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Capítulo vinte Quatro - 1ºparte

Victor Decker:

Uma espada materializou-se na mão de Morfeu, e a minha própria se formou a tempo de impedir que sua lâmina cortasse minha garganta. Ele avançava com uma determinação que parecia inabalável, fazendo ataques calculados, difíceis de serem antecipados ou explorados. Investia com uma estocada seguida de uma rasteira enquanto se esquivava dos meus contragolpes, mantendo um ataque implacável em direção à minha garganta. Continuava se movendo, apesar dos cortes que ele infligiu em seu próprio corpo e em suas asas, com a lâmina abrindo longos cortes vermelhos em sua pele.

Seus olhos estavam vidrados de determinação enquanto persistia em seus ataques. No entanto, eu estava cansado de fugir e não tinha mais medo de lutar. Desferi um golpe ascendente, cortando sua asa direita e o desorientando, fazendo-o lutar para manter o equilíbrio no ar antes de finalmente despencar em direção ao chão.

Ele caiu ao lado da rainha, onde o cetro dela repousava, ainda faltando a parte da jóia.

A rainha olhou para Morfeu caído no chão, seu rosto uma máscara de raiva contida.

Eu retornei ao chão e minhas asas recolheram-se nas minhas costas. Cada indivíduo no salão olhava para mim com espanto.

— Você vai lutar comigo agora? — perguntei, apontando minha espada. — Ou vai se esconder novamente atrás de um dos seus cavaleiros?

A expressão da rainha estava roxa de raiva.

— Tenha cuidado, garoto. Eu poderia transformá-lo em... — ela começou, sua voz rispidamente cortada, apertando o cetro na palma da mão, e observei o brilho se intensificar, fazendo com que as veias em seus braços se sobressaíssem.

— Em um animal indefeso? Um que talvez você possa esmagar com seu pé — respondi calmamente. — Não tenho medo de você, nem de mais ninguém neste lugar.

A magia dela começava a ficar instável à medida que ela permitia que o ódio a dominasse e cedesse à sua obsessão pelo poder. Ela ergueu o cetro em minha direção e disparou sua magia. Ela era mais rápida com seus poderes do que eu, e eu lutava para desviar e usar meus próprios poderes para me defender. A multidão no salão saiu correndo em pânico, buscando refúgio do caos que ela estava causando em seu próprio domínio.

Eu desviava e tentava contra-atacar, mas então uma dor lancinante perfurou meu coração, como se houvesse algo crucial que eu devesse lembrar, mas a memória estava fora de meu alcance. Com meu coração martelando dentro de meu peito, mordi o lábio e, antes que pudesse reagir adequadamente, um dos raios mágicos da rainha atingiu minha barriga, fazendo-me cair para trás.

— Vejo que não está se sentindo tão superior como mostrou há alguns segundos — provocou a rainha vermelha, emergindo da fumaça.

Eu estava sem fôlego, lutando para recuperar o ar, quando ela apontou seu cetro diretamente para mim. Foi então que a porta do salão explodiu em estilhaços de vidro.

— Fique longe dele! — Caroline gritou, segurando o Cetro das Estações, que agora estava completamente restaurado, apontando-o para a rainha.

*************************

O brilho da joia era tão intenso que senti uma dor aguda no peito, como se algo estivesse se desenrolando de dentro dela. As sombras, enraivecidas, se lançaram contra a rainha, arremessando-a para longe de mim. Caleb e Puck apareceram instantaneamente, empunhando suas armas e investindo contra a rainha com fúria.

Pauline, Caroline e Bruno se aproximaram, preocupados com a situação. Eu me afastei, sentindo o aperto em meu peito se intensificar a cada segundo.

— Victor, o que está acontecendo? — Caroline perguntou, sua voz carregada de preocupação.

— O cetro está fazendo algo comigo — consegui forçar as palavras a saírem de meus lábios.

Um ruído ecoou pela sala e, pela porta, vi os Cavaleiros da Vermelha se aproximando, liderados por Morgana e Tetius. Eles estavam prestes a nos atacar e nos capturar.

Em um piscar de olhos, algo se moveu nas sombras do teto. Vi um gremlin agachado sobre as polias próximas, com seus olhos inclinados brilhando na escuridão. Espigado e com membros longos, suas grandes orelhas de morcego davam-lhe uma aparência peculiar. Ele me lançou um sorriso afiado como uma lâmina azul e emitiu um zumbido agudo. Outros gremlins surgiram, e reconheci que eram do Reino das Sombras.

Eles nos observavam atentamente, com seus estranhos olhos verdes misturados com escuridão.

Bruno ficou paralisado ao olhar na mesma direção, enquanto Caroline engasgou e apontou o cetro das estações em direção aos feéricos sombras. Pauline empunhou sua espada, pronta para se defender.

Os minúsculos feéricos sombras não fizeram nenhum movimento para nos atacar. Suas vozes zumbidas encheram o ar, como se fossem estática de rádio, e seus sorrisos vívidos nos envolveram com um brilho azul enquanto continuávam se movendo lentamente pela parede, livres.

Minha mente teve um lampejo de compreensão quando o primeiro cavaleiro passou pela porta. Em questão de segundos, os gremlins saltaram do teto e se lançaram sobre cada cavaleiro, atacando-os violentamente.

— O que os feéricos sombras estão fazendo aqui? Por que estão atacando o exército da Vermelha? — Caroline sussurrou, apertando o cetro contra a palma de sua mão.

— Não sei ao certo, mas estão nos dando uma oportunidade para acabar com a rainha — Pauline respondeu. — Puck e Caleb estão tendo dificuldades.

Puck voou sobre nossas cabeças, batendo contra a parede com força.

— Me dê o cetro — pedi a Caroline, e ela hesitou por um momento. — Agora!

Ela estendeu o cetro, e eu o peguei, sentindo a dor se intensificar em meu peito. Então a rainha começou a rir.

Senti uma onda de glamour gélido emanando de seu corpo, e ela afastou Caleb com um gesto, projetando-o para longe em um raio vermelho. Ele se recuperou instantaneamente, mas antes que pudesse avançar novamente, ela recuou, abrindo suas asas e flutuando vários metros no ar. Seus olhos enlouquecidos encontraram os meus, e ela sorriu.

— Bem... — Ela ronronou e lançou olhares surpresos para o caos que se desdobrava a seus pés, seus cavaleiros e os gremlins. — Victor Decker, você é cheio de surpresas, não é?

Ela sorriu para mim enquanto mais cavaleiros surgiam pela porta. Porém, esses traziam bestas carregadas de flechas apontadas diretamente para nós. Caleb e Puck se posicionaram entre nós e os guardas, que nos cercaram formando um anel negro eriçado.

— Não faço ideia de como conseguiram libertar o príncipe do feitiço de Morgana, mas isso não importa agora. Trouxeram até mesmo o exército de minha irmã. — A rainha falou enquanto olhava para nós. — Meus cavaleiros estão prontos para marchar sobre Summer e Winter. Uma vez que tenhamos conquistado Nevernever e eliminado os governantes, tudo estará acabado. Entregue-me a maldita joia. Vamos devastar os exércitos deles e matar você, seus aliados e a família de Mirna antes que tenham a chance de arruinar minha vitória. Então, Nevernever e o País das Maravilhas pertencerão a m...

Ela não teve a chance de terminar. Caleb avançou, lançando um turbilhão de adagas das sombras em direção a ela, pegando-a de surpresa. Ela conseguiu se esquivar, segurando seu cetro, e houve um lampejo de luz verde e um surto de poder. Os pingentes das sombras se quebraram, se afastando antes que pudessem alcançá-la. Os cavaleiros, enfurecidos, liberaram sua munição, mesmo quando a rainha gritava para que parassem.

Uma tempestade mortal de flechas se lançou em nossa direção. Eu pude sentir as setas cortando o ar, deixando rastros distorcidos em seu caminho.

Não havia tempo para pensar. Girei o cetro das estações com determinação, sentindo uma onda de eletricidade percorrer minha pele e o cetro brilhar intensamente.

Um rasgo rasgou o ar, e flechas voaram em todas as direções, convergindo em direção às paredes e zunindo por vigas antes de se cravarem no chão junto com os corpos petrificados pelos feéricos. Gritos ecoaram enquanto os cavaleiros eram atingidos, mas nenhuma das meia-dúzia de flechas nos alcançou. O gelo desceu rapidamente pelas escadas externas do salão, obedecendo ao meu comando.

Este era o meu poder, a minha arma para derrotar meus inimigos.

— Impossível. — A rainha girou lentamente para encarar-me, seu rosto perdendo a cor. Ela balançou a cabeça como se estivesse tentando negar a realidade. — Você não pode ser o escolhido. Um simples mestiço fraco? Você nem mesmo é um de nós. Isso deve ser um erro!

Não tinha a menor ideia do que ela estava falando, mas a verdade parecia irrelevante naquele momento. Ela começou a rir, um riso que se tornava cada vez mais alto e histérico, até que parou abruptamente e fixou em mim seus olhos arregalados e enlouquecidos.

— Não! — Ela gritou, fazendo até mesmo os cavaleiros recuarem, surpresos. — Isso não está certo! Este é o meu trono! Seu poder deveria ser meu! Este é o meu palácio!

Sua boca se abriu de maneira grotesca, ampla demais, e os cavaleiros se afastaram rapidamente. Bruno se aproximou de nós, e Caleb e Puck, sentindo a ameaça iminente, prepararam-se para lutar, determinados a enfrentar qualquer coisa que viesse.

O ar começou a vibrar, um zumbido terrível enchendo o ambiente, e a rainha jogou a cabeça para trás, rindo maniacamente. Uma névoa mortal começou a se espalhar de seu cetro e mãos, envolvendo tudo. Seu sorriso era selvagem enquanto olhava para nós abaixo, estendendo a mão em direção ao centro da tempestade mortal.

— Agora, meus queridos — ela disse, mal audível sobre o rugido da tempestade de magia que engolia tudo ao nosso redor. — vamos finalizar este jogo de uma vez por todas. Eu teria feito isso quando o vi pela primeira vez, mas não tinha ideia de que você era aquele que procurei por tanto tempo. O simples neto do meu clone.

Tudo ficou silencioso de repente. O glamour frio ainda zumbava sob minha pele, e eu podia sentir o gosto amargo no ar. Olhei para a névoa, uma criação simples que obedecia à vontade de sua rainha e de quem a criou.

Vagamente, eu estava consciente de que a rainha estava falando, sua voz parecendo vir de muito longe.

— Vão. — Ela gritou, estendendo o braço em nossa direção. — Infiltrar-se em suas gargantas e narinas, penetrar em seus olhos e ouvidos e cada poro aberto. Atingir seus cérebros e fazê-los arrancar os próprios corações! Destruam todos que estão contra mim.

A tempestade mágica avançou em nossa direção, uma nuvem zunindo. Os outros se agruparam ainda mais; senti um deles tremer, mas não conseguia identificar quem. Um zumbido ensurdecedor preencheu meus ouvidos à medida que a magia se aproximava, cintilando com um brilho glamouroso, emergindo de uma única e colossal entidade.

Reescrever a magia de acordo com a própria vontade.

Levantei o cetro, enquanto o Enxame se aproximava para o ataque.

Pare!

A tempestade se dispersou, girando em torno de nós, enchendo o ar com seu zumbido ensurdecedor. No entanto, eles não avançaram. Permanecemos no centro do furacão ensurdecedor, a tempestade assassina rugindo ao nosso redor freneticamente, mas sem avançar mais. Senti a magia lutando contra minha vontade, tentando superá-la.

Vi o rosto da rainha, primeiro imóvel com espanto e incredulidade, depois empalidecendo de raiva. Ela fez um gesto violento, e a tempestade zumbiu em resposta. Eu apertei minha vontade, derramando magia na barreira invisível que nos protegia, moldando o glamour que nos rodeava. Minha cabeça latejava, e

o suor escorria para os meus olhos, mas eu não podia permitir que minha concentração se rompesse; caso contrário, seríamos divididos ao meio e as pessoas que lutavam lá fora seriam mortas.

*******************************

Apertei ainda mais o cetro, sentindo a sensação familiar que me envolveu durante a luta com Caleb.

A Rainha Vermelha ergueu seu cetro e ordenou aos seus cavaleiros caídos que se levantassem. Eles se puseram de pé novamente, com vislumbres maníacos nos olhos. Erguendo suas espadas, avançaram em nossa direção, o sangue pingando de seus ferimentos e buracos em suas armaduras, seus olhos vazios de razão. Caleb, Puck e Pauline se adiantaram para enfrentar o ataque, e o som das armas colidindo se misturou ao tumulto da batalha.

Estávamos em apuros. Eu não poderia suportar isso para sempre. Minha cabeça latejava intensamente, e meus braços tremiam violentamente. Sentia minha força sendo drenada pela quantidade de glamour que estava usando para manter a tempestade sob controle e impedir que se espalhasse.

A sensação ao meu redor se intensificou, e lembrei-me do meu avô, que deve ter sofrido tanto nas mãos da magia e da Rainha Vermelha. Arqueei as costas e o glamour correu através de mim, explodindo em uma onda.

— Desapareçam! — gritei para a tempestade, para a rainha, para cada inimigo no local. — Malditos sejam todos! Desapareçam, AGORA!

A tempestade se desfez, dispersando-se em todas as direções, e os cavaleiros cambalearam para trás. Alguns até caíram das escadas. Até mesmo a Rainha Vermelha tremeu no ar, recuando como se tivesse sido atingida por um golpe de vento, suas mãos caindo inertes aos lados e seu cetro se chocando no chão.

Caí exausto no chão, toda a minha energia se esvaindo. Enquanto a tempestade começava a se reunir com fúria e os cavaleiros começavam a se reerguer, a rainha levou a mão à testa e sorriu presunçosamente.

— Bem, Victor Decker. Parabéns, você conseguiu me dar uma dor de cabeça latejante. Mas não é o suficiente para... aaaaahhhhhh!

Ela estremeceu, soltando um grito agudo, enquanto Caroline e Bruno pegaram seu cetro.

— Acho que já estamos sem paciência — Caroline disse, e ambos quebraram o cetro.

Então percebi qual havia sido o preço que a Rainha Vermelha pagara ao usar o cetro e toda aquela magia distorcida, forçando sua vontade sobre o que não lhe pertencia. Ela caiu no chão, suas asas começando a desaparecer gradualmente.

Os cavaleiros espumaram e, em seguida, caíram como marionetes com as cordas cortadas. Enquanto eu estava atordoado pelo que acabara de acontecer, Puck me puxou com força e me arrastou para a proteção de uma viga. A névoa vermelha começou a chover, desaparecendo quando tocava o chão.

Meu cheiro e o de Puck voltaram lentamente ao normal, mas então vi a Rainha Branca entrando com Morgana e Tetius, alguns indo até a Rainha Vermelha caída, murmurando em completa loucura, e Morfeu ainda desabado no chão.

O Cetro das Estações pulsava com uma luz azul brilhante.

— Devemos ir — falei, me aproximando da rainha e pegando a chave no meu bolso. — As cortes de Winter e Summer vão lutar para me destruir, e também tenho que salvar o mundo mortal. O restante do exército da Rainha Vermelha está prestes a marchar. Temos que devolver o cetro.

— Foi uma honra conhecê-los — ela disse. — Espero que possamos nos rever.

— Por favor, leve meus amigos de volta para suas casas — pedi a ela, e ela assentiu.

— Através do espelho, eles voltarão ao mundo mortal no momento em que partiram — explicou a rainha, e eu concordei.

Olhei para Puck e Caleb.

— E o Grimalkin? — Bruno perguntou.

— Conhecendo aquele gato, ele já deve ter encontrado uma maneira de voltar sozinho — Puck disse com um sorriso.

Olhei para Morfeu antes de vê-lo ser levado para fora do salão.

— Para onde vamos agora? — perguntei.

— Os Campos de Colheita — respondeu uma voz familiar, e Grimalkin apareceu ao meu lado. — Todas as maiores batalhas entre as cortes foram travadas nesses campos. Se eu estivesse procurando pelos exércitos de Summer e Winter, é lá que iria. É também a melhor maneira de atacar ambas as cortes sem preocupações.

— Tem certeza? — perguntei.

— Eu não disse que tinha certeza — Grimalkin contorceu o bigode. — Apenas disse onde eu procuraria. Além disso, não estou indo com vocês; irei para Leanan Sidhe. Informei a ela que a Rainha Vermelha foi deposta e que o cetro está retornando à Corte Winter. Tenho certeza de que ela gostaria de ouvir sobre o seu sucesso. — O gato virou, ondulando seu rabo em despedida. — Até a próxima vez, humano.

Com essas palavras, ele saltou para fora da caixa e desapareceu entre as hordas espalhadas de feéricos. Trotando atrás de uma viga, ele sumiu.

— Como chegaremos aos Campos de Colheita?

Puck apontou para o cetro.

— Use o cetro para abrir um trod — murmurou. — Deixe que seu poder indique o caminho.

Ergui o cetro, que pulsou com uma luz azul-gelo, cintilando como se fosse feito de cristal. O cetro ardeu intensamente, enchendo o local com um frio intenso, fazendo minha respiração criar nuvens de vapor. O ar ao nosso redor brilhou, como se um véu mágico tivesse sido jogado sobre tudo. Um círculo nebuloso se abriu à minha frente, revelando árvores, solo e o crepúsculo sombrio da Wyldwood.

— Vamos — disse.

— Vamos, garoto sombra. É aqui que paramos — Puck indicou o portal, e ambos atravessamos. Virei-me para lançar um último olhar para aquele lugar e as pessoas que me ajudaram a chegar até aqui antes de caminhar através do círculo.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

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