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C A P Í T U L O 15

Pov ★ Anna

Ian só pode estar louco!
Maluco!
Alucinado!
Retardado!
Sofrendo distúrbios mentais!
Usando drogas!

— Drogas!  Ele só pode está usando drogas. — repito para o espelho do banheiro feminino. Lavo novamente o rosto de uma forma desesperada.

— Agora fala sozinha, maluca —  diz Mia me assustando. Dei um pulo acompanhado de um grito que quase jogam meu fígado para fora. — Calma!

— Que susto! Você quase me mata do fígado.

— Está devendo por acaso?  — zomba entrando em uma das cabines do banheiro.

— Tipo isso. — afirmo puxando uma toalha de papel e enxugando minhas mãos.

— Tem certeza que está bem? — pergunta Mia puxando a descarga da cabine fechada do banheiro.

— Você fez xixi muito rápido não acha? — estou completamente louca. — Está com problemas na bexiga?  — insisto não querendo ser mais o alvo de suas perguntas.

— Você não está bem! — ela disse enquanto seguia em direção a pia para lavar suas mãos.  — E o nome do seu problema é Ian Lewis?  — pergunta desligando a torneira e me encarando.

— Hã?... Não!  Não mesmo!  — desconsidero rapidamente.  — Meu problema não é Ian Lewis! — ou talvez seja! Aquele distúrbiado mexeu com meus neurônios com sua proposta absurda,  e mas ainda com aquele beijo.

— O que é então? — suas sobrancelhas estavam arqueadas e duvidosas.

— Hoje é nosso primeiro treino como animadoras,  e eu não sei se sou boa o suficiente para fazer parte de uma equipe.  — estou impressionada com a minha árdua capacidade de dizer mentiras verdadeiras.

— Anna, você capaz! Eu acredito em vocês.  Sua dança é incrível.  — comovi o coração de Mia ao ponto de receber um abraço carinhoso. 

— Obrigada! — agradeço feliz por ter saído da saia justa da qual entrei.

— Agora temos que ir para a próxima aula.  — e o momento comoção acaba. Faço careta e reviro os olhos.  — Sem reclamar!  Amo ciências!


★ ★ ★ ★

O sinal toca indicando a hora do almoço. 
Bem, eu sou uma pessoa que gosta de comer ( é compreensível gostar de comer) mas existem pessoas que parecem integrantes do reality show Largados e pelados quando saiem da selva.

— Tudo bem que o almoço é minha refeição favorita,  mas vocês viram como Jones Bryan saiu da sala? — comenta Nice se juntando a Mia e eu.

— Pensei a mesma coisa. — digo sorridente.

— Gente, é o almoço!  A melhor refeição do dia.  — opina Mia animada.

— Mudando de assunto. Estão ansiosas para o treino de logo mais? — pergunta Nice super feliz.
Não é que eu não esteja feliz, é que eu tenho um certo conflito interno a respeito de integrar qualquer coisa com muita visibilidade.  Prefiro o anonimato.

— Sim, bastante!  — a euforia de Mia é contagiante. Elas me encararam enquanto entrávamos no  refeitório, esperando uma resposta. Mas eu encarei a fila gigantesca e suspirei.

— A fila está enorme! — foi a única coisa que consegui dizer.  — Vamos rápido! — digo me pondo como última da fila.

— Ela está mudando de assunto. — escuto Nice comentar com Mia que concorda.

Eu não iria dizer o que estava sentindo e acaba cortando a felicidade delas. Algumas coisas são melhores guardadas só para nós mesmos. Sou especialista nisso.

— Sabe que pode contar conosco pra tudo né? —  diz Nice com os olhos brilhantes.

— Sim, eu sei. — eu realmente sabia que podia contar com elas.

A fila que estava parada tempo de mais, começou a andar lentamente. 

Existem vários lados de uma pessoa que ninguém jamais irá saber. Eu tenho lados de medos e inseguranças que todos conhecem até  demais. Isso parece ser transparente. Mas a Anna insegura é a que mais dói. Essa insegurança não me permite viver ou alcançar metas, pois ela está sempre preocupada de mais com o "e depois?". Que esse " e depois" vá para o mais longe possível!

Insegurança? DANE-SE!

— Mocinha? — escuto um estalar de dedos e murmúrios vindo da tia da cantina. 

— Desculpe! — digo tentando recuperar minha total atenção que ficou dispersa em pensamentos longes.

— O que irá querer?  — pergunta arqueando a sobrancelha direita.  — Purê de batatas ou Batatas em purê?  — ela sorriu. 

— Pode ser Batatas em purê.  — detesto tentar ser engraçada,  nunca funciona.
Esperei as meninas e quando íamos sair para procurar um lugar na arquibancada, já que nunca existe uma mesa sobrando aqui dentro, o inevitável aconteceu:

— Eii! — em primeiro instante pensamos que não era conosco. Mas a pessoa era insistente: — Anna,  Mia , Nice. — aquilo nos fez parar e olhar em direção a voz que nos chamou.
Stefani era seu nome, ela estava sentada na mesa do time principal de futebol americano, juntamente com o resto da equipe de animadoras.  Eu não acreditava naquilo. Eles acenaram e percebi  que Henry Manchester e Nick Jonas , alguns dos novos integrantes ,também estavam lá. 
Respirei fundo, olhei para as meninas e seguimos em direção a mesa mais popular daqui.

— Olá garotas! — cumprimenta um dos garotos do time.

— Oi. — respondemos em uníssono. 

— Ansiosas para o treino de mais tarde? — Uma animadora pergunta.  Mas eu não me interessei em saber a resposta,  pois a única coisa que eu conseguia encarar era o garoto na minha frente, a quem eu prefiro intitular como distúrbiado, Ian Lewis. Só que ele estava calado e apenas mexia em seu almoço.  Algo estava errado! 

— Estou sem fome! Com licença!  — sua voz está mais grave e sua expressão séria de mais. Normalmente o garoto tem um sorriso perfeito nos lábios, sempre com suas covinhas a amostra. Ian é falante e te mantém interessado em qualquer coisa que sair de seus lábios rosados.

— Ele está bem? — Sarah pergunta diretamente para Thales,  enquanto encaro Ian seguir para qualquer lugar longe da civilização.

— Eu não sei. Ian é bem reservado em alguns critérios.  — para um dos  melhores amigos está dizendo isso a coisa deve ser grave.

Sei que não deveria me intrometer na vida de Ian, mas ele é como um filho para minha mãe e é meu vizinho.

— Aí droga! — digo alto o suficiente para chamar a atenção de algumas pessoas da mesa.

— O que houve? — pergunta Mia preocupada.

— Esqueci meu celular! Tenho que buscá - lo. Volto já!  — me levanto rapidamente e por sorte todos voltam a conversar normalmente.

Sigo os passos do distúrbiado e depois de alguns minutos o encontro em baixo de uma árvore antiga na parte pouco movimentada do colégio.

— Achei que Ian Lewis nunca ficasse sozinho.  — digo me aproximando e sentando em sua frente com um pouco de dificuldade pela saia do uniforme.

— É o que todos pensam. — sua voz está rouca e baixa.

— O que houve? — sou direta ao ponto principal.

— Precisa ter acontecido alguma coisa? — eu levaria para o lado pessoal se seu tom fosse rude, mas não foi.

— Quer que eu descreva como Ian Lewis age normalmente?  — pergunto cruzando os braços.  — Você só fica assim por alguns motivos. Tia Jess sempre me diz isso. — afirmo olhando nos seus olhos.  — E eu acho que sei qual deles é.

— Qual é , Anna? Qual dos motivos é?

— Seu pai. Acertei? — cada palavra que sai da minha boca é cautelosa.

— Nem sei se ele pode ser chamado de pai. — seu olhar se distancia e eu consigo identificar sua mágoa ao falar dele. — Ele sumiu por meses, anos, sei lá!  Mas me mandar cartões de aniversários , e agora um email,  não faz dele meu super pai. — seu olhar voltou a encontrar o meu. — Eu não recebi uma ligação perguntando se estava tudo bem. Anna, ele não se importa com merda nenhuma além de si mesmo. E não fico indignado só por mim, mas o Steven precisa do pai. — escutar seus desabafos me fez querer abracá-lo. — Isso é uma droga!

— Hey, eu sei bem como é se sentir assim. Faz anos que não vejo a cara do meu pai. E li em um livro que quem muito se ausenta, um dia deixa de fazer falta. Sei que você e seu pai eram bem apegados e tudo aconteceu em uma circunstância ruim... Mas ele ainda é seu pai e você o ama, apesar de tudo. — percebo algumas lágrimas escorrerem por suas bochechas vermelhas naturais e não consigo conter a necessidade de abraçá-lo,  assim faço.  No início pareceu estranho, mas logo seus braços rodearam minha cintura e seu rosto buscou abrigo em meu ombro.  — Tente não odiá-lo. Isso fere você.

Depois de muitas fungadas ele conseguiu cessar as lágrimas.
Era tão estranho ter o cara que eu nunca estive disposta a receber na minha vida,  deitado sobre a grama com a cabeça sobre minhas pernas, enquanto faço cafuné em seu cabelo sedoso.

Algumas coisas parecem loucura!

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