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Capítulo 85- Inseguranças e Fragilidades


Olá queridos leitores .Estou postando o capítulo da semana e espero que apreciem e me deixem seus comentários a respeito. Tenho duas perguntinhas nas nota finais, por favor compartilhem suas opiniões. Beijos.



ANNE

Anne estava acordada a horas, mas a preguiça de se levantar a manteve mais tempo na cama. Chovia, por isso, o clima estava mais gelado do que nunca, e isso contribuía imensamente para aquela letargia que tomava conta de seu corpo e a fizesse desejar dormir o dia todo, porém, ela sabia que não podia, pois era sábado, o dia da reunião que ela e Gilbert planejaram para receber os amigos no apartamento após a lua de mel, e ela teria milhares de pequenos detalhes com os quais se ocupar.

Um bocejo a fez olhar para a janela, e ver as gotas finas de chuva escorrerem pelo vidro. Anne se espreguiçou e devagar se sentou na cama, colocando a mão do lado onde Gilbert dormia, e percebeu que estava bem fria. Isso indicava que ele já havia se levantado a um bom tempo, e deveria estar em algum lugar da casa se ocupando com alguma de suas atividades diárias naquele momento. Ela se levantou, vestiu um roupão quentinho, e caminhou até a cozinha onde pretendia tomar seu café da manhã tranquilamente, e depois ligar para Cole que ficara de ajudá-la com o jantar.

Surpreendentemente, ela encontrou Gilbert na cozinha preparando panquecas. Ele estava de costas, completamente sem camisa e tinha seu dorso molhado, assim como os cabelos e não era do banho. A calça de moletom também parecia úmida, e Anne logo deduziu que ele tinha saído para correr naquele tempo, e nem se preocupara em se enxugar direito quando voltara para o apartamento. Ela deu um sorriso incrédulo para si mesma, ao pensar que imprudência não era uma das palavras no vocabulário do sempre precavido e cuidadoso Dr. Blythe. Era sempre ela que cometia certos abusos pelos quais Gilbert sempre chamava sua atenção, então, ela não entendia aquela súbita necessidade de seu marido de correr ao longo do Central Park em meio a chuva daquela manhã, correndo o risco de pegar uma gripe, ou pior, até uma pneumonia.

Ela deu quatro passos silenciosos em direção a Gilbert que era distância exata que separava os dois. Ela o abraçou pela cintura, encostando seu rosto nas costas largas dele, sentindo sua pele gelada de encontro a sua face. A sensação não era desagradável, pelo contrário, ela adorava colar seu corpo nele desse jeito, e ela sabia por instinto que Gilbert também gostava de ser abraçado assim por ela. Imediatamente, ele se virou de frente, e a envolveu em um abraço de urso que a engoliu inteira, mostrando-lhe mais uma vez o quanto Gilbert era bem maior que ela.

- Ei, querida, finalmente se levantou. Fico feliz que tenha descansado bastante dessa vez, e que tenha conseguido dormir melhor, pois te senti virando na cama a noite inteira. - Ele disse com suas mãos enormes e macias no rosto dela.

- Acho que ter voltado ao trabalho me deixou um pouco agitada, mas, logo eu me acostumo de novo.- ela disse deixando seus dedos se perderem na camada de pelos escuros que fazia uma trilha sedosa até a base do abdómen dele, tentando distrai-lo do assunto do qual ele começara a falar. Ela não dormira direito por conta de um pesadelo, mas, não queria confessá-lo a Gilbert, porque estava extremamente irritada com sua incapacidade de controlar seus temores. Depois do que passara no último ano, era de se esperar que lembrar-se de Peter Bells a incomodasse um pouco, mas, não que a aterrorizasse a ponto de fazê-la ter um daqueles sonhos de novo. Falaria sobre isso com Gilbert mais tarde, assim, que o bolo que sentia em seu estômago desaparecesse.

- Eu sabia que não devia ter tem deixado assinar aquele contrato. Agora está toda tensa por conta disso. - Ele levou as mãos ao ombro dela sentindo os caroços de tensão que se desenvolviam ali toda vez que Anne se sentia estressada.

- E o que acha que eu faria o dia inteiro enquanto você se mata de trabalhar naquele hospital? - ela perguntou com uma centelha de desafio brilhando no fundo de seus olhos quase violetas naquela manhã.

- Poderia ficar aqui no apartamento cuidando dos nos bebês. - Ele disse com um sorriso.

- Não estou gostando dessa sua versão machista, Dr. Blythe. - Ela disse séria, e Gilbert parecendo surpreso com suas palavras perguntou:

- No que essa minha afirmação me torna machista? Você sabe muito bem que não defendo esse tipo de pensamento.

- Mas, acabou de defender agora quando disse que eu deveria ficar em casa quando você, o macho alfa da casa, vai para o trabalho.- Anne rebateu tentando se livrar do abraço dele, mas, Gilbert não permitiu, fazendo-a suspirar ao pensar que aquela discussão renderia por mais tempo do que deveria.

- Eu não quis dizer isso, Anne. Nunca te proibi de trabalhar, amor. Eu só penso que com dois bebês, o trabalho se tornou mais cansativo do que antes para você, mas, se te faz feliz, não vou impedi-la de jeito nenhum.- Ele se virou desligando o fogo ao perceber que as panquecas estavam prontas, mas não liberou Anne de seu abraço.

- Desculpa, eu acho que exagerei na reação. – Ela disse arrependida. Gilbert sempre a apoiara em seu trabalho, por isso, não tinha motivos para atacá-lo com suas palavras daquela maneira. Malditos hormônios e maldito pesadelo que estragaram seu humor naquela manhã, Anne pensou dentro da sua cabeça.

- Eu também me expressei mal.- ele continuou a abraçá-la. - Não quero que pense que agora que somos casados vou querer te dizer o que deve ou não fazer. Eu te respeito demais para isso.

- Eu sei. - Anne respondeu, ficando na ponta dos pés para beijá-lo. Ele a envolveu pela cintura, e correu as mãos por suas costas fazendo-a relaxar completamente. Quando se separaram, ela tocou os lábios dele com carinho e falou:- Acordei de mau humor, mas, acabo de melhorar. - Eles riram e Gilbert perguntou:

- Os bebês te incomodaram durante o sono?

- Não. Quase não os senti mexer. Acho que eles preferem se movimentar mais durante o dia que durante a noite. Às vezes tenho a impressão que acontece uma festa dentro de mim, e geralmente isso rola sempre depois do almoço.

- Isso é tão incrível. - Gilbert disse com os olhos brilhando. - Eu sei que pode parecer bobo e por favor me diga se estou parecendo exagerado, mas, se eu poderia ouvi-los se mexer dentro de você o dia inteiro. É como música para os meus ouvidos. - Anne afundou as mãos nos cabelos molhados da nuca de Gilbert e acrescentou:

- Eu me sinto dessa maneira também. É tão bom saber que o seu amor está crescendo duplamente aqui dentro. Eu adoro cada minuto da minha gravidez. Posso ficar enjoada, mal humorada, cansada mais do que o normal, mas, o que seu estou vivendo com você é melhor que qualquer sonho que eu já tive a esse respeito, e eu vou ter a família que sempre quis com você.- Desta vez foi Gilbert que iniciou o beijo, foi intenso, porém durou menos do que Anne desejaria.

- Preciso me vestir para o trabalho. - Ele disse beijando-lhe a testa.

- Gil, hoje é sábado. Eu pensei que tinha me dito que era sua folga. - Anne disse, olhando par ele um tanto decepcionada.

- Eu tive que adiá-la, pois a cirurgia do meu paciente infantil foi marcada, e preciso fazer uma última reunião com os pais do menino. - Ele explicou afrouxando o abraço, do que Anne também reclamou com o olhar.

- Mas, hoje é a nossa reunião de amigos. - Anne fez um biquinho de amuo, e Gilbert bagunçou-lhe os cabelos enquanto dizia.

- Eu não vou trabalhar o dia todo. Prometo que volto para casa antes das três da tarde.

- Mas, isso é depois do almoço. Gil. Nós não vamos nem almoçar juntos? Não tivemos tempo para fazer quase nada familiar essa semana. - Ele segurou-lhe os pulsos, beijando cada um e respondeu.

- Amor, eu não planejei isso. Se fosse qualquer outro caso não tão urgente, eu transferiria essa reunião com os pais do garoto para segunda-feira. Contudo, sendo esse paciente específico, eu não posso adiar. -

_ Tudo bem. Eu entendo, - ela disse com uma ponta de tristeza na voz.

- Entende mesmo? - ele perguntou segurando no queixo dela de leve.

- Sim. Eu sei que esse caso é importante para você. - Ela respondeu acariciando o ombro dele.

- Obrigado, meu amor. Quando eu voltar, vou te dar toda atenção que você merece. - Ele deu-lhe um selinho e foi para o quarto se vestir.

Uma vez sozinha, Anne se sentou à mesa e se serviu de leite desnatado e uma das panquecas que Gilbert tinha preparado, e enquanto levava o garfo aos lábios, ela tentou engolir sua decepção por Gilbert ter que trabalhar justo no dia em que receberiam os amigos em casa. Ela entendia a importância daquela cirurgia para ele, justamente porque vira e vivera de perto todo o drama de Sarah. No entanto esperara a semana toda por alguns momentos a sós com ele, e infelizmente sua doce ilusão tinha sido destruída como uma bolha de sabão se evaporando pelo ar.

A lua de mel tinha acabado, e ela tinha que manter sua cabeça completamente alerta ao presente que a fazia acordar para o fato de que agora era esposa de um médico dedicado em um dos maiores hospitais de Nova Iorque, e teria que lidar com suas frustrações pela ausência dele em ocasiões importante de maneira bastante inteligente, se não quisesse se sentir desgastada no primeiro ano de casamento deles. Ela até podia se imaginar arrumando desculpas para os filhos em aniversários dos quais ele não pudesse participar, dos eventos escolares feito especialmente para as famílias nos quais ele teria que deixara a companhia dos filhos para socorrer algum paciente em perigo. Tudo isso que o tornava um herói aos olhos da sociedade, poderia também torna-lo um vilão aos olhos da própria família, e era isso que Anne deveria evitar que acontecesse, trabalhando seu psicológico para não voltar a ver a medicina como sua rival como acontecera no passado.

Naquela época, Anne pensava que a profissão de Gilbert vivia roubando a atenção que deveria ser dela, mas, ele lhe mostrara que seu amor por ela ia além disso, e por isso perdera a insegurança boba de achar que um dia o perderia para uma rival invisível o que era pior do que perdê-lo para uma rival real, pois no caso da segunda poderia reconquistá-lo, mas no caso da primeira estava totalmente em desvantagem, pois não disponha de armas adequadas para arrancar seu homem das garras de uma amante sem rosto e sem nome.

Contudo, ela amadurecera e aprendera a ver que não havia nada que pudesse tirar Gilbert dela, se soubesse como jogar as cartas certas e aprender a ter paciência com o que ela considerava ser a segunda paixão de seu marido, e estava dando certo até ali. Entretanto, ela começara a ver que agora o que lhe faltava não era atenção, mas sim tempo, pelo qual tinha que lutar para conseguir ter um pouquinho de Gilbert a cada dia antes de ele ir para o trabalho, ou quando chegava em casa à noite tão cansado que mal tinha tempo de lhe dar um beijo de boa noite, antes de cair em um sono pesado e acordar no outro dia para recomeçar tudo outra vez. Isso não diminuía a importância que o trabalho dele naquele hospital tinha aos olhos dela, mas também não impedia que ela ficasse chateada por não o ter em um dia que deveria ser somente dos dois.

Ela tomou o leite, terminou a panqueca, e estava lavando a louça do café quando Gilbert reapareceu na cozinha para se despedir. Mas, como ainda tinham dez minutos antes de ele descer pelo elevador , pegar seu carro na garagem do prédio, e finalmente dirigir até o hospital., ele aproveitou para se sentar à mesa e puxar Anne para o seu colo como era um costume seu todos os dias que se sentavam para tomar café juntos. Ela gostava desse momento íntimo que tinham, e por isso não reclamou quando foi agarrada pela cintura, sem ter terminado de enxaguar o copo que estava lavando.

Assim, ela se ajeitou entre as pernas dele, e ficou observando o rosto de Gilbert cujo expressão não parecia tão feliz quanto o que ele tentava aparentar, e por esta razão, ela fez a pergunta que queria ter feito desde o momento em que viu o moletom dele encharcado por ter se exercitado na chuva.

- Vai me contar por que se levantou tão cedo e foi correr no meio da chuva fria que começou a cair essa madrugada?- ela o viu baixar o olhar, e conhecia esse sinal quando ele queria fugir do assunto e encontrar algo para dizer que desviasse da pergunta que ela fizera, mas, Anne não permitiu que e ele escapasse de seu questionamento ao puxar o rosto dele para cima fazendo-o encará-la nos olhos.

- Eu precisava pensar. - Ele respondeu um tanto evasivo.

- E não podia pensar na nossa cama, embaixo de um edredom quentinho e comigo a seu lado? - o olhar dela era incisivo, e Anne percebeu que isso deixou Gilbert inquieto.

- É complicado. - Ele disse apenas passando o braço em volta dos ombros magros de Anne.

- O seu caso complicado de cirurgia está te deixando tenso assim, Gil? - ela tocou a lateral do rosto dele, sentindo os ombros dele ficarem rígidos.

- Sim, mas não é apenas isso. - Ele olhou em seus olhos e Anne viu uma preocupação mais profunda ali.

- O que foi, amor? Me conta, vai te fazer se sentir melhor. - Ele respirou fundo antes de dizer:

- Estou tendo algumas divergências de opinião com um colega de trabalho.

- E não está sabendo lidar com isso. - Anne concluiu por si mesma.

-Mais ou menos isso. - Ele disse ainda parecendo desconfortável.

- Só me diz mais uma coisa, é homem ou mulher?

- O que? - Gilbert perguntou olhando-a confuso.

- Esse colega de trabalho que está te deixando irritado é homem ou mulher? - ele a olhou espantado, mas, não fugiu do olhar dela sobre ele.

- É mulher. - Ela o olhou com curiosidade e disse com um sorrisinho maroto:

- Quer que eu fale com ela e peça para que ela deixe meu marido em paz?

- Anne, isso não teria o menor cabimento. - Ele respondeu parecendo assustado com essa possibilidade, e ela riu.

- Olha que eu posso ser bem convincente. - Ela disse passando os braços pelo pescoço dele, e beijando-lhe logo atrás da orelha, ouvindo Gilbert suspirar.

- Eu sei. – Ele disse, colocando as mãos embaixo do roupão dela, ao mesmo tempo em que ele a olhava espantado ao correr os dedos pela pele quente dela sem qualquer barreira.

- Anne! Você está completamente nua embaixo desse roupão! Isso é covardia, amor! Por que não me disse antes? - ela sorriu insinuante antes de falar:

- Se eu te dissesse antes, teria te feito mudar de ideia quanto a questão de ir ao trabalho hoje?

- Você sabe que eu preciso ir, amor. - Ele disse afastando o roupão do ombro dela e depositando ali um beijo quente que a fez se agarrar a ele ainda mais.

- Por que não fica mais um pouco? Tem uma cama quentinha logo aqui do lado. A gente poderia aproveitar essa manhã fria e chuvosa juntinhos nela. O que acha? - os dedos dela já estavam nos dois primeiros botões da camisa branca de Gilbert, enquanto ela o sentia correr os lábios por seu pescoço.

- Eu adoraria, mas, eu realmente tenho um trabalho importante a fazer. - A voz dele estava tão rouca que Anne por pouco não arrancou a camisa dele ali mesmo. Aquele timbre em seus ouvidos era o melhor afrodisíaco que ela conhecia para ficar totalmente úmida e pronta para o seu marido, mas então, ele parou de tocá-la e disse:- Odeio te deixar assim, amor.

- Então não deixa. - Ela continuou a beijá-lo, suas mãos descendo pelas costas dele sobre a camisa, sentindo cada músculos dele em seus dedos. Porém, ele a empurrou suavemente, deu-lhe um beijo na testa e disse:

- Eu te vejo mais tarde, está bem? - ela assentiu assumindo a derrota, e deixando-o ir. Assim, ela o seguiu até a porta, deu-lhe um selinho e disse:

- Espero que tenha um bom dia, e que resolva o problema de divergência com sua colega de trabalho. – Ao ouvir isso, ele a olhou de um jeito estranho que ela não entendeu, e enquanto ele entrava no elevador, ela se perguntou por que tivera a impressão que ele estava ocultando-lhe alguma coisa?

GILBERT

O trânsito estava péssimo aquele dia, e Gilbert já tinha praguejado três vezes antes de chegar no hospital. Em pleno sábado, o centro de Nova Iorque estava fervendo de carros, e pedestres que não se decidiam se atravessavam a rua ou paravam para conversar com seu acompanhante do lado, causando uma fila enorme de veículos que buzinavam sem parar. A paciência de Gilbert estava por um fio, e ele não se lembrava da última vez que se sentira tão irritado a ponto de colocar a cabeça para fora e gritar milhares de palavrões para o cara que resolvera levar seu cachorro para passear bem no meio da rua.

Ele balançou a cabeça, enquanto tamborilava os dedos na direção do carro, esperando o sinal abrir. Gilbert não queria pensar na razão de seu mal humor, mas a causa brilhava bem no fundo de sua mente em letras garrafais. Isso também o fez pensar em Anne, e seu estômago se contorceu como feito de chumbo. A corrida na chuva que ele pensara que aliviaria o peso que andava carregando no peito, não tinha surtido o efeito que ele esperava, e quanto mais quilômetros percorria mais o incômodo se tornava maior.

Quando Anne o confrontara com aquela pergunta logo de manhã, ele quase lhe contara a verdade, mas, desistira no último instante porque não queria deixá-la perturbada. E ele mentira para ela pela primeira vez em seu relacionamento, e aquele fato o estava consumindo. Embora ele não tivesse culpa no que estava acontecendo, ele não sabia se Anne acreditaria em sua inocência, pois Gilbert conhecia o seu temperamento ciumento, e sua insegurança, principalmente agora que estava grávida.

Deus! Ela estava maravilhosa, e ainda assim a via se olhando no espelho com desagrado pelo que o reflexo de si mesma lhe mostrava todas as manhãs. Às vezes quando ele a despia ao fazerem amor, ela se encolhia tentando escapar do olhar dele como se tivesse vergonha de seu corpo mais arredondado. Se ela soubesse que ele a venerava até mais do que antes, e que achava irresistível cada parte dela que desabrochava com a gravidez, deixando para trás a menina que ela fora, para dar lugar para a mulher deslumbrante que ela era agora. Ele ficava louco só de olhá-la tomando banho inocentemente, ou quando ela enrolava uma mecha de seus longos cabelos ruivo em seu dedo indicador, mordendo o lábio inferior enquanto lia um capítulo do seu livro favorito, ou ainda quando ela andava pela casa com apenas uma camiseta dele que mal chegava a metade de suas coxas torneadas. Ela era tão sexy sem ter consciência disso, e parecia duvidar quando ele dizia que a achava linda exatamente assim, então como poderia fazê-la acreditar que jamais olhara para Denise mais do que apenas uma colega de trabalho talentosa?

Ele não podia negar esse fato. Denise era boa no que fazia. Ele mesmo pôde comprar os bons resultados que ela conseguira obter em apenas três meses sendo psicóloga na área de Oncologia, mas, isso não queria dizer que também observara suas qualidades como mulher. Ele nunca olhara para ela dessa maneira, e não entendia por que ela o escolhera como alvo de conquista.

Talvez a sua resistência a investidas dela servissem como um estímulo para que ela continuasse tentando até fazê-lo ceder. Contudo, ele jamais cederia, porque ele jamais tocaria em uma mulher que não fosse sua esposa, cada parte sua pertencia a Anne, e nenhuma outra mulher teria o direito de ter dele o que Gilbert só reservava para sua mulher. Por isso, teria que encontrar uma formar de afastar Denise dele definitivamente. Ela tinha que entender que Gilbert não queria nada com ela, e que era perda de tempo insistir. Havia muitos outros médicos no hospital que eram solteiros, e que adorariam ter uma chance com a bela morena. assim, ele continuaria ignorando-a até que ela compreendesse que o que ela tinha a lhe oferecer não lhe interessava em hipótese alguma.

Sua chegada ao hospital aconteceu sem nenhum problema ou atraso excessivo apesar do trânsito caótico, entretanto Gilbert continuou irritado boa parte da manhã. Foi apenas no seu horário de almoço que conseguiu melhorar seu humor por conta das boas companhias de seus amigos Daniel e Gabriela que o convidaram para se reunir a eles no restaurante do hospital onde fizeram uma ótima refeição e tiveram momentos descontraídos após a semana ocupada que viveram.

- Como a Anne tem lidado com a gravidez de gêmeos? - Daniel perguntou enquanto degustava um excelente assado de carne de cordeiro.

- Exceto pelas oscilações de humor, creio que ela está se saindo muito bem.

- Nenhum desejo por alimentos estranhos? - Daniel tornou a perguntar.

- Não. - Gilbert respondeu com um sorrisinho que fez Gabriela dizer:

- Posso saber a razão desse seu sorriso malicioso, Dr, Blythe

- Nenhuma razão específica. Apenas pensei que Anne tem muitos desejos, mas nenhum que se aplique especificamente à algum tipo de comida.

- Você quer dizer que se referem especificamente a área sexual. - Gabriela disse sem inibição nenhuma.

- Por que tudo o que conto sobre o meu relacionamento com Anne vocês relacionam com sexo? - Gilbert disse sem jeito.

- Bem, porque talvez como médica de sua esposa tenho mais acesso a essas informações. - Gilbert a olhou espantado e perguntou;

- Quer dizer que é disso que falam nas consultas?

- Entre outras coisas. - Gabriela respondeu saboreando sua sobremesa de torta de maçã. - É claro que Anne não me conta tudo, fique tranquilo, ela apenas andou compartilhando algumas dúvidas sobre se é normal ela sentir mais desejo sexual do que normalmente sentiria agora que está grávida.

- E por que ela anda preocupada com isso? – Gilbert perguntou com curiosidade.

- Não sei se chega a ser uma preocupação. Creio que seja mais uma curiosidade. Mas, pelo que eu entendi, vocês não têm problema nenhum com isso.

- Não mesmo. - Gilbert disse ao se lembrar dos dois na cozinha aquela manhã.

- Quer dizer que o relacionamento continua quente? - Daniel perguntou em tom de malícia, mas Gilbert não se importou. Embora ele nunca tivesse sido o tipo de homem que adorava discutir sua vida sexual entre amigos, ele e Daniel sempre tiveram liberdade para falar de tudo um para o outro.

- Demais. - Gilbert respondeu não entrando em maiores detalhes.

- A gravidez não foi apenas benéfica para Anne. - Daniel continuou brincando com o assunto.

- Eu não tenho do que reclamar, só agradecer. - Gilbert disse sorrindo.

- Mudando de assunto. Você já resolveu seu problema com a Denise? - Gabriela perguntou e o sorriso de Gilbert morreu no mesmo instante ao ouvir o nome da garota que vinha lhe atormentando.

- Infelizmente não. Ela continua dando em cima de mim. - Gilbert respondeu de maneira aborrecida.

- Por que não fala como Dr. Phillips? Já está mais do que na hora de colocar essa garota no lugar dela. - Daniel disse em um tom que mostrava bem sua contrariedade diante daquele assunto.

- Eu não gostaria de envolvê-lo nisso. É um assunto extremamente delicado que quero resolver à minha maneira. - Gilbert disse tomando um gole do seu suco de laranja.

-Então se apresse porque se a Anne ficar sabendo, você sabe muito bem no que isso vai dar. - Gabriela aconselhou, pois, ela mais do que ninguém conhecia o ciúme exagerado de Anne em relação ao marido.

- Pretendo resolver isso o mais rápido possível. - Gilbert garantiu sentindo a veia do seu pescoço pulsar de tensão. Aquela história estava indo longe demais, e ele pretendia dar um basta antes que lhe causasse problemas realmente sérios.

O almoço terminou, e assim cada um voltou para as suas obrigações. Ele se encaminhou para a reunião com os pais do garoto da cirurgia, onde inevitavelmente encontrou Denise já conversando com eles e esperando por Gilbert. O encontro foi menos estressante do que ele pensara, pois tanto a mãe quanto o pai do menino concordaram com tudo o que ele dissera, fizeram algumas perguntas como ele não poderia deixar de esperar, mas, tudo correu como o planejado. Denise o ajudara bastante enquanto ele explicava a complexidade da cirurgia, o pós operatório, e o que viria a seguir a tudo isso, e ele não podia negar que o suporte dela lhe fora muito útil e necessário.

Quando o casal sai, Gilbert fez seu relatório sobre a reunião e assinou, assim como Denise que continuou por ali colocando em ordem a papelada referente a cirurgia e seus protocolos. A tarefa dela era menor do que a de Gilbert, por isso, ela terminou tudo um bom tempo antes dele, e ao contrário do que ele esperou que ela fizesse, a garota ficou por ali observando-o em silêncio.

Embora estivesse ocupado com o seu trabalho, Gilbert percebeu quando Denise cruzou as pernas e deixou à mostra um belo par de coxas que atrairia o olhar de qualquer homem que apreciasse esse tipo de gesto, mas, nele apenas causou repulsa. Não que ele não apreciasse essa parte do corpo feminino, porém, só havia uma mulher que o deixaria excitado se deixasse suas pernas nuas assim diante dele, e nesse caso era sua esposa. Aliás, Anne nunca precisara de muito para chamar sua atenção para ela, pois bastava um sorriso ou um olhar mais insinuante para Gilbert saber que já estava literalmente perdido, por isso, ele ignorou completamente a tentativa de Denise de ter seu olhar sobre ela, e no entanto, nem assim a garota parecia entender que não havia nada do que ela estava procurando ali. Eles continuaram assim por mais dez longos minutos, até que Gilbert se sentiu incomodado com aquilo e disse:

- Acho que já terminamos por aqui. - O tom de voz foi agradável, mas, não escondia o desejo dele que ela saísse e o deixasse sozinho. Denise continuou olhando-o om um sorriso irônico que o deixou visivelmente irritado.

- Denise, quer parar de me olhar assim?

- Por que?

- Porque me incomoda. - Ele respondeu sem hesitar.

- Te incomoda ou te excita? - ela disse diretamente o que fez Gilbert respondeu.

- Você realmente não entende que nada em você me atraí, não é? Quando vai entender que eu amo minha esposa, e que não tem chance nenhuma de termos um caso? Eu sou homem de uma mulher só, e eu já tenho a mulher perfeita comigo, não preciso de nenhuma outra.- a garota não respondeu e continuou a olhá-lo como se não tivesse ouvido o que Gilbert acabara de dizer, e como ele estava louco para se livrar dela, ele perguntou:

- Será que ouviu uma palavra do que eu disse?

- Eu estava aqui admirando essa sua boca linda enquanto você falava comigo, e me perguntando o que mais você sabe fazer com ela.- palavras nada sutis, vindo de uma mulher que ele sequer tinha qualquer intimidade, e aquilo o enfureceu de tal maneira que ele não esperava. Talvez não fossem as palavras mais vulgares que ele já ouvira de uma pessoa, porém, foram as palavras que mais o ofenderam profundamente. Ele era um homem casado, completamente apaixonado por sua esposa, e jamais deixaria que qualquer outra mulher lhe falasse palavras como aquelas sem que ele a colocasse em seu lugar.

- Saia do meu consultório agora! - ele disse totalmente transtornado.

- O que? - Denise disse surpresa.

- Você me ouviu. Eu quero que saia daqui nesse momento. - Ele se levantou, abriu a porta e esperou que ela fizesse o que ele acabara de lhe dizer.

- Nossa, Dr. Blythe. Tudo isso só por causa de uma brincadeirinha? - ela disse tentando ser divertida, mas, Gilbert não caiu nessa e respondeu;

- Você sabe muito bem que não foi nenhuma brincadeira o que disse. Na verdade, foi ofensivo e de muito mau gosto. - Ele fechou a cara, e ela percebeu que ele falava sério, por isso, ela caminhou até a porta que ele mantinha aberta para que ela saísse, e antes e atravessá-la, ela falou:

- Eu não sabia que você se ofendia tão facilmente.

- Pois agora sabe. - Ele respondeu secamente, e Denise não teve outra alternativa a não ser sair e deixar Gilbert sozinho.

Assim que fechou a porta, Gilbert se sentou na poltrona de seu consultório, e respirou fundo, passando as mãos pelos cabelos. Ele nunca passara por uma situação tão constrangedora na qual ele se sentiu explicitamente assediado. Não podia mais deixara aquilo continuar, pois não sabia até que ponto Denise falava sério ou blefava somente para deixá-lo chocado. Ela era uma mulher perigosa a quem Gilbert queria bem longe dele e de Anne. Por isso, ele saiu do seu consultório e caminhou em direção a sala do Dr. Phillips. Seu chefe precisava saber o que vinha acontecendo, pois Gilbert não podia mais ficar calado.

- Pode entrar. - Ele ouviu o seu antigo professor dizer assim que ele bateu na porta.

- Boa tarde, Dr. Phillips. Será que poderíamos conversar?

- Claro, Gilbert, do que se trata? - o rapaz clareou a garganta primeiro antes de dizer:

- Eu queria falar com o senhor sobre a Dra. Denise.

- Ah, sim, ela é ótima não é. Venho recebendo muitos elogios do trabalho dela. Os pacientes da Oncologia a adoram. Acho que a melhor coisa que fizemos foi contratá-la para trabalhar conosco, e sabe o que descobri recentemente? O pai dela foi o meu melhor amigo na faculdade, e ela também cursou Psicologia com um dos meus filhos. não é uma coincidência incrível?

-Sim, - Gilbert disse se sentindo constrangido em tocar no assunto que o trouxera ali, enquanto o bom doutor tecia inúmeros elogios a mulher que Gilbert queria denunciar por assediá-lo no trabalho, por fim, o rapaz ficou tão sem graça que não soube como dar início àquela conversa que destruiria as ilusões do Dr. Phillips a respeito da sua agora protegida.

- E então, Gilbert. O que queria me falar sobre a Denise? -. o médico lhe perguntou sorrindo.

- Ah, eu ia realmente elogiar o trabalho dela aqui no hospital, e eu queria também aproveitar para convidá-lo para ir a uma reunião hoje à noite em meu apartamento. É algo pequeno somente para os amigos mais íntimos, e o senhor pode levar uma acompanhante se quiser. - Ele disse sentindo-se completamente sem jeito. Ele precisava ir para casa e ver Anne. Somente ela poderia afastar aquela sensação ruim de dentro dele.

- Obrigado pelo convite. Vou falar com minha mulher e ver se não temos nenhum compromisso para hoje à noite.

- Contamos com sua presença, e espero que possa ir. Agora vou para a casa eu prometi a Anne que chegaria até as três da tarde para ajudá-la com os preparativos. – Ele disse se levantando rapidamente e se encaminhando para a porta.

- Até logo, Gilbert. Tenha um bom descanso.

- Obrigado. - Ele respondeu, enquanto a ansiedade de sair daquele hospital o mais rápido possível o deixava agoniado. E assim, quando ele alcançou seu carro no estacionamento do hospital e começou a dirigir para casa, ele se perguntava como ia sair daquela enrascada na qual tinha se metido.

ANNE E GILBERT

Anne experimentou um pouquinho da maionese que Cole acabara de preparar, e disse lambendo o cantinho da boca para tirar o excesso que ficara ali;

- Isso está divino, Cole.

- Eu sabia que você ia adorar. Essa é uma das minhas especialidades. - Ele disse com um sorriso orgulhoso nos lábios.

- Creio que está tudo pronto. Vão entregar a comida que encomendei às cinco da tarde. Nós já providenciamos as bebidas, a mesa onde serão servidos os pratos também já está arrumada. Acho que podemos nos sentar e relaxar agora. - Anne disse se atirando no primeiro sofá que encontrou vago, e suspirou aliviada.

- Vou até a cozinha preparar um chá quentinho para nós e já volto. - Cole disse prestativo, e quando Anne estava quase cochilando, ele voltou com uma bandeja de chá e rosquinhas de chocolate.

- Que delícia, Cole. Você sempre sabe do que preciso. - Anne disse tomando um gole de seu chá com adoçante e comendo uma rosquinha com evidente prazer.

- Anne, qual é o problema? - Cole perguntou observando-a atentamente.

- Por que está me perguntando isso? - ela olhou-o surpresa.

- Eu te conheço, linda. Você passou a tarde toda com uma expressão de preocupada, e só fingiu que ria das minhas piadas, quando na verdade sua cabecinha estava longe. Não quer me contar para o seu amigo o que a está perturbando

- Não é nada sério, eu só estou preocupada com o Gilbert. - Anne disse colocando sua xícara de volta na bandeja.

- Por que?

- Eu posso estar enganada, mas, tenho a impressão que ele está me escondendo alguma coisa. - Anne disse olhando diretamente para o seu amigo.

- Por que diz isso, Anne? - Cole perguntou se servindo de mais chá.

- Ele está estranho faz dias, e quando pergunto do que se trata ele se esquiva. - Ela disse feliz por poder desabafar aquela dúvida com Cole.

- Ele pode estar só preocupado com seus pacientes. Você me contou que ele está para realizar uma cirurgia importante. Talvez seja por isso que ele esteja agindo estranho. - Anne balançou a cabeça negando a ideia do amigo.

- Não, tem algo mais aí que não consigo descobrir. Eu conheço meu marido. Eu sei que quando ele não me olha nos olhos, é porque está me escondendo alguma coisa, e sinto que não é nada bom.

- Anne, não surta. Você sabe o quanto Gilbert dedica sua vida aquele hospital, mas ele também ama você mais do que ama seu trabalho, então, por favor, não comece a procurar problemas onde não tem justamente agora que vocês estão no início do casamento de vocês e com dois filhos a caminho.

- Não é ciúme, Cole. Eu juro. É preocupação. Detesto quando ele se fecha desse jeito, embora eu saiba que isso é algo normal da personalidade de Gilbert, mas, eu achei que com o casamento ele mudaria um pouco esse seu lado introspectivo e confiasse mais em mim.- ela disse com o rosto sério, o que fez Cole segurar em suas mãos e dizer:

- Linda, certos hábitos são difíceis de mudar, mas, isso não quer dizer que Gilbert não confie em você. Dê a ele mais tempo, o apoie, e ele vai acabar contando o que você quer saber.

- Talvez você tenha razão, acho que estou me preocupando demais. - Ela disse, sendo essas palavras pouco convincentes a si mesma.

- Bem, o que acha de arrumarmos todas as flores que você recebeu em agradecimento pelo convite a sua reunião? - Cole disse tentando distrai-la de seus pensamentos em relação a Gilbert.

- Sim, vamos. – Anne disse tentando se animar.

Ela havia recebido lindas flores de todos os tipos como violetas, margaridas, orquídeas, narcisos, mas um buquê em especial lhe chamou a atenção. Era um arranjo maravilhoso de rosas amarelas caprichosamente arrumadas em um vaso que parecia ser extremamente caro. Ela procurou por um cartão para saber quem as havia enviado, assim como fizera com todos os outros arranjos, porém, não encontrou nenhum, e aquilo lhe causou um sentimento de apreensão no peito. Desde que vivera o incidente das flores no desfile no qual sua amiga fora picada por uma cobra, buquês desconhecidos, por mais bonito que fossem lhe causavam todo o tipo de sentimento negativo, por este motivo, ela começou a suar ao ver que ali não havia nenhum tipo de identificação. Cole notou seu mal-estar e perguntou:

- Querida, o que foi?

- Essas rosas, você sabe quem as enviou? - ela perguntou sentindo o ar lhe faltar.

- Não, por que?

- Nada, é só que essas rosas são exatamente iguais aquelas que recebi no desfile quando minha amiga foi picada pela cobra. Pode parecer ridículo, mas, você não podia dar um jeito nelas? Eu não as quero aqui até descobrir quem as enviou.

- Claro, meu amor. – Cole disse pegando as rosas e indo com elas até a área de serviço, quando ele retornou, disse:- Pronto, problema resolvido.- Anne teve apenas tempo de sorrir quando a porta se abriu e Gilbert entrou. Ele ainda vestia o jaleco de trabalho, os cabelos estavam revoltos pelo vento que soprava lá fora, os olhos castanhos naquele dia estavam quase verdes contrastando com o dia totalmente nublado, e chuvoso em alguns períodos.

- Boa tarde, Cole. Parece que que já terminaram tudo sem mim. - Ele disse se aproximando dos dois amigos.

- Não havia muito o que fazer, amor. Cole chegou cedo e aproveitamos para arrumar tudo. Como foi o trabalho? - Anne perguntou abraçando-o pela cintura.

- Cansativo. – Ele respondeu, não desejando que as lembranças da última hora viessem atrapalhar seu momento com sua mulher. Ele afastou a imagem de Denise de sua cabeça, e abraçou Anne apertado sem se importar com a presença de Cole, que saiu discretamente de cena indo até a cozinha, deixando os dois a sós.- Que bom estar em casa com você.- Anne sentiu a tensão do abraço assim como a voz de Gilbert que parecia angustiada, e se lembrou da conversa que tivera ainda a pouco com Cole, e decidiu não pressioná-lo quanto a isso. Ela o afastou um pouquinho, acariciou os cabelos dele e falou:

- Você parece cansado, por que não toma um banho relaxante, e coloca roupas mais confortáveis? Se quiser tire um cochilo, pois está tudo pronto para nossa reunião.

- Vai me fazer companhia? - ele perguntou beijando-lhe a ponta do nariz.

- Assim que o Cole for para casa, eu prometo que me junto a você. - Ela respondeu beijando-o de leve.

- Você é incrível. - Ele disse dando-lhe mais um beijo e indo em direção ao quarto.

Anne viu Gilbert desaparecer no corredor que levava ao quarto deles, e foi se juntar a Cole na cozinha. Ele estava sentado verificando suas mensagens no celular, e quando a viu entrar na cozinha ele perguntou:

- Tudo bem?

- Ele continua estranho, mas eu segui o seu conselho e não perguntei nada. Talvez amanhã ele me conte por que está tão tenso. - Anne disse tentando parecer otimista.

- Sendo assim, acho que essa é minha deixa para ir embora. - Cole disse se levantando. - Volto mais tarde para a reunião.

- Está bem. - Anne respondeu acompanhando-o a porta.

Em seguida, ela deu um a última olhada na arrumação para aquela noite, e depois foi até o quarto ver como Gilbert estava. Ele já tinha tomado banho e estava deitado na cama usando apenas uma cueca boxer, e ressonava tranquilamente. Anne se sentou na cama do lado dele, e afastou os cachos que caiam sobre sua testa. Eles tinham crescido e eram tão macios ao tato que Anne ficou brincando com eles por algum tempo, enquanto sussurrava:

- O que está acontecendo com você, meu amor? Saiba que estou aqui se precisar. - Ela o beijou na testa e Gilbert abriu os olhos devagarinho, as pálpebras pesadas tentando fixar seu olhar no rosto dela, e disse:

- Deita comigo. - Anne prontamente atendeu o pedido de seu marido, sentindo instintivamente que ele precisava dela. Ao se deitar na cama com Gilbert, ela se aproximou mais dele, deixando que ele passasse o braço por sua cintura e a puxasse para o seu peito.

- Seu cheiro é tão bom. - Ele murmurou enterrando a cabeça na curva o pescoço de Anne, e logo estava adormecido novamente. Ela ficou por alguns minutos ouvindo a respiração e Gilbert rítmica e constante e acabou adormecendo como ele logo em seguida.

Ela despertou quando a noite já havia caído. Seu olhar pousou no relógio de sua cabeceira e viu que marcava seis e meia. Ela olhou para seu marido, e percebeu que ele ainda dormia. Devagar ela se levantou, pegou a roupa que separara para aquela noite e foi para o banheiro tomar um banho, aproveitando para deixar que Gilbert descansasse mais um pouco, pois os convidados só chegariam às oito horas.

Quando ficou pronta, ela deu uma última olhada no espelho e gostou do que viu. Ela vestia um vestido verde oliva cujas alças eram presas no pescoço deixando suas costas parcialmente nuas, e a saia caía soltinha até os joelhos em forma de batinha. Nos pés, ela calçou sandálias pretas de salto médio, e os cabelos ela prendeu em um coque no alto da cabeça, deixando algumas mechas mais curtas soltas adornando-lhe o rosto. A única maquiagem que usou foi um batom marrom escuro realçando-lhe os lábios, e de acessório, ela usou uma pulseira fina de prata e brincos de prata em forma de estrela deixando-lhe o visual casual e romântico. Atrás das orelhas, ela colocou uma gotinha da colônia que Gilbert lhe dera no Natal, tomando cuidado para não exagerar por conta dos enjoos que aromas muito fortes podiam lhe causar, e depois de todo esse ritual, ela foi acordar Gilbert que estava completamente mergulhado no sono. Ela se aproximou devagar de seu ouvido e o chamou baixinho, mas, ele parecia não ter escutado. Quando Anne foi fazer uma segunda tentativa para acordá-lo, ele a puxou para seus braços, ela caiu em cima dele dando um gritinho assustado e dizendo:

- Amor, você vai amassar o meu vestido.

- Desculpa, não percebi que você já estava arrumada. – Ele disse admirando sua aparência da cabeça aos pés.

- Acho melhor você se arrumar também. Os convidados vão começar a chegar daqui a pouco. Eu deixei uma roupa separada para você no banheiro. Se não gostar, pode escolher outra coisa. - Ela disse ajeitando a saia do vestido.

- Eu confio no seu bom gosto. - Gilbert respondeu, dando-lhe um beijo no rosto e indo par o chuveiro tomar seu segundo banho naquela tarde.

Nesse meio de tempo, Anne aproveitou para dar uma olhada na mesa que fora arrumada pela empregada do apartamento que ajeitara toda a comida que chegara, antes de ir para casa. As bebidas já estavam na temperatura ideal, os acompanhamentos preparados por ela e Cole naquela tarde estavam no ponto para serem servidos, e só faltava os convidados começarem a chegar. Gilbert se juntou a ela meia hora depois. A camisa azul marinho que ela escolhera para ele lhe caía com perfeição cujas mangas compridas, ele dobrara até o cotovelo, combinando perfeitamente com a calça jeans preta que era sua favorita, e sapatos socias que completavam perfeitamente todo o conjunto, e quando ele lhe sorriu, o único pensamento que lhe ocorreu foi o quanto ele estava gostoso.

- Precisa de minha ajuda? - ele perguntou, dando-lhe um beijo no pescoço.

- Não, já está tudo pronto. - Anne respondeu sentindo o nariz de Gilbert deslizar por seu pescoço quase fazendo-a gemer baixinho. Ele fitou-lhe os lábios e perguntou abraçando-a pela cintura:

- Será que a gente tem tempo para...- a campainha tocou antes que ele terminasse a frase e Anne respondeu rindo:

- Não. - E foi atender a porta trazendo Gilbert com ela.

Os convidados foram chegando um a um e Anne lhes mostrava onde estavam as bebidas e as entradas, e explicou que o jantar seria a moda americana, portanto cada um poderia se servir como e quando quisesse. Gilbert ligou o aparelho de som, ajudou Anne a observar se os convidados estavam bem servidos, e se juntaram a uma roda de amigos onde conversaram descontraidamente. Logo Cole chegou com Jordan, fazendo Anne lhe sorrir em aprovação ao ver que ele e o fotografo pareciam ter reatado o namoro, e Daniel e Grabriela chegaram em seguida se desculpando pelo atraso. Quando parecia que todos os convidados já tinham chegado e pareciam confortavelmente entrosados, a campainha tocou novamente e Cole que estava mais perto da porta prestativamente foi atender, e Anne ficou boquiaberta ao ver quem tinha chegado como acompanhante o Dr. Phillips.

- O que ela está fazendo aqui? - Anne perguntou a Gilbert que engoliu em seco ao ver seu antigo professor acompanhado de Denise

- Eu não faço a menor ideia, pois não a convidei, mas, pelo jeito ela veio de acompanhante do Dr. Phillips. - Anne respirou fundo, e colocou um sorriso forçado no rosto e junto com o marido, ela foi falar com o casal que acabara de entrar.

- Oi, Gilbert. Desculpe-me pelo atraso, mas, é que tive um imprevisto antes de vir para cá. Minha esposa está com enxaqueca, e Denise se ofereceu para me acompanhar. Espero que vocês não se importem.

- Claro que não. Seja bem vinda, Denise. - Anne disse fingindo uma alegria que não sentia por ver aquela mulher com quem não se simpatizava pisar dentro do seu apartamento como se fosse amiga íntima dela e de Gilbert.

- Obrigada, Anne. - Denise respondeu olhando diretamente para Gilbert, o que não passou despercebido a Anne, que mordeu o lábio inferior pra controlar seu ciúme.

- Como ela teve a audácia de vir até aqui? -Gabriela perguntou a Gilbert em um momento que Anne estava distraída conversando com Cole.

- Não sei nem o que pensar. - Gilbert respondeu tentando manter a ira que sentia sobre controle. Como aquela mulher tivera a coragem de ir a sua reunião sem ter sido convidada, e depois de Gilbert tê-la praticamente expulsado de seu consultório? Ele pensou com seus botões, e foi nesse instante que seu olhar cruzou com o dela, que ele percebeu que arrumara um problema maior do que pensara.

Durante toda a reunião Anne procurou se mostrar alegre, mas, a presença de Denise estragara todo o prazer que pensou que teria aquela noite. Ela percebeu cada olhar que a morena lançava a seu marido, e mesmo Gilbert não correspondendo, Anne sentia-se arrasada por dentro e um complexo de inferioridade começou também a se manifestar. Denise usava um vestido vermelho justo que deixava em evidência seus quadris avantajados, cintura fina e seios fartos, atraindo a atenção de cada olhar masculino que havia naquela sala para aqueles pontos específicos do corpo dela. Comparando-se a ela, Anne percebeu que seu vestido apesar de ser um Prada não lhe dava a metade da sensualidade que a outra exalava por todos os poros, mesmo porque tentar ser sensual no seu quase quarto mês de gravidez lhe parecia totalmente ridículo. Assim, uma insegurança tremenda começou a rondar sua mente ao pensar que aquela mulher de cabelos cacheados brilhantes e olhos verdes trabalhava lado a lado com seu marido todos os dias, e o interesse que ela não disfarçava toda vez que olhava em direção a Gilbert começou a deixar Anne inquieta.

Ela passou a reunião toda observando as reações de Gilbert toda vez que a garota lhe dirigia a palavra quando ele estava falando com o Dr. Phillips, e não conseguiu notar nenhum olhar diferente dele para a moça, mas, Anne não achava que isso significasse muita coisa, pois, ele poderia muito bem disfarçar seu interesse sabendo que Anne estava por perto, mas, quem lhe garantia o que se passava pela cabeça dele? De repente, ela passou a torcer para que tudo aquilo acabasse logo, e todos os convidados fossem embora assim como aquela oferecida que parecia engolir Gilbert com os olhos, e o que parecia que seria uma noite agradável , acabou se tornando um teste de autocontrole para Anne que teve que se policiar para que ninguém notasse sua falta de entusiasmo.

Quando o fim da noite chegou, ela estava exausta de tanto sorrir e fingir que estava feliz com a reunião que fizeram, e assim que o último convidado se despediu, ela suspirou aliviada. Gilbert também parecia cansado, e se sentou em uma cadeira na sala de estar e disse para Anne sorrindo:

- Enfim sós. - Ela não lhe sorriu de volta e nem respondeu ao que ele dissera. Ao invés disso, ela começou caminhar pela sala arrumando uma coisa aqui e ali, levando copos e pratos vazios para a cozinha. Franzindo o nariz para aquela cena toda, Gilbert segurou no pulso dela, quando Anne passou a seu lado, e perguntou:

- Ei, qual é o problema?

- Nenhum. - Ela respondeu secamente sem olhar para ele.

- Eu não acredito em você Anne. Eu te conheço bem e você não me parece nada feliz com o resultado dessa noite.

- Desculpe-me.- ela respondeu suspirando. – Não me entenda mal. Eu amei essa noite, mas...

- Mas...- Gilbert a imitou tentando encorajá-la a falar o que a estava incomodando.

- Eu não gostei nem um pouco da acompanhante do Dr, Phillips.

- Eu quero que saiba que eu não a convidei. Era para o Dr. Phillips vir com sua esposa, mas, pelo que entendi, Denise só veio com ele porque sua esposa não pôde comparecer. - Gilbert respondeu, odiando que Denise tivesse usado o Dr. Philips como uma porta para que ela colocasse os pés na casa dele.

- Ela é bonita, não acha? - Anne perguntou, e de repente parecia que a saia do seu vestido era mais interessante para seus olhos do que encarar seu marido.

- Eu não reparei. - Gilbert respondeu e Anne o olhou incrédula.

- Como isso é possível, se você trabalha com ela todos os dias? Como não reparou no corpo perfeito que ela tem enquanto eu mais pareço um balão inchado e sem graça. - Ela por fim confessou baixando o olhar novamente, e foi então que ele compreendeu onde Anne queria chegar com toda aquela conversa. Ele poderia enchê-la de elogios como já fizera muitas vezes, e dizer o que pensava sobre o que ela acabara de lhe dizer, mas, não adiantaria, porque Anne ia pensar que ele dizia aquilo tudo apenas para agradá-la, estão tomando uma decisão , ele disse:

- Se despe para mim. - Anne o olhou chocada e perguntou como se não tivesse compreendido o que ele lhe dissera:

- O que?

- Você me ouviu. Se despe para mim.- Anne ia protestar, mas ao ver o olhar que Gilbert lhe lançou, ela levou as mãos as alças do vestido presa em seu pescoço, e desfez o laço que as mantinham firmes ali, e deixou que o vestido deslizasse até os seus pés, deixando a mostra seu corpo envolto em uma lingerie azul marinho de renda, o sutiã sem alças que valorizavam seu busto cheio por conta da gravidez e a calcinha minúscula que mal cobria sua intimidade que aos olhos de seu marido era totalmente irresistível. Ali na sala à meia luz que brilhava sobre o ambiente, a pele alva dela parecia reluzir, Gilbert a puxou para seu colo fazendo-a se sentar nele com uma perna de cada lado e disse;

- Será que não entende o quanto você é perfeita? - os olhos castanhos dele escurecidos pelo desejo presente ali fez Anne arfar. Ele puxou o queixo dela em direção ao rosto dele e tomou-lhe os lábios em um beijo faminto quase violento fazendo-a reagir da mesma maneira. Assim, eles se saborearam mutuamente, enquanto suas línguas travavam uma batalha de quem seria o controle daquela vez. Ele levou as mãos as costas dela desabotoando o sutiã em um só movimento, atirando-o em qualquer lugar da sala, enquanto Anne jogava a cabeça para trás, empinando seu busto para frente, ansiosa pelo toque da língua dele naquela região que a levaria a loucura, e assim ele o fez, forçando Anne a afundar suas mãos no ombro dele ainda coberto pela camisa. Deste modo, ele desceu as mãos pela lateral do corpo dela, enquanto sua boca devorava o pescoço feminino com todo o desejo que sentia, enquanto seus polegares alcançavam o elástico da calcinha de renda que ela usava aquela noite, e a impulsionou para baixo, fazendo com que Anne ficasse um instante em pé para que ele a retirasse completamente dela, e depois tornou a sentá-la em seu colo, deixando que Anne percebesse o quanto excitado ele estava embaixo de sua calça jeans.

Quase sem perceber o que fazia, ela deslizou os seus dedos até o primeiro botão da camisa de Gilbert e tateou tentando abri-la sem sucesso. Por fim, vendo que não teria paciência nenhuma para se livrar de cada botão, ela resolveu o problema puxando as lateais da camisa com força, arrancando alguns botões no processo, mas sequer se importou. Ela estava louca para sentir o gosto dele em seus lábios, e assim que teve a pele quente de Gilbert ao seu alcance, ela se esbaldou em cada centímetro, sorrindo satisfeita ao ver Gilbert fechar os olhos e atirar a cabeça para trás em rendição, dando-lhe completo acesso ao corpo dele. O único lugar que ela não tocou com sua boca foi o abdómen pelo qual ela tinha total adoração, pois na posição em que estava no colo de Gilbert, não teria como chegar até aquela parte do corpo de seu marido a não ser que se ajoelhasse na frente dele, mas, Gilbert não permitiu que ela saísse de seu colo, onde a excitação dele crescia a cada segundo.

Deste modo, ela deixou que suas unhas afiadas passassem naquela região várias vezes, fazendo Gilbert gemer alto por ser uma parte de seu corpo bastante sensível ao toque de Anne. Porém, ela queria mais, ela queria tudo que pudesse ter de seu marido aquela noite, pois seu corpo em brasa não aceitava menos que isso, e então, seus dedos macios chegaram até o botão da calça jeans e o abriu deixando um pedacinho de pele exposta que ela fez questão de tocar com suas unhas, antes de abaixar o zíper e ajudar Gilbert a se livrar de qualquer peça de roupa que a impedisse de sentir a total masculinidade de Gilbert que pulsava contra sua intimidade, fazendo Anne se movimentar mais rápido em um a fricção sensual que ameaçava tirar a sanidade dos dois de vez.

Assim, não aguentando mais toda a provocação de seus corpos, Gilbert a fez sua, puxando-a de encontro a si, esmagando-lhe os seios com seu peito musculoso. Desse modo, eles entraram de novo naquela dança que fazia de seus corpos um mero instrumento de luxúria e paixão. Gilbert podia ouvir a respiração cada vez mais alta de Anne em seus ouvidos, e aquilo fez sua imaginação voar por lugares nunca antes desbravados em seus momentos de amor. Anne sentia as sensações tomarem conta dela tão violentamente como já as sentira antes, mas, dessa vez , muito mais intensas, e ela sabia que era assim porque somente Gilbert conseguia fazer com que ela tivesse o melhor de cada momento, sempre se preocupando que fosse ela a satisfazer primeiro a necessidade que tinha de senti-lo dentro de si. Por isso se movimentaram juntos, cada vez mais rápidos enquanto beijos quentes também eram trocados, pois queriam mostrar um ao outro como se sentiam nesse momento em que estavam completamente expostos e vulneráveis. Anne entrelaçou suas duas mãos nas se Gilbert, apertando-as cada vez mais até que o sentiu se desmanchar dentro dela, assim como ela sentiu sua satisfação chegar em espasmos cada vez mais rápido.

Um beijo na testa a fez voltar a realidade ao mesmo tempo em que ouvia Gilbert dizer:

- Ainda tem dúvidas de como eu amo seu corpo e a maneira como se entrega a mim sem reservas? Nenhuma mulher conseguiria me enlouquecer desse jeito e nem fazer amor comigo como você faz. Eu sou seu, Anne, como você me quiser, e estou completamente em suas mãos. - O olhar intenso de Gilbert sobre ela e as palavras sussurradas em seu ouvido a faziam se esquecer de qualquer insegurança que tivera antes. Talvez quando aquele momento apaixonado passasse, ela voltasse a senti-la novamente, mas, naquele instante em que fora amada ardentemente pelo seu marido, que continuava a abraçá-la com tanto cuidado como se tivesse medo que ela se quebrasse se ele a soltasse, ela se sentia plena, poderosa e ainda mais apaixonada por aquele homem raro que fazia o ato de amor entre eles ser cada vez mais especial e único.

Sua resposta foi beijá-lo com todo o seu coração, deixando que Gilbert soubesse que ela também era sua a cada dia mais e assim seria para sempre. Eles se separaram por um curto espaço de tempo, apenas para ele perguntar:

- Quer ir para o quarto agora? - Ela balançou a cabeça assentindo, e assim a carregou para o quarto sem deixar de beijá-la, e quando fechou a porta atrás de si, ela o puxou para a cama apenas para que pudessem recomeçar tudo outra vez.


Notas Finais

Então, vocês acham que as rosas amarelas tem algum significado nesse capítulo. E o que O Gilbert deverá fazer caso da Denise? Vocês acham que ele vai contar para a Anne? Obrigada por tudo. Vou corrigir depois. Beijos

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