~chegada~
1° CAPÍTULO
Olá, meus queridos leitores, as fofocas no submundo estão fervendo. Apesar de o nosso artigo anterior ter sido sobre mentiras, novas revelações vieram à tona, teve direito a muita gritaria, confusão e até acidente.
Não esqueça de olhar para os dois lados quando for atravessar a rua!
Acreditem naquela que os escreve, temos fontes confiáveis de que uma verdadeira avalanche de verdades veio há superfície, imagine o quão abismada fiquei ao constatar a volta de Victor Edward Romanov, para quem não sabe, nosso querido e -gato de morrer-, príncipe da máfia, estava fora, em treinamento. Mas o bom filho a casa retorna! E devo dizer, há suspiros e calcinhas destruídas em cada canto que ele vá. Donas de cabaré, cuidado com os lucros das casas, pois o rei voltou. Por hoje, é apenas isso, mais atualizações no próximo artigo da semana.
🌠 Lady, ou nem tanto assim, Black.
ANOS DEPOIS...
~MARINA~
- Papai! Por favor! Eu vou para faculdade e não para outro planeta! - Gargalho do drama do meu pai, ele é e sempre foi super protetor.
- Minha bonequinha, você precisa dessas armas!- exclamou outra vez.
- Para quê, em?- não aguentei e lhe provoquei, já sabia a resposta, porém não perdia por nada, ver ele todo vermelho.
- Você sabe muito bem Nina! Vai ter todos aqueles... aqueles monstros!
- Ai papai, são só garotos! - gargalhei outra vez, lágrimas até saíram, meu papai é super dramático.
Ele se aproveitou e começou a fazer cócegas em mim.
- PAPAI! PARA!! - não conseguia parar de rir, por trás de toda aquela carranca, havia um homem incrível, um pai incrível, meu pai era do FBI, um dos mais importantes, e era muito lindo e ciumento, não sei nem o por quê, por mais idiota que pareça, eu só beijei com nove anos de idade,(e diga-se de passagem, eu morro de vergonha só de me lembrar) e foi com ele, e por ele eu resolvi esperar.
SIM! Eu tenho dezenove anos, e sou virgem, nem um beijinho eu dei, além daquele com ele . (Não sei se conta).
Pode parecer idiota, (é idiota), até minha melhor amiga, que é a irmã dele, a Luna, acha isso, só que, ela não me entende, eu sempre o amei, e não serão dez anos que farão apagar tudo que tivemos, estou sendo melodramática? Sim! , Mas, não importa, a vontade foi minha de qualquer jeito.
E por mais contra que o meu pai seja sobre eu ir para faculdade, eu preciso, passei a vida toda estudando em casa, preferi assim.
Agora eu quero conhecer pessoas, espero estar apta a isso.
Meu pai diz que eu sou super inteligente, mas, MEU PAI NÃO CONTA NÉ? , ele é o meu amorzinho todinho, porém sei que não sou essas coisas todas, e vai ser importante para mim.
- Você poderia mudar de ideia, minha bonequinha?! - indagou mais uma vez.
Parei de rir e o olhei séria, não acredito que ele se aproveitou até de um momento de fraqueza meu.
Tentei olhar de maneira ameaçadora, não deu muito certo, ele estava quase rindo.
Então aproveitei do seu ponto fraco, um precioso momento de fraqueza, fiz o biquinho que eu faço, quando estou quase chorando, e voilá, agora deu certo!
Comecei a rir, muito, e as cócegas recomeçaram.
- PAPAI! EU SEI O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO! NÃO POSSO ME ATRASAR! PARA PAPAI! - ele finalmente parou. Teria que me arrumar de novo, minha roupa está toda amassada, meu cabelo nem se fala.
- Que coisa feia, papai! Esse era o seu objetivo não era? Se eu me atrasar, a culpa será sua! - dei meu olhar ameaçador (ou nem tanto) para ele, e fui me arrumar de novo.
A sorte é que não nos atrasamos, chegamos e meu pai já estava emburrado.
Na entrada eu segurei a sua mão, sabia como esse momento estava sendo difícil para ele, passamos a minha vida toda juntos, nem para escola eu quis ir.
Ele que me guiou , como se fosse o próprio dono na faculdade, quando passamos, todos nos olham, eu estou achando isso muito estranho, agarrei mais o braço do meu pai, agora quem estava com medo era eu.
Não sei onde eu estava com a cabeça, quando decidi vir (pela primeira vez) para faculdade, estou aterrorizada com essa quantidade exorbitante de pessoas, vou ser o mais invisível possível.
ISSO SE O MEU PAI NÃO TIVESSE CHAMANDO TANTA ATENÇÃO!
Ele está fazendo isso de propósito, eu aposto, que coisa feia, papai, mas como ele mesmo diz: "Um guerreiro usa as armas que tem".
Eu iria ficar com uma garota e um garoto dividindo o quarto, porém o senhor "ninguém encosta da minha filha" foi terminantemente contra, agora vou dividir o quarto com duas garotas, foi o que deu para negociar, por ele, seria a única pessoa a ficar com um quarto só para mim.
O verdadeiro cúmulo do abuso.
Chegamos no quarto que eu vou ficar e uma gritaria já estava acontecendo. Fiquei assustada, meu pai me acalmou me abraçando.
- Papai, estamos no quarto certo?- perguntei, já com medo.
- Sim, minha bonequinha, mas ainda dá tempo de desistir! - ele me respondeu.
Cruzei os braços e ficamos nos encarando, meu pai é um verdadeiro gigante, tinha quase dois metros de altura, isso fora os músculos, eu tenho apenas um metro e sessenta e cinco, não tão alta, nem tão baixa. Como diz meu pai, "perfeita".
- Desista soldado, eu ganhei! - falei, ele suspirou, eu dei um abraço nele, ele praticamente me esmagou.
- Calma papai, só estou indo para faculdade, não vou morrer, e vou ligar todo dia, mandar mensagem toda hora, satisfeito?- me afastei dele e ele me agarrou de novo.
- Você vai me ligar três vezes ao dia, mandar mensagem a cada hora! Me ouviu Marina? A CADA MALDITA HORA! - ele soava quase desesperado, Pronto, o choro que eu estava segurando o caminho inteiro, resolveu aparecer.
Anui, ainda agarrada ao seu pescoço. E passando um tempo ouvi a voz do meu tio Sebastian.
- Solte a garota , Tristan, os outros merecem conhecer toda essa beleza! Não seja egoísta! - e riu, meu pai praticamente rosnou para ele, rir do seu exagero. Me soltei do meu pai com o objetivo de abraçar meu tio, estaquei, na minha frente estava...
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Oieee, amores.
Primeiro: Me desculpe! Eu sumi, e prometo tentar não fazer outra vez!
Segundo: curtam e comentem o que acharam.✨💛
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