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Capítulo 3.

Eu ri em desgosto — vamos ter que esperar desocuparem a quadra. Niki e Heeseung não pareciam nada satisfeitos, mas continuamos caminhando como retardados.

— Vamos esperar eles darem o fora? — Niki perguntou, desacelerando os passos, e nós fizemos o mesmo.

— É o jeito. Você vai arrancar eles de lá por acaso? — Sunghoon perguntou, e Niki concordou com a cabeça.

Sunoo e Heeseung desviaram o rosto; detestavam confusão, e eu não era diferente.

— Vamos esperar eles saírem. Até podemos jogar com eles. — Sunoo sugeriu.

Niki riu.

— Você nem joga — disse para Sunoo, que apenas o ignorou.

Nosso foco se tornou os bancos da praça, que estavam vazios e ficavam atrás da quadra de basquete, mas, ao notar nossa presença, os dois garotos pararam de jogar e ficaram nos observando de longe.

Eram apenas dois, ambos vestidos de preto da cabeça aos pés. O loiro colocou o capuz, ficando idêntico ao outro que já usava o seu.

Me joguei no banco que ficava de costas para a quadra, de qualquer jeito, e Heeseung se jogou ao meu lado. Sunghoon sentou no outro banco, de frente para a quadra, com Niki ao seu lado. Sunoo ficou nos olhando.

— Vai ficar em pé? — perguntei.

— Eles já estão indo embora — ele apontou, e todos viramos em direção aos rapazes.

Só consegui ver um deles bater a porta do carro com força, e o carro azul acendeu seus faróis.

Niki levantou animado e pegou a bola de basquete.

— Vamos, vamos! — Ele dizia apressado, e eu sorri com seu entusiasmo.

— Espera — Sunoo chamou nossa atenção. — O carro ainda não saiu.

Sunghoon e eu levantamos de imediato, vendo o carro parado no acostamento, com os faróis acesos. O vidro era escuro, mas eu tinha quase certeza de que estávamos sendo observados.

— Acha que eles se incomodaram conosco? — Sunghoon perguntou.

— Acho que preciso voltar a treinar... — Heeseung disse, pensativo, ainda no banco, completamente alheio ao carro e a quem quer que estivesse dentro dele.

— Por que isso agora? — perguntei.

Mas o ronco do motor me assustou, e meus olhos focaram no carro, que saía em alta velocidade, como um louco, na pista úmida.

— Que droga é essa? — Sunoo perguntou, assustado.

Sunghoon também parecia tenso. Confesso que me assustei, mas Heeseung levantou e tomou a bola de Niki, já nos guiando até a quadra.

                                        [...]

— Tem certeza que era o mesmo carro? — Hana perguntou para mim e Sunghoon, depois que ele contou sobre o ocorrido na noite anterior.

Ele concordou com a cabeça.

— Você viu a placa por acaso? Não tem como sabermos — falei. Sunghoon não viu a placa, mas tinha certeza de que era o mesmo carro que vimos na escola.

Estávamos na sala, jogando conversa fora, enquanto aguardávamos o professor, que avisou que chegaria um pouco tarde. Sunghoon aproveitou para contar toda a história para Hana, sua melhor ouvinte.

— Ok, vou pegar uma água — disse, me levantando. Os dois apenas me ignoraram.

Na verdade, eu não estava com sede, só estava agoniado com algo. Minha mãe não havia mais me deixado nenhuma mensagem e não tinha feito nenhuma ligação. Tenho medo do que possa vir a seguir. Passei a noite pensando nisso e não consegui dormir direito, acordei com uma bela dor de cabeça, e ouvir Sunghoon e Hana falando o tempo todo estava me deixando sem paciência.

Segui rumo ao corredor onde havia um bebedouro. Peguei o comprimido que Heeseung me entregou pela manhã e o engoli, em seguida bebendo a água, que estava muito gelada.

Quando me virei para voltar à sala, vi alguém passar correndo. Curioso, dei alguns passos rápidos e consegui ver uma silhueta de camisa bege e calça jeans, mas acabei desistindo e voltei para a sala de aula.

Ao entrar na sala, meu celular vibrou, mas minha atenção se voltou para a cena à minha frente. Sunoo, Niki e o tal novato estavam na minha classe, conversando com Hanabi e Sunghoon. Era horário de aula, e eles não deveriam estar ali, mesmo que ainda estivéssemos sem professor; eram as regras.

Caminhei até eles com a expressão mais julgadora possível.

— Niki, o que tá acontecendo? — perguntei, chamando a atenção de todos para mim, até o novato me encarou sem jeito.

Niki fez cara de idiota, mas foi Sunghoon quem respondeu.

— Eles estão distribuindo os panfletos da viagem.

Só então notei que Sunoo e Jungwon seguravam alguns papéis nas mãos.

— É só o meu trabalho. Não vai me queimar pra chefia — Niki respondeu. A chefia era Heeseung, e não o diretor da escola.

Me sentei na cadeira, e Hanabi se virou na minha direção.

— Sunghoon se desculpou com Jungwon, você perdeu o momento — ela disse, tão alto que Sunghoon fez uma careta desagradável do seu lugar.

— Acho que você precisa aprender a falar baixo, eles estão aqui — Sunoo sussurrou para ela, dando dois tapinhas em seu ombro.

Com pose de inabalável, Hanabi respondeu, sem um pingo de vergonha na cara.

— Eu sei que eles estão aqui, não é difícil enxergar toda a beleza vinda de Jungwon.

Eu lhe devolvi os dois tapinhas no ombro.

Jungwon, do outro lado, foi pego de surpresa e, logo, todo o seu rosto ficou vermelho. Tomado pela vergonha, ele apenas sorriu sem jeito.

Oh, inferno, como pode ser tão lindinho? Até que Hanabi tinha bom gosto.

— E aí, não vai dizer nada? — Niki perguntou para ele, que ficou mais confuso ainda.

— Como assim? — ele perguntou, nos olhando.

Sunghoon riu bem alto, chamando nossa atenção.

— E Hana, esse é dos meus — foi o que ele disse, deixando Hana e Jungwon perdidos.

Niki e Sunoo pareceram entender, e me encararam, segurando o sorriso.

— Bom dia. Desculpem o atraso — nosso professor de literatura disse ao entrar e seguir direto para seu lugar.

— Estamos vazando — Niki disse, pulando de cima da mesa onde estava sentado.

Acompanhei com os olhos enquanto eles saíam da sala, mas Jungwon voltou apressado, vindo em minha direção. Fiquei confuso quando ele parou na minha frente, e só então me toquei que eles não haviam me entregado nenhum panfleto.

— Aqui o seu — ele disse, me entregando.

Ao tocar no papel, meus dedos encostaram nos seus, e não consegui esconder minha expressão de choque. Ao perceber, ele se afastou rapidamente e saiu da sala.

Ele não olhou para trás. O arrepio ainda estava sobre meu corpo. A mão dele era tão fria que fez os pelos do meu braço se eriçarem e meu coração disparar, assustado com o toque gélido repentino.

— Pspsps, ei, idiota — Sunghoon chamou minha atenção, e só então notei que fiquei divagando por alguns segundos.

Eu juro que tentei ao máximo focar na aula, estava dando tudo de mim. Mas a única coisa que rodou em minha mente foi: "será se ele tem a imunidade fresca?", "ele também sentiu um arrepio?".

O que aconteceu? Ele saberia explicar? Uma parte de mim acreditava que ele sabia o que tinha acontecido por não ter virado antes de sair, mas a outra parte acreditava que eu era um imbecil, criando teorias por nada demais. Talvez ele não tenha virado porque isso tudo é coisa da minha cabeça, e eu não havia sentido nada.

E eu espero que isso não atrapalhe meu sono hoje.

Normalmente, quando começo a pensar muito em algo, acabo ficando sem sono, e no outro dia sinto uma dor de cabeça que somente não é pior que minha cara de morto e meu humor.

Quando deu a hora do intervalo, nada iria me impedir de chegar até o refeitório. Me levantei antes de todos, o que não era comum, e meus dois amigos me olharam cheios de dúvidas, que beiravam mais para desconfiança.

— Vocês vão pra viagem? — Sunghoon perguntou enquanto caminhávamos até o refeitório.

Hanabi negou com a cabeça.

— Eu não vou. Vou aproveitar os dias para resolver meus problemas.

Olhei para ela com desconfiança; Hanabi era cheia de surpresas.

— Ok, e você? — Hoon perguntou para mim, mesmo sabendo a resposta.

—  Só se Heeseung for. — disse novamente. — Eu não queria que todos fossem viajar para outra cidade e deixássemos Hee sozinho em casa. Ele podia se sentir solitário. Mesmo ele não sendo mais da escola, podia comprar uma passagem de trem ou alugar um táxi para ir até Jeju.

Sunghoon concordou com a cabeça.

— Você vai? — Hana perguntou para ele.

— Só se Jay for. — Foi sua resposta, e finalmente chegamos ao refeitório.

Meus olhos ansiosos vagaram pelo local à procura de Sunoo, Niki e, mesmo que eu negue, Jungwon.

Sunoo acenou para nós da fila, segurando uma bandeja, e Niki estava com ele. Nos juntamos a eles, mas notei que Jungwon não estava ali. Pegamos nossos lanches e seguimos para uma mesa no canto.

— Ei, cadê o gatinho fofo? — Dei graças a Deus quando Hana perguntou.

Levantei meus olhos e esperei a resposta.

— Foi ao banheiro, disse que está sem fome. — Niki respondeu, dando de ombros enquanto bebia seu achocolatado.

Ok.

Ficar no refeitório por muito tempo me dava dor de cabeça; os alunos não sabiam falar baixo, e em certos momentos era quase impossível ouvir qualquer coisa.

Sunoo, que estava sentado de frente para mim, sorriu para algo atrás de mim. Virei-me mais rápido do que deveria e quase derrubei a garrafa de alumínio que Jungwon segurava. Ele me olhou assustado.

— Ei, me desculpe. — Falei tudo muito rápido.

Ele apenas sorriu e levou o canudo da garrafa até os lábios, e o líquido vermelho subiu pelo canudo.

— Sem problemas! — respondeu depois de dar um gole profundo em sua bebida.

Depois disso, foquei apenas em terminar meu lanche. Jungwon parecia não se lembrar do que aconteceu na sala de aula, provavelmente porque ele não sentiu nada, e eu estava delirando.

Jungwon se sentou do outro lado da mesa e eles começaram a conversar. Eu já não dava mais importância ao assunto. Meu celular vibrou no bolso e o peguei. Tinha uma ligação perdida da minha mãe e duas mensagens de Heeseung.

A sirene tocou, anunciando o início do quarto horário.

— Você só vai beber isso? — Sunghoon perguntou enquanto nós levantávamos. Eu franzi as sobrancelhas, mas logo me toquei que a pergunta não era para mim.

— Já comi antes de sair de casa, por isso estou sem fome. — Jungwon respondeu meio sem jeito.

Seguimos pelos corredores que nos levavam até nossas respectivas salas de aula.

Sunoo e seus amigos de turma foram para o outro corredor, deixando apenas eu, Sunghoon e Hana a caminho da nossa sala.

— Só para constar, hoje é seu dia. — Hanabi disse para Sunghoon. Era sua vez de ir com ela. Ele apenas concordou com a cabeça.

                                       [...]

Quando o sinal tocou, indicando o final das aulas, seguimos para fora da escola. Sunghoon e Hana logo se despediram e foram caminhando em direção ao trabalho dela. Me sentei em um dos bancos da praça depois de mandar uma mensagem para Niki, avisando que o estava esperando ali.

Três minutos no sol quente estavam fazendo meu cérebro derreter, então decidi voltar para dentro da escola. Cheguei ao corredor da sala deles e vi Jungwon saindo sozinho, olhando para o celular. Não havia mais ninguém por ali.

— Ei. — o parei para chamar sua atenção.

Seu rosto fez uma expressão que não conseguia identificar, e depois pareceu confuso.

— Oi? — ele respondeu como uma pergunta.

— Onde eles estão? — Ele já sabia a quem eu me referia.

Ele apontou com o dedo e depois colocou os fones.

— Foram ao banheiro. — disse por fim. Me encarou por alguns segundos e depois me deu as costas, continuando em direção à saída.

Achei tudo muito estranho, mas segui até o banheiro. Não havia mais ninguém nos corredores, e comecei a acreditar que meus amigos tinham ido embora.

Mas, ao abrir a porta do banheiro, meus olhos se arregalaram, e não consegui esconder minha expressão de choque.

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