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C A P Í T U L O 10

★Pov Ian

Até que ponto somos realmente capazes de ser fortes? Pense bem.

A quem diz que ser forte é ser sólido, e se estudamos uma pequena porcentagem de física, saberemos das mudanças de estados físicos, ou seja, não se pode ser sólido sempre, pois acontecem mudanças a certas temperaturas que fazem com que haja a transformação da matéria. Eu de longe era sólido.

Meus sentimentos sempre foram uma amálgama bizarra, nunca detive controle sobre eles, isso oficialmente quer dizer que sou impulsivo. É algo involuntário. Minha mãe afirma que é genética de Scott, meu pai, mas sempre questiono essa sua loucura, afinal, quanto menos parecer com ele, melhor.
Meus pais se separaram quando eu tinha treze anos e Steven cinco. Era doloroso no início. Ele tinha me colocado na posição de chefe da casa, já que era o mais velho. Minha mãe chorava todas as noites pelo fato de que Scott a tinha trocado por sua rede de bancos na Suíça. Há cinco anos não vejo o semblante daquele homem que saiu daqui carregando todas as suas coisas para nunca mais retornar. Acredite , depositar uma pensão gorda mensalmente e enviar cartões em datas comemorativas não fazem dele um bom pai. Não para mim.

O ápice da minha adolescência foi minha entrada no secundário. Eu tinha colocado aparelho três meses antes desse feito, para consertar alguns dentes de trás que foram socados por Anna Sanderson e meus cabelos dourados estavam um tanto quanto mais longos do que eu usaria hoje. Tinha uma aparência estranha que estava em transição, todos os meus amigos de infância viviam isso. Mas os veteranos não perderam a chance em nos zoar.
Havia uma garota na minha turma que era repetente. Ficava fascinado nela. Aqueles lábios eram chamativos de mais, seus cabelos pretos estavam ondulados e sua pele negra brilhavam mais do que qualquer estrela. - foi o que pensei admirando a dona dos meus sonhos.
Na lista de frequência descobri seu nome, Zaara Bermam Gilda. Eu espremia meus lábios todas às vezes que pensava em falar com ela. Até que uma semana depois, ela finalmente me notou quando me inscrevi para o teste do time de futebol americano. - esporte que meu pai amava.
Zaara me encarou profundamente e me chamou para o outro lado da arquibancada, como todo bom adolescente apaixonado fui ao encontro da garota que me fascinava.

- Oi. - disse tímido pela presença daquela mulher.

- Achei que seria mais direto. - eu não tinha entendido sua afirmação.

- C-como assim? - pergunto cauteloso a observando se sentar em um banco improvisado de madeira.

- Eu percebo seus olhares sob mim. Você me olha como um pedaço de carne. E eu gosto disso. - engoli seco. Ela sabia ser sensual. - Gosto de me senti como uma carne prestes a ser devorada.

- M- mas eu não iria lhe devorar. Desculpe, sua beleza me chamou atenção.

- Sem problemas! Sente-se aqui. - indica um lugar ao seu lado. Rapidamente me sento e sinto seu perfume. - Não precisa ser tímido perto de mim, eu não quero isso. - ela iniciou uma carícia em meu rosto. Eu era um garoto inocente.

- Q-quem disse que estou tímido? - eu riria de mim mesmo hoje. Então, ela tirou suas mãos do meu rosto e as levou para sua saia de líder de torcida a subindo um pouco mais. E em seguida abriu um pouquinho sua blusa de torcida. Ela sabia o que estava fazendo e eu era um bom alvo.

- Hum... Quer que eu dance para você? - pergunta perto o suficiente do meu ouvido. Apenas assenti. - Ótimo! - ela se levantou e seguiu para minha frente. Sua dança era calma e tentadora e quando senti que a mesma sentaria em meu colo o sinal tocou.

Droga! - pensei inocentemente.

-Ian, vá até esse endereço a noite e diga a sua mãe que voltará tarde. - me entrega um cartão que tinha seu número de telefone e endereço. E novamente assenti como um capacho. Ela seguiu em direção a saída daquele lugar, mas a alcancei.

- O que acha que está fazendo? - disse a prensando contra a parte interna da arquibancada.

- Não gaguejou. Mas já estou indo. Não posso perder mais aulas.

- Não. Eu quero saber como é o gosto de seus lábios. - e rapidamente o fiz. Eles tinham um gosto bom de geléia de framboesa. Nos beijávamos ferozmente. Ela entrelaçou seus braços em volta do meu pescoço e sussurrou:

- Até a noite! - saiu dos meus braços correndo e ajeitando seu uniforme completamente fora do lugar.

Eu era tão ingênuo que dava dó, mas eu a queria disso nunca poderia negar, avisei minha mãe que não voltaria tão cedo aquele dia e ela desconfiada concordou. No mesmo tempo Thales e Roberto ficariam com amigas de Zaara, então nos encobririamos facilmente.
Cheguei a casa de Zaara rapidamente e não me preocupei em reparar, a porta de madeira estava encostada, então entrei e agarrei a pessoa que me esperava do outro lado.

- Seus pais estão? - perguntei alucinado por ela.

- Relaxa! Estamos sozinhos. Quer beber algo? - perguntou me acompanhando até a cozinha.

- Um suco. - respondo me sentando no balcão enquanto ela segue para a geladeira.

- Cerveja.

- Eu não bebo. - bebia no caso.

- Você fará coisas inéditas comigo. - se senta ao meu lado e coloca uma de suas mãos em sua coxa exposta pela fenda do vestido. E quando dou por mim, já estou com as mãos percorrendo seu corpo exposto.
Ela tinha razão. Foi com ela que vivi coisas inéditas. Menos o primeiro beijo.
Ela não curtia tanto minha aparência de surfista, por isso não anunciamos nenhum namoro e sempre nos encontrávamos as escondidas.
Meu visual estava diferente, eu estava diferente, agora participava de festas e bebia loucamente com a minha garota. Minha aparência surfista já tinha sido abandonada por um sorriso perfeitamente alinhado novamente e um cabelo com um corte bonito e atraente.
O colégio estava em festa  por termos ganhado o campeonato e pelo novo capitão do time, Josh Mackenzie. Eu não ligava para os problemas que o garoto tinha comigo. Era algo que particularmente não me importava.
Estava andando por uma das salas até ouvir um som que me fez parar. Abri a porta e vi a cena mais cruel da minha vida. Josh Mackenzie e Zaara estavam se agarrando. Aquilo doeu.

-Eu te mato canalha! - berrei indo para cima do mesmo que me olhou assustado. Fui para cima dele e distribuí socos certeiros, mas Zaara me parou.

-IAN! - olhei rapidamente em seus olhos procurando alguma resposta.
- Foi bom o que vivemos, mas sinto muito! O ciclo precisa continuar. Eu te ensinei tudo que sabe, agora outros precisam aprender.

-O que?!

-É isso que ouviu. O meu ciclo é assim, eu sou insuperável.

Aquele dia eu soube que Zaara me levou ao céu e ao inferno dias depois. E foi ai, que virei um cruel pegador, que nunca se envolve com ninguém.
Aprendi a detestar Zaara, ou uma parte de mim aprendeu.

— Posso lhe dizer uma coisa? — pergunta James enquanto nos sentamos na grama na frente da minha casa após uma partida de basquete.

— Claro.

— Mulheres são cruéis. — zomba, mas parece refletir em algo para acrescentar. — Porém, mulheres negras, são mais cruéis ainda. — não é que eu costume ser lento, mas realmente não entendi o seu raciocínio. — Minha bisavó dizia que elas foram aprisionadas e escravizadas durante anos, então quando finalmente tem sua liberdade, não deixarão ela escapar por nada. Principalmente para não se sentirem presas novamente. — ainda não entedi claramente, parecia que James falava em mensagem subliminar.

— Não entendi o motivo pelo qual elas são tão cruéis.

— Caras brancos nunca entendem. — risadas engraçadas ganham o ambiente. — É só observar Anny. Ela sabe ser cruel.

— E como! Sinto pena de Steven.

— Mas você sente falta da Zaara? — James pergunta reflexivo.

— Com o tempo entendemos que nem todos merecem ficar. Me prendi nisso o suficiente para não sentir falta do que nunca foi meu. — declaro ciente de que tudo que passei na era pós Zaara foi um grande aprendizado para minha vida. Pois sei que nada é em vão e esse é o Ian depois de Zaara Gilda. Um Ian forte (mesmo sendo fraco) e compreendedor que amor não é para mim de forma alguma.

— Você e a Anna são mais parecidos do que pensam. — diz James deixando-me um tanto quanto curioso.

— Por que acha isso? — ele pretendia me responder, mas Anny grita alto suficiente:

— PAI, MAMÃE CHEGOU! — quase fiquei surdo.

— Você ouviu né? Patroa chegou. — ele se levanta deixando sem resposta meu questionamento anterior. Fiquei realmente curioso para saber em que Anna e eu somos tão parecidos.

— Jam, e a minha resposta?

—Vai ter que descobrir sozinho. — respondeu com um sorriso desafiador. Sempre é bom conversar com caras mais velhos e particularmente conheço James desde que me identifiquei como um ser humano racional. Afinal, ele se casou com tia Amy quando eu tinha quase sete  anos e me viu evoluir.

Entro em casa suado e já tirando a camisa do meu corpo. Procuro Steven no andar de baixo e não o encontro, então subo as escadas para saber se já tomou seu banho.

Entro em seu quarto sem bater e já dizendo:

— Sem enrolação para tomar banho! Já para a ducha quen... — instantaneamente paro de falar ao ver que meu irmãozinho está observando o papel de parede do seu notebook, que é a mesma desde que o ganhou. A foto do nosso último feriado de ação de graças com o papai. Aquilo fez meu coração doer.

— Sinto falta dele. — declara encarando as emoções que a foto realmente passa. Uma família feliz. — Sinto falta dos natais, dias de ações de graça, quatro de julho. Sinto falta de tê-lo o tempo inteiro conosco. — me sinto impotente quando ele diz isso e não sei o que responder, porquê não tem o que responder. Eu não tenho as respostas de suas perguntas. Pois não sou eu que devo dá-las. — Cartões em datas comemorativas não resolvem nada!

— Eu sei. E também sinto raiva por ele não ter feito nenhuma visita em quase cinco anos. Afinal você sempre o receberá de braços abertos.

— Como assim? Não quer vê-lo de novo? — Steven arqueia uma sobrancelha confuso.

— Esperar cansa Steven. E para mim , mamãe é o suficiente. Sempre foi. — seu olhar ainda é confuso. — Quando terminar, toma banho. É uma ordem.


Bjs♥

Até a próxima♥

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