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C A P Í T U L O 37

Pov ★ Anna

Minha boca se abria mais uma vez em um bocejo involuntário. Não queria estar sonolenta na minha primeira festa de imersão, mas o que parece é que minha noite será resumida em sonolência.

Ligo o rádio do carro de Ian e busco uma boa estação de músicas agitadas para não cochilar no banco. Só que nada parecia funcionar, cada vez minhas pálpebras iam descansando lentamente até um barulho de porta sendo fechada chamar minha atenção.

— E aí? — cumprimenta o agitado e animado John entrando no carro que nem havia percebido está parado na frente de sua casa. Ethan age da mesma maneira.

Ouço curtas batidas vindas da janela de Ian que rapidamente a abaixa para escutar o que Dominic Hernandez queria dizer.

Deixando o sono me vencer novamente , estico meu corpo para o lado buscando o ombro de Ian como travesseiro, sinto seu rosto virar em minha direção e suas mãos acariciaram meus cabelos para checar se estou desmaiada. Se ele era meu namorado, tinha que aproveitar.

— Tudo bem? — sorrio ao ouvir sua pergunta.  Apenas balanço a cabeça em concordância.

— Ian. — era a voz grave de Dominic.  — Saúdo você Anna.

— Saúdo de igual forma Sr. Hernandez.  — respondo a seu cumprimento ainda agarrada a Ian.

— Regras básicas de John Hernandez em festas. — iniciou o manual de pai. — Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, nada de quartos com garotas, nada de drogas ou prostituição, nada de brigas...

— Tudo bem. Vou cuidar deles como se fossem a Anna. — Ian interrompe a lista com pelo menos mais umas trinta regras.

— Ei! — repreendo assim que escuto meu nome.  — Eu nem fico bêbada nessas festas. Eu nem bebo! — exclamo indignada.

— Permita que eu te lembre da última festa do Thales. — reviro os olhos diante da sua lembrança.  Mas sorrio ao lembrar que foi nosso primeiro beijo.

— Você me obrigou a ir! A responsabilidade era toda sua.

— Ah, a responsabilidade era minha? — questiona quando volto a minha posição reta no banco.

— Sim, era. Dominic, nós iremos cuidar dos meninos não precisa se preocupar.  — digo começando a ficar irritada com o loiro ao meu lado.

— Certo. Cuidem-se. Até logo. — o homem com olhos de felino se despede e sai da janela voltando para sua casa.

— Ian, eu não sou uma criança para você se responsabilizar por mim. Sou bem grandinha para me cuidar. — retruco cruzando os braços mostrando insatisfação. Ian sorrir.

— Não é uma criança?  E essa birra de cruzar os braços e fazer bico é o que? — questiona me deixando boquiaberta. 

— Certo, papi. — zombo virando meu corpo para Ian. — Eu sou a criança então.
Nossos olhares finalmente se encontram e parecem não querer ser desviar, seu par de olhos azuis me analisa profundamente enquanto tento transmitir minha indignação. Ian se aproxima mais e acaricia meu rosto com uma de suas mãos.

— É mesmo. — concorda sorrindo e aproximando mais ainda seu rosto do meu. — Mas é a minha criança. — acrescenta beijando meus lábios.
Seu gosto de menta  aparenta dominar meu cérebro,  seus lábios macios me fazem não querer desgrudar dos seus.

Eu gostava de beijá-lo. Uma emoção diferente surgia me dando motivos para não sair dali.

— Parem! — a voz dos garotos nos fazem sorrir entre o beijo e voltar ao " fingir que nada aconteceu".

— Vocês brigaram e se pegaram na nossa frente em menos de cinco minutos.  — John diz fingindo está traumatizado. Ian sorrir mais ainda e umedece seus lábios.

— Mas, temos que ir. Estou ansioso.  — comenta Ethan eufórico. 

— Vamos beber muito! — foi a vez de John.

— Vão sim! Vão se encher de refrigerante que irá sair pelos ouvidos. — questiono lembrando da advertência de Dominic. — E da água que irão engolir quando mergulharem.

— Água? — questiona Ian.

— Sim, não é um barril de água?

— Não! — questiona John.  — É um barril cheio de cerveja! — os dois exclamam em uníssono animados. 

Fico totalmente incrédula imaginando o quão nojento deve ser.

★ ★ ★

O som que saia da casa de Thales William era ensurdecedor. Não me surpreenderia se a polícia resolvesse tentar invadir novamente, mas a polícia é o próprio pai de Thales.

John e Ethan pareciam nunca ter entrado em uma festa antes e isso comprova que "a cada ação as pessoas reajem  de forma diferente". Eu na minha primeira festa estava alucinada de tanto medo. Já eles parecem eufóricos.

— Lembrem-se, nada de confusões. Vocês não conhecem todos aqui. — adverte Ian olhando para os dois antes de entrarmos na casa.

— E você conhece todo mundo? — pergunta John cruzando os braços.

— Sim, grande parte. — claro que ele conhecia, afinal estávamos falando de Ian Lewis.

— Não enchão a cara a ponto de nem saberem seus nomes, pois quem irá dirigir o carro serei eu, em uma avenida escura.  — aviso com meu melhor olhar mortal.

— Nós poderíamos falar com o Thales para dormir aqui. — diz Ethan.

— Claro que não!  O pai dele tem uma arma.  — questiono cruzando os braços. Ian sorrir e repete minha ação.

— Não só uma. Várias. — corrige.

— E ele tem porte de arma?  — questiona Ethan.

— Ele é um policial.  — respondo o óbvio.

— Certo, vamos entrar e mudar de assunto.  — intervém John puxando Ethan para dentro da casa e nós o seguindo.

O barulho ficou maior assim como o espaço diminuiu fazendo ficar difícil andar entre o amotoado de jovens eufóricos por diversão.

Agarro a mão de Ian quando perco os garotos de vista. Ele nos guia até uma mesa repleta de bebidas alcoólicas e algumas comidas para beliscar.

—Quer alguma coisa? — pergunta enquanto pega um energético. 

— Tem refrigerante?

— Tem sim. — um sorriso surge em seus lábios. — Na última festa tinha um barman, digamos que o castigo dele foi bem severo dessa vez. — explica se referindo a mesa de bebidas,  dou de ombros.

— Se o castigo tivesse sido severo nem festa deveria está tendo.

— E não era para ter. Thales está desafiando o pai. — beberica seu energético e me entrega um copo de refrigerante.

—Dramas familiares.  — foi minha vez de dar uma golada na bebida.

Dou uma rápida olhada pelo ambiente quase sem espaço para locomoção e mesmo sem querer acabo parando meus olhos em um grupo especial.

— Olha, meus amigos. — indico os rostos conhecidos na varanda.
A varanda.  Aquele lugar era tão nostálgico que por um momento me senti intimidada pelo loiro que me analisava observando o local.
Seguro novamente sua mão e caminhamos em direção a varanda.

— Oi casal. — cumprimenta Mia tomando mais um pouco do líquido em seu copo azul. Ian apenas sorrir sem exibir seus dentes e eu abraço Bernice, Mia e lanço um cumprimento no ar para Henry que parecia muito bêbado.
Me aproximo de Ian ficando lado a lado enquanto observávamos Henry fazer danças estranhas para mostrar o efeito de álcool sob seu corpo.

— Seu amigo terá uma ressaca horrível.  A festa mal começou e ele já está completamente bêbado.  — diz enaltecendo seu lado sério.

—Bonnie que sempre dirige, então acho que eles não terão tanto problema.

— Só tirando a parte que ele parece ser um bêbado chato. — zomba sorridente.

— Todos os bêbados são chatos!

— Discordo, eu quando estou bêbado só falo besteira, mas não sou chato.  — questiona me encarando fixamente.

— Ah, claro. Você já é chato sóbrio, para que ficar chato bêbado? — implico retribuindo seu olhar que queima cada parte do meu corpo. Ele solta uma risada rouca.

— Chato? Acho que prefiro interessante.

— Entediante no caso.

—Não gosto de você.  — diz com o sorriso lindo estampado em seu rosto.

— Nem eu de você.  — tento de qualquer forma esconder o sorriso em meu rosto,  mas lá estávamos nós sorrindo feito dois idiotas.

Estava me acostumando com a nossa bolha, a bolha que criávamos sempre que ficávamos juntos. Nada parecia existir além de Ian Lewis e Anna Sanderson. Isso me deixava assustada, a conexão que parecíamos ter me dava pavor. Mas era espontâneo.  Um sorriso bastava.

— Ian! — um grito nos tira do transe. — Eu bebi vodka cara! — John surge com uma garrafa aparentemente cara na mão. Ian puxa a garrafa e o olha com uma expressão repreendedora.

— Se você inventar de ficar bêbado, eu te afogo em um tanque qualquer que encontrar.

— Tudo bem. Tudo bem. — tenta acalmar o loiro.  — Mas agora pode me apresentar a Mia. — murmura sorrindo para Ian.

— Pede para Anna. — olho incrédula para Ian.

— Nem vem!

— Se vocês não querem me ajudar, eu mesmo vou procurar o amor. — finge drama.

— Não se procura o amor, ele te acha. — questiono cruzando os braços.

— Não importa.  Vou correr atrás. — dito isso sai batendo os pés em direção minha amiga.

Sorrio do garoto que não sabe onde está se metendo. 

★ ★ ★

Depois de algum tempo e algumas risadas das cantadas que John insistia em dizer. Mas algo fisiológico é acionado me fazendo conter as risadas.

— Preciso ir ao banheiro!  — digo a Ian que estava sentado ao meu lado no sofá. Fazia alguns minutos que tínhamos saído da varanda.

— Tem um lá em cima. — indica o loiro. Sem nem pensar me levanto e o puxo junto. Essa casa está infestado de bêbados, vai que além de bêbados são tarados.

Subimos os degraus da escada com agilidade, já que minha bexiga queria estourar.
O corredor era pior ainda para minha bexiga,  havia pelo menos umas quinze portas ali.

— É a primeira porta a direita.  — ao ouvir saio carrendo e  antes de fechar a porta desabotoou o botão da minha calça jeans de cor azul lavada. Mas assim que meus olhos recaem sob o banheiro, sinto todas as minhas refeições do dia subirem e quererem se juntar ao banheiro banhado de vômito.
Saio dali com a mão sobre a boca encontrando Ian do outro lado da porta.

— O que houve?

— Não vou entrar nesse banheiro de novo!

— Só por que não é apenas feminino? 

— Está só vômito de alguém bêbado. — digo lembrando da cena.

— É só puxar a descarga ou forrar a privada. — diz como se fosse óbvio.

— É o banheiro inteiro! — o quarterback sorrir como se eu tivesse contado uma piada.

O encaro sorrindo com o olhar mais fulminante possível.  Aquilo não era uma piada, em hipótese alguma colocaria minha bunda no vômito.

Quando sua risada cessou,  apenas nossas respirações eram audíveis. Seus dedos se aproximaram do meu rosto e tocaram minha bochecha.

— Ian. — uma voz irritante o chama fazendo ele encarar o ser humano insuportável.

Jamie Oliver.

— Oi Jam. — cumprimenta educado.  Mas para que o apelido?

— Ah, oi Anna. — seu olhar cai sob mim. Mas logo volta para Ian. — Vou roubá-lo um pouquinho e já devolvo.  — segura a mão de Ian e praticamente o puxa. Olho a cena incrédula sentindo faíscas saírem do meu corpo. Ele deixou ser levado. Isso me deixou bufando de raiva.

Que vadio!

Engolindo toda minha irá e fingindo que não me abalou, volto a buscar outro banheiro.

Todas as portas pareciam trancadas exceto a de um quarto de hóspede. Nem me dou ao trabalho de reparar em nada, só corro para o banheiro resmungando.

Após ter conseguido fazer minhas necessidades, lavo minhas mãos ainda bufando de raiva.  Preciso socar algo ou alguém, naquele momento não me interessava nada além do desejo homicida que só crescia.
Jogo o papel toalha usado no lixo e desligo a luz do local saindo do banheiro e em seguida do quarto.
Assim que fecho a porta dou de cara com o loiro me encarando de braços cruzados.

—O que você quer? Achei que estaria ocupado com a sua amiga. — despejo um pouco da minha raiva. Ele suspira frustrado parecendo que havia algo entalado em sua garganta,  algo que precisava sair. Mas a nossa covardia sempre foi maior.

— Isso é ciúmes?  — questiona se aproximando lentamente me encurralando na porta.

— Não, não é a meda do ciúme!  — retruco irada.

— Pelo menos uma vez me diz o que está sentindo! — suplica com aqueles olhos azuis sob mim.

A sensação de ter os olhos de Ian percorrendo cada centímetro do meu corpo como se toda vez que ele fosse embora algo apagasse,  mas quando meu corpo o sentisse novamente a faísca pegasse fogo como uma brasa.

— Sim, eu estou com a porcaria do ciúme! Era isso que queria ouvir?  — cuspo a verdade alto o suficiente para quase fazê-lo ficar surdo. — Quando isso tudo começou nós falamos sobre exclusividade, a porcaria da exclusividade! — eu queria falar profundamente o que sentia, mas não pareceu ser a hora certa. Ele respirou fundo parecendo inalar todo ar  de seus pulmões. 
— Enquanto isso tudo entre nós durar, você será meu, assim como serei sua.  Mesmo que dentro de uma farsa.

Bjs♥

Um feliz dia dos namorados aos apaixonados 💖😘

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