Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

1. Aquilo que Reluz (p.4)

Ao retornar para encontrar com Diana, Chloé não esperava deparar-se com a feiticeira acompanhada, muito menos por tal criatura aparentemente histérica.

— O que está acontecendo? — perguntou a garota, ganhando a atenção das ocupantes da sala.

— Essa é sua amiga? — perguntou a criatura.

Ainda que apresentasse traços élficos na forma ossuda de seu rosto e em suas orelhas pontudas, que erguiam-se na diagonal em direção ao topo da cabeça, possuía asas, que não condiziam com a genética da espécie.

— Chloé, nós vamos para o País das Fadas — disse Diana, e disfarçadamente piscou apenas um dos olhos. — Nossa nova amiga vai nos levar a uma festa.

— O quê? — perguntou Chloé surpresa, entretanto, antes que pudesse obter uma explicação sobre o que estava acontecendo, as chamas da lareira precipitaram-se para o meio da sala, e embora seu primeiro instinto tenha sido saltar para longe, seu pulso foi agarrado pela criatura, que possuía uma força desproporcional ao seu corpo. Chloé e Diana foram arrastadas para o fogo antes que tivessem a oportunidade de raciocinar sobre o que estava acontecendo.

A garota esperou sentir o ardor das queimaduras, entretanto, ainda que pudesse sentir as labaredas, elas não feriram sua pela. Ao invés disso, Chloé, Diana e a criatura atravessaram as chamas e saíram em outro lugar, bem em frente a uma fogueira.

Girando a cabeça para olhar ao redor, ela reparou que haviam mais criaturas por ali, as quais ela havia chegado a conclusão de que tratavam-se de fadas. Arrumavam comidas e bebidas no chão, enfeitavam o local com flores, conversavam animadamente e ignoravam completamente a presença delas ali.

— Venham conhecer a Rainha — chamou a fada que havia trazido as duas até aquele lugar, segurando o pulso de cada uma delas e puxando, praticamente obrigando que Chloé e Diana a seguissem.

— Ah, eu preferia não incomodar — disse Diana, tentando resistir.

— Não incomoda!

Foram puxadas com ainda mais força, obrigadas a apressar o passo para serem capazes de acompanhar o ritmo da fada, que não parou até que tivessem chegado ao pé de um carvalho.

Um vão entre suas grandes raízes dava passagem para um túnel. A fada contornou-as e empurrou as costas de Chloé, a obrigando a deslizar o corpo para dentro do buraco. Sentiu-se escorregar sobre a terra fria e úmida até que seus pés encontrassem um chão firme para colocar-se de pé outra vez.

Teve o cuidado de dar alguns passos para frente, a fim de evitar que a próxima a descer não acabasse caindo em cima dela. Distribuiu alguns tapinhas nos braços e na parte de trás de seu jeans, em uma vã tentativa de afastar a poeira, enquanto voltava sua atenção para o lugar onde estava. Tochas iluminavam ao longo do que parecia ser um túnel, cujas paredes cintilavam em diversos pontos, a luz do fogo sendo refletida pedras coloridas e brilhantes.

Chloé sentiu a sutil vibração do solo e o leve som de impacto dos pés descalços de Diana se chocando contra a terra. Havia abandonado os saltos — que eram um belo par de scarpins com saltos enormes — e agora os carregava na mão. Logo atrás dela veio a fada, que não perdeu tempo, tornando a puxa-las outra vez.

O túnel pelo qual seguiram, arrastadas pela fada, terminava ao chegar a uma grande câmara, inteira feita de pedras brilhantes, esculpidas para formarem a cúpula do local. Era luminoso e incrivelmente colorido, tão bonito que impressionou Chloé por tempo o suficiente para que ela já estivesse quase no centro quando percebeu o que se passava no chão.

Havia um homem fada deitado na terra, cujos chifres riscavam o solo a qualquer mínimo movimento. Sobre ele estava uma mulher de cabelos dourados. E ambos estavam nús.

Chloé desviou o olhar para Diana, que não parecia sequer minimamente espantada com a cena.

— Aine — disse a feiticeira, e se curvou em uma reverência.

Com os olhos fechados, Chloé pôs-se de frente para as duas fadas no chão e repetiu o gesto de respeito feito por Diana. Então essa era a Rainha das Fadas?

— Por que se recusa a me olhar? — perguntou uma voz doce e feminina.

Chloé enrubesceu. Ela abriu lentamente os olhos à contragosto, tendo o cuidado de fixar sua visão no rosto da Rainha e não em seu corpo despido, que erguia-se em sua frente. Era uma mulher pequena, com uma face de traços marcantes e olhos cinzentos.

— Que gracinha — disse ela, com um meio sorriso. — Bochechas coradas. — Seus olhos abandonam a o rosto de Chloé para que se direcionasse a Diana. — É bom ter você aqui... Por qual nome te chamam agora?

— Diana Branwen — respondeu a feiticeira.

Chloé permanecia um pouco rígida em seu lugar, tentando não olhar muito atentamente para nada. Embora não pudesse deixar de notar, por meio de sua visão periférica, que o rapaz que acompanhava a Rainha havia se sentado, mas permanecia sem demonstrar qualquer pudor.

— Diana — repetiu a Rainha. — É um bom nome.

— Obrigada — respondeu Diana, mas Chloé não pode deixar de notar uma leve tensão no seu tom de voz. Alguma coisa estava errada.

— Nisi, por que não leva essa menina bonita para um passeio? — a Rainha perguntou à fada que havia as levado até ali.

— Não — interrompeu Diana. — Ela está sob minha proteção e deve permanecer perto de mim.

— Não se preocupe, vai ser só pelo tempo de nossa conversa — esclareceu a Rainha. — Tenho certeza de que Nisi pode mantê-la em segurança até que ela possa retornar aos seus cuidados.

A fada chamada Nisi assentiu com entusiasmo e a tomou pela mão, porém, antes que Chloé fosse arrastada para longe outra vez pela criatura, foi detida pelo aperto firme de Diana em seu braço.

— Não coma nem beba nada — orientou a feiticeira. — E não se deixe enganar por ilusões. Sabe a frase “nem tudo o que reluz é ouro”? É totalmente válida aqui. Tenha cuidado.

Chloé consentiu com a cabeça, e quando seu braço se desprendeu do aperto dos dedos de Diana, Nisi a levou rapidamente para longe dali.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro