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Capítulo Vinte e Cinco (final)

Victor Decker:

Os sons de uma luta nos interromperam, e as multidões ao nosso redor se agitaram, olhando em volta e se afastando do caminho enquanto quatro figuras feéricas emergiam da confusão. Caleb e Puck, com rostos ensanguentados e sujos, arrastavam o corpo espinhoso de um Cavaleiro da Corte Vermelha entre eles, acompanhados por um feérico da Corte Winter. Com determinação, eles avançaram até ficarem diante de Mab.

Bond veio até o meu lado, seu pelo sujo de terra e outras substâncias não identificadas. Ele deve ter se divertido atacando os inimigos.

- Ele está certo, esta é a sua prova - Puck declarou.

Oberon ergueu uma sobrancelha.

- Goodfellow. - Ele disse, e apenas essa palavra fez Puck estremecer. - O que isso significa?

Mab sorriu, dirigindo-se a Caleb com um tom amigável.

- Caleb. - Ela ronronou. - Que surpresa encontrá-lo aqui, na companhia deste rapaz e de Robin Goodfellow.

Revirei os olhos.

- Minha rainha. - Caleb parou diante de Mab, respirando pesadamente, sua expressão gelada e resignada. - Victor está falando a verdade. A Corte Vermelha usou muitos dos seus súditos que discordaram da nova ordem de poder nas cortes, permitindo-lhes acesso ao palácio e sendo responsável pelo roubo do cetro. Se não fosse por Robin Goodfellow e Victor, o cetro estaria perdido, e os exércitos da Rainha Vermelha nos teriam destruído. - Mab estreitou os olhos, e o mesmo recuou, fazendo um gesto na direção dos prisioneiros. - Se duvida da minha palavra, minha rainha, simplesmente pergunte a eles a verdade. Estou certo de que ficariam felizes em contar tudo.

- Prenda-o. - Puck rosnou, passando por mim furioso e bloqueando a passagem de Caleb.

- Minha rainha, eu posso explicar. Eu nunca quis traí-la, as palavras da Vermelha eram sedutoras e prazerosas demais. Por favor, eu nunca quis... por favor, não! - O feérico implorou.

Mab fez um gesto e um raio de luz azul surgiu, congelando os feéricos em cristais de gelo. Um deles conseguiu soltar um último grito antes que o gelo se fechasse sobre seu rosto, sufocando-o. O outro permaneceu imóvel.

- Eles me contaram tudo mais tarde. - Mab sorriu friamente, falando mais para si mesma do que para nós.

Oberon se aproximou.

- Lady Mab. - Ele disse. - À luz dessa nova revelação, proponho uma trégua temporária. Se temos mais de um inimigo que planeja nos atacar, prefiro enfrentá-los com minhas forças reunidas e preparadas. Falaremos mais sobre isso depois, mas por enquanto, levarei minha gente de volta à Arcádia. Goodfellow, como Victor também virá comigo. - Ele nos indicou com firmeza. - Venham.

Mab me lançou um olhar que deixava claro que não me deixaria partir tão facilmente.

- O que pretende fazer comigo? Sei que está tramando alguma coisa - Falei, soltando um suspiro. - Consigo ver que está pensando em uma forma de me punir por ter tocado no cetro.

Mab sorriu e deu um passo à frente.

- Não se atreva a tocá-lo - Puck rosnou, posicionando-se entre mim e Mab.

- Está me desafiando? - Mab falou, sua aura poderosa se intensificando.

- Não tente fazer nada contra mim, bloco de gelo - Puck retrucou com firmeza.

- Goodfellow, pare com suas travessuras. - Oberon falou, sua voz era como um chicote, e o rugido de um trovão fez o chão tremer. A voz do Erlking estava sinistramente calma, e seus olhos brilhavam âmbar através da neve que caía suavemente. - Já aguentei demais suas ações, devemos ir embora. Você acha que terá perdão se desafiar a Corte Invernal ou a Corte do Verão? Você deve respeitar os monarcas, ou será exilado.

Puck mordeu o lábio, mas me olhou por um momento e sorriu amplamente.

- Farei qualquer coisa pela pessoa que amo, até desafiar as cortes. Fiz muito por todos durante muito tempo, e nada me foi devolvido - Puck disse, olhando para Meghan antes de voltar seu olhar para mim. - Eu o amo de verdade. Portanto, aceitarei de bom grado o exílio.

Meu coração deu um salto, e soltei um suspiro, mas ele se perdeu no murmúrio de horror e descrença que percorreu a multidão. Sussurros e murmúrios encheram o ar, alguns feéricos rosnaram e sibilaram, exibindo dentes em completa descrença.

Meghan deu um passo à frente, mas Ash a deteve antes que ela pudesse continuar. Apertei a mão de Puck com firmeza.

- Digo o mesmo. Se o machucarem, terão que lidar comigo - Falei, olhando para Caleb, que estava ao meu lado. - Vocês sabem muito bem do que sou capaz.

O chão tremeu por um instante, e o gelo ao nosso redor derreteu rapidamente. As árvores do bosque cresceram ainda mais, e as armas de alguns cavaleiros do exército de ferro foram magicamente retiradas de suas mãos, flutuando no ar e apontando para os monarcas do Verão e do Inverno.

- Victor, não faça algo que possa se arrepender - Caleb advertiu. - Ela vai caçá-lo se matar os monarcas.

Baixei as armas e dei um sorriso, encarando desafiadoramente os monarcas.

- Estão dizendo essas palavras por causa de um amor tolo. Lembrem-se de que ele pode ser a nossa ruína, a de todos nós. - Oberon apontou para mim. - Isso prova que ele sabe o que deseja fazer, e com um simples gesto, será o fim de tudo. Fora de Nevernever ou sem ela, ele não sobreviverá. Mesmo que leve um ano mortal ou mil, gradualmente ele desaparecerá até simplesmente deixar de existir.

Mab se aproximou, apontando o cetro para mim e soltando uma risada.

- Ele morrerá por você, Goodfellow - Mab falou. - Como já deve saber, ele será a nossa destruição. Todos podem ver o perigo que ele representa. Quando ele fizer o que está destinado a fazer, o que restará para você? No final, você será deixado vagando sozinho no mundo mortal, até que seja apenas uma lembrança. E depois disso, nada. - Ela abriu a mão vazia. - Você realmente deseja ficar ao lado de alguém que pode ser seu assassino.

Bond estava ao meu lado e me cutucou com o focinho na lateral do corpo, e eu fiz um carinho em sua cabeça.

Eu sabia que feéricos banidos de Nevernever morriam, que desapareciam até não restar nada. Mas, de acordo com a profecia, o Anjo das Sombras destruiria Nevernever. Ficar ao meu lado seria o fim de tudo.

- Tenho certeza da minha decisão - Puck declarou. - Por ele, serei exilado. Não desejo ficar um segundo sequer longe dele.

Ele beijou minha bochecha.

- Como esse é o seu desejo - Oberon falou e olhou para Mab. - A partir deste momento, ele é um exilado da Corte do Verão. Todos os trods estarão fechados para ele, todas as fortificações seguras estarão bloqueadas, e se for visto em qualquer lugar de Nevernever, será caçado e morto imediatamente.

Puck me olhou, e eu apertei sua mão delicadamente.

- Pronto para ir? - Ele perguntou com um sorriso.

- Claro que estou - Falei. - Bond, você não precisa vir.

O cão latiu e pulou em mim, lambendo meu rosto. Sem mais delongas, ele se juntou a nós.

Puck e eu caminhamos em direção à arcada, com as mãos entrelaçadas. Na beira do trod, Puck hesitou por um momento, e uma sombra de medo cruzou seu rosto. No entanto, sua expressão suavizou quando olhou para mim, e ele atravessou a porta sem olhar para trás.

Deixamos Nevernever para trás, sem nenhum arrependimento.

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Cambaleei pelo trod e saí na calçada, a chuva fria e desagradavelmente úmida me atingindo. Era uma chuva comum, diferente daquelas manipuladas pelos monarcas feéricos. Relâmpagos tremeluziam acima, relâmpagos brancos que não cediam aos caprichos dos seres das cortes feéricas. Minhas roupas colaram ao meu corpo, o encharcamento era o toque final para arruiná-las completamente, mas eu não me importava.

Meu tempo naquele lugar estava encerrado. Não queria mais glamour, comida feérica ou seus truques.

Nunca estive tão feliz em ver o mundo mortal novamente. Puck estendeu a mão para mim, e eu a agarrei para me levantar.

Bond estava se divertindo com a chuva, com seus pelos encharcados, e eu não pude deixar de rir da cena. Percebi que estávamos em um beco, antes que Puck pudesse dizer qualquer coisa, uma mochila surgiu de uma loja próxima, ao lado de uma rosa que eu reconheci imediatamente.

Agachei-me para pegar a mochila e a coloquei contra o peito, sentindo a essência de Mirna emanar uma aura de alegria.

- Há um bilhete - Puck disse, pegando os papéis. - Seus amigos disseram que esta mochila é sua, assim como as irmãs que entregaram esta flor em agradecimento por sua ajuda na derrota da Rainha Vermelha. Sua amiga Pauline disse para nos colocarmos neste lugar e neste exato momento - Ele leu o conteúdo do papel. - Com as saudações da Rainha Branca.

Peguei a mochila e retirei um guarda-chuva de dentro, que Puck prontamente abriu sobre nossas cabeças.

- Então... - Ele murmurou. - O que faremos agora?

- Bem, tenho que ir para casa, minha família deve estar preocupada - disse com um sorriso, fazendo carinho em Bond com minha mão livre. - Mas antes, tenho que colocar esta flor em um lugar especial.

Ele fez uma reverência com um sorriso radiante.

- Então, mostre-me o caminho - Ele disse. - Vou para onde você precisar ir.

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Fim!

Ate o ultimo livro!

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