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C A P Í T U L O 30


Minha respiração pulsava de uma forma descompassada.  Cada sistema do meu corpo reagia aceleradamente as ordens que meu cérebro dava.

Eu ia para um encontro!  Essa pequena frase se repetia de frente para trás e de trás para frente.
Ortnocne mu arap ai ue. Acho que era assim que se repetia, mas não importava.
Só que o lado racional que ainda existia em mim, insistiu em gritar que eu nunca devo me jogar de cabeça nas coisas. Questionei o íntimo de cada parte do meu corpo para descobrir o que isso significava. Ian e eu estávamos saindo apenas como amigo, certo? éramos apenas namorados de mentira. Nada mais.
Pensar isso de alguma forma me machucava, mas infelizmente era a realidade. 
Não sabia para onde iríamos e isso não ajudava muito para o que deveria vestir. Por isso coloquei a última peça de roupa, uma jaqueta jeans por cima do macaquinho verde musgo no qual estava,  ele era confortável, justo na cintura e soltinho na parte das coxas. Meu cabelo estava bem mais liso que o normal e um sorriso apareceu em forma de satisfação por ter gostado do que via.
Satisfação com a minha aparência era um dos sentimentos que nunca sentia. Olhar para mim mesma e pensar o quanto estou bonita com talvez o acréscimo de algum palavrão interno.

Passo mais uma camada de brilho labial sorrindo satisfeita mais uma vez. Encarro a bolsa preta de couro em cima da penteadeira, a pego adicionando dentro meu celular e o pequeno frasco de brilho labial.

Depois um pequeno tempo tendo um surto interno de tanto nervosismo, desço rapidamente as escadas com a intenção de ninguém falar nada. Grito um tchau para minha família que se reunia inteira na cozinha. Não ouço nada além da porta de entrada sendo fechada por mim.
Suspiro aliviada e concentro meus olhos no garoto de cabelos dourados um tanto bagunçados a minha frente.  Seu corpo grande e branquelo está encostado na lateral do carro. Acompanho suas mãos enfiadas dentro dos bolsos da calça jeans branca.

— Oi. — suas voz desperta meu subconsciente de pensamentos devassos e sorrio em forma de cumprimento.
As mangas da camiseta azul marinho de botões está enrolada até os cotovelos dando uma boa visão de seus antebraços. Ian leva uma das mãos até seu rosto e passa os dedos em sua sobrancelha, um hábito.

— Oi. Então,  vamos?  — pergunto levemente animada com a noite.

— Claro. — concorda sorrindo.  Um sorriso divertido e bonito.  Ele abre a porta do carro e arquea sua sobrancelha sugestivo. — Queira entrar doce senhorita Sanderson.  — brinca indicado o acento de carona.  Me aproximo da porta e sinto seus braços envolverem minha cintura e um beijo ser dado em minha testa.
Gosto de estar nos braços de Ian.  Infelizmente é lá que consigo me sentir segura.

Entro no carro e o espero fazer o mesmo. Logo ele entra e sorrir intercalando seu olhar entre a rua e eu.

— Preparada para nosso passeio?

★ ★ ★

Um dos meus grandes questionamentos sempre foi sobre como descobrir se está apaixonado por alguém.  O corpo fala, mas será que realmente escutamos?

Fui a uma das reuniões do grupo de apoio das traídas. Com , fazia algum tempo que não ia. O fato de meus pensamentos não girarem mais em torno de Josh Mackenzie não queria dizer que eu estivesse curada dessa ferida, apenas significava que minha alma abatida estava reagindo as ações. Eu finalmente caminhava para progressão e não ao contrário disso.
  Perguntei a Gina se isso acontecia por intermédio, talvez, de alguém. Mas prontamente a paciente mulher respondeu:

"Algumas lutas precisam ser travadas sozinhas. Não que não precise de ajuda ou apoio, mas o intermediário precisa ser unicamente você".

— E uma caixinha potente de som. — Ian dizia tudo que havia trago na cesta de piquenique marrom. Estávamos em um parque de Houston.  Era meu preferido. 
Ian estava debruçado sobre o pano cinza estendido na grama. Um sorriso iluminado estampava seu rosto. Aquele simples sorriso ganhou minha noite de alguma forma.

— Tudo bem? — os olhos azuis brilhantes estão analisando minha alma.

—Sim. — respondo certa que a paz só aumentava dentro do meu peito. — Mas quer dizer que Ian Lewis não sabe dançar. — zombo do garoto a minha frente.

— Pode rir, Sanderson. Mas apesar do sapateado,  continuo péssimo em dança. —  replica tirando alguns pedaços de pizza que estavam dentro de um recipiente da cesta.

— Depois do jantar, te ensino. — coloco um morango na boca e lhe dou uma piscadela.

— Certo. Mas eu não fiz o jantar dessa noite. — o sorriso brilhante novamente. — Comprei um pizza de quatro queijos. — meu sabor favorito. — E sorvete de chocolate. Vou experimentar seus hábitos estranhos. — vê-lo colocar minha mistura favorita em minha frente fez um sorriso brotar em meus lábios. 
Engatinhei o suficiente até ficar a sua frente.  Coloquei minhas mãos ao redor de seu rosto e beijei seus lábios.  O gosto de menta invadiu meu paladar e um encaixe perfeito da junção de nossos lábios me fez sorrir entre o beijo.

Após alguns minutos estava sentada entre suas pernas saboreando minha deliciosa mistura. Ian colocava com uma colher o sorvete sobre a pizza, já eu mergulhava sem hesitação o pedaço de pizza no sorvete.

— Até que não é absurdamente ruim. — indaga mergulhando um morango no pote de sorvete.

— Viu só. — sorrio animada por ter agradado o estômago de Ian. 

Meus tênis branco, assim como os tênis brancos de Ian, estava ao lado do pano. Apenas uma meia branca cobria meus pés gelados.
Ian também estava apenas de meia e isso me dava uma oportunidade perfeita.
Tiro uma de minhas meias a  colocando de lado.  Olho sobre o ombro para Ian e finalmente ponho meu pé gelado sob a pequena parte desnuda da sua canela.

— Anna! — curvo minha cabeça para trás e admiro seus olhos azuis repreensíveis. Suas pernas tentam afastar meu pé gelado, mas era como se estivesse pregado. Ele detestava que eu fizesse isso, ainda não entendi o motivo.

— Ao invés de tentar implicar com minha paciência, podia estar me ensinando a dançar. — sua voz rouca invade meus tímpanos causando um arrepio involuntário quando um beijo é depositado em meu pescoço.

— Pode ser agora. — levanto rapidamente e estico minha mão para o quarterback. Ele rapidamente a pega se pondo de pé. Nossa diferença de altura era bem óbvia, mas isso não impedia que meus olhos admirassem seu  rosto.

—Me empreste seu celular. — digo parando de encará-lo para pegar a caixinha de música. Meio receoso entrega seu celular desbloqueado. Reparo em seu fundo de tela, uma foto de Jess, Steven e Ian sorridentes em uma praia.  Sorrir de lado e segui para sua play list a procura de uma música que fosse do meu agrado.

Señorita (With Camila Cabello)
I love it when you call me señorita
I wish I could pretend I didn't need ya
But every touch is ooh-la-la-la
It's true, la-la-la
Ooh, I should be runnin'
Ooh, you keep me coming for ya

Camilla Cabelo sempre foi uma musa para mim, desde antes da sua carreira solo. O primeiro passo para uma boa dança era sentir a música pulsando em suas veias como se seu corpo unicamente dependesse disso.
O corpo de Ian estava bem a frente do meu.  Sua respiração descompassada acompanhava a minha.
Busquei suas mãos rapidamente as colocando em minha cintura. Quando éramos crianças dançávamos sapateado juntos, mas eu particularmente não gostava do pobre garoto. Sempre pisava em seus pés para não tê-lo como parceiro, só que o sagaz menino não desistia.

— O primeiro passo é sentir a música.  — fecho meus olhos sentindo o ritmo lento e envolvente de señorita. A dança latina é sensual e um pouco ousada. Meu corpo automaticamente destrava e balança lentamente.

I love it when you call me señorita

Minha parte favorita da música.

— Mexa-se. — ordeno a Ian.  Ele sorrir e através de sua mão em minha cintura consegue acompanhar. 
Parecia loucura e realmente era. Quem conseguiria imaginar que Ian Lewis e Anna Sanderson estariam vivendo um relacionamento de mentira. E o pior, eu estava gostando da presença dele em minha vida.

Passamos um bom tempo  dançando músicas aleatórias até estarmos suados o suficiente para transpirar. A jaqueta jeans não estava mais em meu corpo, assim como as meias em meus pés. 

Não estávamos sozinhos naquele parque, vários casais faziam  piqueniques ali. A noite estava bonita e bem estrelada, o local também foi iluminado corretamente permitindo que todos fiquem em segurança.
A brisa suave embalava meus cabelos bagunçados que estavam para um só lado e os braços de Ian rodearam minha cintura colocando seu queixo em meu ombro. Ele suspirou.

Ooh, I should be runnin' ouço a voz rouca e baixa de Ian cantarolar em meu ouvido.

Realmente deveríamos estar fugindo disso. O combinado era apenas amizade dentro de toda essa mentira,  mas acho que não está tudo como o previsto.

Bjs♥

*Ooh, I should be runnin'= Ooh, eu deveria estar fugindo

Obrigada por 1k!!!! Sei que parece pouco ao nos deparar com tantos livros com mais de um milhão de leituras. Mas para um autor (a) cada pequeno passo já é um grande obstáculo ultrapassado♥

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