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Capítulo 16- O que nos separa


ANNE E GILBERT

Anne esperava por Gilbert na varanda. Ele vestira uma calça legging preta, camiseta cavada branca e seus tênis de corrida. Ela também emprestara a bicicleta de Matthew que estava na garagem, porque a sua estava tão velha que não dava mais para pedalá-la.

Sua mente voou para o passado quando ela e Gilbert passeavam nos fins de semana em suas bicicletas novinhas em folha. A de Anne era rosa com cestinha, bastante feminina, a de Gilbert era uma mountain bike com várias marchas, que subia qualquer morro sem que Gilbert precisasse fazer muito esforço. Anne sempre acabava ficando para trás porque não conseguia seguir o ritmo de seu amigo, ela sempre reclamava e Gilbert tinha que esperar por ela em vários momentos. Mas ele nunca ficava chateado com isso, estava sempre disposto e bem humorado, Anne é que se estressava fácil, fazia biquinho e batia o pé para chamar a atenção de Gilbert sempre que ele parecia pedalar tão rápido que ela tinha a impressão de que nunca iria alcançá-lo.

Ele sempre fora paciente com ela, nunca perdia a calma, ou ficava bravo. Gilbert agia como um irmão mais velho, e a protegia de tudo que pudesse magoá-la, ela nunca pensara até agora que se tivera uma infância incrível e uma e uma vida feliz até seus catorze anos, Gilbert fora responsável por isso. Ela passara anos odiando-o e acusando-o mentalmente, e nunca se dera conta de todas as coisas boas que ele fizera por ela.

Gilbert a aceitara em sua vida sem perguntas, sem tratá-la diferente como as outras crianças, e sempre lhe dera segurança para caminhar de cabeça erguida, sem sentir vergonha de quem era, e Anne se agarrara a ele como se fosse sua tábua de salvação, seu herói e seu melhor amigo. Mesmo quando as coisas começaram a ficarem mais amorosas entre eles, ela o enxergava assim, e quando ela fora para Nova Iorque nunca mais encontrara alguém que cuidasse dela como Gilbert cuidava, e de todas as coisas que sentira falta, o calor da mão dele entrelaçada na sua fora do que mais sentir saudade.

- Ei, espero não estar atrasado. – Gilbert disse sorrindo assim que viu Anne sentada na varanda.

- Não, na verdade você chegou bem na hora. – Anne olhou para Gilbert sem esconder sua admiração. Gilbert estava lindo usando uma camiseta branca que era tão justa que ela conseguia ver todos os músculos dele se desenharem debaixo dela, e shorts pretos que deixavam a mostra pernas musculosas e fortes. Os cabelos caiam em cachos ao redor de sua testa, e como sempre, Anne tece vontade de estender mão e ajeitá-los com seus dedos.

- Podemos ir então? – Gilbert perguntou sorridente.

- Claro. Já estou pronta faz um tempão. Estava louca por esse passeio. Pedalar no Central Park é bom, mas em Avonlea tem algo especial. É como estar no topo do mundo, sentindo a liberdade do vento batendo em seu rosto. Senti tanta falta disso. – Ela disse com a alegria estampada em seu rosto.

- Eu também. – Anne sentiu a intensidade da voz de Gilbert ao dizer isso, e quando olhos pareciam acariciá-la, e ela respirou fundo sem perceber.

Eles começaram a pedalar lado a lado, e em alguns momentos, Gilbert deixava que Anne ficasse a sua frente por conta de alguns trajetos que eram mais íngremes. Nesses momentos, ele não conseguia deixar de notar as curvas dela acentuadas pela calça colante em seus quadris, e quando ela fazia força para pedalar, seus músculos se esticavam deixando suas formas mais arredondadas. Gilbert tentava não olhar muito na direção dela, mas não conseguia evitar, e seu corpo reagia de maneira inesperada a cada movimento dos quadris e pernas dela, deixando-o em uma situação um tanto quanto constrangedora.

Anne às vezes olhava para trás e sorria para ele, o que tornava tudo pior. Ela estava tão linda com os cabelos soltos, voando ao vento, que ele tinha vontade de fazê-la parar imediatamente de pedalar para que ele pudesse beijar aqueles lábios rosados tentadores. Ele estava muito apaixonado, e embora tivesse se declarado a ela, ele tentava não deixar isso tão óbvio, principalmente por causa de Sarah, mas naqueles momentos em que estavam sozinhos, ele tinha grande dificuldade em não pensar em coisas que não deveria.

Gilbert nunca fora tão fácil de se impressionar com uma mulher. Na faculdade sempre estava rodeado de garotas lindas que tentavam chamar sua atenção, principalmente no primeiro ano,. Ele não era ingênuo, ele sabia que seu ar sério de garoto do campo, focado nos estudos e que tinha boa aparência era um prato cheio para as garotas da cidade, mas, elas logo se decepcionavam e desistiam ao perceber que a única coisa que lhe interessava eram os livros de medicina.

Gilbert percebia os efeitos que causava nas garotas. Nesse ponto ele não saberia dizer se era o título de médico ou seu porte físico que chamava a atenção. Ele sabia que afetava Anne, embora ela nunca fosse lhe confessar. A diferença entre Anne e as outras garotas era que Gilbert nunca se apaixonara por nenhuma delas, do jeito que estava apaixonado por Anne.

Eles passaram por alguns lugares que conheciam desde a infância, e se lembraram de vários episódios engraçados. Riram da vez que o pneu da bicicleta de Gilbert furou, e um carro passou por cima de uma poça de água da chuva que tinha caído no dia anterior, deixando Gilbert completamente cheio de lama. Foi a única vez que ela viu Gilbert furioso, e ameaçando fazer algo com o motorista se ele tivesse o desprazer de passar por ali novamente. Gilbert encerrara o passeio, e foi direto para casa reclamando todo o caminho.

Eram momentos como aqueles que faziam tudo valer a pena, Anne pensou com um sorriso. Estar em Avonlea, na companhia de Gilbert, tendo como plano de fundo aquela paisagem magnífica, era algo que ela nunca pensara ser possível. Há um mês atrás, a única coisa na qual pensava era que queria se distanciar de Novas Iorque para fugir de toda a agitação, e aqui estava ela em um quase relacionamento com seu amigo de infância, que olhava para ela como se ela fosse a mulher mais adorável do mundo.

Nunca se importara com elogios antes. Passara sua adolescência ouvindo de várias pessoas do mundo da moda o quanto ela era bonita, mas só realmente se sentia assim quando via nos olhos de Gilbert a admiração que ele tinha por sua aparência, e aquilo lhe causava um prazer intenso, a deixava excitada, com os olhos brilhando, porque Gilbert era o único homem para quem queria estar bonita e atraente.

Eles pararam para tomar água em um parque, e depois compraram sorvete de um carro ambulante que passava por ali duas vezes por semana, especialmente nos fins de semana. De onde estavam ficava a uma boa distância do centro onde havia uma ótima sorveteria, por isso, era uma verdadeira festa, principalmente para as crianças, quando o carro do sorvete chegava. Muitas vezes também traziam algodão doce, pirulitos e rosquinhas de leite, e a maioria dos moradores compravam, pois não queriam perder a chance de ter aquelas guloseimas em sua dispensa.

Gilbert olhava para Anne e sorria ao vê-la toda lambuzada de sorvete, parecendo uma criança tão feliz, que era difícil para ele desviar o olhar. Ele sabia que a deixava desconfortável quando a olhava daquele jeito, mas não conseguia parar de pensar no quanto era bom estar pedalando com ela pelos mesmos lugares de antigamente. Ele nunca fizera isso com Sarah, Ela detestava qualquer tipo de exercício físico, pois dizia que era preguiçosa demais para pedalar um quilômetro sem desmaiar. Gilbert tentara interessá-la por alguma atividade, mas Sarah se recusara a acompanhá-lo, preferindo ficar em casa e assistir sua série favorita na Nertflix, então, ele desistira e acabava por praticar suas atividades físicas sozinho.

Com Anne, era diferente. Ela aprendera a ter gosto por exercícios com ele. Sempre fizeram várias coisas juntos, além de andar de bicicleta e jogar futebol. Ela realmente se divertia, e não fazia isso somente por obrigação ou para agradar alguém, e Gilbert adorava ver o sorriso dela nesses momentos, pois era quando ela se revelava por inteiro sem esconder nada dele. Anne era perfeita para ele de todas as maneiras.

Gilbert viu uma trilha conhecida e apontou para Anne, fazendo um gesto para que ela o seguisse. Ela franziu a sobrancelha intrigada, mas não aguentou a curiosidade sobre onde Gilbert a estava levando e o seguiu. De repente, ela se lembrou daquele caminho, e tinha quase certeza que havia um lago no fim dele, e percebeu que estava certa assim que que viu as árvores perfeitamente alinhadas uma do lado da outra, e o lago, cujas águas eram incrivelmente cristalinas. Ela e Gilbert costumavam vir ali fazer piqueniques com os amigos, e às vezes vinham sozinhos também, apenas para curtirem a companhia um do outro e conversarem sobre suas coisas favoritas.

Aquele lugar continuava lindo, e ela sentia a paz que vinha de dentro dela enquanto olhava ao redor e via o caminho de flores que se formava do lado esquerdo do algo, e vários patinhos que nadavam tranquilamente sem serem perturbados por nada ou ninguém.

- Faz tanto tempo que não venho a esse lugar. – Gilbert comentou. Eles tinham colocado as bicicletas encostadas em uma árvore e se sentaram na grama para descansarem um pouco, depois das longas pedaladas que deram até ali.

- Acho que vou ficar toda dolorida amanhã. Não pedalo desse jeito faz anos. – Anne disse endireitando as costas e se sentando na posição de ioga.

- Posso te fazer uma massagem se quiser.- Gilbert disse de um jeito inocente, mas Anne percebeu nos olhos dele um toque de malícia.

- Um... deve ser uma delícia ser massageada pelas mãos do famoso cirurgião Gilbert Blythe. – ela disse tentando provocá-lo também.

- Quer experimentar um pouquinho? – ele disse em tom de brincadeira.

- Me dê a sua mão. – ela disse, segurando as mãos dele entre as suas.- Seus dedos são longos e a textura é macia. – ela disse enquanto passava o dedo indicador pela palma da mão direita de Gilbert. Ele tentou não se mexer ou dizer qualquer coisa, mas aquela carícia por mais inocente que pudesse ser, estava mexendo com ele, Anne nem tinha consciência disso, e ele não pretendia deixá-la perceber o estado de seu coração que disparava cada vez que ela passava o dedo pela sua linha da vida. De repente, ela soltou a mão dele, e Gilbert deixou-a do lado do corpo, a uma distância segura de Anne, embora sua vontade fosse outra.

Ela fixou o olhar no lago, e então Gilbert perguntou enquanto observava o rosto perfeito dela:

- Como é sua vida em Nova Iorque, Anne? O que gosta de fazer nos fins de semana?

- A vida em Nova Iorque é bastante agitada, as pessoas estão sempre correndo de um lado para outro. A gente mal tem tempo para fazer amizades ou mesmo aprofundá-las porque não temos tempo para isso. Há muitas festas e agitação, muito trabalho, muito cansaço e tédio também, porque depois que a novidade passa, parece que tudo se torna terrivelmente aborrecido, principalmente para uma garota vinda do campo como eu. Eu sempre digo que Nova Iorque é uma Selva de pedra, as pessoas estão sempre lutando por algo que nem sempre vale a pena.- ela fez uma pausa, ficando em silêncio, e Gilbert incentivou-a a continuar.

- E como você se sente no meio disso tudo?

- No início ficava muito perdida, mas depois me acostumei. Comecei a encarar o mundo da moda como um trabalho como outro qualquer, e também parei de criar expectativas acerca das pessoas. Mas a verdade é que tenho sentido falta de casa desde que sai daqui há sete anos.

- Pois tenha certeza de que todos nós sentimos sua falta, principalmente eu. – a voz quente de Gilbert fez Anne olhar para ele, e engoliu em seco ao ver o desejo explícito nos olhos dele. Gilbert se aproximou mais dela. Puxando-a para seu colo, fazendo com que seus corpos se chocassem e Gilbert caísse deitado na grama, trazendo Anne com ele. Seus lábios se encontraram no mesmo instante, e Anne suspirou enquanto deixava que a língua de Gilbert explorasse toda a extensão da sua boca. Ela sentiu as mãos dele acariciarem sua cintura, seus quadris e descendo para suas nádegas arredondas, apertando-as contra seu corpo.

Suas bocas se desgrudaram um instante, e Anne olhou dentro dos olhos castanhos de Gilbert pensando no quanto o amava. Ela acariciou seus cabelos macios, e depois colou os lábios nos dele de novo, deixando que ele percebesse o quanto o queria. Ela sabia que não devia deixar que passasse disso, pois Gilbert era ainda comprometido, mas o gosto do proibido teve um estranho efeito em seu corpo. Ela simplesmente não conseguia parar de beijá-lo. Era mais forte do que ela, mais forte do que já tinha sentido na vida. Quando percebeu, suas mãos estavam acariciando a pele de Gilbert por baixo da camiseta, ouvindo-o gemer sob seu toque. Ele, por sua vez, excitado pelo momento e não pensando muito nas consequências do que estavam fazendo, subiu a blusa dela, abriu o fecho do sutiã e começo a provocar os seios dela com os lábios. Anne sentia seu corpo flutuar entre o desejo e a paixão que a engolia sem piedade, sentindo a carícia de Gilbert em seus seios se tornar mais e mais intensa, deixando-a trêmula, febril e implorando por mais. Ela fechou os olhos quando sentiu que a boca de Gilbert descia pelo seu abdômen, chegasse ao seu umbigo, e avançasse um pouco mais, sendo barrada pela calça que ela usava. Quando Gilbert estava a ponto de deslizá-la por seus quadris, eles ouviram um barulho de pessoas se aproximando e se separaram imediatamente, arrumando suas roupas.

Uma família passou por eles, cumprimentando-os sorridentes enquanto Anne tentava esconder o rosto afogueado e o coração disparado ainda sob o efeito das carícias de Gilbert..

- Parece que mais pessoas tiveram a mesma ideia que nós. – Gilbert disse sorrindo em uma tentativa de fazer Anne relaxar, pois podia perceber o quanto ela parecia constrangida.

- Acho que devemos ir embora, Gilbert. – ela disse séria.

- Ei, qual é o problema? Parece chateada.- ele disse observando o rosto dela endurecer.

- Sim, estou, mas não com você. Estou chateada comigo por permitir que essa coisa entre nós aconteça, mesmos sabendo que não podemos, e ao mesmo tempo estou aborrecida porque quero tanto que aconteça e essa situação entre você e Sarah nos impede.- ela parou de falar ofegante por ter exposto tanto um pensamento seu. Acabara confessando a Gilbert o tamanho do seu desejo 'por ele, e agora estava se sentindo constrangida. Ele a abraçou com carinho e disse próximo a sua orelha:

- Eu também quero que aconteça, Anne. Quero tanto que às vezes não consigo dormir à noite. Eu sou completamente louco por você, mas entendo a sua hesitação, e a respeito por isso. Eu te prometo que vou resolver essa situação ainda essa semana. Não aguento mais ficar perto de você e não poder tocá-la como quero. Gilbert procurou os lábios dela novamente e a beijou de uma maneira tão doce, que Anne pensou ter ouvido sinos tocando dentro de sua cabeça, como se uma primavera inteira de felicidade estivesse a espera dela.

- Vamos, vou te levar para casa. – Gilbert disse ao se separarem.

Eles pedalaram de volta até Green Gables, e se despediram ainda no portão da fazenda com um beijo rápido.

- Nos vemos amanhã? – Gilbert perguntou.

- Sim. Por que não vem jantar conosco? Marilla vai adorar sua companhia.

- Está bem. Eu aceito, mas pode deixar que trago a sobremesa.

- Está bem. Até amanhã então.

Gilbert esperou Anne entrar e pedalou até a sua fazenda. Entro em casa assobiando e sorrindo para si mesmo lembrando de todos os momentos com Anne naquele dia. Quando, estava indo para o seu quarto, uma voz o impediu dizendo:

- Oi, querido. Sentiu muito a minha falta? – ele se virou rapidamente com o coração disparado pelo susto, e disse sem poder acreditar que ela estivesse ali:

- Sarah?

E ai? O que acharam? Preciso dos comentários para saber se estaõ goatando da história. Conto com vocês. Beijos.

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