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Capítulo 39- O que te completa

ANNE

- Anne, o que você acha de irmos até Charlotte Town este fim de semana?- Gilbert perguntou, enquanto afundava suas mãos nos cabelos ruivos de Anne que se espalhavam em seu colo, onde a cabeça dela descansava.

Estavam no clubinho de leitura, aonde vinham todas as tardes para estudar, mas naquela quinta-feira, os livros jaziam ao lado de Anne, sem se sequer terem sido abertos por nenhum dos dois.

Ambos sempre firam alunos aplicados, e isso não mudara conforme a relação deles avançara, porém nos últimos dias, Anne deixara um pouco de lado sua ânsia por aprender, para se dedicar a Gilbert.

O tempo passava depressa e um mês já havia se passado desde que ficaram noivos. Todos os dias, Anne se levantava, olhava para o calendário em sua parede e marcava com caneta vermelha os dias que faltavam para a partida de Gilbert.

Cinco meses separavam Anne de sua solidão. Por isso, não queria perder tempo. Estavam juntos a cada hora do dia. Na escola, depois dela, e muitas vezes à noite. Quando ele não aparecia para jantar,, surgia no quarto de Anne assim que Marilla e Matthew iam dormir, e dessa forma deixavam que seus sentimentos os guiassem, encontrando mil e uma maneiras diferentes de se amarem.

Era assim que Anne pretendia viver pelos próximos meses que lhe restavam. Queria estar com Gilbert todos os segundos possíveis, amá-lo até que tivesse impregnado seus poros com o perfume dele, tatuado em sua pele todos os contornos do rosto de Gilbert e gravado em sua mente seus beijos doces, seu toque acetinado, e seus olhos maravilhosamente castanhos.

Anne olhou para Gilbert antes de responder a pergunta que ele lhe fizera, e pensou consigo mesma no quanto ia sentir falta de tocar aqueles cabelos escuros, afastar as mechas naturalmente cacheadas que insistiam teimosamente em cair sobre sua testa, e admirar aquelas covinhas que se formavam no rosto de Gilbert quando ele sorria. Deus! Será que algum dia ela sofreria menos com aquela separação? Sabia que não seria para sempre, mas o que faria para convencer seu coração? Pelo menos ela tinha em seu dedo anular a promessa que fizeram um ao outro, e era a única coisa que embalava seus sonhos agora.

- Acho uma excelente ideia, mas você sabe que Marilla não vai permitir, não é? Apesar de ter mudado sua opinião sobre várias coisas, ela ainda está presa às convenções. Nunca me deixaria viajar sozinha com você. - Ela se levantou e colocou a cabeça no ombro de Gilbert.

- Mas, não vamos viajar sozinhos, Mary e Sebastian também irão. Mary tem parentes em Charlotte Town que quer visitar neste fim de semana, por isso pensei que talvez você gostasse dessa pequena viagem.

- O que você tem em mente? – Ela perguntou, agora olhando nos olhos dele, e envolvendo o pescoço do noivo com seus braços.

- Pensei que poderíamos sair para jantar, ir ao teatro, pois sei que você adora esse tipo de entretenimento cultural. Ele abraçou a cintura dela, enquanto a acomodava em seu colo.

- É uma programação interessante. Que peça iremos ver?- Anne beijou Gilbert no rosto e depois passou os dedos nos fios de cabelo da nuca dele. – Ouviu Gilbert suspirar baixinho, e sorriu secretamente. Gostava de brincar com as emoções dele, principalmente quando estavam tendo uma conversa mais séria. Testar a resistência de Gilbert tinha se tornado uma de suas brincadeiras favoritas ultimamente. Adorava ver as reações do rapaz quando o tocava sem que ele esperasse, isso a fazia se sentir no controle, mesmo que no fundo soubesse que ela não controlava coisa alguma.

- É uma surpresa. - as mãos em sua cintura a apertaram com mais força e Anne sentiu o corpo de Gilbert rijo contra o seu. Anne gostava quando ficavam assim, envoltos nessa áurea de sedução. Era como se pudessem se esquecer da vida que havia além daquelas quatro paredes.

- Você tem me feito muitas surpresas ultimamente. Posso saber o motivo?- os lábios dela estavam bem próximos do pescoço de Gilbert, e a respiração dele se tornou irregular.

- Não te dei um presente de noivado. Achei que essa viagem seria perfeita.- ele fechou os olhos ao sentir os beijos de Anne em seu pescoço. Quando as mãos dela abriram sua camisa e tocaram seu peito nu, ele parou de resistir e a deitou entre as almofadas, prendendo-a com seu corpo. O beijo foi inevitável, assim como todas as sensações que explodiram dentro de Anne. .Ela queria mais e mais, sua necessidade por Gilbert era insaciável. Beijá-lo já não bastava, tocá-lo não era suficiente, ela precisava tanto dele que chegava a doer. Sabia o que estava acontecendo, mas não queria pensar nisso. Só queria se fartar de todas as formas dos carinhos de Gilbert para que se tornasse tolerável sua longa espera quando ele estivesse longe. O tempo estava escoando pelos seus dedos como se fosse areia em uma ampulheta, e tudo que pudesse ter de Gilbert nesse momento deveria bastar para quando ele não mais estivesse ao seu alcance. Ele terminou o beijo olhando-a intensamente e disse:

- Anne, quer parar de brincar e me dizer se quer mesmo ir comigo para Charlotte Town?- ele se afastou dela por um segundo.

- Você sabe que irei a qualquer lugar com você, não me importa se será divertido ou não. Qualquer programa ao seu lado vale a pena. –Anne disse brincando com o colarinho da camisa imaculadamente branca de Gilbert. E era verdade o que dissera. Se ele lhe pedisse iria até a Sibéria, ou a China, mergulharia no Pacífico, ou acamparia no meio do deserto, desde que ele estivesse com ela e compartilhassem cada momento, o resto do mundo seria apenas um detalhe.

- Bem, então, vou avisar Sebastian e Mary que terão companhia. Você acha que Marilla não vai se opor?- ele tocou a face de Anne com a ponta dos dedos, contornando com o polegar as linhas do queixo dela.

- Ela gosta muito de Sebastian e Mary. Creio que não teremos problemas se forem nossos acompanhantes.

- Que bom. Estou louco para viajar com você. Ainda se lembra da última vez? – ele sorriu para ela é Anne se perdeu como sempre naquele sorriso. Gilbert não tinha consciência do quanto era arrasador a sua maneira de sorrir Iluminava todo o seu rosto, e Anne tinha a impressão de que o sol nascia e se punha ao som da risada de Gilbert. Era um espetáculo único somente para os olhos dela.

- Como eu poderia esquecer. Foi um dos dias mais felizes da minha vida. -

A ternura invadiu o coração de Anne com as lembranças daquele dia. Gilbert fora tão romântico e fizera tudo para deixá-la feliz, como ele sempre fizera desde que voltara para Avonlea. Mesmo quando ainda não estavam juntos, Gilbert sempre estivera por perto, cuidando dela e amando-a à distância, e Anne somente lamentava ter demorado tanto para admitir que menos antes de Gilbert ir embora, ela se apaixonara por ele, e secretamente desejara sua volta, rezando todos dias para que ele estivesse são e salvo, e que viesse para casa assim que as feridas que o fizeram partir estivessem curadas.

E Gilbert voltara, como se tivesse ouvido suas preces e nunca mais saíra de perto dela. Como pudera fugir daquele garoto incrível? Como pudera sequer pensar que resistiria a aquele charme, aquele rosto, aquele amor que era a razão de ela se levantar todos os dias. Como fora tola por reprimir os seus sentimentos por tanto tempo, quando sempre soubera que nascera para amar Gilbert Blythe. E que nada nem mesmo a distância mudaria isso em seu coração.

Ela sentiu Gilbert puxá-la de encontro ao seu peito, e pousar as mãos suavemente em suas costas. Ele a trouxe para tão perto que seus rostos estavam quase colados, e olhando dentro dos olhos de Gilbert, Anne podia ver o brilho daquele olhar aumentar e se espalhar como se mil estrelas brilhassem ao mesmo tempo. O som da voz dele chegou até ela, como vinda de um sonho, clara e vibrante;

- Eu sei que você já ouviu isso de mim milhões de vezes, mas vou repetir mais mil para que nunca duvide de minhas palavras. Você é a garota mais incrível que já conheci. Como tenho sorte de ser amado por alguém tão especial. Espero ansiosamente pelo dia em que você será minha esposa, e nunca mais terei que deixá-la de manhã sozinha em sua cama. - Anne sabia que ele falava das noites que passavam juntos, mas que tinham que se separar antes do dia amanhecer, por respeito a Matthew e Marilla que não entenderiam o relacionamento intimo que eles tinham.

Na verdade, Anne não conseguia entender porque as pessoas não deixavam certos conceitos de lado e viviam a vida em toda a sua plenitude? Desde que ela e Gilbert começaram namorar, Anne parara de se importar com a opinião alheia, pois jamais iria deixar que qualquer pessoa lhe dissesse como deveria viver o seu amor. Ela era livre para escolher quais caminhos queria seguir, e seria sempre fiel ais seus sentimentos e não a uma sociedade que ditava regras descabidas e sem sentido.

- Gilbert, eu me sinto a garota mais privilegiada do mundo, por ter te conhecido e ter a alegria de ser sua futura esposa. Jamais pensei que seria tão feliz. Quero construir uma vida maravilhosa do seu lado, por isso, tudo o que vivemos juntos para mim é precioso demais. - o silêncio naquele instante foi cúmplice do beijo que se seguiu. Anne e Gilbert eram apenas dois corações que se uniam naquele segundo de promessas e sonhos futuros. .Anne teria ficado assim com ele para sempre se fosse possível, mas Gilbert interrompeu o beijo e disse quase se desculpando:

- Precisamos ir.. Prometi a Mary que ficaria de olho em Shirley enquanto ela é Sebastian fossem até a igreja marcar o batizado dela. Não quer me fazer companhia?

- Eu adoraria, mas Marilla precisa de mim em Green Gables. - Anne respondeu.

- Esta bem. Vemos-nos amanhã então. Partiremos logo depois da aula.

- Perfeito. Anne disse sorrindo.

Quando chegou a Green Gables, foi direto falar com Marilla sobre a viagem. A velha senhora estava debruçada sobre alguns bordados que no momento tinham toda a sua atenção. Anne preparara uma série de argumentos, caso Marilla mostrasse alguma resistência à sua viagem com Gilbert, mas assim que acabou de falar, Marilla disse sem desviar os olhos do bordado.

- Tudo bem, Anne. Você não é mais criança. Já está noiva e sei que Gilbert é um rapaz sério. Além do mais, se Mary e Sebastian estarão com vocês, não vejo nenhum mal nisso.

- Muito obrigada, Marilla. - Anne disse feliz, beijando a boa senhora no rosto.

- Muito bem, agora chega de tanta conversa. Preciso que você me ajude com os assados que estão no forno. – Marilla nunca ficava a vontade com as demonstrações de carinho de Anne por ela. Fora criada em uma casa onde esses gestos de afeição eram raros, e embora apreciasse a espontaneidade da menina, nunca deixava transparecer em seu rosto o prazer que isso lhe dava.

Anne subiu as escadas animada com a perspectiva da viagem que faria com Gilbert.. Sabia que seria maravilhosa, pois como sempre Gilbert estava a frente de tudo e não economizaria nas surpresas.

Anne trocou de roupa, e voltou para a cozinha tão feliz que começou a cantarolar baixinho. Marilla olhou para ela e balançou a cabeça como se reprovasse toda aquela cantoria, mas lá dentro si mesma ela sorria ao constatar que mulher incrível sua pequena Anne estava se tornando, e esperava do fundo do coração que Gilbert Blythe soubesse a sorte que tinha.

GILBERT

Gilbert estacionou seu carro na frente da loja de ferragens, retirou sua boina, passando as mãos pelos cabelos que estavam desalinhados. Colocou a boina novamente, saiu do carro e entrou na loja. Precisava comprar algumas ferramentas para sua fazenda, e depois iria até atrás das encomendas de Mary. Ela necessitava de linhas para suas costuras, além de alguns suplementos para as refeições da casa.

Assim que comprou o último item que faltava de sua lista, seu olhar foi atraído por um cartaz que havia sido colocado atrás do caixa.. Gilbert percebeu que se tratava de uma peça de teatro que seria encenada apenas naquele fim de semana em Charlotte Town, logo ele pensou em Anne. Ele tinha certeza que ela adoraria assistir aquele espetáculo que tinha como tema uma das histórias que ela mais amava. Por isso, ele não perdeu tempo e foi para a casa o mais rápido possível para contar a ela as novidades.

O único problema seria convencer Marilla e Matthew em deixá-lo levar Anne naquela pequena viagem até CharlotteTown , mas Mary viera em seu socorro, quando ele lhe expusera seu dilema.

- Não se preocupe, Gilbert. Eu estava mesmo planejando visitar alguns parentes em Charlotte Town para convidá-los para o batizado de Shirley. Eu estava pensado em ir no próximo fim de semana, mas posso muito bem mudar meu compromisso para esse fim de semana para que você possa levar Anne ao teatro de Avonlea.

- Você faria isso por mim?- Gilbert perguntou cheio de expectativa.

- É claro que sim. Faço qualquer coisa para ver você e Anne felizes.

' Obrigado, Mary Vou falar com a Anne. -: Gilbert disse radiante.

Ele fizera a Anne o convite na tarde do dia seguinte, quando tinham se reunindo no clube de leitura de Anne com o pretexto de estudar, mas excepcionalmente, Anne parecia não querer nada com os livros naquele dia. Gilbert estranhou um pouco esse alheamento dela em relação aos estudos. Ela sempre estaca animada e era a primeira a organizar todas as matérias que iriam estudar no dia, então, ele ainda não conseguira descobrir o que se passava na cabeça dela.

Enquanto esperava pela resposta de Anne, Gilbert acariciou os cabelos dela que estava deitada em seu colo, e se admirou em notar o quanto estavam compridos.. Ele se lembrou que há um ano quando ele voltara para casa, encontrara Anne com os cabelos tão curtos que muitos dos garotos da escola e até algumas meninas implicavam com ela, dizendo que ela parecia um menino, mas para Gilbert ela continuava a ser a garota mais linda da sala.

Certo tempo depois, Anne lhe contara o real motivo de ter cortado os cabelos daquela maneira, e Gilbert a fizera prometer que nunca mais ela tentaria mudar a cor deles novamente, pois seus cabelos ruivos eram tão magníficos que não precisavam de nada para torná-los mais bonitos, a não ser a dona que combinava perfeitamente com eles. Ele voltou sua atenção para Anne que estava respondendo a pergunta que ele fizera sobre a viagem:

- Acho uma excelente ideia, mas você sabe que Marilla não vai permitir, não é? Apesar de ter mudado sua opinião sobre várias coisas, ela ainda está presa às convenções. Nunca me deixaria viajar sozinha com você. - como Gilbert já tinha pensado nisso, apresentou-lhe a solução para o problema prontamente:

- Mas, não vamos viajar sozinhos, Mary e Sebastian também irão. Mary tem parentes em Charlotte Town que quer visitar neste fim de semana, por isso, pensei que talvez você gostasse dessa pequena viagem. - Anne pareceu curiosa quando lhe fez a próxima pergunta sobre o que ele realmente planejava para aquele fim de semana, enquanto rodeava o pescoço dele com seus braços deixando Gilbert um tanto inquieto com aquela proximidade. Nunca conseguia se concentrar direito quando tinha Anne em seus braços daquela maneira. Suas mãos pousaram na cintura dela e ele respondeu:

- Pensei que poderíamos sair para jantar, ir ao teatro, pois sei que você adora esse tipo de entretenimento cultural.

- É uma programação interessante. Que peça iremos ver?- ele ouviu Anne perguntar, mas Gilbert demorou um segundo para responder, pois ela acabara de dar-lhe um beijo bem próximo aos seus lábios, e agora começara a lhe acariciar a nunca. Ele não conseguira reprimir um suspiro de prazer, e envergonhado percebeu que Anne tinha escutado, pois ela estava olhando para ele como se o desafiasse a resistir. Anne o estava provocando propositalmente, e ele sabia exatamente porque ela fazia isso. Dava-lhe prazer vê-lo sobre os seus domínios, fazendo-o quase implorar pelo próxima carícia, pelo próximo beijo enquanto ela mantinha controle absoluto sobre as próprias emoções. Gilbert também gostava desses jogos de amor, onde mediam forças e o poder que tinham um sobre a emoção do outro Era como se assim também testassem os limites de seus sentimentos, até onde o amor os levaria naquela batalha secreta dos sentidos.

- É uma surpresa. - ele conseguira responder a pergunta dela com a voz um pouco trêmula. Seu corpo o traía, e ele começara perceber que não resistiria por muito tempo. Involuntariamente, apertou Anne contra seu corpo, sentindo o calor dela sobre o tecido de algodão da blusa que ela usava, e fez um esforço enorme para não abrir todos os botões, e afastar o tecido que o impedia de ter a pele dela toda em suas mãos.

- Você tem me feito muitas surpresas ultimamente. Posso saber o motivo?- Anne fez mais uma pergunta, mas Gilbert quase não a ouviu, sua atenção totalmente concentrada no que ela faria a seguir com os lábios tão próximos do seu pescoço. Ele começou a ter problemas para respirar, não conseguindo se livrar dos pensamentos que cruzaram sua mente, e que o faziam desejar Anne naquele momento mais do que devia. Respondeu a pergunta de Anne de melhor maneira que conseguiu, e se mexeu inquieto nas almofadas, tentando manter suas mãos em um lugar seguro longe dela.

- Não te dei um presente de noivado. Achei que essa viagem seria perfeita. - parou de falar no momento em que os lábios de Anne tocaram seu pescoço, em um toque suave e enlouquecedor. Ela continuou em sua tentativa em seduzi-lo, abrindo sua camisa e tocando o peito dele que parecia pegar fogo sob os dedos macios dela. Ele parou de resistir, ela estava jogando sujo de novo com as emoções dele, e Gilbert não deixaria que ela se safasse sem alguma punição. Ao deitá-la sobre as almofadas, ele posicionou seu corpo sobre o dela, impedindo-a de escapar. Então, ele a beijou até sentir que o corpo dela o queria, até que ouviu Anne gemer baixinho, e se agarrar a ele pedindo por mais.

Gilbert parou o beijo no instante em que Anne se rendia, e disse olhando-a nos olhos:

- Anne, quer parar de brincar e me dizer se quer mesmo ir comigo para Charlotte Town?-

- Você sabe que irei a qualquer lugar com você, não me importa se será divertido ou não. Qualquer programa ao seu lado vale a pena. – Anne sempre dizia as palavras certas, e o emocionava tanto que o deixava sem ação. Ele também iria a qualquer lugar com ela, faria qualquer coisa para fazê-la feliz. A verdade de tudo aquilo, era que Gilbert se sentia culpado por ir para Nova Iorque e deixá-la em Avonlea esperando por ele, e se preocupava com o fato de que ela sofreria com sua ausência assim como ele, e estava tentando de todas as formas compensá-la por sua ausência dali há alguns meses. Ele sabia que nada supriria a saudade que um sentiria do outro, mas pelo menos Anne teria momentos incríveis para recordar, além de estar ocupada com a construção da casa onde morariam depois de casados.

Gilbert tinha feito a planta junto com Bash que entendia bastante do assunto, e Anne adorara cada detalhe. Os móveis eles escolheriam juntos, mas a decoração deixaria a cargo da noiva que tinha excelente bom gosto para isso. Esperava que tudo aquilo bastasse para que ela suportasse os longos dias de espera por ele.

Gilbert voltou ao presente e disse feliz por ela aceitar o seu convite:

- Bem, então, vou avisar Sebastian e Mary que terão companhia. Você acha que Marilla não vai se opor?- ele perguntou acariciando o rosto dela devagar.

- Ela gosta muito de Sebastian e Mary. Creio que não teremos problemas se forem nossos acompanhantes. - Anne respondeu o que fez Gilbert dizer animado.

- Que bom. Estou louco para viajar com você. Ainda se lembra da última vez? – ele queria muito saber se Anne tinha guardado em suas memórias aquele fim de semana maravilhoso, com o qual Gilbert vinha sonhando em repetir. Tinham sido dois dias inesquecíveis, e Gilbert queria levar Anne de novo a alguns lugares onde tinham ido, pois queria anunciar ao mundo inteiro que aquela linda garota era sua noiva, e que seria sua esposa em um futuro não muito distante. Então, ele ouviu Anne dizer segurando nas mãos dele:

- Como eu poderia esquecer. Foi um dos dias mais felizes da minha vida. - Um sorriso de puro deleite brotou nos lábios de Gilbert ao perceber que Anne também se lembrava daqueles momentos mágicos. Puxou- a para mais perto, incapaz de ficar longe dela por mais tempo. Sua voz era de puro amor quando ele falou:

- Eu sei que você já ouviu isso de mim milhões de vezes, mas vou repetir mais mil para que nunca duvide de minhas palavras. Você é a garota mais incrível que já conheci. Como tenho sorte de ser amado por alguém tão especial. Espero ansiosamente pelo dia em que você será minha esposa, e nunca mais terei que deixá-la de manhã sozinha em sua cama - Gilbert odiava ir embora toda manhã, depois que se amavam, pois seu maior sonho era acordar com ela todos os dias sem terem que justificar isso para ninguém.

Ele e Anne eram parte um do outro, e seu coração não conseguia mais ver essas duas partes separadas. Mas, ele sabia que Anne se preocupava com a opinião de Matthew e Marilla, e somente por isso ele não mandava a sociedade hipócrita de Avonlea as favas e amaria Anne as claras como queria.

Anne arregalou seus olhos azuis adoráveis ao ouvir as palavras dele, e sua voz soou emocionada quando disse:

- Gilbert, eu me sinto a garota mais privilegiada do mundo, por ter te conhecido e ter a honra de ser sua futura esposa. Jamais pensei que seria tão feliz. Quero construir uma vida maravilhosa ao seu lado, por isso, tudo o que vivemos juntos para mim é precioso demais. - neste instante eles se beijaram, seus corações em total sintonia, por ele, prolongaria aquele instante para sempre, mas ele tinha coisas para fazer, e foi seu senso de responsabilidade que o fez dizer:

- Precisamos ir. Prometi a Mary que ficaria de olho em Shirley enquanto ela é Sebastian fossem até a igreja marcar o batizado dela. Não quer me fazer companhia?

- Eu adoraria, mas Marilla precisa de mim em Green Gables. - Anne respondeu. Parecendo um pouco desapontada.

- Esta bem. Vemos-nos amanhã então. Partiremos logo depois da aula.

- Perfeito. Ela sorriu de novo e Gilbert sentiu que tinha ganhado seu dia.

Chegou em sua fazenda e correu para contar a Mary as novidades. E mais tarde, assim que Mary saiu para seu compromisso, e Shirley dormia tranquilamente em seu berço, Gilbert pensou no fim de semana agradável que os esperava e se sentiu exultante. Faria valer a pena para Anne, e este seria mais um momento incrível do qual ela jamais se esqueceria.

GILBERT E ANNE

O trem já estava em movimento e Anne olhou para o noivo ao seu lado e sorriu. Ela estava tão feliz por estar ao lado de Gilbert naquela viagem, que não conseguia esconder seu contentamento.

Gilbert sentindo seu olhar retribuiu o sorriso encantador que ela lhe dera, levou a mão de Anne aos lábios e a beijou. Ele então perguntou abraçando-a pelo ombro:

- Está feliz?

- Muito, mas devo confessar que estou curiosa sobre a surpresa de hoje à noite. Você me disse que a peça que vamos ver é uma de minhas favoritas, mas isso não me ajuda muito, pois você sabe que existem inúmeras peças que me agradam, por que não acaba logo com esse suspense?

- Não teria o mesmo impacto se eu te contasse. Confia em mim, não é?- ele perguntou parecendo satisfeito com a curiosidade de Anne. Essa era uma das características de Gilbert. Anne já devia estar acostumada com a mania dele de querer fazer tudo parecer uma grande aventura para ela. Nada do que ele planejava era feito da maneira comum. No fundo, Anne adorava quando Gilbert fazia essas surpresas, o único problema era conseguir controlar a ansiedade, e ela nunca fora boa nisso.

Olhou pela janela e admirou a paisagem adorável. Lá fora ainda não tinha escurecido totalmente, por isso, Anne podia se dar ao prazer de observar todos os lugares por onde passavam. Viu conjunto de casas, árvores e flores por todos os lados, em seguida, seus olhos pousaram um pequeno lago onde crianças pareciam se divertir, e ela sorriu para si mesma, pensando na casa que ela é Gilbert estavam pensando em construir. Seria seu primeiro lar de verdade depois se Green Gables, e tremia de expectativa com este pensamento. Mais uma vez, fora Gilbert que lhe proporcionava essa felicidade, e Anne sabia que mesmo que vivesse mil anos, não seria o suficiente para agradecê-lo. A única coisa que podia fazer era se dedicar a vida dos dois juntos e dar a Gilbert todo o amor do mundo pelo resto de suas vidas.

Quando chegaram à Charlotte Town já estava amanhecendo. Tomaram o café no trem, e desceram na próxima estação junto com Sebastian e Mary que tinham viajado em outro vagão do trem. Despediram-se de ambos e da pequena Shirley que Mary trazia nos braços, e depois Gilbert pegou na mão de Anne. e começaram a andar.

- Gilbert, pensei que ficaríamos com Sebastian e Mary. - Anne disse surpresa.

- Eles foram apenas nossos acompanhantes para chegarmos até aqui. Agora estamos por nossa própria conta. - ele viu o olhar intrigado de Anne e riu da expressão de sua noiva, apertando a mão dela carinhosamente e disse – Não se preocupe. Tenho tudo planejado. Eles andaram cerca de dez. minutos, e pararam em frente a uma construção que parecia um tanto familiar para Anne, e Gilbert perguntou:

- Primeira surpresa do dia. Lembra-se desse lugar? – Anne olhou para Gilbert um tanto pensativa, depois seu rosto se iluminou em um sorriso e ela respondeu quase gritando de animação:

- Sim! Este é o mesmo hotel no qual ficamos da última vez! – Anne abraçou Gilbert pelo pescoço, o som de sua risada encheu o ar, deixando o rapaz extremamente satisfeito com sua alegria.

- Achei que poderíamos começar o nosso dia nos hospedando aqui. Você gostou tanto deste hotel daquela vez.

- Você nunca se esquece de nenhum detalhe, não é mesmo? – Anne disse, beijando-lhe o rosto.

- Não, quando se trata de você. –Gilbert tocou a ponta do nariz de Anne com o dedo.

Assim que entraram, foram recepcionados pelo atendente que deu a eles as chaves do quarto, e quando Gilbert abriu a porta, Anne viu que era o mesmo quarto em que ficaram da última vez.

- Como você conseguiu isso? – Anne perguntou.

- Um golpe de sorte, talvez. – e vendo que ela não acreditara em suas palavras, ele se apressou em dizer- Tive uma ajudinha especial de uma amiga de Mary que fez as reservas para mim. - Anne apenas sorriu ao ver o ar conspirador de Gilbert. Ele nunca deixaria passar algo assim em branco, ela pensou.

Após deixarem suas coisas no quarto, Gilbert levou Anne para um passeio pela cidade. Ela conhecia pouco de Charlotte Town e somente estivera ali para visitar Tia Josephine, por esta razão, ficou surpresa com o tamanho da cidade. Era maior do que pensara e havia muita atividade nela também. Como era sábado, as pessoas aproveitavam o dia para passear com a família, fazer compras ou simplesmente andar pela cidade sem fazer nada Era divertido olhar para a mistura de pessoas que passavam por eles apressadas, conversando e rindo alto sem se preocupar com seus fardos do dia a dia.

Ela e Gilbert se divertiram muito. Eles visitaram várias feiras livres que aconteciam no centro da cidade, foram à igreja local e depois tomaram sorvete sentados em um banco da praça. Logo, Gilbert puxou Anne pela mão e a fez entrar em uma joalheria, onde ele fez questão de comprar a ela um colar de pérolas.

- Um presente de noivado atrasado. – Ele disse ante a recusa de Anne em aceitar o presente.

- Gilbert, você não precisa me dar mais presentes, já ganhei coisas demais em um só dia.

- Estamos somente começando, e além do mais, quero que tenha algo bonito que a faça se lembrar de mim. - ele disse amorosamente.

- Você sabe que não preciso de nada que me faça me lembrar de você, pois você está guardado aqui dentro. - ela disse apontando para o seu coração.

- Por favor, Anne aceite. Eu faço questão de te dar esse presente. Essas pérolas vão ficar incríveis em você. Ele disse tocando os cabelos de Anne.

- Está bem, já que insiste. - ela disse cedendo ao pedido de Gilbert.

Voltaram para o hotel e resolveram descansar, dispensando o almoço, e cochilando até o início da tarde. Quando a noite chegou, tomaram banho e se vestiram. Anne olhou para o vestido que trouxera em dúvida se ele realmente era apropriado para a ocasião. Era um vestido verde claro de seda, sem mangas, de saia rodada e cintura marcada. Colocou brincos de pérolas nas orelhas combinando plenamente com o colar que Gilbert lhe dera naquele dia, e calçou sandálias de salto brancas.

Anne estava terminando de aplicar batom nos lábios quando Gilbert surgiu todo elegante em sua camisa social preta e calças também pretas. Ele olhou para Anne maravilhado e disse beijando-lhe a testa com carinho.

- Você está perfeita Todos vão morrer de inveja de mim está noite.

- Obrigada. E eu tenho certeza de que todas as mulheres do teatro vão desejar ter ao lado delas um rapaz como você. – Anne elogiou-o admirando a beleza do noivo.

- Creio que somos duas pessoas de sorte, não acha?- Gilbert disse pegando na mão de Anne, enquanto ambos deixavam o quart o.

- Concordo plenamente. - Anne disse rindo divertida.

Eles foram andando até o teatro, aproveitando a temperatura agradável da noite. Anne olhou para o céu admirando as milhares de estrelas que brilhavam intensamente, e pensou,"uma noite perfeita para um encontro perfeito", mas ela sabia que mesmo que estivesse caindo uma tremenda tempestade ou nevando, aquela noite ainda seria perfeita, pois estava ao lado de Gilbert, e esse fato por si só era o que ela mais apreciava.

Quando chegaram ao espetáculo, Anne olhou para o cartaz da porta e arregalou seus olhos surpresa.

- Romeu e Julieta com um espetáculo de balé! Gilbert, como você pode ser tão maravilhoso? – agarrou o rapaz na porta do teatro, sem se importar com as pessoas que olhavam para os dois admiradas.

- Eu te amo. – Ela falou baixinho para que somente ele escutasse.

- Eu te amo mais. - Gilbert respondeu olhando-a com amor. Ele prometeu a si mesmo, que seria sempre assim entre eles. Mesmo quando estivesse na Faculdade, ele daria um jeito de sempre surpreender Anne de alguma maneira, pois nada o deixava mais feliz do que ver aqueles olhos azuis brilhando como naquele momento. Anne merecia o mundo, e ele o daria a ele, pois não existia nenhum sacrifício que ele não fizesse para ver aquele rosto feliz, e cheio de amor por ele, e o amor de Anne era o que sustentava seus sonhos e sua vida.

- Será que as pessoas ficariam muito escandalizadas se eu te beijasse agora? – Gilbert perguntou com os olhos presos no dela.

- É isso importa? – Anne perguntou sorrindo.

- Realmente? Não. - e ele a beijou com delicadeza e apaixonadamente. Anne correspondeu da mesma forma, com o coração disparado e cheio de amor por ele. E ela pensou consigo mesma, que poderia passar séculos, e seu coração sempre se agitara daquele jeito ao receber um beijo de Gilbert.

Eles se separaram e Gilbert perguntou:

- Pronta?

- Sim.

Ambos entram de braços dados, e sentaram bem próximos do palco. O espetáculo durou cerca de uma hora e meia, e Anne chorou emocionada em vários momentos, encantada com a perfeição da dança misturada com a performance dos atores, que foi totalmente impecável.

Durante todo o tempo do espetáculo, sem que Anne percebesse, Gilbert a observara. Ele vira hipnotizado cada expressão do rosto dela mudar de alegria, para tristeza, de encantamento para elevação, e por fim, completo deslumbramento. Quantas emoções Anne conseguia demonstrar em espaço pequeno de tempo! Ela era como um oceano de sentimentos todos misturados. Dava para se perder naquele rosto que se mostrava tão expressivo e apaixonado. Anne Shirley Cuthbert era um espetáculo a parte, pensou Gilbert, e por essa razão, ela era uma pessoa singular e inesquecível.

Gilbert e Anne saíram do teatro totalmente envolvidos pelo que tinham acabado de assistir. Anne tagarelava sem parar sobre a beleza do espetáculo, e Gilbert riu do seu entusiasmo, ela parecia uma garotinha eufórica e encantadora e Gilbert se viu ainda mais apaixonado por ela.

Enquanto caminhavam de volta para o hotel, passaram por uma praça onde havia música ao vivo e várias pessoas estavam dançando .

- Quer dançar? – Gilbert perguntou.

- Quero. – Anne respondeu sorrindo.

Eles se misturaram a vários casais que ali estavam, e dançaram ao som de uma música suave e romântica. Anne pensou que aquela noite estava sendo perfeita em todos os sentidos, e ela estava adorando passá-la com Gilbert. Quando se cansaram de dançar continuaram seu caminho de volta para o hotel, e somente pararam para admirar uma fonte que se localizava perto de onde estavam hospedados. Em um momento inesperado, a fonte começou jorrar água por um chafariz, molhando Gilbert e Anne completamente. A ruivinha gritou de susto, depois começou a rir, olhando para suas roupas e de Gilbert completamente encharcadas.

- Eu não acredito! – disse Anne sem conseguir parar de rir.

- Quer jeito melhor de acabarmos nossa noite?- Gilbert disse divertido e abraçou Anne bem apertado.

Entraram no hotel naquele estado, e o atendente olhou para eles espantado, mas não disse nada e lhes entregou as chaves do quarto,

Anne tentou a todo custo segurar uma risada, mas quando chegaram escadas ela é Gilbert começaram a rir novamente, se lembrando da cara do atendente que olhava para eles como se fossem dois malucos.

Assim que entraram no quarto, Anne começou a se despir e Gilbert disse bem próximo a ela:

- Precisa de ajuda?

- Sim. - ela respondeu.

Gilbert então, abriu o zíper do vestido, afastou os seus cabelos, e deu pequenos beijos em sua nuca e costas, fazendo Anne sentir seu coração bater tão forte que parecia que ir sair-lhe pela boca. O vestido caiu no chão e Gilbert a virou de frente para ele, se afastando um pouco para admirar a beleza dela.

- Você é tão linda, Anne, - Ele lhe deu um beijo na testa. - . Tão maravilhosa- deu-lhe outro beijo nas bochechas - e toda minha - e a beijou com paixão.

Anne sentiu seu corpo se incendiar quando Gilbert tirou a última peça de roupa que ela estava usando. Ela abriu a camisa de Gilbert, correu as mãos pelo peito dele até chegar ao abdômen, fez o mesmo caminho com os lábios e ouviu Gilbert ofegar em busca de ar. Sem parar de beijá-la, ele se despiu completamente, pegou Anne no colo e deitou-a com carinho na cama. Antes de se juntar a ela, Gilbert olhou para Anne, e todo seu amor por ela transbordou pelos seus poros, pelos seus olhos e pelo seu coração. E ele a fez beber do mel de seus lábios, e a cada beijo trocado Gilbert lhe dava mais e mais de seu amor. Anne sentiu-se como de estivesse mergulhando em águas tão profundas, que seu coração triplicou as batidas, deixando- a totalmente imersa naquele mar de amor, de desejo e prazer que o toque suave de Gilbert provocava nela. E ela se deixou enveredar pela intensidade de suas emoções, enquanto Gilbert se perdia em cada curva delicada do corpo dela, em cada suspiro que saía dos lábios de Anne, e que era como um poema escrito por suas próprias mãos. E assim eles se embriagaram no corpo um do outro, se deixaram envolver pela magia do momento que fazia com que cada movimento fosse mais intenso e único, e quando Anne se entregou com todas as fibras de seu ser, Gilbert ouviu-a sussurrar em seu ouvido " eu sou sua, completamente e sempre sua", assim a fusão de seus corpos foi plena como se todas as estrelas do céu se juntassem e em coro jogasse sobre eles a luz viva do amor que os unia.

Quando Anne abriu os olhos, a única coisa que conseguiu ver antes de adormecer exausta nos braços de Gilbert foi o sorriso cúmplice que ele lhe deu, entrelaçando seus dedos nos dela como se firmassem ali uma nova promessa.

O amanhecer chegou calmo e ensolarado, trazendo a mente de Anne todos os momentos que passara com Gilbert, e quando voltaram para casa, envoltos ainda em todo o encantamento da noite anterior, Anne descobriu que de todas as coisas que lhe importavam na vida, amar Gilbert era a mais importante, e prometeu a si mesma que quando o amanhã chegasse levando Gilbert para longe dela, que viveria esse amor todos os dias em suas lembranças, até que Gilbert voltasse, e eles pudessem estar juntos e felizes de novo.



Espero que tenham gostado. por favor, compartilhem comigo sua opinião, ela é muito importante para mim. Beijos, Rosana.

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