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Capítulo 37- O incêndio parte 2



GILBERT E ANNE

Cole andava de um lado para outro enquanto via o fogo tomar conta da casa de Josie, e nada de Anne aparecer. Os bombeiros tinham sido chamados, mas não tinham chegado ainda e o coração dele estava pesado de preocupação

O que deveria fazer? Ligar para Gilbert? Ele então se lembrou da conversa que tivera com Anne mais cedo, e logo viu que não seria uma boa ideia. Ia causar mais preocupação a quem que parecia carregar o mundo nas costas.

Ele resolveu ligar para Diana, e a amiga atendeu ao primeiro toque. Em poucas palavras ele resumiu o que estava acontecendo, e Diana quase gritou quando disse:

- Como assim você deixou Anne entrar em uma casa em chamas?

- Eu não deixei. Quando vi ela já estava lá dentro, e não pude fazer nada. - Cole disse em sua defesa.

- Por que não correu atrás dela? - Diana perguntou com a voz alterada.

- Ela tinha entrado na casa quando me aproximei, não pude fazer nada. - Cole disse com a voz chorosa.

- Você já ligou para o Gilbert? - Diana perguntou novamente com a voz mais amena.

- Não. Achei que não seria uma boa ideia. O cara já está com a cabeça cheia de problemas, e não quis piorar a situação.

- Me espere aí que já estou chegando. - Diana disse, pegando as chaves do carro e saiu com Laura nos braços.

Enquanto isso Anne procurava por Josie dentro da casa. A fumaça grossa não permitia que ela visse muito do que estava acontecendo ali, por isso, tentou chamar pelo nome de Josie, mas não conseguiu, pois teve uma crise de tosse e não pôde articular palavra nenhuma. Assim, ela foi para a cozinha, mas também não encontrou nada. Ainda tossindo muito subiu as escadas e quando virou no corredor à direita, ela encontrou uma porta que parecia ser o quarto de Josie. Ela abriu a porta e percebeu que a fumaça por algum milagre não tinha chegado até ali. Anne firmou a vista e viu que Josie estava deitada na cama, ela se aproximou para sentir-lhe a respiração e constatou aliviada que a garota estava viva, e aparentemente dormia. Anne a saqualhou pelo ombro várias vezes, até que Josie abriu os olhos parecendo alheia a tudo. Quando viu Anne em seu quarto, ela arregalou os olhos não entendendo a presença da ruivinha ali em sua casa. Em poucas palavras Anne disse entre acessos de tosse;

- Precisamos......sair...daqui......a casa......está......pegando...fogo...

Josie tentou se levantar, mas suas pernas cambaleante a impediam. Anne viu com desespero que teria que ajudá-la a andar até a saída, e não sabia em que condições estava o andar de baixo.

Abraçou Josie pelo ombro e avançaram pelo corredor cheio de fumaça. Os pulmões de Anne ardiam e os olhos se encheram de lágrimas, mas não podia desistir, tinha que continuar, pois dela dependiam sua vida e a de Josie. Desceram as escadas quase às cegas, pois o fogo agora tomara conta da sala e boa parte da cozinha. Anne tentava entre a cortina de fumaça encontrar a porta por onde entrara, pois era a única saída disponível para ambas. Ela sentiu sua vista turvar e o peso do corpo de Josie sobrecarregá-la, pois a garota fazia o possível para acompanhá-la, mas parecia que havia alguma coisa errada com ela, pois suas pernas quase não a obedeciam.

Anne passou por uma pequena abertura na sala onde o fogo ainda não tinha alcançado, mas mesmo assim sentiu seus braços sendo queimados, e o ardor começar a se espalhar por eles, mas nem teve tempo de gritar de dor, seu único foco era a saída, pois precisava ser rápida ou acabaria desmaiando junto com Josie.

Finalmente, encontrou a porta da saída, mas a maçaneta estava muito quente. Ela rasgou um pedaço da própria blusa, e a enrolou no metal e conseguiu abri-la, o ar cheio de oxigênio atingiu seu rosto, e ela, somente teve tempo de sentir braços fortes levantando-a do chão e depois desmaiou.

Cole e Diana vieram correndo ao ver Anne sendo carregada pelos bombeiros, e Josie logo atrás. As duas firam encaminhadas pela ambulância que as levariam até o hospital mais próximo. Em seu desespero, Diana foi até o bombeiro que resgatara Anne e que estava colocando na amiga uma máscara de oxigênio, e perguntou:

- Como ela está?

- Tanto ela quanto a outra garota engoliram muita fumaça, vamos leva-las até o hospital mais próximo. Devo dizer que sua amiga foi bastante imprudente, mas se não fosse por ela a outra garota teria morrido com certeza. - ele virou as costas e entrou na parte de trás da ambulância onde estavam as duas garotas, e fechou a porta.

Diana e Cole seguiram a ambulância até o hospital. As mãos dela temiam com sua bebê no colo, enquanto Cole estava ao volante visivelmente abalado. Chegaram ao hospital e foram direto para a recepção esperar por notícias da amiga. De repente ouviram uma voz que dizia:

- Diana, Cole. Que surpresa. O que fazem por aqui? - a voz agradável de Gilbert e seu sorriso amistoso, fez Cole olhar para Diana nervoso como se perguntasse: 'E agora, o que vamos dizer?'.

Diana olhou para Gilbert e decidiu que diria a verdade. Não podia enganá-lo Afinal, ele trabalhava naquele hospital e ficaria sabendo do que acontecera com Anne de qualquer jeito.

- Gilbert, eu quero que fique calmo. Eu tenho uma coisa não muito boa para te dizer. – ela viu o rosto de Gilbert mudar de amistoso para preocupado, e ele perguntou:

- O que está acontecendo?

- É a Anne. - Gilbert empalideceu violentamente e perguntou:

- O que aconteceu com ela, diga Diana.

- Ela entrou na casa de Josie Pye que estava em chamas para salvar a garota. - Diana disse tudo de uma vez sem fazer rodeios.

- O que? - Gilbert disse passando as mãos pelos cabelos escuros, respirando rápido como se lhe faltasse o ar.

- Calma, ela conseguiu sair com a Josie, mas como engoliu muita fumaça, os bombeiros a trouxeram para cá.

Gilbert não esperou Diana falar o resto. Correu para a emergência, pois ele sabia que grandes quantidades de fumaça também podiam matar. Deus! Se alguma coisa acontecesse com Anne, sua vida não valeria mais um centavo. Ela era a razão para ele respirar.

Gilbert chegou a emergência desesperado, e viu que Daniel estava cuidando dela. Anne estava com os olhos fechados, os dois braços enfaixados e respirava por máscara de oxigênio. Ele olhou para o amigo desesperado e perguntou:

- Como ela está?

- Você a conhece? - o amigo perguntou curioso pela expressão desnorteada do rosto de Gilbert.

- Ela é minha namorada. – Daniel olhou para ele espantado e disse:

- Cara, ela teve sorte, mais um pouco e não poderíamos salvá-la. Ela engoliu fumaça demais, mas felizmente conseguimos expelir toda a fumaça dos pulmões. Agora ela está respirando normalmente.

- E as queimaduras dos braços? - ele perguntou respirando mais aliviado.

- Foram superficiais, não vão deixar cicatrizes na pele dela.

- Graças a Deus – Gilbert disse e Daniel lhe deu tapinhas nas costas dizendo:

- Vamos transferi-la para o quarto. Quer ficar com ela? Eu cubro o seu horário. – Daniel se ofereceu.

- Obrigado, meu amigo. – Gilbert olhou para ele agradecido.

- Por nada, Gilbert. Você já fez o mesmo por mim muitas vezes.

- E a outra garota? - Gilbert viu Josie deitada na outra cama.

- Ela está bem, mas fizemos alguns exames e descobrimos que ela ingeriu uma grande quantidade de calmantes. - Gilbert arregalou os olhos surpreso. Será que ela tentara se matar? Mas, também com a vida que estava levando, não era difícil de imaginar que preferira morrer a continuar a viver daquele jeito.

- Me faz um favor, Daniel. Lá fora estão dois amigos de Anne esperando por notícias. Você não poderia falar com eles e explicar o qual o real estado dela e da outra garota? -. Talvez eles queiram avisar a família de Josie, e diga-lhes que eu mesmo me encarrego de avisar os pais de Anne.

- Está bem, farei isso. - Daniel disse e saiu da emergência em seguida.

Anne fora transferida para o quarto, e Gilbert ligou para Green Gables e avisou Marilla que Anne passaria a noite em seu apartamento. Não contou o que tinha acontecido para não deixar nem ela e nem Matthew preocupados. Os dois já não eram tão jovens, e não se sabia o impacto que uma notícia como aquela poderia causar aos dois.

Ele passou as horas seguintes sentado ao lado da cama de Anne esperando que ela acordasse, não acreditando que ela tinha arriscado a própria vida para salvar a de outra pessoa. Mas, no fundo ele estava orgulhoso, pois mais uma vez ela lhe provara que ser humano incrível ela era, e que mesmo vivendo uma vida completamente diferente por tanto a anos, isso não modificara o que ela era por dentro. Sua garota sempre seria a Anne de Green Gables.

Quando Anne abriu os olhos, a primeira coisa que viu foi Gilbert sorrindo para ela.

- Será que morri e fui para o céu? - ela perguntou sorrindo.

- Não, meu amor felizmente você continua entre os mortais. – Ele beijou-a de leve nos lábios, e depois acariciando lhe os cabelos ele perguntou- Que ideia foi essa de entrar em uma casa em chamas? Você podia ter morrido.

- Me desculpe, meu amor quando vi a casa de Josie pegando fogo a única coisa que pensei foi em salvá-la. - Anne respondeu não acreditando que Gilbert estava mesmo ali depois de dias sem vê lo.

- Eu não esperaria menos de você. – Ele disse beijando-a mais intensamente. Quando se afastaram ela perguntou:

- E como ela está?

- Aparentemente ela está bem. Eu conversei um pouco com ela logo depois que te trouxeram para o quarto, e parece que ela acredita que o marido a dopou e depois colocou fogo na casa para matá-la.

- Meu Deus! Ela tem que denunciá-lo.- Anne disse agitada.

- Cole e Diana a convenceram, e um policial já tomou o depoimento dela. Agora estão a caça do marido que está foragido. – Gilbert explicou.

- Preciso vê-la.

- Ela já foi para casa. Os pais dela vieram buscá-la meia hora atrás. Eu também mandei Diana e Cole para casa e lhes disse que assim que pudesse você falaria com eles. - Gilbert disse tocando-lhe o rosto com carinho. – Estava aliviado por vê-la tão bem.

- E Marilla e Matthew, o que direi a eles? Eles morrerão de preocupação. - Anne disse aflita.

- Não se preocupe. Eu disse a eles que você passaria a noite em meu apartamento. Eles não sabem o que aconteceu.

- Obrigada, meu amor. Você é demais. - Anne disse tocando o rosto de Gilbert com a ponta dos dedos.

- Vamos, vou te levar para casa. Daniel disse que assim que acordasse, estaria liberada.

- Graças a Deus. Quero muito tomar um banho. - Anne disse com um sorriso.

Eles deixaram o hospital, assim que Anne recebeu alta, e foram para o apartamento de Gilbert. Ele a ajudou a tomar banho, e depois preparou um jantar leve para ambos, e assim que terminaram, eles escovaram os dentes e foram para a cama. No meio da noite, Gilbert sentiu os lábios dela em seu peito e disse:

- Amor, é melhor não. Você passou por uma situação muito perigosa, colocou sua vida em risco e precisa descansar.

- Por favor, Gil. Faz tanto tempo que não me toca. Estou morrendo de saudades de você. - ela disse suplicante. Gilbert quis protestar, mas o olhar que ela lhe lançou tão carente e cheio de desejo fez com que ele percebesse que também a queria muito.

Suas mãos afastaram a camisola dela, retirando-a devagar do corpo de Anne. Ela não estava vestindo sutiã, e logo seus lábios estavam tocando com doçura os seios dela que o excitavam mais que tudo. Anne tremia em seus braços, e Gilbert a acariciou em todas as partes do corpo suavemente, suas mãos provocando-lhe sensações que a faziam suspirar, deixando-o cada vez mais cheio de desejo por ela. A maneira como ela sussurrava seu nome baixinho em seus ouvidos, fazia a pele de Gilbert se arrepiar inteira, e embora ela não pudesse tocá-lo com as mãos, pois estavam enfaixadas por causa das queimaduras, ela compensava tocando-o com sua boca, a língua deslizando pela pele dele em uma suave tortura. Amar Anne era sempre assim excitante e apaixonante demais.

Quando a tocava, Gilbert tinha a impressão de que seda pura deslizava por seus dedos, e o perfume dela era mais inebriante que o vinho. Querê-la daquela maneira era seu castigo, e tê-la em seus braços vibrando com suas carícias era a sua libertação. Quando por fim seus corpos se entregaram em um vai e vem delirante, Anne pensou que alcançaria o céu sendo guiada pelas mãos de Gilbert que a levavam a um estado de euforia e prazer. E quando se olharam novamente, depois da explosão poderosa que os levara ao êxtase completo, havia uma cumplicidade imensa e uma alegria genuína por terem novamente se entregado ao amor que existia entre ambos.

Ao amanhecer, Anne notou que Gilbert não estava na cama, e o encontrou na sacada perto da janela.

- Você devia estar dormindo, ele disse assim que a sentiu ao seu lado.

- Você também. Mas me diga, o que está te preocupando? Eu te conheço bem e sei que quando está assim tão pensativo é por que tem algo na cabeça. – Anne disse, olhando-o com carinho. Gilbert hesitou por um momento, pesando suas palavras, depois decidido, ele olhou dentro dos olhos dela e disse:

- Eu vou viajar para a Alemanha por quatro meses, e quero que venha comigo.

Olá. Este capítulo ficou bem movimentado. Me digam o que acharam. Beijos.

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