Capítulo 18
Jenny
Eu e Azze fomos em direção ao carro dela, mas os meninos nos alcançaram e disseram que nós iríamos com eles no carro de Mark, alguém depois viria buscar o carro de Azze.
Ficamos as duas no banco de trás e eles na frente, mal olharam ou falaram com a gente, enquanto eu revirava as mãos nervosa, Azze estava super tranquila, ela estava no espírito de provocar, tudo isso era muito novo para mim e eu estava mesmo era assustada com a reação deles a nossa saída. Eu nunca tive um namorado e sempre tomei minhas próprias decisões nem me passou pela cabeça avisar que iria sair. Além do mais ele sumiu a noite inteira e eu não saí por aí atrás dele, é muita desfaçatez!
Nesse momento meu nervosismo inicial virou raiva e eu não ia ficar que nem uma besta apenas aceitando o que ele dizia, decisão tomada. Me olhei no espelho da bolsa, vi como estava linda e fiquei super tranquila assim como Azze, olhei para ela e sorri, ela me sorriu de volta passando confiança, ele que me aguardasse!
Chegamos em casa, Azze e eu nos sentamos no sofá como duas meninas que vão ouvir a bronca dos pais. Nesse momento fomos salvas pela presença dos filhos de Mark que chegaram e ele tinha esquecido que eles viriam, Mark nos olhou com uma cara de "isso não acabou aqui" e saiu com os filhos para fora, enquanto eu e Azze não aguentamos e sorrimos, acho que isso foi demais para Mike.
- Jennifer suba para nosso quarto – ele disse muito bravo.
- Não! – Eu respondi com mais coragem do que eu realmente tinha. Percebi em sua expressão que ele ficou surpreso e vi Azze rir baixinho ao meu lado.
- Azze você compreende a gravidade da situação? Você sabe que vocês poderiam estar em risco? –Mike continuou muito sério.
- Estávamos apenas fazendo compras Mike! Não seja paranoico! Você e Mark são dois maníacos por controle, só que vocês não podem me controlar e pelo visto posso dizer o mesmo de Jenny!
- Não minha querida, fale apenas por você, eu espero sinceramente que Mark resolva isso, mas Jennifer resolvo eu, e não vai ser assim tão simples! – Olhando para mim ele disse – Suba! Agora!
- Ei, você saiu ontem a noite toda e nem por isso saí por aí atrás de você, então me dê um tempo! – eu estava agora muito brava.
-Jennifer você realmente não quer me ver mais furioso do que eu estou agora, apenas suba – Ele disse de uma forma tão séria que até Azze olhou para mim me dando sinal para ir, resolvo ceder e vou para o quarto, mas na minha mente isso ainda não está resolvido.
Quando chego ao quarto vou direto para a janela e fico lá remoendo minha raiva, pouco depois ele entra e se senta numa cadeira próxima a mim.
Ficamos em silêncio por um tempo que para mim pareceu uma eternidade, até que ele se levantou e se encostou em mim de pé na janela, na mesma hora meu corpo respondeu, minha pele arrepiou e de novo a raiva foi substituída pela luxúria, só que ele não me tocou, só ficou lá parado, eu já estava enlouquecendo tentei me virar. Ele me segurou e não deixou, fiquei confusa e nesse momento totalmente entregue aos desejos dele.
Até que finalmente ele começou a me tocar, primeiro alisou os meus cabelos suavemente, uma carícia leve até que pegou um grande punhado do meu cabelo e puxou nesse puxão ele me virou finalmente para ele.
– Você é minha e se é o que você quer, eu vou passar a vida te provando isso, só que do meu jeito, você sabe que todo ato tem consequências. Agora você vai aprender que quando se trata da sua segurança é muito sério para mim e eu vou fazer com que você não se esqueça disso.
Falando isso ele me puxou para o colo dele na cadeira, me virou de bruços sobre seu colo, abaixou minha calcinha por baixo do vestido preto que eu estava usando deixando apenas as minhas meias com liga expostas e começou a me bater na bunda. Eu nunca na vida tinha apanhado e fiquei completamente perplexa, a princípio senti dor, eram tapas firmes que doíam para valer, ele batia, eu gritava, ele alisava a polpa da minha bunda e com a outra mão ele começou a alisar o meu clitóris, num instante a dor começou a se confundir com o prazer, enquanto continuava me batendo ele pegou um dos dedos que tinha colocado em minha vagina e colocou na minha boca me obrigando a chupar.
– Sinta o seu gosto. Veja como é delicioso - eu me sacudia e gemia muito tentando me livrar, mas ele me mantinha presa e aquele castigo foi me enlouquecendo porque além da humilhação de estar apanhando eu não acreditava que estava gostando e quando quase cheguei ao orgasmo ele simplesmente parou. Se levantou da cadeira me arrastando junto com ele, me deitou na cama, me deu um leve beijo no nariz e disse – Agora você acabou de me conhecer um pouco mais. Boa noite Jennifer! – e saiu do quarto, me deixando inacreditavelmente insatisfeita, totalmente dolorida e querendo muito mais.
*
Acordei pela manhã com um zumbido alto no meu ouvido, era meu celular tocando, minha cabeça estava pesada, acho que dormi chorando. Peguei o celular e sem olhar o visor atendi só para fazer aquele barulho parar, era Julie.
– Meninaaa! Você vai ficar faltando aula direto agora? Assim não se forma viu? O que está acontecendo? Vai desistir?
Me arrependi de ter atendido, o que eu menos precisava agora era dessa avalanche de perguntas que Julie sempre tinha, ela devia estar fazendo jornalismo e não administração.
– Oi Julie! Bom dia! Não eu não pretendo desisti e não vou mais ficar faltando, é que toda hora acontece uma coisa agora e eu acabo não conseguindo ir. E o nosso trabalho? - Finalmente consegui responder.
- Eu fiz a minha parte e a sua né querida? Afinal você não aparece e eu não quero tirar nota baixa! E então você vai aparecer hoje? Ryan fica perguntando por você.
- Sim Julie, eu vou para a faculdade hoje, pode deixar! Verei vocês dois lá! Tchau! – e desliguei minha cabeça estava estourando, olhei ao redor e vi que Mike não dormiu comigo mais uma vez. Eu não deveria ficar com raiva, mas não consigo, eu sei que já estou ligada demais a ele e o fato dele não dormir aqui só me deixa mais louca pensando onde ele pode estar e na minha cabeça só fica a imagem dele com várias modelos desfilando em cassinos e casas de shows.
Sério que se eu ver isso, eu dou um jeito de desaparecer que ele nunca vai me encontrar!
Mike
Eu tinha que sair de perto dela, eu estava muito furioso e excitado, o cheiro da excitação dela mais o cheiro do sangue estava demais para mim e eu temo machucá-la. Só posso beber seu sangue um pouco de cada vez e com raiva não sei se consigo me controlar ainda mais quando saí completamente insatisfeito, eu gostaria de ter penetrado ela fundo e acabado com essa agonia, mas ela precisava dessa lição.
Já é a segunda vez que eu não faço o que eu mais quero que é dormir com ela, será que ela não vai parar com essa mania de me deixar furioso e me desafiar a todo instante? Eu preciso me afastar quando ela faz isso, sinto saudades do tempo em que as pessoas tinham medo de vampiros.
Depois de perambular bastante pela madrugada fui para a minha casa em busca do sangue que deixo estocado, a tentação de morder um pescoço nunca foi tão forte coisa que eu sempre abominei, eu fui um anjo, odeio fazer mal as pessoas, mesmo que normalmente eu procurasse minhas vítimas entre mau elementos.
O mundo moderno e os bancos de sangue foram nossa salvação.
Quando amanheceu voltei para a casa de Mark e fiquei por lá. Como ninguém estava acordado, fiquei nadando na piscina, pouco tempo depois Mark apareceu para fazer a mesma coisa, nós costumávamos competir e sempre era divertido. Depois de terminado o exercício, sentamos na beira da piscina.
– Eu sei que alguma coisa está te incomodando, fale logo – Mark disse.
- Eu estou assim tão óbvio? – eu sorri – Sim, eu estou receoso de deixar Jennifer. Eu queria levá-la comigo, mas sei que ela não vai querer ir. A droga da faculdade, eu só vou porque esses shows já estavam contratados a um ano de antecedência e eu não posso fazer isso. Vai ser muito penoso para mim deixar ela aqui, eu sei que você vai cuidar dela, mas eu sei que você melhor que ninguém entende a necessidade de ficar com uma pessoa que a gente ama tanto.
- Sim, eu sei – ele apenas respondeu.
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