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C A P Í T U L O 6

— Anna Sanderson.  — repetiu Sarah.  Estou em pânico!

— Anna, dançarei com você.  — sussurra Anny ao meu lado. Sinto os olhares curiosos sob mim, inclusive o de Ian da bancada de jurados.

— Eu não vou conseguir!

— Não seja boba! Você não quer criar autoconfiança? Então?! Vamos logo! — esbraveja Anny me puxando para ficar de pé.

—Não temos uma música.  — justifico.

— Claro que temos.  Acha que eu sou despreparada? — esclarece.

— Anna Sanderson,  você tem um minuto para comparecer aqui e mais um minuto para sua apresentação.  Então, seja rápida! — grita Sarah me assustando.

— Vamos Anna Beth! — Anny me puxa mais ainda.

Percebo os olhares de expectativas de Nice e Mia. E escuto de longe Thales perguntar a Ian:

— E ela dança mesmo? — Ian apenas dá de ombros. — Achei que a garotinha só estava blefando.

— É o que vamos ver hoje. — retruca Ian.

Aquilo me irritou. Ninguém daqui nunca me  viu exibir meus dotes. Mas mesmo assim sou julgada.  Julgada por ser desleixada. Eu detestava a forma que Thales falava sobre mim com Ian.

— Então minha flor, irá mostrar sim ou não seu talento?  — pergunta Sarah aparentemente  impaciente.

Está tudo pronto! — sussurra Anny ao meu lado.

— Sim. Digamos que eu mostrarei para o que vim. — digo confiante olhando para a pequena ao meu lado que sorriu.

Logo escuto a melodia de Cinderella / Camila Cabelo  invandir meu raciocínio lógico e me lembrar dos passos que tínhamos inventado no verão.   Olhei para  Anny questionativa, mas ela me ignorou.

— Seja você mesma! — foi tudo que disse antes da voz da cantora começar.  Tirei o blazer e rapidamente comecei a fazer o que tinha que fazer. Treinamos tanto aqueles passos que era monótono fazê-los. Sempre foi fácil dançar com Anny,  pois sabíamos a ordem e a sincronia de cada coisa.

Eu sabia que estava sendo eu mesma. Os passos espontâneos e precisos me fazem esquecer de todos que nos olham supresos. E pela primeira vez em muito tempo ,eu não me importei.

Logo a música acabou e outra se iniciou, eu questionei mentalmente Anny, mas sabia todos os passos da seguinte que da mesma forma amava. I don't Care/ Ed Sheeran e Justin Bieber. Quando percebi mais gente entrava na dança e logo todos os que realmente dançavam por puro prazer acompanharam Anny e eu.
É louco e incrível ao mesmo tempo! E eu realmente amo fazer isso.
Flashs começaram a surgir e palmas a acompanhar os passos sincrinizados. Eu me sentia livre. E isso foi tão bom.

Assim que a música terminou, meus olhos foram em direção aos juízes que tinham uma expressão indecifrável.

— Quem é a desleixada agora? — questionei Thales de uma forma que a minha sensatez nunca permitiria que eu fizesse. Ele apenas arregalou os olhos e engoliu seco. Até Anny se surpreendeu.

— Bem, Anna... Você nos deixou sem palavras. E isso é muito bom. Parabéns você mostrou para o que veio. — Sarah diz pegando sua prancheta e se levantando. — Amanhã no intervalo a lista dos novos integrantes estará exposta no painel do corredor principal. Fiquem atentos. — completou e logo depois começou a conversar com os outros juízes  que também estavam de pé.

— Quem a chamou de desleixada?  — pergunta Anny cruzando os braços e batendo o pé como sempre faz quando está insatisfeita com algo.

— Ian e Thales.  — respondo monótona não pensando no que minha irmãzinha poderia fazer. Ela seguiu em direção aos dois que conversavam entusiasmados com Kira e Sarah e agora tinha o pequeno Steven no meio.

— Quem vocês acham que são?  — questiona Anny incisiva assim que chega perto deles.

— Oi pequena.  — cumprimenta Ian sorrindo para ela.

—Oi?!! Oi nada!

— Calma An. — Steven tenta acalmar a namorada.

— Façam algo contra minha irmã e vocês conhecerão uma garotinha cruel. — todos parecem assustados. — Eu posso jogar um balde de água escaldante na pele de vocês, furar o pneu do carro e pinchar suas casa. Ian, eu sei onde mora.

— Você dança tão bem quanto sua irmã.  — elogia Kira diretamente  para Anny fazendo os ânimos se acalmarem. Bajular uma criança sempre funciona.

— Eu sei dos meus dotes querida.  E estão todos avisados.  — ela dá as costas e vem até mim. — Isso me deixou estressada. Vamos tomar sorvete?

— Claro. Posso chamar a Mia e Nice?

— Sim, gosto delas.  — isso foi tudo antes de seguirmos à sorveteria.

★★★

Chegamos em casa um pouco mais tarde que o normal, mas tínhamos avisado minha mãe, que com certeza nem tinha notado nossa ausência. Afinal, quando os Lewis estão aqui, ela coloca sua concentração e atenção nas conversas com Jess.

Encontro na sala de estar Ian e Steven jogando vídeo game,  fato normal.

— Até que fim vocês chegaram! — exclama Steven largando o controle e vindo abraçar minha irmãzinha.

— Eu vou subir!  — digo caminhando em direção as escadas.  O clima entre mim e o Ian não estava legal para ficarmos no mesmo ambiente.  Minha mãe não questionou, ao contrário, ela concordou sem abrir a boca.

Entro no  quarto jogando a mochila no chão e meu corpo na cama deixando algumas lembranças tomarem conta dos meus pensamentos.
Lembrei do meu primeiro Eu te amo a ele.
Lembrei do nosso primeiro beijo.
No medo dele de vim para minha casa pelos meus pais.  Lembrei até do primeiro jogo de futebol americano que fui assistir.
Como sinto falta do seu perfume invadindo minhas narinas e deixando-me tonta. Eu o amo! E nunca poderei negar isso.
Talvez eu fosse culpada por não ter sido boa o suficiente. Quem quero enganar? Não fui boa o suficiente para ele, por isso houve a traição.
Eu sou a única culpada! Ele não.

Deixei as lágrimas quentes rolarem pelo meu rosto e pingarem na fronha do travesseiro azul.

Eu sou a única culpada!

— Anna? — é a voz de Anny. Não ouso virar em sua direção. — Você está chorando de novo? — questiona sabendo a resposta.  — Você está sendo idiota! 

— Eu o amo mais que tudo! — exclamo com o tom de voz um pouco elevado.

— Como você pode ama tanto alguém se você nem se ama? — retruca segurando sua impaciência. — Me explica!  Como você chora por alguém que nem se importa com você?

— Eu é que fui culpada Anny! Só eu.

— Argh! Você é uma idiota?! Ou burra?! — gritou cuspindo cada palavra na minha cara. Mamãe invadiu o quarto com a testa franzida claramente aterrorizada com os gritos.

— Vocês estão loucas?! O que está acontecendo?  — questiona nos entreolhando.

— Eu fui culpada mãe! Eu fui culpada pela traição de Josh. — choro novamente.

— Filha...

— Não mãe.  Talvez ela tenha toda razão e merecia o nada que  tinha. Pois é disso que você realmente é culpada Anna, por simplesmente se contentar com tão pouco. — aquilo sim doeu. As palavras da Anny foram mais afiadas que qualquer espada.

Minha relação com a Anna é de amor e ódio. Argh!

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