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Capítulo 8

- Estou sim, Rafael! - Respondi, tentando disfarçar minha euforia.- Você estava lá? Foi você que me ajudou a fazer aquilo com eles? - Me aproximei, sentando em minha cama.

- Eu estava sim, mas não pude te ajudar. - Ele também se sentou na beiradinha da cama.- Queria entender o que aconteceu lá.

- Eu não sei... Eu estava com muito medo, mas aí... Foi estranho... - Eu me aproximei dele. Estava com saudade.- ... Foi como se eu pudesse entrar nos pensamentos deles e enxergar suas fraquezas, e isso fez com que eu me sentisse forte.

- Você se alimentou das fraquezas deles? - Rafael deve ter notado minha tentativa de aproximação, pois pediu que eu deitasse minha cabeça em seu colo. Eu obedeci prontamente.

- Não sei... Talvez... O que isso quer dizer? Como eu consegui fazer aquilo se não foi você que me ajudou? - Eu fazia o máximo para disfarçar, mas estava tão feliz por tê-lo ali.

- Eu não sei direito o que quer dizer, Laura. - Ele alisava os meus cabelos.

- Por que tenho a sensação que você está me escondendo algo? - Eu fecho os olhos, saboreando o momento.

Ele riu. Realmente sabia mais do que estava me contando!

- É que esse não é um poder exatamente do bem, Laura. Mas não sei ao certo porque você o desenvolveu.

- Eu nem deveria desenvolver poderes. O que tem de errado comigo? Será que eu pertenço ao mal?

- Nunca mais fale isso, Laura! - Ele vira meu rosto para que eu olhasse em seus olhos.

Acho que ele queria me passar confiabilidade, mas o que senti foi muito mais profundo. Eu o amava. Amava aquele rosto luminosos dele... O olhar puro e lindo... A manchinha no nariz... A forma como ele cuidava de mim... Amava tudo nele!

- Quando sua amiga levou o tiro, você apresentou um poder do bem, estancando o sangramento e salvando a vida dela. - Ele disse, ainda me fazendo olhar para ele.

- Eu fiz aquilo? - Eu sabia que havia lago sobrenatural por trás do que aconteceu à Lise, mas nunca imaginara que tivesse relação comigo.

- Sim! Eu não podia interferir. Você arriscou sua vida por ela também... Não se esqueça disso!

Ele voltou a alisar meus cabelos. O que tudo aquilo significava exatamente? Por que eu estava desenvolvendo aqueles poderes? Mesmo sem saber o motivo e a origem de tudo, mesmo sendo um dos poderes do mal, eu não podia reclamar. Aqueles poderes apareceram em momentos em que precisei muito deles. Se não fosse por isso, eu certamente nem estaria viva. Minha mente não me permitiria continuar respirando.

- Quer ir pra Petrópolis comigo de novo? - Pergunto.

- Adoraria, mas não posso! - Ele responde.- Por que não convida seu amigo Lu?

Ops... Será que havia uma pontinha de ciúmes ali? Não... Ele não sentiria ciúmes de mim!

- Eu prefiro que você vá comigo, Rafa. - Levanto e olho para ele.

Ele estava rindo. Certamente por causa da forma íntima que me dirigi a ele.

- Vai arrumar suas coisas que eu te dou uma "carona" então. Ao menos vai te economizar algumas horas de ônibus.

Fiz meu olharzinho de gato de botas para ele, mas não funcionou. Malvado! Ele não iria mesmo ficar em Petrópolis comigo. Saí para arrumar minha mochila, ainda com minha carinha persuasiva. Eu tinha que tentar até o último instante, não é? E se ele mudasse de ideia?

Dormi algumas horinhas antes que o Rafael me levasse, pois se chegasse àquela hora, iria acordar meus avós. Fiz Rafael prometer que ele não sumiria enquanto eu dormisse. Adormeci com ele alisando meus cabelos... Aquilo era tão bom! Queria dormir daquele jeito todas as noites!


Foi muito bom abraçar meus avós novamente. Sentir o cheirinho da minha mãe no casaco da vovó. Ver uma poça de lágrima se formando no canto dos olhos do meu avô.

A manhã estava fria e nublada e eu ainda estava com um pouquinho de sono, mas o cheirinho do café ajudou a me despertar.

- Imaginei que talvez você viesse hoje, então fiz os biscoitos que você gosta... - Minha avó coloca uma bandeja cheia dos biscoitos de nata mais gostosos do mundo.

Abri um enorme sorriso. Sua face se iluminou com meu sorriso. Só ali mesmo para eu me alimentar direito. Em casa, morando sozinha, só comia besteiras.

Depois do café, arrumei minhas roupas na cômoda do quarto que um dia foi de mamãe. Observei pela janela as águas do lago forradas por flores de ipê amarelo. Lindo de se ver! Se Rafael tivesse ficado ali comigo, poderíamos passear de canoa no lago. Pare de sonhar com coisas impossíveis, Laura! Disse a mim mesma, já descendo as escadas em direção à sala.

Joguei baralho com meu avô um bom tempo enquanto vovó fazia crochê. Ele ganhou quase todas as partidas e as poucas que venci, suspeito que tenha sido proposital da parte dele. Mas festejei como se não desconfiasse de nada.

Vovó tentou me ensinar a fazer crochê... Imagina... Eu era péssima! Ela fazia cada tapete admirável! Fiquei toda boba por ter ganhado alguns.

- Quer ficar praticando os pontos, filha? - Ela pergunta.- Preciso ir fazer o almoço agora.

- Posso te ajudar a descascar algumas batatas? - Pergunto.

Eu até que estava gostando do crochê, mas adorava cozinhar quando não era só para mim.

Fiz uma deliciosa carne com batata enquanto minha avó preparou o arroz e a maionese. Hum... Se eu morasse aqui, recuperaria meus quinze quilos rapidinho!

- Foi a Laura que fez a carne, Afonso... - Diz minha avó enquanto almoçávamos, à mesa.

- Nossa! Você cozinha bem, filha. Já pode casar! - Ele pisca para mim entre garfadas.

- E aquele moço que veio da outra vez? - Minha avó pergunta.

Por que será que ela lembrou do Rafael quando o assunto casamento foi abordado?

- Ele é só um amigo, vó. - Respondo, sem graça.

Lavei a louça do almoço enquanto minha avó ia secando e guardando. Ela era tão ágil e esperta para uma senhora beirando os setenta. Esbanjava saúde, assim como meu avô também, graças a Deus! Não suportaria perdê-los também.

Depois da cozinha limpinha, voltamos ao crochê. Meu celular tocou...

- Oi Lu! ... Poxa, eu adoraria, mas não estou no Rio... Estou em Petrópolis visitando meus avós... É que decidi meio rápido, mas se você quiser aparecer, fique à vontade. Minha avó adora receber visitas... - Pisco para minha avó escutando minha conversa.- ...O quê!? Você vem?... Tudo bem, te passo o endereço por mensagem pra ficar gravado no seu celular... Até mais então... Beijo.

Convidei por educação. Não pensei que ele fosse querer vir de verdade, mas já que ele vinha, tudo bem... Vai ser divertido! O Luís era muito divertido! Meus avós vão adorar ele!

- Tem problema o meu amigo vir, vó? - Perguntei, após desligar o celular.- Não é o Rafael. É o Luís.

- Tudo bem, filha. Você pode dormir no quarto com a gente e emprestar seu quarto pra ele. - Ela me entrega a agulha do crochê pra eu continuar praticando os pontos.

- Okay, vó. - Eu olho a maçaroca de nós nas minhas mãos. Aquilo não deveria estar parecendo um tapete?


E não foi que o Luís apareceu mesmo? O abracei, contente, quando ele chegou. Ele ficava engraçado vestindo calça de moletom. Engraçado para não dizer... apetitoso! Senti meu rosto corar por meu pensamento impróprio.

Tive que arrumar minhas roupas no quarto dos meus avós para liberar a cômoda pra ele.

- É muito bonito aqui! Você não me disse que tinha avós... - Disse ele me observando arrumar as roupas dele na cômoda.- Ei... As cuecas deixa que eu mesmo arrumo. - Ele riu.

Eu ri também, soltando uma cueca boxer que nem notei ter apanhado.

Descemos para tomar o café que minha avó havia acabado de preparar... Com meus biscoitos favoritos, é claro!

O Lu era muito carismático. Conquistou meus avós de cara. Minha avó não parava de rir com as graças dele. 

Estava contando sobre seu companheiro de poltrona na viagem. O cara além de ter um bafo dos infernos, não parava de tentar puxar assunto com ele. Quando finalmente o tal aceitou a bala que o Luís insistia em oferecer, o problema passou a ser o barulho constrangedor que ele fazia chupando a bala. Minha avó chorou de rir com a imitação do Luís.

Depois do café, todos jogamos baralho com o vovô. O Lu era muito trapaceiro! Tivemos que ficar de olho nele o tempo todo. Qualquer desatenção era fatal! Minha avó riu muito quando viu uma carta escorregando da blusa de frio dele. Só assim mesmo para conseguir vencer o vovô.

Senti algo acariciando minha perna por baixo da mesa... Lu! Olhei feio pra ele, puxando minha perna para o outro lado. Ele riu e piscou para mim. Não valia nada esse Lu! Tive que rir também.

Depois da sopinha de legumes, vovó e vovô foram se deitar. Eu e o Lu decidimos jogar mais algumas partidas. Ainda estava muito cedo para dormir.

- Não se esqueça de apagar a luz quando forem subir, crianças. - Disse minha avó, seguindo o vovô na escada.- Boa noite!

Crianças? Eu e o Lu rimos. Eles eram mesmo muito fofos!

- Não acredito que você ganhou de novo! - Eu joguei meu baralho em cima da mesa fingindo indignação.

Peraí... Tinha um volume estranho na manga do Lu? Isso não vale... Comecei a apalpar a blusa dele procurando por cartas. O que encontrei foram só músculos definidos! Eu era mesmo péssima com o baralho.

Ele me olhou diferente. Eu sorri aquele meu sorriso sem graça que ele gostava, mas juro que não foi proposital. Ele me levantou tão rápido que quando vi já estava presa em seus braços. Uma das mãos me segurava para que eu não fugisse e a outra percorria as curvas do meu corpo.

Sua boca roçava meu pescoço e eu não tinha forças para mandá-lo parar. Eu não podia negar que ele mexia de alguma forma comigo, que o toque dele me acendia, mas eu sabia que ainda não estava preparada para aquilo.

Partindo do pescoço, ele percorreu minha orelha e me encarou com aqueles olhos verdes em chamas. Nossa frequência respiratória acelerada... Sua boca a milímetros da minha... Ele só estava aguardando o meu consentimento... Fugi do olhar dele, me desvencilhando de seus braços.

Subi a escada em direção ao quarto dos meus avós, deixando-o sozinho na sala. Não havia nada que eu pudesse dizer para amenizar o que ele estaria sentindo. Eu avisei que queria deixar na amizade por enquanto, não avisei?


- AHH... GAMBÁ... GAMBÁ...

Os gritos do Lu me acordaram. Meus avós já não estavam mais no quarto. Saí depressa para ver o que estava acontecendo.


#Ponto de vista do Rafael

Não é gambá, seu tonto! Eram só uns quatizinhos que eu trouxera para o fazer companhia a noite. Já que Laura não correspondeu as investidas dele, achei que o "Lu" se sentiria muito solitário dormindo sozinho, "tadinho".

Eu estava mesmo sendo irônico? Ri minha risada mais irônica enquanto o observava tendo aqueles espasmos de "frouxinite" por causa daqueles bichinhos tão fofos.


*Ponto de vista da Laura

Como aqueles quatis entraram no quarto do Lu se todas as janelas estavam fechadas? Doideira... Até que não deu muito trabalho tirá-los de lá. Meu avô os levou para fora atraindo-os com comida.

Depois que o Lu se recuperou do susto, o chamei para andarmos a cavalo. Que bom que não estava chovendo. Teríamos várias opções de atividades para fazer ao ar livre. Era até um pecado estar em um lugar tão lindo quanto aquele e ter que ficar dentro de casa.

O Lu não tinha muita prática com essas atividades rurais. Ri muito com ele tentando andar a cavalo. Era uma égua na verdade, a mais mansa das duas éguas do meu avô. Seguimos em uma estrada de chão, que segundo vovô, levava à uma linda cachoeira.

Que delícia substituir a poluição sonora da cidade por aquele barulhinho das galopadas de nossos cavalos, de pássaros cantando... Sentir o vento geladinho esvoaçando meus cabelos após estremecer as folhas das copas das árvores. O cheiro da terra e da mata... Eu estava amando aquilo tudo! O Lu, apesar das dificuldades em se entender com a égua dele, parecia estar curtindo também.

- Socorro, Laura! - Ele ri para mim parecendo um pouquinho tenso enquanto sua égua dispara galopando à nossa frente.

Ela devia conhecer o lugar, pois parou assim que chegou à cachoeira. Devia estar com pressa para comer a grama que havia em abundância ali... Nossa! Que lindo!

Parecia até uma miragem aquele lugar! O verde das tantas árvores disputava atenção com as quedas d'água, que mais pareciam cortinas tecidas pela natureza... Realmente divino! Fiquei hipnotizada! E aquele barulhinho relaxante da água escorrendo pelas rochas? Caramba... Aquele devia ser um pedacinho do céu na Terra.

O doido do Lu estava tirando a roupa para quê? Não acredito que ele vai entrar nessa água gelada... É, ele é doido mesmo! Senti meus ossos doerem só em pensar.

- Você vai perder essa maravilha? - Ele me pergunta, vindo para perto de mim na beirada.

Tinha água escorrendo pelo corpo definido e moreno dele... Olhei para o céu observando se o sol havia aparecido, porque seria a única explicação para o calor repentino que me tomou. Estranho... O sol não estava ali.

Ele jogou um pouco de água em mim. Aquilo parecia água de geladeira! Eu não vou entrar aí, Lu... Levantei para correr, mas ele foi mais rápido que eu. Conseguiu me segurar antes que eu subisse em meu cavalo. Ele estava tão gelado!

Me suspendeu como se eu fosse um saco de batatas e me levou de volta para perto da cachoeira.

- Me coloca no chão, Lu. - Protestei.- Está muito frio pra tomar banho de cachoeira, seu maluco!

- Você sabe que eu sempre ganho de você, não sabe? - Ele me colocou no chão.- Então porque não pulamos essa fase e chegamos logo na parte em que você acaba cedendo e entra comigo na água.

Eu balancei a cabeça evidenciando meu não.

- Então vou te jogar com roupa mesmo. - Ele volta a me suspender como se eu fosse um saco de batatas.

- E você acha que vou ficar sem roupa na sua frente?

- Você quem sabe... Quem vai passar muito frio na hora de ir embora não vai ser eu. - Ele começa a me levar para a água.

- Espera... eu preciso pensar!

Ele estava certo. Sempre vencia! Pedi que ele virasse de costas para eu tirar minha roupa. É claro que ele trapaceou e virou depois que eu só estava de roupa íntima. Safado! Tive que entrar na água depressa para me esconder dele. A água, de tão gelada, parecia prestes a perfurar minha pele como agulhas.

Depois que bati o queixo de frio por um tempo, acabei acostumando com a temperatura. Entrei embaixo de uma cascata e deixei a água forte bater em minha cabeça, lavando meu corpo e minha alma. Lu se juntou a mim. Ficamos algum tempo ali, lado a lado.

Fiquei feliz por não ter molhado toda a minha roupa enquanto voltávamos. O frio já estava cortante com minhas roupas secas, imagina se elas estivessem molhadas.

Que delícia tomar um banho quentinho e colocar roupas quentes quando chegamos em casa. Pra melhorar ainda mais, minha avó já tinha preparado o almoço. Eu estava faminta!

Depois do almoço, até pensei na possibilidade de sair para fazer alguma outra coisa. Passear de canoa, sei lá... Mas minha preguiça acabou falando mais alto. O Lu também parecia cansado. Sem falar que ainda teríamos que encarar a estrada de volta para o Rio mais tarde. Melhor ficar em casa descansando e aproveitando a companhia dos meus avós.


Servir mesas... Limpar bancadas... Preparar lanches... Minha semana chata se iniciara tão rápido! Nada além da chatice de sempre acontecera naquela segunda feira, até o momento. Tédio total. Barulho de buzina. Cheiro de dióxido de carbono dos carros. Ai que saudade de Petrópolis! Talvez minha cidade maravilhosa não seja assim tão maravilhosa quanto eu pensava.

Que pena que o final de semana passou tão depressa... Meus avós eram a versão mais velha dos meus pais. Eles eram incríveis!

A academia foi legal. Eu estava adorando o step coreografado de lá. Gira pra lá... Gira pra cá... Pezinho pra frente... Pezinho pra trás... Reboladinha... Era muito divertido! Lu estava me observando com aquela pose sexy dele, parcialmente apoiado em uma bancada. Errei o passo!

- Você não deveria estar na musculação ao invés de ficar me espreitando? - Pergunto durante a pausa para água.

- Já malhei! - Ele responde, exibindo seus músculos para mim.- Estava te esperando para perguntar se você não quer tomar um açaí quando acabar aí.

- Hum... Como você adivinhou que adoro açaí? Com calda de leite condensado e bastante granola então...

Ele riu e fez uma careta.

- Eca! Leite condensado no açaí? Gosto é gosto, né?

- Delícia!

Voltei pra minha aula. O Lu ficou lá, me observando. Quando eu olhava para ele, acabava perdida nos passos. Covardia ele ficar ali tirando minha concentração!

Que açaiteria maneira! Nunca havia ido lá antes. Escolhemos uma mesinha ao ar livre, próxima ao jardim que havia ali.

- Vai ter uma festinha particular para os meus amigos mais chegados amanhã lá em casa. - Diz ele, se sentando.- acho legal você ir pra conhecer a galera.

- Adianta se eu falar que não quero ir? - Preparo minha primeira colherada.

- Não! - Ele ri.- Você vai gostar do pessoal. No dia da festa, nem deu pra você conhecer eles direito porque não estava se sentindo muito bem, lembra?

- Uhum. - Minha boca estava cheia.

- Você parece criança comendo! - Ele apanha um guardanapo e limpa o canto da minha boca.

Luís engoliu em seco enquanto olhava para os meus lábios. Passou a mão na nuca como se estivesse se controlando. Me senti ofegante como na noite em Petrópolis, quando ele quase me beijou. Eu não sabia se queria... Ele se aproximou mirando minha boca, mas acabou beijando minha bochecha de uma forma meio sexy. Dessa vez quem engoliu em seco fui eu.

Não... Não faça isso, Luís! Eu amo outro! Mas não tinha forças de falar isso para ele. Principalmente porque eu sentia algo por ele também. Nem que fosse só atração, mas eu sentia.

Sua boca macia tocou a minha... suas mãos percorreram meus cabelos, puxando-os de uma forma boa. Sua respiração irregular e intensa despertou algo em mim. Algo que eu nunca havia sentido antes. Algo que abrasava o meu peito e acelerava a pulsação em minhas artérias.


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