando o cappuccino
- Valeu. - ele erguendo o café expresso
Eles começam a comer e beber, o tom da conversa leve e cheio de risadas, enquanto se conhecem melhor. O clima da cafeteria é perfeito para o momento, deixando ambos à vontade para aproveitar a companhia um do outro Jéssica e Jonathan estavam sentados à mesa de um café aconchegante, cercados pelo aroma suave de café recém-passado e pelo som tranquilo de conversas baixas ao redor. Haviam rido até as lágrimas momentos antes, compartilhando histórias e momentos que fluíam com naturalidade, como se fossem velhos conhecidos. Os dois terminaram seus cafés enquanto o tempo parecia desacelerar, transformando cada instante em algo memorável.
- Você sempre tem essas histórias incríveis. Sério, como é que ninguém nunca fez um filme sobre você? - ele sorrindo
- Talvez porque ninguém ia acreditar que isso tudo aconteceu de verdade. Ia parecer exagero. - Eu rindo encostando o cotovelo na mesa
- Ah, com certeza exagero. Só não sei se do destino ou seu mesmo. - disse ele brincando
- Cuidado, hein, ou eu vou começar a contar as suas histórias pra todo mundo. - eu desafiadora,mas divertida
- Ok, ok. Você ganhou. - erguendo as mãos,rendido
Ele se recostou na cadeira e, ao perceber que os dois já haviam terminado, fez sinal para a garçonete.
- Pode trazer a conta, por favor? - disse ele para a garçonete
- Claro, só um minuto. - disse a garçonete gentilmente
Após pagar a conta, ele se levantou e pegou o casaco.
- Posso te dar uma carona pra casa? Já tá ficando tarde. - ele virando-se para mim
- Eu adoraria. Obrigada. - eu sem hesitar com um leve sorriso
No carro, a conversa continuou descontraída, mas havia uma energia diferente, algo no ar que parecia carregar a antecipação do que viria. Quando Jonathan estacionou na frente do prédio dela, ele desligou o motor e se virou para ela.
- "Aqui estamos."
- Obrigada por hoje. foi... ótimo. - Eu fazendo uma pausa antes de abrir a porta
- Foi mesmo. A gente devia repetir. - ele sorrindo
Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, Jéssica se inclinou para ele e o beijou. O beijo era intenso, como se ela estivesse guardando aquele momento desde o começo da noite. Jonathan correspondeu imediatamente, a mão dele subindo até o rosto dela, como se quisesse prolongar o instante. Quando finalmente se afastaram, ambos estavam ofegantes.
- "Boa noite, Jonathan." - eu com um sorriso travesso
Ela abriu a porta, saiu do carro e entrou no prédio sem olhar para trás, deixando-o parado no banco do motorista, ainda absorvendo o que acabara de acontecer.
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