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C A P Í T U L O 50

Pov ★ Anna

— Então Los Angeles é legal? — pergunta Mia encarando os tênis brancos de treino.

Era Segunda-feira e estávamos deitadas sobre a grama esperando o treino começar.
Havíamos voltado da Califórnia ontem pela tarde e devo admitir que só dormir até acordar desesperada com o alarme no dia seguinte.
O almoço de domingo foi apenas frutas para mim, estava de ressaca e meu estômago não tinha absolutamente nada mais para colocar para fora,  o que resultou em um longo discurso de Ian sobre como agi de maneira inconsequente e como isso poderia ter me colocado em um coma alcoólico (exagerado,  eu sei). Mas o pior foi a despedida, assumo que gostei muitíssimo da família Lawrence e partir fez meu coração doer.

— Los Angeles é incrível! — admito sorridente. — Mas não quero ouvir sobre mim e sim sobre o feriado de vocês. — continuamos deitadas encarando o céu azul.

— Fomos juntas para uma festa esse fim de semana. — comenta Bernice hesitante em continuar.

— Hum... e o que aconteceu lá? — incentivo olhando para o rosto da garota deitada entre Mia e eu.

— Eu beijei o Roberto, você não foi a única a ficar bêbada nesse fim de semana.  —  acrescentou me deixando levemente surpresa. Engoli seco e o sorriso retornou ao meu rosto.

— Até que fim! — comemoro batendo nas mãos de Mia.

— Não, não é motivo para comemoração! Ele nem olha mais na minha cara. — retruca se sentando bruscamente.

Suspiro fundo.

— Bernice, ele só deve ter ficado surpreso e não tenha as palavras certas para conversar.  — consolo tocando seu ombro após ter me sentado na grama.

— Isso não é motivo, Anna. Ele só deve me achar ridícula.

— Não te acharia ridícula, te acharia corajosa. — Mia retruca ainda deitada.

— Eu estava bêbada!

— Bêbados fazem coisas que sóbrios não fariam. — disse Mia nos encarando com seus grandes olhos cor de mel.

Analisei sua frase dentro do meu íntimo e por alguns instantes queria me lembrar o que fiz na festa de sábado.
"Bêbados fazem coisas que sóbrios não fariam". Mas na maioria das vezes eles se arrependem? Fiz algo que deva me arrepender?

Depois de um tempo conversando coisas aleatórias Sarah nos convocou para um breve discurso que daria para a equipe.

— O grande jogo como todos sabem é nesse fim de semana, o que nos dá cinco dias de puro ensaio, pois nossa vaga nas estaduais do campeonato de animação depende do nosso desempenho no sábado. — ela falava com mestria tendo ao seu lado Quent e a mãe de Melinda,  que aceitou o desafio de nos ajudar com os treinos.

1° de dezembro marcaria a minha nova etapa de vida e me daria mais um ano de experiência, pois também era a data do meu aniversário.  Aquele dia era importante para qualquer estudante do colégio, mas principalmente para quem estava envolvido com qualquer um dos dois times.

Sarah falava sobre o nosso esforço e as acrobacias mais ousadas  que usaríamos quando meu celular vibra e o tiro rapidamente do bolso lendo a mensagem de um número desconhecido.

"Me envontre no vestiário feminino".

Eu sei que não deveria nem pensar na opção de ir até lá e saber quem era, mas eu tinha uma curiosidade incontrolável, sinceramente queria saber quem era e o motivo de querer me ver.
Pedi licença a Sarah com a desculpa que precisava ir ao banheiro e saí em busca de quem quer que fosse.

Entrei no vestiário com curiosidade encarando todos os lados até ver quem era. Suspiro fundo antes de manter meu melhor olhar de superioridade.

— Josh. — a última pessoa que esperava encontrar ali.

Aquela mensagem tinha me deixado intrigada sobre o emissor,  mas não esperava ser ele, justamente ele. Talvez algo dentro de mim dizia o nome Zaara Gilda ou Jamie Oliver.

— Anna. — seus braços estão cruzados e sua respiração tensa.
Os olhos castanhos não eram mais tão atrativos ou brilhantes, eu não me imaginava submersa neles, não mais.
Tentei procurar algo em mim que chamasse pela presença dele ou as borboletas no estômago que sempre se manifestavam quando ele estava presente, porém nada aconteceu, nada mudou, foi como se sua presença não significasse absolutamente... nada.

— O que quer comigo?  — mantenho minha postura mesmo sob seu olhar observador.

— Conversar, eu tenho esse direito. — um sorriso sarcástico surge em meus lábios ao ouvir isso.

— Tem direito? Você é meu dono? — suspiro frustada. — Acho que se enganou sobre esse tal direito que quer ter. Não sou seu objeto!

— Não quis dizer que sou seu dono, apenas me refiro ao que tivemos no passado, você deve levar em conta isso. — desconversa forçando um sorriso. O sorriso que não deixava minhas pernas bombas.

— O que quer? — repito cruzando os braços e continuando com a expressão séria. Ele respira fundo parecendo querer encontrar palavras.

— Estou orgulhoso de você. — aquelas palavras me desarmaram por completo. Ele pareceu sorrir e descruzou os braços.

Suas palavras rodearam minha cabeça confundindo ainda mais todo sentimento dentro de mim.

— Por qual razão está me dizendo isso? — questiono com os olhos embaçados por ouvir aquilo.
Josh Mackenzie foi alguém importante para mim, tudo havia acontecido tão rápido e de uma forma tão brutal que chega a ser difícil esquecer.  Porém não deve ser esquecido e sim perdoado, você não pode esquecer as experiências ruins, apenas deve as deixar para trás e não repeti-las.

— Porque às vezes me sinto culpado por ter te perdido. 

Existem gotas d'água que são como uma espada afiada de dois lados que foi criada unicamente para te destruir. 

Seus passos se aproximam de mim e sinto toda vulnerabilidade que tanto lutei contra, voltar a me atingir. Suas mãos tocam meus braços.

— Solte-a Josh. — a voz que tanto queria ouvir surgiu logo atrás de mim.

— O assunto não é com você, Ian. — retruca Josh ainda com os braços em mim.

Eu estava alheia a tudo ali, foi como se minha mente estivesse em outro universo.

— Tudo que envolve Anna, também me envolve. — esbraveja Ian. Sinto seu perfume se aproximar junto com sua voz.

— Claro que sim! — debocha.  — Afinal são um casal.

— Você faz mal para ela, Josh. — diz Ian com o corpo atrás do meu trazendo conforto apenas em sentir sua presença. — Então se afaste!

— Ela é quem decide isso. — retruca Josh  sorrindo sarcástico em minha direção.

— Eu não vou repetir. — se altera Ian. Conseguia sentir sua respiração acelerada em minha nuca.

— E nem eu quero que repita.  — um sorriso prepotente surge em Josh Mackenzie enquanto ele é afastado bruscamente por um Ian raivoso. O primeiro soco sai de Ian, mas logo é revidado. Só que o loiro tinha mais vantagem e sua íris escurecida exibia que ele pretendia usar de toda essa vantagem que estava em suas mãos.  Foi então que intervir usando todas as forças que haviam em mim,  me coloquei entre os dois afastando a todo custo Ian de Josh.

— Ian, para! — grito encarando o loiro com minha mão sob seu peito.

— Vai defender ele? — esbraveja me analisando profundamente. — Vai fazer isso depois de tudo? — eu conseguia perceber o desapontamento em seus olhos. Mas um gemido me tira do transe, desvio meu olhar de Ian em direção a Josh Mackenzie no chão com alguns hematomas avermelhados.

— Você está bem?  — pergunto o analisando. Ele assente tocando seu rosto.

— Sabe o que eu tinha mais medo, Anna? — questiona Ian me fazendo voltar a encará-lo.  — De você nunca perceber o que quer. Na realidade,  você não sabe o que quer. — seu duro olhar recai sob Josh novamente. — É só passar gelo, se é ele que te preocupa tanto.  — dá as costas a mim e caminha à Saída. Mas meus pés são mais rápido e meus braços o impedem de ir.

— Ian! — seguro seu braço o fazendo me encarar de novo.

— Não, não e não.  — disse se desviando do meu toque.  — Eu só queria que tivesse a mesma preocupação comigo que tem com ele, que tem com o seu amigo Henry ou suas amigas. Queria que se importasse comigo tanto quanto me importo com você.

O olhei  sem compreender suas palavras.

— Como assim?

— Você mente para mim e simplesmente se coloca em perigo ou resolve defender alguém que só te fez mal, apenas por se importar. — responde olhando no fundo dos meus olhos e percebi que a gota d'água era o sentimento que ele demonstrava na frieza de sua íris.  — Eu sou completamente apaixonado por você, mas não posso ficar entre você e suas indecisões.  — Ian simplesmente joga a bomba e se vai. Desta vez não o impedir, pois estava em completo choque.  A cada passo seu, meu coração gritava para que eu fosse atrás e dissesse tudo que sentia, mas minhas pernas permaneciam imóveis, paradas no mesmo lugar enquanto o cara por quem verdadeiramente sou apaixonada escapava sob meu olhar.

Bjs♥

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