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Capítulo 74- Nós dois


Olá, queridos leitores. este capítulo ficou romântico.Quis compensá-los pelos outros capítulos cheios de tensão sofrimento de nossa querida Anne. Espero que apreciem, e por favor comentem, preciso muito dos incentivos que recebo todas as semanas, para continuara escrevendo esta história. me desculpem a demora, estou trabalhando muito on line e tenho escrito os capítulos de madrugada. Muito obrigada por tudo. Beijos, Me desculpem os erros ortográficos. Vou editar assim que tiver tempo.

ANNE

Nova Iorque era uma cidade incrível, muito mais interessante do que Anne se lembrava. Havia tanta coisa nova para fazer, e descobrir que ela às vezes ficava indecisa sobre o que escolher primeiro.

A primeira semana, ela passara toda com Gilbert. Ele não tivera aula por conta de um curto recesso depois das provas, e ganhara também uma semana de férias do trabalho no laboratório da faculdade, assim, ambos puderam curtir todos os momentos juntos sem interrupções ou interferências de ninguém.

Gilbert aproveitou seus momentos de folga e a levou para conhecer a cidade em sua melhor forma. Eles fizeram turismo pela cidade, foram a restaurantes, lojas no centro da cidade, também visitaram o Central Park onde fizeram piquenique e foram até a Estátua da Liberdade que Anne já tinha conhecido da primeira vez que estivera ali.

Era tanta novidade para explorar, e um mundo inteiro se abria para Anne que muito pouco conhecia além dos portões de Green Gables. A única grande viagem que fizera na vida fora Paris, ainda assim, ela e Gilbert não tinham se aventurado até muito longe da casa de tia Josephine, pois as melhores coisas da cidade Luz se concentravam bem no centro comercial, ao contrário de Nova Iorque, que podia ser explorada por todos os lados, em cada esquina havia uma coisa nova para fazer ou ver, e dificilmente alguém se sentiria entediado vivendo em uma cidade como aquela.

Apesar de toda euforia que sentia em se misturar com as pessoas lá fora, e ver Nova Iorque com seus próprios olhos, os melhores momentos de Anne eram à noite com Gilbert. Viver com ele cada instante, sem que tivessem que esperar por dias para se verem novamente era realmente perfeito, e tanto o amor como a paixão de ambos se renovava a cada toque, e a cada beijo ardente que trocavam entre quatro paredes onde havia um mundo somente deles, fazendo Anne acreditar naqueles instantes em que se entregava completamente à Gilbert que estava vivendo em seu paraíso particular.

Anne não tinha mais dúvidas de que tinha feito a escolha certa quando aceitara o convite de Gilbert em viver com ele ali, pois depois de meses agonizando em seu sofrimento, ela podia dizer que estava feliz de novo, e que recuperaria todas as partes que ainda estivessem faltando para que ela e Gilbert alcançassem toda a felicidade que tiveram antes, e que fora brutalmente interrompida de forma mais crua.

Existiam ainda algumas coisas pendentes em seu coração que evitava pensar. Não queria que nada ofuscasse a paz que estava sentindo, embora soubesse que não podia adiá-las para sempre, mas, enquanto pudesse viveria seu amor com Gilbert sem culpa, cobranças ou traumas do passado, mesmo que ainda estivessem escondidos em suas camadas mais profundas.

Gilbert era o noivo perfeito, extremamente preocupado em fazê-la feliz e se sentir bem, porque era essa sua missão, como ele dizia. Mas Anne sabia que ele agia desta forma, pois ainda se culpava pela sua amnésia que culminara no esquecimento do relacionamento dos dois, e associava o que acontecera entre Anne e Sabrina ao fato de que se ele estivesse lá para proteger Anne, ela não estaria sofrendo hoje por sua dificuldade de gerar filhos. Assim, a mudança de Anne para Nova Iorque também lhe dava a oportunidade de expiar sua culpa, e fazer tudo diferente, a fim de que a vida que idealizaram para ambos juntos pudesse ser reconstruída assim como seus sonhos.

Fazer amor com Gilbert tinha um gosto diferente agora, era como se ambos estivessem se redescobrindo como o casal dos primeiros tempos, e era uma aventura deliciosa mergulhar com seu noivo no mundo fascinante dos sentidos, compartilhando um com o outro suas descobertas. Era como se cada roçar de pele, toque dos dedos e toque dos lábios fossem especiais e únicos, tornando aqueles momentos mais inesquecíveis ainda que um dia foram.

Gilbert a conhecia bem demais, e sua maneira de tocá-la causava um novo tipo de emoção em seu corpo se misturando às antigas, que juntas tornavam o ato de amor tão intenso como se Anne fosse levada pelas correntezas de um mar imenso de prazer.

E assim, ela flutuava nos braços do único homem que sabia exatamente quem ela era, e que fazia questão de lembrá-la todas noites, que a metade da mulher que Anne dizia que era se tornava completa aos olhos dele quando ela se entregava a ele daquela forma tão ardente. E ela somente podia agradecer novamente, de ter tomado o rumo certo quando encontrara Gilbert pela primeira vez na floresta de Avonlea, e desde aquele dia se transformaram em um só.

Eles fizeram tantas promessas naquele tempo, quando ainda eram dois adolescentes encantados um com o outro, e que agora nessa nova etapa de suas vidas essas mesmas promessas se renovavam a cada olhar trocado no silêncio de suas almas. Por esta razão, a cada manhã, quando abria os olhos, Anne sentia que tinha nas mãos a oportunidade de tornar o hoje melhor do que ontem, e assim ela e Gilbert iam moldando seu futuro de acordo com suas perspectivas.

E naquela quinta-feira, ela tinha essas mesmas sensações, ao acordar e ver Gilbert olhando-a com um sorriso terno e já vestido para ir para a faculdade. Ela se sentou rapidamente na cama e perguntou com a voz sonolenta:

- Eu dormi demais? Estou atrasada para preparar seu café da manhã? - Gilbert sentou-se a seu lado e disse:

- Não, meu amor. Eu me levantei mais cedo para estudar, pois tenho uma prova importante hoje. Eu ia fazer isso ontem a noite, mas...- ele deixou a frase no ar, e Anne corou envergonhada, ao se lembrar que após o jantar, Gilbert estava lendo um livro que ela nem tivera o cuidado em ver sobre o que era. Ela então, se sentara em seu colo, beijando-o até fazê-lo perder o fôlego, e em questão de segundos ele a levou para a cama e passaram o resto da noite perdidos um no outro.

- Perdoe -me, meu amor. Não queria atrapalhar seus estudos. - Anne disse arrependida, tocando o rosto dele com carinho

- Não estou reclamando. Estou adorando a minha Anne de volta. Não perderia um momento desses com você por nada no mundo. - Anne encostou sua testa na dele por um momento, e de repente, olhou para o lado, e viu em cima do criado mudo uma bandeja com café da manhã e uma rosa vermelha. Ela se virou para Gilbert com uma expressão encantada no rosto e disse:

- Qual é a ocasião especial?

- O fato de eu acordar com você todos os dias ao meu lado não é uma boa razão? - Gilbert olhou-a de maneira carinhosa que fazia desejar que ele não tivesse que ir. Ela se agarrou ao pescoço dele, e o puxou para um beijo, fazendo com que Gilbert a deitasse sobre a cama e cobrisse o corpo dela com o seu.

A sensualidade do momento os pegou de surpresa, fazendo seus corpos se inflamarem de puro desejo, mas Gilbert pôs um fim nas intenções de Anne dizendo:

- Querida, preciso ir para a faculdade. Tenho uma prova importante, se lembra?

- Eu sei, somente quis te agradecer pelo café da manhã encantador. Você é incrível, Gilbert. – Anne deu -lhe um sorriso brilhante

- Só por causa desse sorriso eu já ganhei o meu dia. - ele deu-lhe um beijo na ponta do nariz, e depois ficou observando-a deitada na cama enquanto lhe perguntava:

- O que vai fazer hoje?

- Estava pensando em sair e dar uma volta pelos arredores. Ainda não conheço muita coisa por aqui. - Anne disse brincando com a gola da camisa de Gilbert

- Acho uma boa ideia. Não gosto que fique trancada o dia todo no apartamento. Você sempre foi uma pessoa ativa demais para ficar escondida entre quatro paredes. Por que não pede umas dicas para Dora? Talvez ela possa te indicar algum lugar interessante para visitar enquanto estou na faculdade. - Anne franziu o cenho diante daquela sugestão e respondeu:

- É, talvez eu faça isso. - naquele momento, Gilbert olhou no relógio e disse:

- Preciso ir, combinei de estudar um pouco com Dora antes da prova. Vou me encontrar com ela na biblioteca do Campus. Me espere para o jantar. Trabalharei no laboratório até mais tarde, e não terei tempo nem para o almoço. – Ele deu um último beijo em Anne, pegou os livros e saiu.

Assim que Gilbert fechou a porta, ela deu um longo suspiro. Nos últimos dias, ela não andava nada satisfeita dessa proximidade de Gilbert e Dora. Anne sabia que eram amigos desde que Gilbert viera para Nova Iorque, inclusive tanto ela quanto ele se apoiaram em muitos momentos difíceis, principalmente no período mais negro da relação de Gilbert e Anne depois da tragédia que quase o levara dela.

Dora sempre tratara Anne com simpatia e consideração, e Anne realmente gostava dela, não era esse o problema. Porém, o jeito com que Dora olhava para Gilbert incomodava Anne. Ela não sabia bem como descrever, e talvez fosse apenas um ciúme bobo, ou sua imaginação de novo querendo confundi-la, mas havia algo naqueles olhos da garota que sutilmente sugeria bem mais que um simples interesse de amiga.

Gilbert parecia não perceber, e talvez nem mesmo Dora percebesse o que sua maneira de fitar Gilbert deixava transparecer. Talvez tivesse enganada, pensou Anne, mas seu instinto lhe dizia para observar com mais atenção aquela amizade que da parte da garota podia muito bem ser confundida com amor platônico.

Não querendo tirar conclusões apressadas, Anne afastou tais pensamentos da cabeça, saiu da cama, tomou um banho e logo em seguida, tomou o excelente café que Gilbert havia lhe preparado na sacada do apartamento que tinha uma visão maravilhosa da Times Square.

Por um momento, Anne se deixou envolver pelo cenário que daria um lindo quadro, se Cole estivesse ali para fazer uso de seus pincéis, e transformar tudo o que existia lá fora em mais uma de suas obras primas imortalizadas. Que pena que Gilbert já estivesse na faculdade. Ela teria adorado do dividir com ele a visão daquele cenário que parecia ter tanto dizer a quem o observasse de verdade. Anne sorriu com prazer ao se lembrar que no dia seguinte seria o aniversário de Gilbert, e já estava imaginando qual surpresa prepararia pata ele.

Seria o primeiro aniversário dele que comemorariam como um verdadeiro casal, e Anne estava pensando em algo bem íntimo, pois não conhecia muitos dos amigos dele ali em Nova Iorque, e também não daria para chamar seus amigos de Avonlea. Diana e Jerry ainda estavam viajando em lua de mel, Cole voltara para Paris, e Muddy e Josie estavam como Gilbert, no meio do semestre da Faculdade, então, a solução seria fazerem um programa a dois. Talvez um jantar com todas as coisas que Gilbert amava, seria o ideal. Anne lhe compraria um presente especial, e podiam terminar a noite tomando vinho e namorando sob as estrelas.

Não seria nada grandioso, Anne bem sabia, mas talvez a simplicidade sem falsa modéstia pudesse ser bem mais significativa para Gilbert do que uma festa cheia de gente, e como Anne também conhecia Gilbert em todas as suas facetas, ela tinha certeza de que ele se sentiria bem mais atraído por um momento na intimidade de seu quarto com Anne, do que comemorar seus dezenove anos em uma festa de arromba.

Ela terminou o café e se arrumou para sair, e quando estava perto da porta seus olhos caíram sobre alguns folhetos, com certeza deixados estrategicamente por Gilbert ali bem à vista de Anne. Estes folhetos informavam quando seriam as inscrições para a Faculdade de Nova Iorque, e o que tudo indicava, Gilbert tinha esperanças de que ela se candidatasse para a vaga de Literatura Inglesa e Americana, e instintivamente Anne sabia que ele não desistiria até que ela resolver tentar passar nos testes. Era mais uma coisa a se pensar, mas, não naquele momento em que seu pensamento estava em busca do presente perfeito para seu noivo.

O ar gelado de Nova Iorque fez Anne tremer de frio embaixo de seu casaco de lã e luvas combinando, mas ela não desistiu de sua busca. Após caminhar por alguns minutos, ela encontrou o que estava procurando. A poucos passos de onde estava havia uma livraria que também chamou a atenção de Anne por não ser um lugar comum.

Na vitrine, ela podia ver uma tonelada de coisas interesses dentre as quais com certeza encontraria algo que agradaria a Gilbert imensamente. Quando pisou na porta de entrada, um atendente simpático lhe sorriu, e ela soube que tinha encontrado o lugar certo.

GILBERT

Enquanto caminhava para a Faculdade, Gilbert se lembrou dos acontecimentos dos últimos dias desde que Anne viera para Nova Iorque. Se alguém lhe perguntasse, ele bem podia dizer que estava vivendo a época mais perfeita de sua vida, pois tudo o que precisava ele agora tinha, e não havia mais nada fora do lugar ou que lhe faltasse. Anne estava com ele, e esse era o melhor dos presentes. Não ousaria desejar algo mais para si mesmo além da presença de sua ruivinha tão amada, que viera encher seus dias de uma felicidade sem igual.

A transformação de Anne também era nítida. Nova Iorque tinha um efeito tão positivo sobre o humor de Anne, que desde que ela colocará os pés naquela cidade, ela parecia ter encarnado outra pessoa. Não que ela tivesse mudado sua essência, em seu íntimo ela continuava sendo a garota de Green Gables, com seu olhar doce e apaixonado pelo mundo, mas, ela parecia estar decidida a tomar as rédeas de seu destino novamente nas mãos conduzindo-o firmemente para onde mais desejasse. Ela também deixara alguns de seus traumas de lado, superando-os da única maneira que conhecia ou seja, enfrentando-os de frente.

Anne se entregara de novo para ele, e foi melhor ainda que da primeira vez. Ela literalmente o deixar a sem fôlego com seus beijos, e suas carícias excitantes que o levaram a um novo patamar de desejo.

Quanta paixão havia em sua noiva! Uma mulher admirável de todas as maneiras possíveis. E como ele a amava, se possível dizer, além de seu coração que vivia cheio dela a cada minuto de seu dia. Ela era surpreendente em suas atitudes, assim como era em sua maneira de amá-lo, se existissem mais adjetivos que ele pudesse usar para dizer como ele via Anne com todas as suas complexidades, ele diria que ela era a sétima maravilha de seu coração

Gilbert estava adorando vê-la renascer e conseguir despertar nela as mesmas sensações de antigamente. Era obvio que havia partes dela que continuavam iguais, como sua maneira de olhá-lo quando faziam amor, mas a paixão que a consumia nesses momentos era incrivelmente intensa, e Anne sempre acabava arrastando-o junto com ela em sua viagem excitante em busca da consumação completa do amor que era parte das suas vidas.

Anne ganhava vida quando ele a tocava. Vê-la desabrochar como mulher novamente lhe dava um prazer indescritível, era como descobrir que havia bem mais por trás daqueles olhos azuis que Gilbert podia imaginar. Havia fogo, suavidade, havia desejo, e havia uma vontade férrea que a mantinha sempre pronta a encarar o desconhecido como um desafio particular, e mesmo que precisasse em alguns momentos da força dele para continuar, Anne se lançava sozinha em sua batalha de superação de qualquer obstáculo ou problema que tentasse impedi-la de ser quem era. Assim, era sua Anne, valente até a medula, fascinante em toda sua constituição física ou espiritual, e Gilbert nunca conhecera outra garota assim que fizesse de sua vida uma aventura todos os dias.

Ele ajeitou sua boina vermelha, da qual não se separava desde o dia em que a ganhara de Anne, e abotoou seu casaco por inteiro. A manhã fria mostrava que o inverno de Nova Iorque seria impiedoso naquele ano, e esse pensamento o levou de volta até Anne

Sua ruivinha odiava o frio, e já podia imaginá-la embaixo de imensas camadas de cobertor e ainda reclamando que seus pés nunca estavam quentes o suficiente. Ele riu malicioso ao pensar que estaria lá todas as noites com ela para garantir que ela estivesse aquecida o bastante para ter um sono tranquilo.

Gilbert apenas esperava ter imaginação o suficiente para surpreendê-la nas noites longas de inverno, como ela fizera com ele no dia anterior, enquanto ele estudava e achou que Gilbert não estava lhe dando a atenção que desejava enquanto ela falava de como havia sido o seu dia. Ela afastara seu livro, sentando-se em seu colo, beijando-o de um jeito que fez sua concentração ir para o espaço em menos de um minuto, e seus estudos foram relegados ao dia seguinte, pois nunca conseguia resistir a Anne quando ela se comportava de maneira tão sedutora.

Observá-la dormindo era um dos vários prazeres que Gilbert adquirira nas últimas semanas. Ele sempre achava adorável as mechas de cabelo dela espalhadas por todos os lados como um tapete rubro exótico e caro. E ficaria assim olhando para ela o dia todo, se ele não tivesse uma prova importante para fazer na Faculdade aquela manhã.

Ele não pretendia que Anne acordasse e o pegasse assim tão vulnerável aos encantos dela, mas quando ela abrira os olhos como se despertasse do mundo dos sonhos no qual estava mergulhada e parecia imensamente satisfeita, ele quase não resistiu, mas seu senso de responsabilidade tivera que ser maior nesse caso, ou não faria jus à bolsa que ganhara com tanto sacrifício. A voz dela estava deliciosamente rouca quando dissera:

- Eu dormi demais? Estou atrasada para preparar seu café da manhã? - ele tivera que explicar o motivo de ter se levantado tão cedo, e ficou maravilhado ao ver que ainda tinha o poder de fazê-la corar ao lembrá-la de sua parcela de responsabilidade por ele não ter conseguido estudar direito no dia anterior. Seus olhos azuis se arregalaram, enquanto ela dizia parecendo genuinamente culpada pelo que acontecera durante a noite:

- Perdoe--me, meu amor. Não queria atrapalhar seus estudos. - ele podia jurar que havia uma pitada de malícia nas palavras dela quando Anne dissera isso, e Gilbert simplesmente respondera que adorava quando ela tomava a iniciativa, e nunca haveria arrependimentos pelos momentos que passavam juntos. Logo os olhos dela recaíram sobre a bandeja com o café da manhã que ele preparara, e encantada pela rosa vermelha com a qual ele acabara de presenteá-la, ela perguntou qual era a ocasião especial para um gesto tão delicado da parte dele, e Gilbert respondera com toda a sinceridade de seu coração:

- O fato de eu acordar com você todos os dias ao meu lado não é uma boa razão? - Ao ouvir essas palavras, Anne o arrastara para um beijo, que por Deus, levaria qualquer homem a cometer o mesmo pecado várias vezes, se pudesse sentir a maciez daquela boca sobre a sua, e Gilbert teria sucumbido facilmente ao chamado do amor, se não soubesse que tinha mesmo que sair naquele momento para ir à faculdade.

Dora o esperava na biblioteca, e como ela era sua companheira de estudos, não queria deixá-la esperando. Mas, apesar da sua pressa, ele não pôde deixar de notar o olhar estranho que Anne lhe lançou quando dissera o que combinara com Dora. Ele então se perguntou se ele tinha imaginado aquilo ou Anne estava encimada por ele estudar com Dora? Depois, balançara a cabeça achando que estava vendo coisas demais.

Aquela hora, Anne já devia ter se levantado, e provavelmente encontrara os folhetos de inscrição da Faculdade que deixara para ela, como um incentivo para pensar no assunto. Ele não falara mais com ela sobre isso pois não queria que Anne pensasse que a estava influenciando a estudar na mesma faculdade que ele.

Era lógico que ele amaria tê-la por perto como nos tempos em que estudavam na escola de Avonlea. Porém, se ela se decidisse estudar em outra Faculdade, Gilbert a apoiaria da mesma maneira, porque ele apenas queria que ela voltasse a fazer o que amava, e com tantas oportunidades que Nova Iorque tinha a oferecer, Anne encontraria com certeza algo à altura de sua inteligência.

Ele chegou à biblioteca do Campus e logo avistou Dora sentada em uma mesa de canto, bem perto da janela onde era seu lugar favorito. Assim, que percebeu sua presença, ela abriu um sorriso e esperou que ele se aproximasse para dizer:

- Estava revisando nossos resumos. Comprei café para você no caminho, achei que ia precisar.

- Na verdade, eu já tomei café em casa, mas obrigado assim mesmo, com certeza vou precisar de toda dose de cafeína que puder. Essa prova vai ser dura. - Gilbert disse abrindo o livro no capitulo de Patologia.

- Você não deve se preocupar. Sua memória é primorosa. Eu é que tenho que me matar de estudar para guardar todos esses nomes complicados. – Dora disse fazendo uma careta.

- Você vai se sair bem, Dora. Não precisa se preocupar.

- Não tanto quanto você. Que droga, Blythe! Por que tem que ser tão inteligente? - Gilbert riu de um jeito estranho e Dora perguntou intrigada:

- O que foi? Eu disse alguma coisa engraçada?

- Não. É que você me fez lembrar Anne. Quando estudávamos juntos em Avonlea, vivíamos em uma competição ferrada por notas, era uma relação de amor e ódio que com o tempo nos aproximou demais.

- É mesmo? Quer dizer que todo esse amor nasceu de uma competição por notas? - Dora perguntou interessada.

- Acho que por trás de nossas provocações e farpas trocadas se escondia uma atração que insistíamos em negar. Mas, confesso que sempre fui fascinado por aqueles cabelos ruivos desde a primeira vez que os vi. – os olhos de Gilbert brilhavam com as lembranças, e Dora perguntou admirada:

- Puxa! Que história linda! Você é mesmo louco por ela, não é?

- Não consigo me lembrar de um só dia que eu não tenha sido. - Gilbert suspirou, ao se lembrar de Anne deitada em sua cana naquela manhã. Já sentia falta do calor do corpo dela contra o seu.

- E como ela tem se adaptado a Nova Iorque? - Dora perguntou entregando a Gilbert o café que tinha comprado para ele enquanto tomava o seu.

- Acho que melhor que eu esperava. Anne tem o dom de transformar espinho em flores, e não posso negar que minha vida está muito melhor com ela aqui.

- Eu posso perceber pela maneira como sua fisionomia parece mais relaxada, e também tem rido com mais frequência. – Dora comentou, observando-o com mais atenção.

- Viver com Anne é algo realmente inspirador. Nem um dia é igual ao outro, sabe? Eu só soube o que era felicidade quando ela aceitou ser minha namorada. E não foi nada fácil convencê-la. Ela foi um desafio que venci a muito custo, e tenho que dizer que ela continua sendo um mistério que busco desvendar todos os dias como maior prazer.

- Parece-me um relacionamento estimulante. - Dora disse admirada.

- Você não imagina o quanto. - Gilbert continuou a sorrir pensando em Anne, e deu-se conta de que já estava falando dela há exatamente quinze minutos. Precisava se concentrar nos estudos, pois era para isso que viera ali, por essa razão, ele interrompeu o fluxo de seus pensamentos e disse para Dora:

- É melhor a gente estudar ou não conseguiremos tempo para revisar tudo o que precisamos. – Dora concordou com a cabeça, e assim voltaram sua atenção para os estudos.

Uma hora depois estavam em frente ao teste, e apesar da rigorosidade das perguntas, Gilbert respondeu-as com facilidade e foi o primeiro a terminar, recebendo um sorriso de cumprimento de seu professor de Patologia, que secretamente o considerava seu aluno preferido.

O rapaz deixou a sala de aula, e foi direto para o laboratório onde passou horas trabalhando em inúmeras amostras e exames, sobrando-lhe pouco tempo para o almoço. Quando conseguiu finalmente alguns minutos para lanchar, já eram quase três da tarde, e ele se lamentou não poder ir para casa mais cedo. Gilbert estava com saudades de Anne, e parecia uma eternidade desde que a deixara no apartamento de manhã. Logo, ele voltou ao trabalho, e olhou com desânimo para a enorme pilha de exames que ainda teria que realizar, e somente lhe restava contar os minutos até que pudesse ver sua ruivinha novamente.

GILBERT E ANNE

Anne entrou na lojinha encantadora, e seu olhar pousou diretamente sobre a seção de souvenires. Ela procurava por algo especial, mas não sabia exatamente o que desejava. Havia muitas coisas interessantes ali, mas ela ainda não tinha visto nada que fosse compatível com a personalidade de seu maravilhoso noivo. Anne não queria comprar apenas um presente, ela queria que tivesse um significado importante para Gilbert, algo que lhe fosse útil e não somente uma mera lembrança.

- Será que posso ajudá-la, senhorita? - o simpático atendente se aproximou ao perceber sua indecisão.

- Talvez eu realmente precise de uma segunda opinião. – Anne respondeu com um sorriso.

- O que procura exatamente?

- Algo relacionado a área médica. - Anne disse enquanto corria o olhar sobre uma prateleira cheia de livros sobre medicina.

- Que tal esse dicionário de termos médicos? – O atendente lhe estendeu um livro bastante grosso que Anne já havia visto na estante de Gilbert.

- Creio que a pessoa em questão já tem esse livro. - Anne respondeu. Então, seu olhar se fixou em um livro de capa dura cujo assunto interessaria muito a Gilbert, ela tinha certeza, pois já o tinha visto pesquisando sobre o assunto. - Acho que esse seria mais interessante. - ela disse mostrando o livro ao atendente.

- Ah, Sim. Este é uma relíquia. Então, devo entender que a pessoa para quem a senhorita dará esse presente é um erudito?

- Creio que ele é mais um curioso sobre o assunto. – Ela parou de falar quando viu na prateleira ao lado dos livros de medicina, um que se chamava "A arte de soletrar ", e riu divertida com as lembranças.

- Mais alguma coisa de seu interesse, senhorita?

- Não, eu estava apenas me lembrando de algo sobre minha infância, e um certo garoto que costumava me desafiar para o concurso de soletrar, e que em certa ocasião me chamou de cenoura por causar da cor do meu cabelo, e por isso, quebrei uma lousa em sua cabeça.

- Pobre garoto. E o que foi feito dele? - O atendente perguntou, levando Anne para outra ala da loja.

- Ele se tornou meu noivo. - Anne disse mostrando o anel em seu dedo.

- Ah, esse fato ainda lhe rendeu um coração roubado? - o rapaz disse sorrindo.

- Acredito que foram dois corações conquistados. - Anne respondeu ainda com as lembranças do passado em sua cabeça.

Ela passou quase uma hora inteira dentro da loja, perdida entre os livros de literatura que tanto amava e outros objetos que chamaram sua atenção. Acabou comprando um estetoscópio para Gilbert, e mais alguns livros para sua biblioteca particular. Quando foi pagar suas compras no caixa, o atendente disse enquanto empacotava o livro Hamlet de William Shakespeare que Anne escolhera entre as várias obras do autor oferecidas pela loja:

- Vejo que a senhorita tem bom gosto para literatura.

- Obrigada. – Anne respondeu.

- Se a interessar, temos um grupo de leitura às sextas feiras. Cada semana discutimos um autor.

- Que ótimo! Eu adoraria participar. É uma pena que amanhã eu não poderei vir, pois é o aniversário do meu noivo, mas na próxima semana com certeza eu virei. – Anne disse entusiasmada.

- Vamos adorar tê-la conosco. Na próxima semana discutiremos Jane Austen. - o rapaz disse entregando a Anne suas compras.

- Eu amo essa escritora. A propósito, qual é o seu nome?

- Me chamo Roy. – Ele disse estendendo-lhe a mão que Anne apertou dizendo.

- Me chamo Anne com e.

- Um nome bastante peculiar como a dona dele – Roy olhou-a de um jeito significativo que Anne fez questão de ignorar.

- Muito bem Roy. Nos vemos na próxima semana. - ela disse se despedindo, e deixou a loja antes que o rapaz dissesse mais alguma coisa que a fizesse mudar de ideia quanto a retornar ali novamente. Ela notara o interesse do rapaz, mas, não desejava de forma nenhuma alimentar aquele sentimento. Deixara claro que era noiva, e não estava nem um pouco a fim de causar turbulências em seu relacionamento com Gilbert por causa de um flerte bobo que ela nem mesmo encorajara

Gilbert demorou a chegar em casa naquele dia, e estava visivelmente exausto. Eles jantar em cedo, conversaram sobre o dia de cada um, e ele acabou adormecendo no colo de Anne no sofá da sala. Entre beijos carinhosos ela o acordou, e foram para a cama onde ele adormeceu novamente assim que deitou a cabeça no travesseiro. Dessa vez foi a vez de Anne observá-la dormir, imaginando o dia duro que ele tivera até ali. Além da prova difícil que tivera, Gilbert lhe contara que o dia de trabalho no laboratório fora extremamente cheio e mal tivera algum momento de descanso.

Ela acariciara o rosto cansado dele com carinho, depois os cabelos, desmanchando-lhe alguns cachinhos, em seguida, deu-lhe um beijo no rosto, apagou a luz e dormiu enroscada no corpo dele a noite toda.

Quando Anne acordou, Gilbert já tinha saído. Como de costume, ele lhe deixou o café da manhã sobre a mesinha do quarto e um bilhete dizendo:

"Não quis te acordar. Te vejo mais tarde. Tenha um excelente dia. Com amor. Gilbert.".

Anne ficou chateada por ele não tê-la acordado. Ela queria começar o dia preparando a ele um excelente café da manhã, e depois dar-lhe um beijo de feliz aniversário antes que ele fosse para a Faculdade, mas Gilbert acabou frustrando seus planos. Porém, depois ela se animou com a surpresa que estava pensando em fazer a ele assim que ele chegasse do trabalho.

Desta forma, Anne passou o dia preparando a sobremesa favorita de Gilbert que era pudim de chocolate, além das tradicionais rosquinhas de Marilla. Ela também fez um jantar especial que consistia em macarrão ao molho branco, carne grelhada e suflê de queijo, e para completar a surpresa, Anne enfeitou a sala toda de bexigas coloridas que acompanhavam um arranjo caprichado escrito "Feliz Aniversário, meu amor".

Quando Gilbert abriu a porta do apartamento, depois de mais um dia de trabalho, ficou maravilhado com o que viu. Além de todos os enfeites, e o jantar elaborado, a mulher que o esperava com um sorriso cheio de encanto, sua beleza adornada por um vestido verde de lã que alongava sua silhueta, as mechas ruivas presas no alto da cabeça, valia mais que todos os presentes do mundo, por que era mais preciosa para ele do que qualquer joia ou fortuna.

- Você preparou tudo isso sozinha? - ele perguntou admirado.

- Sim, quis fazer algo que você apreciasse. Eu sei que é algo bem simples, mas coloquei todo meu coração e empenho nele. - Gilbert se aproximou, beijando-a nos lábios, aspirando seu aroma delicioso de pêssego e disse:

- Nada seria mais maravilhoso do que isso. Obrigado, meu amor. - então, ele lançou um olhar para a mesa caprichosamente arrumada e falou: – Que cheiro delicioso! Pelo que estou vendo, você esteve ocupada o dia todo me preparando essa surpresa.

- Sim, e espero que você goste. Sei que não sou uma excelente cozinheira como Marilla, mas acho que acertei no ponto de toda a refeição. – Anne disse abraçando-o pelo pescoço.

- Eu tenho certeza que tudo está uma delícia. – Gilbert beijou-a na testa. – Você pode me esperar só mais um pouquinho? Vou tomar banho e logo me juntarei à você nesse jantar tão especial.

- Claro. Enquanto isso, vou tirar o a carne do forno. – Anne respondeu sorrindo.

O rapaz se dirigiu ao banheiro para tomar banho, e se preparar para a grande noite que teria com Anne na intimidade de seu novo lar. Vinte minutos tinham se passado quando ele retornou, e ao olhar para ele, Anne sentiu aquele baque tão conhecido em seu coração quando Gilbert a surpreendia com sua aparência.

Aos dezenove anos completados naquele dia, Gilbert Blythe estava no auge de sua juventude, e sua beleza naquele momento era realçada por uma camisa preta de mangas compridas, e calça jeans desbotada lhe dando um ar despojado. Os cabelos escuros foram penteados para trás, e sua presença masculina parecia tomar conta de todo ambiente, como se o brilho de ser olhos castanhos também pudessem iluminar tudo ao seu redor.

Ele tinha perdido aquele seu ar de menino tímido, e agora tudo o que Anne podia enxergar era um rapaz a caminho de sua maturidade, que com o tempo somente tendia a melhorar sua constituição física. Ela olhou-o com admiração e disse:

- Você está lindo.

- Quis ficar à altura de minha linda mulher. - Anne sentiu um arrepio de prazer ao ouvi-lo falar assim. Ela também se sentia casada com Gilbert, e somente oficializaria sua união na igreja por causa de um sonho de menina que sempre tivera, mas não por que precisaria disso para afirmar o óbvio.

- Acho melhor jantarmos antes que esfrie. - ela disse, e Gilbert concordou. Assim, eles se sentaram à mesa e desfrutaram da comida e daquele momento juntos, no qual a felicidade parecia dançar em seus semblantes.

Horas depois, eles se acomodaram no sofá e Anne aproveitou para entregar a Gilbert seus presentes. Ele abriu a primeira caixa, e seus olhos se arregalaram de espanto quando ele viu o livro que se intitulava, "A Medicina na Grécia Antiga".

- Anne, onde você encontrou essa preciosidade?

- Em uma loja de presentes aqui perto. Você não vai acreditar na variedade de coisas que eles têm para vender.

- Esse livro é muito antigo e raro. Deve ter custado um bom dinheiro. - Gilbert disse pensativo.

- Nem tanto assim. Mas, mesmo que tivesse custado uma fortuna teria válido a pena. - ela disse acariciando-lhe o ombro. - Abra este outro pacote. - ela estendeu a Gilbert uma caixa menor embrulhada em papel de presente azul, e ao ver o estetoscópio, os olhos dele brilharam de alegria

- Acho que todo médico que se preze deveria ter um desses. - Anne falou abraçando-o pelos ombros.

- Eu te amo, sabia? - Gilbert disse olhando-a tão profundamente que deu a Anne a sensação que ele podia ver através de seu coração, e com a voz suave ela respondeu:

- Eu te amo mais. - por um segundo eles trocaram aquele olhar que tinha seu próprio código de comunicação. Gilbert levou as mãos aos cabelos de Anne, retirando a presilha que os mantinha firmemente presos, deixando que a cabeleira longa e ruiva caísse livres pelas costas dela. Fascinado por aquela visão, Gilbert afundou suas mãos na massa de cabelos fartos, puxando-a pela nuca até que os lábios dela alcançassem os seus. Sua língua forçou passagem, e Anne cedeu, permitindo que a boca dele explorasse a sua, deixando-a zonza com a intensidade do beijo.

Ela abriu os botões da camisa dele, ajudando Gilbert a tirá-la e o tecido foi jogado ao chão, assim como o vestido dela que Gilbert despiu com a maior facilidade. Então, foram se beijando até a porta do quarto sem parar um único segundo, e quando chegaram lá dentro, estavam completamente nus, deixando um rastro de roupas pelo caminho. As mãos de Gilbert deslizaram pelo corpo dela, e quando ele alcançou seus seios, ela arfou de pura luxúria. Logo, como se tivessem vida própria seus corpos se colaram e o calor da pele de ambos se elevou a uma temperatura perigosa, fazendo com que a Anne enrolasse suas pernas na cintura de Gilbert trazendo-o para mais perto desejosa de um contato mais íntimo. O desejo os pegou em sua teia, e a volúpia em seus corpos os tornara cada vez mais quentes como uma febre sem remédio para contê-la. Seus dedos entrelaçados os guiavam pelos caminhos da paixão que os levava além dos limites de qualquer loucura. Não havia mais dois corpos, e sim apenas um, não havia apenas um só desejo, pois ele fora triplicado por milhões deles, não havia mais apenas um homem e uma mulher, e sim uma única força poderosa que fazia dos dois espíritos uma fortaleza de amor infinita e indestrutível, que os arrastou para um prazer sem igual até que não sobrou mais nada além da satisfação plena de seus sentidos.

O rosto feliz de Anne minutos depois fez Gilbert tocar-lhe a face com carinho e dizer:

- O melhor de todos os presentes essa noite foi você. Nada para mim nunca vai ser mais valioso que o momento em que a tenho em meus braços.

- Então, saiba que estar em seus braços é o único lugar que eu sempre vou desejar estar. – Anne respondeu, dando-lhe mais beijos que duraram por um bom tempo, até que adormeceram embalados pela respiração um do outro.

De madrugada, Anne acordou, se levantou devagar para não acordar Gilbert e enrolada em uma manta ela foi até a janela. Lá fora, tinha começado a nevar, e Anne observou os pequenos flocos de neve caindo do céu lentamente e cobrindo a cidade de Nova Iorque como um imenso tapete branco.

A voz de Gilbert sussurrando seu nome enquanto dormia a fez se voltar e olhar para ele por um segundo, admirando os traços fortes de seu rosto suavizados em seu sono calmo e tranquilo. Suspirando baixinho, ela voltou para a cama, adormecendo logo em seguida com os braços de Gilbert em volta de sua cintura e um sorriso radiante nos labios.

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