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14. A Câmara dos Cinco Túneis (p.1)

— O que a gente faz agora? — Chloé perguntou.

— Agora a gente entra — respondeu Arthur, já se encaminhando para o buraco.

Sentou no chão e colocou as pernas para dentro, ligou o flash do celular tentou espiar. O fundo não estava longe, parecia um pouco mais de um metro, então se deixou cair.

— Arthur! — Chloé chamou, se abaixando perto.

Ele levantou e colocou a cabeça pra fora.

— Não é fundo, entra aí.

Chloé o seguiu, fazendo um barulho abafado quando seus tênis bateram no chão.

Arthur se abaixou para ficar completamente para dentro, e usou a luz para ver ao redor. Havia uma escada descendo à frente. Girou o celular para iluminar Chloé.

— A gente desce?

— Tira a luz da minha cara! — disse ela protegendo o rosto com a mão.

— Desculpa.

Desceram devagar, se apoiando num corrimão e tentando não fazer barulho. Já deviam estar na segunda dezena de degraus quando Chloé o segurou pelo braço e sussurrou.

— Não seria melhor desligar o flash?

— Mas aí a gente não vai enxergar nada — argumentou Arthur.

— A gente desce com cuidado. Não sabemos o que, ou quem está lá embaixo.

— Tudo bem — disse Arthur, e apagou a lanterna do celular.

Naquele momento, a única iluminação era proveniente da abertura dentro da Biblioteca, mas mesmo essa, não durou muito. Com um barulho alto, a prateleira voltou ao seu lugar, deixando os dois presos na escuridão.

— Continua — sussurrou Chloé, que estava descendo atrás dele. — Cuidado.

Era aflitivo. Parecia que cada degrau seria um grande buraco, que iria fazer eles caírem como em Alice no País das Maravilhas. Arthur segurava com força o corrimão e testava se o seguinte era firme, só aí dava um passo. Isso fez a descida levar o dobro do tempo. 

Depois de alguns minutos, ele começou a pensar se aquilo tinha fim, foi quando viu que distante, havia luz.

Se apressou, descendo com menos cuidado. Como se a luz na escuridão fosse como encontrar água no deserto. Chloé o seguia de perto, e logo a escada havia chegado ao seu último degrau, e avançava em um longo túnel, em direção a um lugar bem iluminado, pouco mais a frente.

Andavam rápido, mas com passos mudos, e se aproximaram da parede, se escondendo da luz, no caso de alguém já estar por lá. E realmente, alguém já estava.

O túnel dava para uma grande câmara de pedra, iluminada por um fogo mágico no alto. No centro, uma mesa redonda, e de costas para eles, estava Airan Dufenald, e ao seu lado direito, um outro homem cuja nuca e os braços, eram brancos feito papel, e os cabelos pálidos brilhavam mesmo na luz tênue. Anjo de Ar, Arthur soube imediatamente.

Se esticou com cuidado para espiar dentro da câmara. Além do túnel em que estava, haviam outros quatro. Na mesa, estavam postas cinco cadeiras, cada uma posicionada na direção de uma das entradas. Arthur deduziu que deviam haver cinco caminhos para chegar até ali, e eles haviam passado pelo caminho de Airan.

Mal ele pensou que ainda deviam faltar três pessoas, viu uma silhueta através do túnel à frente, a direita.

Encostou-se na parede e olhou para Chloé. Ela estava abaixada no chão, espiando.

Ele voltou a olhar para dentro da sala, e a pessoa que havia visto acabou por ser uma mulher, de cabelos ruivos muito cacheados, pouco abaixo dos ombros, indo até sua cadeira. Podia apostar que era um Anjo de Fogo.

— Os outros ainda não chegaram? — a ruiva perguntou.

Airan balançou a cabeça, sem uma palavra, e ela bateu com força o punho sobre a mesa.

— Já estou ficando cansada dessas reuniões idiotas, Airan! Se não nós trouxer uma informação útil, posso perder a paciência. — Ela fez uma careta para ele. — E então, Grão-mestre, você será só cinzas.

— Camila — alertou uma voz feminina de alguém que havia acabado de entrar na câmara, vinda do túnel ao lado esquerdo deles. — Não faça churrasco com nosso grande líder — disse ela, mas havia deboche em sua voz. Era provavelmente a segunda mais velha alí, depois de Airan, claro, que era imortal. Tinha cabelos escuros muito curtos, com fios brancos espalhados por eles.

— Então o que sugere que façamos com ele, se continuar sendo um inútil, Yara?— perguntou o Anjo de Ar.

Yara. Camila. Arthur sabiam quem eram elas. Yara Kater e Camila Asher, as líderes dos Anjos de Água e Fogo, respectivamente. Então o Anjo de Ar deveria ser o líder César Veter. O que significava que só faltava um deles.

Arthur fixou o olhar no único túnel pelo qual ninguém tinha passado ainda, e ele já estava a caminho. Um homem alto entrou na sala, era negro e usava uma barba bem feita. Morselk, o pai de Miguel, líder dos Anjos de Terra.

— Muito bem, Morselk — disse Camila, o Anjo de Fogo, em um tom venenoso. — Temos a vida inteira pra te esperar.

— Tive alguns problemas pra resolver — justificou ele, enquanto se acomodava em seu lugar. — Podemos começar? O que tem para nós hoje, Airan? Isso é, se tiver alguma coisa.

— Fiquei sabendo de algumas coisas ontem a noite... — Airan começou, mas foi interrompido por César, o Anjo de Ar.

— Nós queremos Marina Ignis, não fofocas.

— E estamos te pagando muito bem por isso. — completou Yara, o Anjo de Água.

Arthur ligou rapidamente a câmera do celular e começou a gravar um vídeo, olhando o que acontecia na sala pela tela do dispositivo.

— A garota foi vista — disse Airan. — Na praia, com um dos Guardiões da Fauna.

Arthur xingou a si mesmo mentalmente. Continuou segurando o celular com firmeza, mas um calor subiu ao seu rosto, e seu coração batia como um martelo dentro do peito, de forma a fazê-lo desconfiar que se todos fizessem silêncio, até conseguiriam ouvir de longe.

— Como têm certeza de que era Marina Ignis? — perguntou Camila.

— A menina se parecia com Alice, mas era ruiva — respondeu Airan. — E se ela fosse Anjo de Fogo, não estaria na praia, certo? Vocês não são muito fãs de água, não é, Camila?

— Ainda assim, pode não ser ela — disse Yara.

— Vai ter que investigar mais a fundo, Airan— César falou. — E nos dar fatos concretos. Não podemos perder tempo com suspeitas ou especulações.

— Como se chama o Guardião que foi visto com Marina? — Morselk perguntou, apoiando o cotovelo sobre a mesa.

Arthur sentiu Chloé segurar firme em sua mão livre, e ele retribuiu o aperto.

— Segundo minha informação — disse Airan. — O rapaz é Raphael Paeon, ou, como ele prefere ser chamado, Arthur Paeon.

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