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Capítulo 3- Dois corações e uma só batida



ANNE

Estava uma manhã gloriosa, apesar do ar gelado de inverno o sol brilhava intensamente, mas nem mesmo toda aquela beleza parecia animar Anne, pois tivera uma noite de sono péssima, cheia de pesadelos da época em que morava no orfanato, e ela tinha certeza que tinham sido causados pela volta inesperada de Gilbert Blythe,e Anne instintivamente sabia que seu inferno astral começaria de novo. Aquele garoto estúpido conseguira em um único dia só com sua presença, irritá-la mais do que qualquer outra pessoa.

Seu olhar foi atraído neste momento por um vestido deixado em sua cama por Marilla provavelmente, era gracioso cheio de fitas como as meninas da escola usavam, o único problema era que era rosa. Será que Marilla não sabia que rosa e ruivas não combinavam? Quantas vezes Anne tinha dito isso, e por que Marilla nunca a escutava? Desceu as escadas correndo só de camisola e sua fala atropelando as palavras:

- Marilla, que vestido é este?

_ Bom dia para você também Anne. Parece que esqueceu seus bons modos esta manhã. Eu te fiz o vestido novo pelo qual você tem me implorado há várias semanas, inclusive copiei o modelo que Diana usava na igreja no último domingo e você encheu os meus ouvidos com tantos elogios que fez. Então não entendo qual é o problema agora. – respondeu Marilla irritada com a reação de Anne.

_ O problema Marilla é a cor. Você sabe muito bem que não fico bem de rosa. Ruivas e rosa estão fora de questão. – disse Anne, com as mãos na cintura e extremamente indignada.

_ Anne Shirley Cuthbert, não teste minha paciência. Vista logo esse vestido e vá para a escola, ou passará os próximos anos de sua vida usando cinza. É o que quer?- disse Marilla aborrecida.

_ Mas Marilla, vou ficar ridícula. Não posso vestir rosa. – choramingou a menina.

_ Não quero ouvir mais uma palavra sobre esse assunto. Tem cinco minutos para se vestir, o seu café está esperando.

Anne lançou um último olhar desanimado para Marilla, mas sabia que não adiantava discutir. Colocou o vestido, calçou as botas pretas de inverno, ajeitou os cabelos rapidamente e desceu para o café. Marilla e Matheus conversavam tranquilamente, enquanto Anne se sentava a mesa com eles.

_ Bom dia, Anne- disse o bom senhor.

- Bom dia, Matthew. - respondeu Anne sem animação nenhuma.

- O que aconteceu, parece que acordou de mau humor?

_ Olhe para este vestido Matthew e me diga o que vê? – respondeu Anne.

- É um vestido muito bonito. – respondeu Matthew.

- Com certeza é um vestido bonito, mas a cor está errada.

- Não vejo nada errado com a cor. - disse Matthew.

- Como não vê? Quantas vezes vou ter que dizer que ruivas e rosa não são uma boa escolha. Eu ficaria mais feliz se fosse um azul turquesa. – suspirou Anne.

- Quanta bobagem Anne. Esta cor lhe caiu muito bem, e tem outra coisa que você tem que considerar. Marilla passou vários dias costurando o vestido para você, no mínimo você deveria se sentir agradecida. - Matthew endureceu um pouco a voz.

- Eu estou agradecida, é só que esperava que fosse de outra cor. Mas tudo bem, podem ficar tranquilos, não vou mais reclamar.- dizendo isso, terminou o café e foi para a escola.

Seu dia não tinha começado bem, primeiro os pesadelos, e agora este vestido, o que faltava acontecer? Entrou na escola com cara de poucos amigos, e logo em seguida Diana veio a seu encontro.

_ Bom dia, Anne. Que lindo vestido.

_ Bom dia Diana. Não precisa dizer isso só para me agradar. – respondeu Anne, sem olhar Diana nos olhos.

- Não disse isso só para te agradar. Eu realmente acho que você está muito bonita.

- E quando foi que rosa deixou uma ruiva bonita? – perguntou Anne.

- Ora, deixe disso, você é bonita Anne. - respondeu Diana, passando os braços ao redor dos ombros de Anne, sabendo o quanto a amiga era sensível a própria aparência.

- Eu concordo com você, Diana. Anne é linda, e este vestido lhe cai muito bem. - disse Gilbert Blythe, bem próximo a elas.

Anne quis estrangular o garoto. Como se atrevia a zombar dela? E ainda por cima, ficava ouvindo conversa alheia.

- Diana, diga a Gilbert Blythe que quando eu quiser a opinião dele eu mesma peço. - respondeu Anne petulante.

- Anne, não seja grosseira. Gilbert só está te fazendo um elogio – disse a amiga, sem entender por que Anne ficara tão irritada. Qualquer garota adoraria receber um galanteio de Gilbert, mas Anne parecia se sentir ofendida.

- Deixa para lá, Diana. Já estou acostumado com estes ataques de mau humor de Anne. Não me incomodo mais. – disse Gilbert, e saiu para se sentar em sua carteira, deixando as duas meninas sozinhas.

Anne o fuzilou com um olhar, e teria atirado outra lousa na cabeça dele, se tivesse uma por perto. Diana tentou acalmá-la dizendo:

- Vamos Anne, a aula vai começar. Hoje vamos estudar literatura, e sei que você adora.

Anne se sentou e esperou a professora ir até a lousa, anotar um número e dizer;

- Por favor, alunos. Abram seus livros nesta página. - apontou no quadro.

- Que maravilha Diana, vamos estudar William Shakespeare, o poeta do amor. Não é fantástico?- disse Anne mais animada.

- É sim. - disse Diana, feliz por Anne parecer melhor.

- Muito bem, vou escolher um aluno para ler este poema e aí vamos analisá-lo juntos. – disse a professora.

Anne já foi se levantando, pois sabia que a professora sempre a escolhia para ler nestas aulas, pois ela sabia como ninguém dar um tom dramático à suas narrativas.

- Gilbert Blythe, nos daria a honra?- perguntou a professora, se dirigindo ao menino.

- Claro que sim, professora.

Anne não pôde acreditar. Fora trocada por Gilbert Blythe. Isso a deixou extremamente indignada.

- Diana, a professora pediu para o Gilbert ler o poema de Shakespeare. Como isso é possível? Este poema deve ser lido com emoção, e duvido que Gilbert Blythe vá achar o tom certo. Este garoto é tão romântico quanto um peixe.

- Calma Anne. Não fique tão nervosa. - disse Diana, tentando colocar panos quentes na situação. Anne bufou e respirou fundo várias vezes, tentando controlar toda sua irritação.

Quando Gilbert começou a ler o poema, Anne percebeu imediatamente o quanto estava errada. Ele declamava cada palavra com tanta emoção que ela sentiu lágrimas virem a seus olhos. A voz dele tinha um timbre maravilhoso, quase hipnótico que lhe causava arrepios estranhos pelo corpo, e enquanto lia, Gilbert olhava diretamente para ela, e aqueles olhos tinham algo de tão doce que faria qualquer garota se sentir uma perfeita Julieta. "Anne Shirley!" Disse ela mentalmente. "O que está pensando?" É Claro que Gilbert Blythe só está olhando para você porque quer te desafiar a fazer melhor do que ele. Que outro motivo ele teria? Desde que se conheceram, vocês vivem em uma competição férrea, e isso não parece ter mudado no tempo em que ele esteve fora. Pare de ser tão estúpida!"

Seus pensamentos foram interrompidos quando ouviu aplausos da turma quando Gilbert terminou, e em seguida escutou Ruby dizer;

- Gilbert não é mesmo maravilhoso? Vocês viram que enquanto ele lia o poema olhava sem parar em nossa direção? Acho que toda aquela inspiração era para mim

- Você é cega ou burra? Ou as duas coisas, não consigo me decidir. Definitivamente, não era para você que ele lia o poema. - disse Josie, uma das colegas de sala de Anne, com a qual a ruiva não se simpatizava muito.

- Pare de aborrecer a Ruby. Não vê que a magoou? – disse Anne, em defesa da amiga, que agora chorava por causa das palavras de Josie.

- Ora, vamos, Anne. Não me venha com essa. Você sabe como eu também sei para quem Gilbert estava lendo aquele poema. - retrucou Josie, com ironia.

-Já chega Josie. - disse Diana, querendo evitar um embate entre as duas garotas. - Você já foi ofensiva demais hoje. Ruby, por favor, esqueça o que ela disse- e falando isso, deu a discussão por encerrada.

Assim, a aula continuou, e Anne passou o tempo todo tentando fugir dos olhares de Gilbert. Teve a impressão, em alguns momentos que ele queria lhe falar alguma coisa, e por isso evitou ao máximo ficar perto dele, estava sem paciência para as suas ironias. Mas quando a aula terminou, não teve como fugir de encontrá-lo na saída, ele chegou na porta antes dela e ficou esperando até que ela estivesse pronta para sair e disse:

- Gostou do poema, Anne?

- Parabéns, Blythe. Não sabia que você tinha uma veia romântica. – disse Anne, tentando não olhar muito para ele.

- Existe muita coisa que você não sabe sobre mim. Mas tenho certeza que terá muito tempo para descobrir. Até logo. - dizendo isso, deu uma piscada para ela e saiu.

Anne engoliu em seco, e percebeu que estava prendendo a respiração todo o tempo em que durou sua conversa com Gilbert. Ele tinha mesmo piscado para ela? Não era possível, Gilbert Blythe estava flertando com ela? Não, só podia ser maluquice de sua cabeça.

Quando chegou em casa foi ajudar Marilla com o janta, e resolveu ir para a cama cedo, pois estava cansada e confusa com tantos pensamentos que começavam a confundi-la. Dormiu melhor aquela noite, e no dia seguinte, como não teriam aula por causa do bazar de caridade que aconteceria na cidade, decidiu ir à praia, seu refugio particular. Era para onde ia quando se sentia perdida e sem rumo, e nos últimos dias seus pensamentos a estavam assuntando e ela precisava encontrar a calma necessária para ter sua paz de volta. Arrumou uma cesta de piquenique com algumas guloseimas, pegou uma toalha e uma manta, pois sabia que a praia estaria gelada, mas não se importava. Tudo o que queria e merecia era ficar sozinha com seus pensamentos.

Caminhou por alguns minutos até chegar em seu recanto favorito da praia, arrumou suas coisas na areia e se preparava para se sentar, quando percebeu um movimento mais adiante. Quem seria? Quem ousaria perturbar sua paz naquele lugar maravilhoso, naquela hora da manhã? Fixou melhor o olhar, e a figura lhe parecia familiar. Então ela o viu se virar e caminhar em sua direção e aí o reconheceu. Não era possível! O destino parecia brincar com ela. Gilbert Blythe estava na sua frente, e a olhava com aqueles olhos incríveis e irritantes.

GILBERT

Quando chegou na escola naquela linda manhã, Gilbert viu Anne conversando com Diana. Ela usava um vestido rosa, que tinha um efeito espetacular em contraste com seus cabelos vermelhos. Quando a ouviu reclamar da cor do vestido, ele não pôde deixar de comentar que ela estava linda, mas como sempre ela se ofendera e respondeu que não precisava da opinião dele. Diana ainda tentou resolver a situação repreendendo Anne, mas Gilbert disse que não se importava e foi para sua carteira.

Na verdade não entendia aquela antipatia gratuita que Anne sentia por ele, desde que voltara fora o mais gentil possível com ela, mas Anne continuava na defensiva. Aquela garota era mesmo dura na queda, ela acabaria deixando Gilbert louco de frustração, e para piorar, sua atração por ela só aumentava, e estava ficando difícil de disfarçar. Quando a professora pedira a ele para ler o poema de Shakespeare, Gilbert não pudera evitar olhar para Anne, parecia que cada palavra que lia vinha de seu coração e ia em direção a ela. Não podia evitar seu coração de se aquecer ao fitar aquele rosto delicado, e ela não desviou os olhos dele um minuto sequer, o que lhe deu esperanças de que Anne talvez sentisse o mesmo por ele, mas o momento passou, e por mais que ele tentasse se aproximar dela, havia sempre alguém por perto, e a única oportunidade que teve foi na saída da aula, quando perguntou a opinião dela sobre o poema que declamara, e ela como sempre se mostrou um tanto arisca e com pouca disposição para falar com ele.

Ele tinha que achar um jeito de Anne confiar nele. Precisava conhecê-la melhor, e entender aqueles sentimentos que tomavam conta dele toda vez que estavam próximos um do outro. E Gilbert tinha certeza que Anne também sentia algo, ou não olharia para ele da maneira como olhava todas as vezes que pensava que ele estava distraído. Anne Shirley era um mistério que ele precisava e queria desvendar.

Ao chegar em casa, Sebastian o esperava com um delicioso chá e bolinhos. Assim que o viu, foi logo perguntando:

- Oi, Gilbert. Como foi a escola.

- Tudo bem. - respondeu Gilbert.

- Essa sua economia de palavras não combina com você. Onde foi parar aquele rapazinho, que tagarelava o tempo todo no navio e que quase me deixava surdo com suas canções inglesas?- caçoou Sebastian.

- Não tenho nada interessante para contar, Bash. A escola é sempre igual, por que vou te amolar com narrativas desnecessárias e monótonas? – disse Gilbert.

- E como vai a ruivinha? Você quase não fala dela. Se acertaram afinal?

- Já te disse que Anne é só uma amiga. Estudamos juntos, é tudo.- desconversou Gilbert.

- Você sabe que não é verdade. Você se importa com aquela garota mais do que quer admitir. - insistiu Sebastian.

- Vamos parar de falar disso, está bem? Vou para meu quarto, tenho que estudar se quiser recuperar todo o tempo perdido. - Gilbert encerrou a conversa.

Naquela noite ele demorou bastante para adormecer, relembrando todos os momentos da escola. Quando amanheceu, Gilbert se levantou, fez o café e decidiu ir para a praia, já que não teriam aula naquele dia. Bash também disse que daria uma volta para conhecer melhor os arredores. Se despediram e partiram em direções opostas.

Quando Gilbert avistou a praia, se lembrou imediatamente do pai. Ele amava aquele pedaço de terra e costumava trazer Gilbert ali quando ele era criança, contando-lhe histórias de sua juventude, fazendo com que o menino também se apaixonasse por aquele lugar.

Enquanto caminhava na areia branquinha, Gilbert percebeu que mais alguém tivera a ideia de vir a praia naquela hora, o que o deixou surpreso, pois imaginava que o local estaria deserto, mas quando firmou o olhar, reconheceu imediatamente a figura sentada na areia, e quase não pôde acreditar em sua sorte. Anne Shirley Cuthbert estava ali, completamente sozinha, e essa era sua oportunidade de falar com ela. Se aproximou devagar para não assustá-la e quando chegou mais perto, Anne olhou para ele, mergulhando aquela imensidão azul no castanho dos olhos dele.

GILBERT e ANNE

Anne se sentiu tímida de repente, não sabendo o que dizer. Então, fazendo um esforço para se recuperar da surpresa de ver Gilbert ali na frente dela, disse:

- Oi, Gilbert. O que faz por aqui tão cedo?

- Oi, Anne. Acho que o mesmo que você. Vem sempre aqui?- ele quis saber.

- Sempre que tenho oportunidade. Isso aqui é tão lindo, e o mais importante é que posso deixar minha imaginação a solta, pois posso encontrar um mundo de inspiração neste mar imenso.

Gilbert não podia acreditar que estavam finalmente conversando. Olhou para ela, observando o rosto suave rosado pelo frio da manhã e disse:

- Realmente, isso tudo é maravilhoso- e continuou a olhar para ela, depois perguntou:

- Que tipo de inspiração procura Anne?

- Ah, eu gosto de escrever histórias, e aqui é o lugar perfeito para que eu possa criar os enredos que desejo desenvolver. - disse Anne, toda animada, e aí seu olhar cruzou com o dele e se arrependeu imediatamente de ter baixado a guarda, e contado a Gilbert sobre uma de suas paixões.

- Mesmo? Gostaria de ler suas histórias algum dia. Será que poderia me dar este prazer? - perguntou Gilbert.

Anne olhou para Gilbert e viu o esboço de um sorriso em seu rosto, e teve a péssima impressão de que ele estava se divertindo a suas custas, e respondeu:

- Está caçoando de mim, Blythe? Pensa que sou idiota? Por que você iria querer ler minhas histórias, a não ser para rir de mim depois?

- Anne, por que sempre pensa o pior de mim? Eu jamais iria rir de algo que você escreveu. Tenho certeza de que suas histórias são incríveis. Te acho super criativa e talentosa.- respondeu Gilbert, se defendendo. Queria que ela acreditasse nele, não sabia por que era tão importante que ela mudasse a maneira como o via, mas queria pelo menos ter a amizade dela.

Ao ouvir as palavras de Gilbert, Anne sentiu sua pulsação se acelerar, e uma alegria súbita invadir seu coração. Mas ela logo afastou tão sensação, e respondeu:

- Desculpe. Acho que me excedi. Qualquer dia te mostro minhas histórias. - e mudando de assunto disse:

- Quer se sentar na areia comigo?- e logo pensou. "Anne, sua estúpida, que anjo ou demônio te induziu a fazer tal convite? Realmente? Sentar-se na praia com Gilbert Blythe ? Você só pode estar maluca."

Rezou para que ele recusasse, mas toda sua esperança caiu por terra quando ele disse:

- Claro que sim. Está uma manhã linda, não acha?- e sentou-se logo antes que ela mudasse de ideia, não acreditando que lhe fizera tal convite.

- Está mesmo- concordou Anne.

E ambos ficaram em silêncio por alguns momentos, só admirando o horizonte. Anne foi aos poucos relaxando, mas estava totalmente consciente da presença de Gilbert tão próximo a ela, quase podiam se tocar. Se esticasse a mão tocaria nos cabelos dele, e quase fez isso só para sentir a maciez daqueles fios.

Gilbert também estava perturbado. Podia sentir o perfume de flores que emanava de Anne a poucos centímetros dele, e isso o estava deixando louco. Se virou para ela e sem conseguir se controlar tocou-lhe o rosto macio, e Anne assustada com o toque também olhou para ele, e logo percebeu seu erro. Aqueles olhos pareciam ler seus pensamentos e ela se sentiu totalmente exposta. Seus olhos se desviaram para os lábios de Gilbert. Anne nunca tinha percebido como pareciam macios, e se perguntou como seria se o beijasse. Ao mesmo tempo, mil pensamentos passaram pela cabeça de Gilbert, aquela garota o tirava do sério e agora também ameaçava sua sanidade mental, precisava se controlar ou a perderia para sempre.

Mas aqueles lábios rosados eram tentadores e estavam tão próximos, ele se inclinou e ficaram a um centímetro do lábio  um e do outro. De repente, Anne pareceu acordar daquele feitiço que parecia ter tomado conta dela. Meu Deus! Estava quase beijando Gilbert Blythe! Onde estava com a cabeça? Tinha enlouquecido? Precisava sair dali ou se arrependeria. - retirou a mão dele de seu rosto, se levantando depressa e disse:

- Preciso ir. Marilla está me esperando. Disse a ela que não me demoraria.

Gilbert se levantou um tanto perturbado ainda. Mas procurou esconder tudo o que sentia, e disse:

_ Também preciso ir. Tenho milhões de coisas para fazer na fazenda. Vou ajudar no bazar de caridade amanhã. Você também participará?- perguntou ele, tentando conversar com Anne mais um pouco.

- Sim, Marilla me pediu que ajudasse na venda dos pães que ela fez em prol da igreja. - respondeu Anne, ainda envergonhada do momento que compartilharam.

- Bem, nos vemos lá então. - Então olhou para ela de um jeito tão intenso, que fez o coração de Anne falhar uma batida.

- Até logo então. - disse Anne, vendo ele se afastar e deixando-a com os pensamentos em total confusão. Maldito Gilbert Blythe!

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