Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

11. Barganha (p.4)

Narcisa sentou-se em uma cadeira, com as pernas cruzadas. Uma das mãos fora pousada sobre a coxa, e a outra segurava seu celular. Ouviu com atenção o que Miguel e Arthur tinham para lhe dizer, e agora uma de suas sobrancelhas encontrava-se erguida, enquanto os lábios carnudos, coloridos com batom vermelho escuro, estavam comprimidos, formando uma careta de ceticismo.

— Ok, vocês estão indo encontrar Morselk — ela disse afinal —, mas estão pensando que eu sou Diana? Não faço favores a troco de nada.

— E o que você iria querer em troca? — indagou Miguel.

Ela deu um sorriso torto, e seus olhos azuis encararam Arthur.

— Você tem algo que eu quero.

Arthur se surpreendeu, e enrugou a testa, confuso.

— O que eu tenho?

Ela olhou de volta para Miguel. Estava bem claro que a negociação acontecia entre eles, e que Arthur era apenas um mero figurante naquele momento.

— Eu aceito ajudar vocês, porém, em troca, eu quero a espada e a bainha dele.

— Tudo bem — respondeu Arthur, sem hesitar. Se era o necessário para tirar seu irmão das mãos de Morselk, pagaria o que fosse preciso.

Narcisa sorriu satisfeita, mas sua animação se desfez quando Miguel se intrometeu.

— Não — ele disse. Seus olhos escuros estavam semicerrados, analisando a feiticeira com cuidado. — Por que você iria querer?

— Não interessa — ela rebateu. — É o meu preço, ou vocês aceitam, ou nada feito.

— Existe algum motivo especial para você querer a espada e a bainha? — Miguel sorriu confiante. — Algo me diz que valem mais do que imaginamos.

Arthur, que olhava para Miguel com o cenho franzido, intrometeu-se:

— Ela não vale nada — ele disse. — Eu mandei forjar, e Diana enfeitiçou, mas certamente é algo que poderia ser feito até por ela mesma — ele indicou Narcisa com a cabeça.

— Ele tem razão — disse Narcisa.

— Não, não tem — insistiu Miguel. — E a sua insistência só me faz ter mais certeza. E eu acho que você devia ter mais atenção, não reparou quem é o garoto? Irmão do Arthur e da Chloé.

Arthur não entendeu o motivo, mas Narcisa olhou para o Anjo de Terra com uma carranca, e empinou o nariz antes de falar:

— Meça suas palavras, e não se atreva a me ameaçar.

Miguel sorriu.

— Ora, não estou ameaçando! Só queremos sua ajuda para tirar Dean das mãos do meu pai.

O clima tenso permaneceu por alguns segundos, até que Narcisa respondeu a contragosto:

— Tudo bem, mas não pensem quem eu ajudaria de graça em outras circunstâncias. — Ela fixou seus olhos em Miguel. — E você, garoto, não se atreva a brincar comigo.

Miguel assentiu.

— Só preciso de mais uma coisa — ele adicionou. — Pra segurança deles, a minha memória precisa ser apagada, e eu suponho que você possa fazer isso.

Arthur pensou que ela protestaria, mas a feiticeira apenas assentiu.

***

Marina estava deitada em sua cama. As mãos debaixo do travesseiro enquanto ela encarava o teto. Chloé não estava no quarto naquele momento, e a garota pensou em talvez procurá-la para conversar. Tentar aliviar um pouco da tensão que pressionava seu peito.

Alguém bateu na porta e Marina se levantou rapidamente — rápido até demais, considerando que sua visão escureceu e ela precisou se apoiar na parede por um momento, fechando os olhos até que aquela sensação passasse. As batidas se repetiram com a demora.

— Só um minuto — disse ela, se desprendendo da parede e indo até a porta com uma das mãos na cabeça.

Bárbara estava de pé do outro lado. Sua cabeça estava baixa, enquanto ela digitava algo no celular, o brilho da tela iluminava sua face, deixando sua pele ainda mais branca. Ela ergueu o rosto quando a porta foi aberta, dando a Marina a visão de um par de olhos cristalinos e seus cabelos loiros curtos pendendo sobre a testa.

— Meu pai pediu pra avisar que a reunião com os líderes híbridos foi marcada para amanhã às oito da noite. — Bárbara a olhou criticamente, e Marina achou que isso perecia um pouco ofensivo, porém logo se deu conta de que a garota parecia tratar a todos assim. — Eu não sei porque ele mesmo não veio falar com você, mas o recado está dado. Tchau.

E assim ela deu-lhe as costas e seguiu pelo corredor em direção às escadas. 

Marina esperou que ela desaparecesse completamente para fechar a porta e sair pelo corredor em direção ao quarto de Miguel, já que ele havia dito que queria saber quando a reunião fosse marcada.

***

Os dedos longos de Delwen desembarcavam os fios da cabeça apoiada em seu colo, enquanto o garoto, esticado na cama, se enrolava em um edredom.

— Pra que sair da cama — disse Zac —, se não temos absolutamente nada pra fazer?

— Temos que pensar sobre como vai contar sobre as crianças — corrigiu Delwen. Suas costas estavam apoiadas na parede, a as folhagens que formavam seus cabelos pendiam sobre Zac quando o garoto fada baixava a cabeça para falar com ele.

— Você tem razão. — Zac se remexeu, virando o corpo e ficando de barriga para cima. — Eu estou nervoso com isso.

Delwen ofereceu-lhe um sorriso torto.

— Acho que talvez precise relaxar um pouco. — Os dedos morenos da fada deslizaram pelo braço de Zac. — Aliviar essa tensão.

— Acho que não dev... — Zac começou a falar, mas foi interrompido. Os lábios de Delwen foram pressionados contra os dele e, um segundo depois, seu corpo já estava sob o corpo da fada, as mãos dele tocando sua pele por debaixo da camisa.

Beijos foram distribuídos pelo seu queixo, seguindo o caminho de sua mandíbula até o pescoço. Zac fechou os olhos, e ao entreabrir a boca, ele suspirou, enquanto sentia os pelos de seu braço se eriçarem.

— Eu amo você — Delwen sussurrou próximo ao seu ouvido.

Zac riu e falou baixinho:

— Acho que posso confiar que está falando a verdade. — Ele beijou a pele morena do pescoço de Delwen, sentindo o calor da superfície ao ser tocada. — Ouvi dizer que fadas não mentem.

Ele se afastou alguns centímetros, apenas o suficiente para olha-lo nos olhos, e sorriu.

— Ouviu certo.

Foi enquanto Delwen brincava com o cós de sua calça que quatro batidinhas sequencias foram dadas na porta. Ele encarou Zac com o cenho franzido e sussurrou:

— Quem pode ser?

— Eu não sei, mas é melhor você se esconder.

Delwen se sentou, olhando ao redor.

— Onde?

Zac já se levantava da cama, se aproximando da porta. Apontou para debaixo da cama, e Delwen escorregou para lá, desaparecendo sob o colchão.

As batidas na porta se repetiram, e ele a destrancou e girou a maçaneta para abri-la apenas parcialmente.

Marina estava do outro lado, usando um vestido verde que dava uma grande visão da parte superior de seus seios.

— Eu preciso falar com Miguel.

— Ele não...

— Eu estou aqui. — Miguel surgiu do lado esquerdo dela, vindo do quarto do Arthur. Zac moveu a cabeça de um lado pro outro minimamente em uma discreta negação, e o garoto sabia o motivo. — Chloé está no quarto? Podemos nos falar lá?

— Ela não tá — respondeu Marina.

— Vamos então — Miguel pôs uma das mãos no ombro da garota, e virou o rosto para dar uma piscadela de cumplicidade para Zac antes de sair.

Ele trancou a porta novamente e suspirou aliviado enquanto Delwen deslizava pelo chão, saindo de seu esconderijo.

— Está cheio de poeira — disse Zac, limpando sua bochecha.

O garoto fada deu um sorriso torto.

— Então acredito que um banho cairia bem agora.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro