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C A P Í T U L O 36

Pov ★ Ian

Sábado...

— Eu acho ela tão bonita! — repete John enquanto Roberto e eu colocamos gelo em um dos barris de cerveja, apenas para manter a bebida fresca. — O cabelo é o diferencial. Ele tem todo aquele chame e balanço.  —  nunca ouvi alguém falar tanto de uma garota como John esgotando minha paciência.

— De quem ele está falando?  — pergunta Roberto abrindo outro saco de gelo.

— Mia. — respondo revirando os olhos.

— A outra amiga da Anna? Ainda estou me adaptando com novos nomes.

— Sim, essa mesma.  Já sei tanta coisa sobre ela que me considero um melhor amigo.  — zombo me referindo a tudo que John insite em anunciar em qualquer conversa que tenhamos.

Abro outro saco de gelo e adiciono a outro barril de cerveja, mas dessa vez ao que iríamos beber e não imersar alguém.

A imersão era a nossa forma de dizer boas-vindas a novos jogadores, onde eles eram mergulhados em um barril de cerveja gelada. E já que  temos quatro novos jogadores precisávamos dar as boas-vindas a eles.

John Toby Hernandez
Ethan Robin Woodley
Jimmy Sanders
Bruce Williamis Cater .

Esses eram os novos nomes que precisavamos decorar.

— Ian, diz para mim que quem irá dirigir hoje a noite é você e não a Anna. — sorrio da maneira exagerada que a criança John fala. Confesso que havia me esquecido de como era conviver com pessoas ainda não preocupadas com universidade, emprego ou estressadas com o futuro. Por isso gosto de conviver com um adolescente de quinze anos que só pensa em beijos e amassos ou como conquistar uma garota.  Já fui o garoto que só pensava em ter a garota desejada perto, mas garotas não são nada do que pensamos.

— Não, eu irei dirigir hoje. — respondo colocando o último saco de gelo no último barril.

— Por que isso? Anna não sabe dirigir?  — Roberto questiona curioso.

— Não, ela não sabe dirigir. Em uma pista de setenta vai a trinta, em uma de oitenta vai a vinte e numa de noventa ela pára o carro e diz que não consegue.  — diz John. 

Ainda não entendo direito sobre as sensações que dominam meu corpo, mas lá se vai uma, algo dentro de mim se sente terrivelmente incomodado quando alguém cita o nome "Anna" em qualquer conversa aleatória. O que custava não falar dela? Possivelmente era egoísmo sa minha parte, mas eu queria colocá-la em uma bolha com acesso restrito,  não fale sobre  e nem pense nela.

—Ela só está pegando prática.  — digo fingindo desdém para encerrar aquele assunto. Agradeço ao céus quando o resto do time que estava organizando a festa em comemoração a imersão volta para o quintal da casa de Thales William, no qual estamos e iniciam qualquer outra conversa.

Depois de mais algumas horas, resolvi que precisávamos ir embora, já que voltaríamos mais tarde. Minha missão além de ajudar com a organização era ser motorista de dois garotos de quinze anos.
Depois de deixá-los em casa segui para a minha um pouco esgotado.

You're the light, you're the night
You're the color of my blood
You're the cure, you're the pain
You're the only thing I wanna touch
Never knew that it could mean so much, so much

You're the fear, I don't care
Cause I've never been so high
Follow me to the dark
Let me take you past our satellites
You can see the world you brought to life, to life

Você é a luz, você é a noite
Você é a cor do meu sangue
Você é a cura, você é a dor
Você é a única coisa que quero tocar
Não sabia que podia ser tão importante

Você é o medo, eu não ligo
Pois eu nunca estive tão extasiada
Me siga até a escuridão
Deixe eu te levar além do céu
Você vai ver o mundo ganhar vida, vida

Essa era a música que tocava no rádio do carro. Eu não queria compreende-lá, era apenas uma música aleatória qualquer, não fazia nenhuma diferença. Mas minha mente parece ter tentado de todas as maneiras a interpretar.
Possivelmente a inspiração se deu através de alguém que significava  a morte e a própria vida.  Mas ninguém dava importância para o fato de que o que te mata também pode te fazer viver, ninguém se importa com as consequências, o que vale é apenas o ser amado, o se sentir amado como uma única pessoa é capaz de fazer. Dane-se o resto! Dane-se que isso possivelmente pode te levar a morte!

Percebendo minha total falta de concentração no trânsito resolvo estacionar em um acostamento até redirecionar meus pensamentos. Respiro fundo.

É isso que se sente quando se está apaixonado por alguém. É uma dúvida, não se sabe a onde aquilo que queima em seu peito irá te levar. Mas isso pouco importa, só quer ser levado a qualquer lugar longe o suficiente para apenas ser audível a respiração de dois corpos fadigados pela realidade que insiste em mantê-los separados.
Mesmo sem entender, quando se gosta de verdade você abre mão de tanta coisa além do "status de solteiro",  amizades se vão e nem parecem que foram importantes um dia, elas simplesmente vão embora e parecem desconhecidas. Então,  se alguém disser que não se abre mão de muita coisa para amar, está equivocado! Se abre mão do mundo todo se for necessário apenas para estar perto o suficiente.

Qualquer sentimento que não se saiba controlar dói.  Dói muito não se sentir correspondido e dói mais ainda se submeter a essa dor por não conseguir meios para interromper esse sentimento.

O amor é a alegria, o amor é a dor.
O amor é o medo, idai?  Ninguém se importa.  O interessante é se arriscar.

Talvez eu sempre visse aquela garotinha de cabelos embaraçosos e sorriso alegre de uma forma diferente. Apesar de nunca termos cultivado a amizade por ela não gostar o suficiente de mim para me ter ao seu lado, mas pouco me importava com a ideia precoce que tinha de mim. Aqueles olhos sempre foram a luz da minha vida e ela não tem noção de tudo que sou capaz de fazer só se sua voz for audível o suficiente para me pedir.
Possivelmente nada do que sinto seja de hoje, e isso me faz respirar frustado voltando a rota para minha casa.

Bjs♥

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