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Anormalidade


Com o início da retirada do inimigio, as forças leais dão urras à vitória. É verdade que o inímigo pode voltar a atacar, mas com estes 60 anos, se não for este será outro, pelo que não me deixa, de todo preocupado.

Com este período vivido por esta geração, outrora já aconteceram casos semelhantes e sem os conhecimentos de hoje, mas também sem as actuais lutas titânicas dos laboratórios, há que pensar um pouco como iremos sobreviver. Muitos ficaram sem trabalho, outros sem clientes, mas muitos ficaram sem amigos e familiares por outras doenças porque os médicos e enfermeiros não chegam a todo o lado. Quantos terão morido de gripe? Ou de ACV ou enfarte do miocárdio nem que seja motivada por esta subita prisão que os abalava, ou até de verem as suas empresas irem pelo«cano abaixo». E o cancro? Os rastreiros foram suspensos. Este ano até deveremos ter umas estatísticas fantánticas. Mas se calhar no ano que vem a situação será bem pior.

Sem querer ofender ninguém, o facto é que só temos uma doença a partir do momento que é efectuado o diagnóstico. Ou seja, a Coreia do Norte, para ser mais consensual, se não fizer testes de despitagem ao COVID 19, ninguém está contaminado.

Compreendo que os nossos governantes tiveram de entrar neste comboio a bem da saude publica, dando o seu melhor, conseguindo «esconder» as fragilidades que todos sabemos do nosso SNS, que não são de agora, o que levaria a quem estivesse no poder a fazer exactamente o mesmo.

A questão é saber como lidar com o futuro. Independentemente de saber se o microrganismo é manipulado, ou não, o facto é que as sociedades têm de responder socialmente de forma a garantir a sustentabilidade das famílias. Que me interesssa saber se hoje se curaram mais 156 doentes se a minha empresa vai fechar? Que me interessa saber se há mais 3 infectados do que ontem se ninguém socorre aminha mãe porque teve um AVC? Que interessa ver as cores de tanto gráfico se se perdi um negócio na China porque, por azar agora são uns malandros?

Vencemos a pandemia, os serviços deram o seu máximo, os políticos convergiram, mas, no mínimo, deve-se pensar o que fazer numa próxima situação. Não era necessário parar a economia a não ser porque, penso eu, não sabiamos, ou conheciamos, outras alternativas de mantermos o funcionamento das empresas.

Se os EPI (equipamentos de protecção individual) são sufuicientes, se o distânciamento social tem de ser respeitado, se pudermos encher o chão de criolina (como fazem em Angola) porque motivo vamos destruir, ou criar danos, no tecido empresarial? E se há tanto tempo as multinacionais reunem-se por SKIPE, ou afins, porque havemos de andar a todo o tempo a caminho de Lisboa, ou de outra capital, muitas vezes para reuniões de 10 minutos?

O titulo «Anormalidade» é precisamente apelar que esta não continue. Estamos no seculo XXI, numa sociedade global de informação, onde muito trabalho pode der resolvido à distância.

No entanto, parece-me que os países do Sul não estavam habituados a estas modernices. Porque no Norte, pelo menos desde o aparecimento da Internet, em meados dos anos 90, muitos profissionais passaram a trabalhar em casa e a ir viver para zonas mais despovoadas criando riqueza e descentralizando o aparelho produtivo.

Como dizem na Rádio Renascença: Vale a pena pensar nisto!

Covilhã, 4 de Maio de 2020

António José Alçada

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