Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Vinte - 2ºparte

Victor Decker:

Meus pensamentos estavam em completo êxtase, e nem percebi o quanto me aproximara da misteriosa rosa roxa.

— Mirna Decker? — murmurei com delicadeza.

Havia tanto tempo desde que ouvi esse sobrenome. De onde eu conhecia? Pertencia a um homem adorável e amável, pelo que me lembrava.

A voz da Rosa era tão simples e calma. Uma luz vermelha irrompeu de suas pétalas, emanando uma sensação de calma que fez meu coração se aquecer. Inclinei-me bem baixinho e abri o centro da flor, esperando encontrar uma superfície dura e escorregadia. No entanto, meus dedos encontraram uma penugem aveludada, incandescente, que revestia as pétalas como uma inovação em fibra óptica. Como se estivesse respondendo ao meu toque, a luz se intensificou e depois tomou a forma de um rosto, assustadoramente real: a menina que eu havia visto em meus sonhos, agora um pouco mais velha.

— Ele era meu avô — murmurei, e a voz da flor ficou em silêncio, então ela suspirou.

Por favor, meu doce neto, diga que seu avô partiu sem arrependimentos — sussurrou o rosto, lágrimas brotando de seus olhos luminosos. Sua expressão triste alterou suas feições. — Quero saber que ele não se deixou dominar pela dor e pela perda.

Os olhos dela eram idênticos aos meus, e eu a reconheci vagamente, mas não consegui abrir a boca para ver sua expressão de sofrimento que se tornava ainda mais tocante. Antes que eu pudesse me afastar das pétalas, ela soltou um suspiro, e eu contei tudo a ela.

— Meu avô morreu isolado da família. Ele e minha mãe brigaram, e acabamos nunca mais o visitando ou ligando para ele. — falei, sentindo como se minha alma tivesse sido ainda mais fraturada, como vidro, quando ela começou a chorar em minha mente.

— Por que você está neste lugar? O feitiço que coloquei sobre nossa família se dissipou — a flor disse com desespero. — Diga-me que a Vermelha não encontrou nenhum de vocês? Eu rezei para proteger minhas filhas quando seus cavaleiros estiveram vivos, mas me lembro de ter enviado uma fugir. Vi a outra ser capturada antes de fechar os olhos uma última vez, minhas queridas gêmeas. Diga-me como estão Morgana e Adelaide?

Meu coração se apertou ao pensar na dor que ela deve ter sentido ao longo dos anos, mas também com a possibilidade de que a fiel cavaleira da Vermelha seja minha tia. Estremeci com esse pensamento, antes que eu pudesse responder ou perguntar por que a Vermelha queria sua morte, Puck e sua irmã me chamaram de volta à realidade.

— Preciso ir — Falei. — Mas prometo que vou contar tudo quando voltarmos a nos encontrar.

Pela primeira vez, o rosto triste da Rosa se iluminou com um sorriso sincero. Levantei-me e segui Puck e sua irmã, lançando um último olhar para a flor roxa, com seus lamentos finalmente se dissipando.

**********************************

Virando em um túnel, o terreno à minha frente se transformou em uma floresta de estátuas. Era evidente que se tratavam de personagens do País das Maravilhas. Observei quando o Camundongo correu em direção a duas estátuas congeladas.

Uma das estátuas retratava um homem baixo, usando uma cartola grande e com uma carta em sua faixa. A outra, lembrava um coelho branco, ou pelo menos alguma criatura que se assemelhava a um coelho. Sua expressão era demente, com um lampejo selvagem nos olhos brancos. Uma xícara de chá estava equilibrada em cima de um bolinho em seu prato, e sua pata estava mergulhada na xícara de chá a partir do pulso, como se estivesse embebendo algo.

— Herman Chapelão, a Lebre Careca. — A Irmã Um apontou para as estátuas, que estavam congeladas em poses de pavor sob uma camada espessa de gelo azulado. — Conseguimos resgatar a Lebre Careca, mas a Rainha Vermelha as congelou por não seguirem suas ordens. Isso custou nosso território, mas o que aconteceu com a Lebre foi uma afronta. Ela foi congelada, e seus poderes foram retirados.

Ela apontou para uma estátua distante, que com certeza era a segunda irmã. Suas roupas, corpo e pernas eram réplicas fiéis da primeira irmã, mas seu rosto estava marcado por cicatrizes e cortes recentes, dos quais ainda escorria sangue. Em sua mão esquerda, um par de tesouras de jardinagem havia substituído os dedos. Ela deve ter se mutilado.

Comparada a ela, a Irmã Um parecia uma fada adorável.

Puck se aproximou de uma das estátuas e bateu na testa.

— Pare com isso — A Irmã Um advertiu. Puck sorriu e se afastou, abrindo um pequeno saco. — Hora de ver se isso pode descongelá-los.

Ele soprou o pó sobre cada estátua. No começo, nada aconteceu, mas então todas as criaturas do jardim começaram a se mexer e espirrar descontroladamente.

— Diabo! — A Irmã Dois exclamou e levantou sua mão com tesouras como se fosse atacar algo. No entanto, ela parou e olhou ao redor.

O coelho branco estava ocupado secando seu relógio de bolso com um guardanapo e pedindo desculpas ao Pai Tempo. Seus olhos brancos brilhavam como bolas de gude enquanto ele sorria, revelando três dentes amarelados e tortos. O Camundongo abraçava o Chapeleiro Louco, que parecia confuso com toda a situação, mas também divertido.

Cada estátua voltou a ser quem era antes de ser congelada.

— Bem, que horas são? — O Chapeleiro perguntou, ignorando tudo o mais ao seu redor.

— Hora do chá — o Camundongo respondeu.

— Nada de festa no cemitério — A Irmã Dois resmungou.

Soltei uma risada sincera, talvez a primeira desde que chegamos a este lugar ou desde que me envolvi com os feéricos.

— Quem seria este? Por que ele se parece com... — A Irmã Dois começou a dizer, apontando para mim, mas sua irmã a cortou.

— Não há tempo para isso, temos que voltar ao trabalho! Há muito o que fazer, e precisamos estar preparados para a batalha — A Irmã Um me empurrou pela arcada de volta ao labirinto.

— Para onde ela o está levando? — A Irmã Dois perguntou, seus olhos azuis faiscando com suspeita e raiva. — Ele e seu amiguinho invadiram nosso território.

— Estamos indo para o espelho. — A Irmã Um pegou meu cotovelo e me guiou pelo caminho. Quase escorreguei na neve, mas ela me equilibrou. — Eles têm muito o que fazer e precisam ir até a Rainha Branca. Ainda estamos em guerra.

A Irmã Dois resmungou, mas voltou sua atenção para os outros que estavam tentando encontrar uma solução para sair daquele lugar.

— Por que está com tanta pressa para sairmos daqui? — Puck perguntou.

— Meu querido, lembre-se de que estamos esperando alguém para nos ajudar por muito tempo — A Irmã Um respondeu, como se fosse óbvio. — Quanto mais tempo nos prepararmos para a l

uta, melhor. Algumas almas ficaram infelizes por causa disso, embora algumas ainda tenham assuntos não resolvidos ou amores perdidos. Mirna é a alma mais infeliz deste lugar; o servo de Morfeu a trouxe, mas ela sempre lamentou suas escolhas.

Meu coração se apertou, determinado a encontrar uma solução para libertar minha avó de seu sofrimento. Finalmente, chegamos a um espelho.

— Lembre-se de não confiar demais em Morfeu, ele esconde mais do que você pode imaginar — disse a Irmã Um, passando a mão sobre o espelho. O espelho se partiu como gelo, revelando uma câmara em um castelo com tapetes luxuosos e cortinas douradas. No centro estava uma mulher de cabelos brancos, usando um vestido ricamente decorado e parecendo ansiosa.

A Irmã Um tirou uma pequena chave e a virou para abrir a superfície do portal. Ela batia impacientemente os pés no chão. Puck atravessou o espelho.

Olhei para ela.

— Quero que cuide da alma da minha avó até que ela resolva seus assuntos — pedi.

— O que você pretende fazer? — ela perguntou, curiosa.

— Quero plantar uma flor perto do túmulo do meu avô — disse. — Peço apenas isso; ela merece um funeral adequado em vez de permanecer isolada entre os outros.

Ela suspirou e me olhou.

— Veremos até onde você chegará para resolver este assunto — ela disse, e então atravessei o espelho.

__________________________________

Gostaram?

Até a próxima 😘











Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro