Capítulo 25- O amor que te ofereço
GILBERT E ANNE
Anne olhou pela janela de Matthew e o sol brilhando lá fora. Seria um dia perfeito para caminhar no parque, tomar um sorvete ou andar de bicicleta, mas, ela não queria fazer isso sozinha, e uma vez que Gilbert estava no trabalho, ela preferiu fazer palavras cruzadas com Matthew.
Ela pensou naquela noite, e sorriu. Esperava ter um jantar maravilhosos com Gilbert, isso se não fossem interrompidos por chamadas do hospital. Foram atrapalhados na noite anterior por aquele aparelhinho irritante, que ela começara a odiar. Ah, se pudesse, teria atirado-o ao lago e terminado seu momento de amor com Gilbert da forma mais incrível possível, mas infelizmente, o senso de dever dele era imenso e ele jamais ignoraria um chamado como aquele. Ela riu de seu pensamento infantil. Só podia estar mesmo tão apaixonada para pensar numa coisa daquelas. Ela ficara sim frustrada com a interrupção, mas, não deixaria que ele deixasse de cumprir suas obrigações como médico, apenas por causa de uns amassos quentes dentro do carro.
Seu pensamento viajou até Nova Iorque e ela se lembrou que não tinha feito nenhum contato com suas amigas de lá desde que chegara em Green Gables, e elas também levaram a sério quando Anne dissera que queria se desconectar daquele mundo de glamour por período longo de tempo, e até sua agente tinha entendido que Anne precisava de espaço e tranquilidade, depois de anos trabalhando duro sem descanso. Ela tinha direito aquelas merecidas férias, e quando voltasse, ela sabia que a rotina estressante recomeçaria.
E por incrível que pudesse parecer, ela não sentia falta nenhuma daquele ambiente badalado. A paz de Green Gables se impregnara tanto em seu sangue, que ela não tinha vontade de sair para festas, ou participar de eventos de moda. Estava feliz ali na fazenda, vivendo a calmaria que Green Gables sempre conseguia trazer até ela, embora, Anne desconfiasse que sua relutância em deixar aquele lugar magnifico tinha também outro motivo que seu coração sabia muito bem o que era. Gilbert Blythe se tornara tão importante para ela naqueles dias, que pensar em deixá-lo para viver uma vida que nunca fora sua favorita a fazia engolir em seco.
Anne o amava tanto que quase não sabia mais como era tudo antes de tê-lo. Quando fora para Nova Iorque, ela fizera de tudo para ocupar seus dias com momentos tão excitantes que nem se lembraria mais de sua velha casca de Anne Shirley Cuthbert, mas agora, estando ao lado de Matthew que era uma das pessoas que mais prezava na vida, vendo-o respirar tranquilamente em seu sono, ela somente conseguia pensar que não adiantara nada construir barreiras em volta de seus sentimentos, pois, Gilbert, com seus olhos dourados derrubara uma a uma, e Anne não tivera escapatória, a não ser expor o que sentia, e não estava arrependida, apenas lamentava o tempo que perdera, mas como Marilla sempre dizia, tudo tinha a sua hora certa e lugar para acontecer, e portanto, talvez ter esperado sete anos para revelar seus sentimentos por Gilbert tivessem sido necessários.
Naquela época, Anne não tinha maturidade para lidar com o que sentia, mas agora ela tinha discernimento o suficiente para entender e aceitar coisas que antes não conseguiria. Estava confortável com seus sentimentos, e tudo parecia estar finalmente em seu devido lugar, e ela tinha plena consciência de que quando voltara para casa, também voltara para Gilbert, mesmo que sua cabeça negasse o fato antes, neste instante em que avaliava todas as suas emoções desnudas aos seus olhos, ela conseguia ver claro como água que seu lugar sempre fora e seria ao lado dele.
Seu celular a avisou que uma mensagem acabara de chegar, e sorridente ela correu para verificar. Com certeza era Gilbert que arrumara um tempo no hospital para lhe enviar mensagens carinhosas, e só Deus sabia o quanto estava precisando disso, pois apesar de tê-lo visto no dia anterior, não tivera tempo de matar as saudades que estava sentindo dele e seu coração carente a fazia suspirar a toda hora que pensava nele. Mas, para sua surpresa, a mensagem que chegara não era de Gilbert e sim de um antigo namorado seu que se chamava Francesco.
Anne o conhecera em um evento de moda do qual participara, e quando ele a viu desfilar ficar encantado por sua beleza ruiva, e quis logo ser apresentado para aquela diva, como ele costumava chamá-la, e que Anne achava extremamente exagerado. Ele a convidou para um primeiro encontro, e foi onde Anne descobrira que ele vinha de uma família bilionária do sul da Itália que trabalhavam com moda, e tinham escritórios espalhados por muitos países, e por essa razão. Francesco estava trabalhando em Nova Iorque. Anne gostara da companhia dele, pois Francesco além de jovem e interessante, era bastante galante e respeitador, e sempre fazia Anne rir de suas histórias. Ele estava na casa dos trinta, era alto, tinha os olhos verdes e cabelos escuros, e um corpo atlético de dar inveja a qualquer modelo. Mas apesar de todas essas qualidades, Anne não se sentia romanticamente atraída por ele, ela o via mais como um amigo, alguém para levá-la para jantar, ir a concertos de música e teatros, alguém que a tirava do tédio e da rotina de seus dias, pois mesmo naquele tempo ela já sabia a quem seu coração pertencia, e Francesco fora apenas uma brisa que suavizara os momentos difíceis.
O namoro não durara muito, pois o pai dele falecera, e Francesco tivera que voltar para a Itália para cuidar dos negócios da família. Sendo o filho mais velho de três irmãos, ele não poderia escapar de sua obrigação filial, e por isso, tivera que deixar Nova Iorque e regressar para o seu país de origem.
Porém, antes de partir, Francesco convidara Anne para ir com ele, pedindo-a em casamento, o que ela tivera que delicadamente recusar, pois não o amava para assumir um compromisso assim, e não se casaria com ele somente porque Francesco tinha milhões em sua conta bancária, e poderia dar a ela uma vida de luxo. Anne acreditava em um casamento por amor, e jamais se submeteria a ficar presa em um relacionamento apenas por interesse ou bens materiais. Tudo isso ela dissera à ele, e Francesco lhe agradecera a sinceridade, partindo para sem país logo em seguida sem mágoas ou ressentimentos, e Anne nunca mais tivera notícias dele.
Então, por que cargas d'água ele estava lhe mandando uma mensagem depois de todo aquele tempo sem manterem contato? Por curiosidade, abriu a mensagem que dizia:
" Cara, como está? Sei que faz tempo que não nos vemos, mas queria te dizer que estou voltando para Nova Iorque, e quem sabe uma noite dessas não saímos para jantar? Mi manchi, bela. (Sinto sua falta, linda). Un bacio. (Um beijo), a presto. (Te vejo em breve)"
Anne não respondeu a mensagem, mas salvou o telefone dele em sua lista de contatos. Ela gostava muito de Francesco, e queria conservá-lo como amigo, já que como namorado ele não teria nenhuma chance com ela, pois seu coração já pertencia a outra pessoa.
A tarde passou rápida e Anne não pensou mais em Francesco e sua mensagem. Tudo o que ocupava sua mente era o jantar com Gilbert. Ele lhe dissera que a levaria a um restaurante, mas, não lhe falara nada sobre como era o ambiente, por isso não sabia muito bem o que ia vestir. Depois de vasculhar suas roupas várias vezes, ela encontrou o que procurava, e esperava que agradasse Gilbert também.
A campainha tocou e ela desceu para atender. Marilla tinha saído, e Matthew estava em seu quarto assistindo Tv, por isso, ela praticamente estava sozinha em casa. Ela abriu a porta e lá estava Gilbert surpreendentemente mais bonito, se isso era possível, que o dia anterior. Seus cabelos escuros caiam em cachos sobre sua testa, e seu sorriso arrasador estava estampado em seu rosto enquanto lançava para ela seu olhar castanho. Ele vestia uma camisa social escura, com as mangas compridas dobradas até o cotovelo, deixando à mostra seus braços musculosos, e calça social também escura. A atração que sentia por ele a atingiu em cheio, e Anne teve dificuldades para tirar os olhos daquela beleza masculina que seria toda dela durante aquela noite.
Gilbert também não ficara indiferente à presença de Anne ali na sua frente. Era incrível como qualquer coisa que ela vestisse lhe caía tão bem como se tivesse sido feita especialmente para ela, e naquela noite, isso não era diferente. O vestido preto, sem alças, justo tipo tubinho aderia as formas dela como se fosse uma segunda pele, e tinha uma fenda lateral que exibia as pernas de Anne conforme ela andava, mas de um jeito elegante, sem ser vulgar. Como sempre, ela usava sandálias de salto alto, e os cabelos, ela prendera apenas uma mecha em cada lateral com presilhas prateadas, e usava bem pouca maquiagem.
Gilbert realmente pensava que ela não precisava de nada para realçar sua beleza natural, e ela ficava tão bem de batom como quando estava sem nenhum, portanto, a maneira como ele a via e admirava sua beleza não precisava de nenhum artificio para que ele achasse que ela era a mulher mais linda do mundo.
O sorriso sem graça de Anne o fez perceber que ficara tempo demais observando-a por isso ele disse:
- Vamos?
- Claro. – ela respondeu segurando na mão que ele lhe oferecia e indo em direção ao carro dele.
O restaurante para o qual ele a levou ficava no centro de Charlotte town, e Anne adorou o ambiente assim que entraram. A decoração era rústica, mas de extremo bom gosto, e como Gilbert tinha lhe dito, a comida era muito saborosa e o vinho que ele pedira era delicioso, mas a magia do lugar só era completa, porque ela estava ali com Gilbert, e para Anne não havia nada mais fascinante que o homem sentado à sua frente, e que a examinava com seus olhos cheios de fogo, e um sorriso malicioso nos lábios:
- O que está pensando, Gilbert? – ela perguntou.
- Estava pensando em você. – ele respondeu olhando-a com intensidade, fazendo-a sentir as familiares borboletas em seu estômago.
- Em mim? O que pensava sobre mim? – ela perguntou, levando o copo de vinho aos lábios, e observando Gilbert sobre sua borda.
- O quanto você está incrível essa noite, e o quanto eu quero te beijar agora mesmo. –
- Gilbert, faríamos uma cena e assuntaríamos todo mundo. É isso o que quer? – ela perguntou provocante.
- O que eu quero eu não posso te dizer, mas posso te mostrar se quiser. – a voz de Gilbert carregada de sensualidade esquentou o corpo de Anne de tal maneira, que a fez se mexer inquieta na cadeira enquanto mordia o lábio inferior, tentando pensar em algo para dizer.
- Não faz isso. – Gilbert disse em um tom mais baixo, e Anne ficou sem entender.
- Não faz isso o que? – ela perguntou confusa.
- Morder o lábio desse jeito. Você não sabe como isso me deixa louco.- Anne se encostou na cadeira, olhando para Gilbert que estendeu sua mão sobre a mesa e pegou a dela entre as suas, acariciando-lhe a palma.
- Quer dizer que te enlouqueço? – ela guardou aquela confissão de Gilbert bem sua mente, não sabendo bem o que faria com aquela informação.
- Você não sabe o quanto. – ele segurou no pulso dela, massageando –o delicadamente, subindo um pouco mais, alcançando seu braço e fazendo movimentos para cima e para baixo, fazendo o estômago de Anne contrair de excitação.
- Você também me deixa louca. – ela confessou sem querer, e corou ao perceber que o tinha dito em voz alta.
- De que maneira? – Gilbert perguntou, e Anne sentiu como se ele pudesse fazê-la derreter inteira por dentro só com a força daquele olhar. Então, ela foi mais ousada e respondeu.
- Isso você vai ter que descobrir sozinho. – ela riu maliciosa ao perceber Gilbert engolir o vinho que estava bebendo com dificuldade.
- Que tal se saíssemos daqui? – ele perguntou com sua mão ainda sobre a dela.
- Não quer a sobremesa? – Anne perguntou sorrindo.
- Sim, mas não sobremesa que eles servem aqui especificamente. – o coração de Anne falhou uma batida ao compreender a insinuação por trás das palavras dele e disse:
- Vamos logo para casa.
Gilbert pagou a conta e encaminhou Anne para a saída. As mãos quentes dele em seus ombros nus fez Anne imaginar como seria tê-las deslizando por todo o seu corpo aquela noite. Ela balançou a cabeça para afastar os pensamentos inquietantes que cruzavam sua mente naquele momento, e tentou se concentrar no que acontecia a sua volta. Quando chegaram à porta, Anne ouviu uma voz feminina que dizia:
- Gilbert, que bom vê-lo aqui. – imediatamente os sentidos de Anne ficaram em alerta, e ela olhou diretamente para a garota que dissera aquilo, e quando notou o interesse com o qual ela olhava para Gilbert, uma veia começou a latejar em sua têmpora direita,
- Boa noite, enfermeira Nora. – Gilbert respondeu, não apreciando nem um pouco a maneira como ela usara seu primeiro nome com intimidade, e por esta razão, ele pegou na mão de Anne e disse:
- Esta é minha namorada Anne. Querida, a enfermeira Nora trabalha comigo no hospital. – Gilbert explicou.
- Olá, Anne. – ela disse enquanto a ruivinha sentia-lhe o olhar sobre ela examinando-a da cabeça aos pés. Anne levantou a cabeça de maneira petulante, estendeu sua mão em direção a mulher de cabelos escuros que a olhava com tanta curiosidade e aperto-a amistosamente dizendo:
- Olá, Nora.
- Já estão de saída? Não querem sentar conosco e tomar uma bebida? - Nora disse, apontando para o homem que a acompanhava.
- Não, obrigado. – Gilbert se apressou em responder. – Fica para uma próxima vez. Boa noite. – e puxou Anne para fora do restaurante, antes que a situação ficasse estranha. Ele percebeu que Anne estava quieta e perguntou:
- O que foi Anne?
- Nada. Eu só me perguntava porque uma enfermeira do hospital que meu namorado trabalha tem tanta intimidade com ele para chamá-lo pelo primeiro nome?- Gilbert olhou para ela, e percebeu divertido que Anne estava com ciúmes.
- Querida, eu mal falo com ela no hospital.
- É mesmo? Mas, não pareceu, já que ela te chama de Gilbert e não Dr. Blythe, como seria mais apropriado nessa situação.- Anne olhou para ele com os olhos faiscando.
- Anne, não estamos no hospital. – Gilbert respondeu pacientemente, percebendo que ela começara a ficar zangada.
- Não me interessa. Eu não quero ficar me esbarrando por ai com enfermeiras que lançam olhares lânguido para meu namorado, enquanto o chamam pelo primeiro nome. Ela disse encerrando a discussão e entrando no carro de Gilbert emburrada.
Gilbert dirigiu para seu apartamento em silêncio, não querendo dizer nada que pudesse irritar Anne mais ainda. Pelo jeito ela continuava esquentadinha como era na infância e adolescência. Um esboço de um sorriso lhe surgiu nos lábios, quando percebeu que aquela característica da personalidade dela não o aborrecia de forma alguma.
Eles entraram no apartamento e ele acendeu a luz da sala, enquanto Anne tirava as sandálias, e afundava seus pés no carpete macio, sentando-se no sofá de cara amarrada. Gilbert caminhou até o sofá, ficou de frente para ela e disse;
- Ainda está brava?
- Não, - ela respondeu secamente
- Anne, não faz sentido nenhum você ficar assim. – Anne apenas levantou a cabeça e encarou o olhar de Gilbert em seu rosto sem dizer nada.
- Quando você vai entender que eu só quero você? - ela continuou em silêncio, e por fim, Gilbert se inclinou para frente, pegou na mão dela, puxou Anne em sua direção e disse:
- Eu sei de uma maneira que vai te convencer. – e atacou os lábios dela com paixão.
Anne enlaçou Gilbert pelo pescoço, esquecendo completamente a raiva que estava sentindo. Nada importava quando estava com Gilbert, era como se o mundo do lado de fora não existisse. Ele abandonou os lábios dela e começou a beijar-lhe o pescoço, alcançando seu ombro em um segundo. Os beijos que ele depositou ali fez Anne jogar a cabeça para trás respirando com dificuldade, dando a ele completo acesso ao seu colo nu, onde a língua de Gilbert começou a traçar uma linha torturante.
Ele voltou a beijá-la, ao mesmo tempo em que a puxava para o seu quarto, cuja porta estava aberta, e ele a fechou com o movimento de seu pé. Quando chegaram na cama, o vestido de Anne foi retirado pelas mãos apressadas de Gilbert que começaram a explorar seus seios sem demora, enlouquecendo-a de vez. Ela levou suas mãos até a camisa dele, tateando às cegas em busca dos botões, já que seus lábios continuavam grudados no de Gilbert. Ao encontrá-los, ela os abriu e arrancou a camisa do corpo dele com, a mesma pressa que ele tinha tirado o seu vestido. Sus mãos tocaram a pele quente dele, sentindo o coração de Gilbert disparar ao arranhá-lo de leve com suas unhas compridas. As calças dele foram as próximas peças de roupa a se juntar as outras no chão, deixando-os apenas com suas roupas íntimas.
Vagarosamente, Gilbert desceu as mãos pela coluna de Anne, fazendo-a arfar ao toque suave dele, e quando Gilbert colocou as mãos nas laterais de sua calcinha de renda e começou a descê-la por suas pernas esguias, Anne não conseguiu reprimir um gemido rouco que escapou de seus lábios, enquanto ele se abaixava e distribuía beijos quentes por toda extensão de suas coxas. Ela nem percebeu quando ele acabou de se despir e a deitou na cama, com seu corpo cobrindo-a completamente, pois estava mergulhada em uma maravilhosa sensação de volúpia que fazia todos os seus nervos tencionarem e depois relaxarem novamente.
Gilbert tinha um poder sobre sua pele que ela até então desconhecia, pois nunca em sua vida sentira aquela paixão selvagem que ele lhe despertava, fazendo-a querer voar com ele cada vez mais alto em busca de mais e mais prazer. Ele sem dúvida era o único que conseguia deixá-la perdida em luxúria pura, como se seu corpo se desconectasse do mundo real e apenas tivesse consciência das mãos e dos lábios daquele homem sobre o seu corpo.
Gilbert observava a mulher entregue em seus braços e pensava que nunca em sua vida vira uma coisa tão maravilhosa como aquela. Anne tinha os cabelos caindo pelo seu rosto, as faces coradas pela paixão, e seu corpo arqueado como se implorasse por mais carícias. Somente aquela visão já o levava às raias da loucura. E quando ela o empurrou para trás, invertendo as posições, subindo sobre ele e deixando que seus lábios macios e doces mostrassem a ele como o queria, ele achou que seu coração explodiria com a forma como batia desordenado.
Anne o provocou, movendo seu corpo sobre o dele, seus dedos delicados apertando cada músculo, enquanto sua boca saboreava o gosto da pele dele. Ela deslizou sua língua devagar pelo seu peito, descendo pelo abdómen até chegar na intimidade dele que esperava pela carícia dos lábios dela ansiosamente, e quando ela o tocou, Gilbert deixou que um gemido rouco escapasse dos seus lábios entreabertos, provocando um sorriso em Anne de satisfação por conseguir fazê-lo chegar aquele grau de excitação. Ele a puxou para cima, e encaixou seus quadris nos dela, fazendo-a perceber que ele não aguentaria aquela provocação por muito tempo sem tê-la por completo. Por isso, ele fez um movimento giratório, se posicionado em cima do corpo dela, o qual Gilbert tocou de todas as formas que queria até sentir que Anne precisava dele tanto quanto precisava dela.
Então, Gilbert penetrou o corpo de Anne devagar, querendo observar-lhe todas as reações enquanto se unia a ela em uma paixão sem igual. Assim, eles se moveram, seguindo o ritmo um do outro até que seus corpos se incendiaram na satisfação total e plena. Quando se recuperaram da explosão sexual que viveram juntos, Gilbert deu um último beijo em Anne, antes de rolar para o lado e a abraçá-la com força.
- Dorme aqui essa noite? – ele perguntou. acariciando o rosto dela com carinho. Como amava aquela mulher, ele pensou. Especialmente agora em que ela enroscava suas pernas nas dele e o olhava como se ele fosse a única coisa que importava no mundo para ela.
- Sim. Nada me faria ir embora deste lugar hoje. – ela respondeu sorrindo.
Gilbert puxou o rosto dela em direção ao seu e a beijou com todo o amor de seu coração, e antes que Anne adormecesse, reprimindo um bocejo, ela pensou que nunca em sua vida se sentira tão segura como se sentia agora nos braços do homem que amava.
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Achei este capítulo mais intenso que os outros com uma pitada de ciume da Anne que sei que vocês gostam. Beijos. Por favor não deixem de comentar.
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