Aquela dor era real demais.
Custando entender porque sua vida humana teria tido aquelas projeções, ele saiu do hospital e buscou seu eu interior.

Estava sozinho naquela mesma casa abandonada onde agora tudo fazia sentido, e o motivo de ali estar.
Com as mãos entre a cabeça, não queria rever Ananielle.
Porem, um raio de luz surgiu e era ela.
Por instantes ela apenas o observou.
_ eu disse que iria doer. - murmurou ela.
_ eu não entendo. - ele diz com voz embargada.
_ esta diante de seus olhos. - ela o disse
_ tem de haver uma maneira disto não ocorrer.
_ se não tivéssemos nos separado em vida humana. Talvez. - ela diz
_ ha alguma maneira de voltar ao inicio? - ele perguntou olhando- a nos olhos.
_ eu o deixei. - ela murmurou chorosa.
_ porque?
_ pelos mesmos motivos de termos ficado juntos.
_ isso não faz nenhum sentido Ana.
_ ainda não confia em mim?
_ me diga como? Se você se foi, porque ainda posso sentir a dor?
_ porque eu não deveria ter ido.
Se olharam. Era uma resposta.
_ vou recorrer ao meu mentor. - ele disse
_ ele nos matou
_ Uriel não cometida tal atrocidade
_ se não confiar em mim, nada vai mudar vamos seguir por um caminho longo e doloroso o mesmo que obtivemos em vida terrena.
_o que esta me pedindo e contra as leis dos anjos!
_e também contra as leis do amor?
Ele a fitou
_ eu não sei.
_ precisa decidir Cassiel.
_ e se estiver blefando?
Ela não disse nada e ele notou uma lágrima rolar de seus olhos.
O que o chocou.
_ minha missão e seguir aqui. Talvez sua presença aqui o faça cair.
E ela abriu as asas partindo
_ espere! - Cassiel diz mas era tarde demais a imagem dela havia dissipado como o vento.