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PARTE II

Depois da manhã de compras na feira de antiguidades e shopping, Emilly e Olívia decidiram finalizar ali antes que gastassem mais do que deveriam, afinal elas tinham contas para pagar e outras responsabilidades para arcar.

As duas amigas voltaram sorridentes para o estacionamento com diversas sacolas nas mãos.
Elas entraram na picape azul reluzente e recém polida e Olívia pilotou em direção à saída do shopping satisfeita com o início do dia.

Olívia dirigia com a janela aberta sentindo o vento gelado no rosto, enquanto Emilly ajeitava o cabelo através do reflexo do retrovisor.

— Só falta você falar: Espelho, espelho meu... — Olívia se interrompeu rindo ao receber tapinhas da amiga pela tradicional piada que sempre jogava quando ela parava na frente do espelho.

— O que eu posso fazer se sou linda?

Olívia riu — Convencida!

Emilly sorriu junto com a melhor amiga.
O frescor do vento batia levemente em seu rosto trazendo a brisa da maresia.

Ela abriu os olhos e segurou no braço da melhor amiga, fazendo Olívia a olhar rapidamente pelo canto do olho.

— Agora podemos ir para a praia? — Emilly incorporou no melhor estilo do olho de gato pidão do Shrek, e juntou as mãos para fechar com chave de hora a sua encenação. — Por favor, Livii? Vamos, vamos, vamos?

Olívia mordeu o lábio inferior de leve, sempre fazia isso quando estava indecisa. — Sei não, Emy. Nem trouxemos roupa de banho.

— Isso não é problema, podemos passar em uma loja e compramos rapidinho! Vamos?

Olívia ergueu a sobrancelha — Estamos esbanjando agora?

Emilly revirou os olhos — Não banque a chata!

Olívia sorriu. — Só tô te provocando, sua chata. Você venceu, vamos à praia.

Emilly vibrou no banco do carro como uma criancinha — Uhuuuuul!

— Tem uma loja logo à frente onde podemos comprar os biquínis.

Olívia dirigiu até a loja que havia mais a frente, ela estacionou a picape em frente a loja e as duas desceram para a pequena compra.
Entraram na loja de roupas de praia e escolheram seus biquínis sem muita demora, Olívia um maiô detalhado e Emilly um biquíni cortininha.
As amigas saíram da loja animadas e correram até a picape e partiram em direção à praia, superanimadas.

Depois de alguns minutos dirigindo  elas chegaram na praia rapidamente, escolheram um espaço na areia macia e amarela, alugaram um guarda sol e estenderam suas toalhas na areia deixando o espaço aconchegante com suas coisas e por fim tiraram suas vestimentas e ficaram prontas para curtir a praia.
Olívia se sentou na toalha e começou a passar bronzeador pelo corpo enquanto Emilly passava o protetor solar apressadamente doida para pular na água.
Assim que terminou ela correu para curtir a água do mar.

— Tome cuidado! Não estou afim de te salvar! — gritou Olívia da areia com um sorriso observando a amiga correr para a água.

Emilly ignorou com um sorriso no rosto, talvez em outro ambiente ela responderia a provocação, mas ali ela só queria saber de sentir o frescor da água do mar banhando o seu corpo. Emilly finalmente entrou na água e como uma sereia, ela mergulhou delicadamente. A moça se sentia
literalmente uma sereia, na água se sentia incrivelmente bem, muito melhor do que em terra.
Emilly não podia ver água que já estava mergulhando. Seja piscina, lago, lagoas ou cachoeira. Se deixasse ela ficaria na água a vida inteira que nem sentia o tempo passar, como nesse momento.

Já fazia um tempo que Olívia estava se bronzeando e resolveu entrar na água.
Olívia mergulhou e nadou até a amiga que estava com os olhos vermelhos de tanto ficar dentro da água.

— Até que enfim entrou na água! — disse Emilly sorrindo salpicando um pouco de água em Emilly. — Até parece que tem medo de se molhar!

— E você está toda enrugada de tanto ficar na água, parece uma velhinha. deveria sair da água um pouco, desde quando chegamos você não saiu do mar.

— Não me envelheça antes do tempo Olívia. — disse Emilly antes de mergulhar novamente.

Olívia revirou os olhos e  acompanhou a amiga mergulhando na água. As duas ficaram alguns minutos debaixo da água se divertindo enquanto nadavam e mergulhavam.
O crepúsculo já havia surgindo pelo horizonte enquanto o sol quase se punha por completo.

— Vamos embora já está ficando tarde. — informou Olívia nadando até a margem da praia.

— Ok. — disse Emilly a acompanhando

As duas saíram da água, encararam a pequena fila do chuveirão para se limpar um pouco.
Após se secarem juntaram suas coisas e seguiram até o carro e partiram para casa.

Elas seguiram até o prédio onde alugavam um singelo apartamento juntas há três anos.
A convivência entre as amigas era harmoniosa e por isso durava tanto tempo.

Olívia ocupou a sua vaga no estacionamento e as duas entraram no elevador.
Olívia primeiro e Emilly logo depois, assim que Emilly entrou no elevador a luz caiu por alguns segundos e a porta parou de fechar deixando um grande vão, dando um susto nas duas.

Segundos depois a luz voltou e a porta se fechou. O elevador estava funcionando perfeitamente.

As amigas trocaram olhares e riram.

— Vou reclamar sobre a manutenção dessa lata velha na reunião do sindicato de moradores... — disse Olívia fazendo Emilly rir.

Emilly só consegui fingir um riso sem graça torcendo para o andar chegar logo e pular daquele elevador.
Bastou três segundos de escuridão para que ela avistasse uma silhueta estranha junto com elas ali dentro.
E com um piscar de olhos a coisa sumiu.

Assim que o elevador chegou em seu andar, Emilly disparou saindo dele imediatamente.

— Vai tirar o pai da forca? — Brincou Olívia.

Emilly já estava abrindo a porta — Quem vai tirar a areia da praia primeiro sou eu! — disfarçou Emilly abrindo a porta e entrando no apartamento correndo.

— Cachorra! — Olívia tentou correr, mas Emilly já havia entrando e largados duas coisas no chão, disparando até o banheiro.

Após um bom banho para tirar toda a areia do corpo e cabelos e o cheiro de mar, Emilly se enrolou na toalha e seguiu em direção ao quarto, liberando o banheiro para a sua amiga.

— Tá livre, biscate!

— Valeu, cadela. — Olívia correu para o banheiro levando um conjunto de toalhas nas mãos.

Emilly entrou no seu quarto e encontrou sua bolsa na cadeira. Olívia era o tipo de pessoa que não deixava nada fora do lugar.
Perfeccionista.

Ela se vestiu com um confortável baby doll e vasculhou a sua bolsa em busca do celular. Ao puxado o aparelho ela sem querer derrubou o espelho que havia comprado na feira. O objeto caiu como a face refletora para o chão fazendo a moça resmungar.

Emilly rapidamente recolheu o espelho que por sorte não havia quebrado.

Ela aproveitou para admirar mais um pouco a sua pele, agora mais reluzente pelo dia de praia e o bronzeado perfeito que havia adquirido. Só que de repente ela viu o seu reflexo ganhar olhos vermelhos e escurecer lembrando a silhueta do elevador.

Como se o espelho fosse um bicho ela deixou cair no chão assustada.

Emilly respirou fundo com a mão no coração disparado. Ela se abaixou e pegou o espelho novamente e o colocou na frente do seu rosto e esperou.
Nada aconteceu.
A moça sorriu segurando o espelho e pensando em como sua imaginação era fértil.
Emilly guardou o espelho na cabeceira da sua cama.
Ela abriu as cortinas da janela deixando o anoitecer invadir o seu quarto, deitou-se na cama e mexeu no celular até o sono começar a dar sinais entre bocejos.
Se despediu de seus amigos e deu boa noite para Olívia via whatsapp, mesmo estando no quarto ao lado.

— Ridícula! Tem voz não? — gritou Olívia no quarto ao lado. — Boa noite vaca.

Emilly riu — Boa noite cachorra!

Ela fechou os olhos pronta para dormir, porém o sono não vinha apesar dos inúmeros bocejos que estava dando. Ela esticou o braço pegando o espelho de mão e começou a reparar nos detalhes de madeira dele, passando os dedos vagarosamente pelo revelo durante alguns minutos até sentir que as suas pálpebras estavam começando pesar, se fechando contra sua vontade. O sono finalmente a estava consumindo e ela o deixou leva-la adormecendo rapidamente.
Suas mãos ficaram moles e seus dedos se abriram deixando o espelho aterrissar no chão, sem se quebrar.

Durante a madrugada começou a ter pesadelos e acordou assustada, suada e ofegante.
Ela fechou os olhos lembrando o pesadelos com aranhas. Ela estava dentro de um buraco e do nada centenas de aranhas enormes saiam da terra indo para cima dela.
Emilly expirou e respirou fundo, lentamente, se acalmando.
Ela abriu os olhos e avistou o celular na cabeceira, ela pegou o aparelho e nele marcava três horas da manhã e trinta minutos. Emilly largou o celular no colchão e se sentou com a cabeça baixa olhando pro chão, ainda muito assustada pelo pesadelo.
Ela nunca tinha pesadelos, nem quando criança.

Mais uma longa respiração e por fim
ela ergueu um pouco a cabeça e avistou o espelho no chão, ela o pegou e ficou o olhando, no escuro o seu reflexo não passava de uma sombra.
Ela se pegou concentrada no espelho novamente e quando ia guarda-lo,
de repente algo surgiu no espelho.

Um tipo de rosto.

— Não consegue dormir, Emy? — perguntou a coisa no espelho.

Emilly deu um pulo ficando de pé e novamente jogando o espelho no chão.
Aquilo só podia ser uma brincadeira sem graça de Olívia para assusta-la
Emily olhou atrás de si, mais não havia ninguém, como Olívia poderia fazer isso estando no quarto ao lado?

Ela se aproximou lentamente do espelho e o pegou do chão, virando lentamente a superfície refletora ela voltou a olhar com uma expressão de espanto em seu rosto e aquela coisa ainda estava sendo refletida no espelho.

— Não tenha medo. Eu não vim te machucar.

Emilly teve vontade de sair gritando e jogar o espelho pela janela, mas algo a impediu de fazer tudo isso.
De repente sentiu muito frio e a sua respiração começou a se condesar no ar.

— Precisa tomar mais cuidado com o espelho. Ele é muito valioso. — de repente a coisa dentro do espelho que só tinha um par de olhos demoníacos abriu um sorriso de dentes afiados, o que foi o suficiente para fazer Emilly gritar apavorada jogando o espelho contra a parede.

O objetivo bateu na parede, mas não se quebrou. Pelas bordas ele rodopiou por alguns segundos até parar e uma sombra começou a sair do espelho fazendo Emilly se escorar na parede apavorada.

A criatura era grande, quase alcançavam o teto, era escura como a noite de braços e pernas longas, suas mãos parecia garras e a coisa não tinha rosto. Apenas dois olhos vermelhos e uma boca.

Emilly encarava a criatura e nem chegava a piscar os olhos, de tão apavorada. Já não tinha nem voz para gritar.

Ele se aproximou de Emily que tentou fugir, mas atrás de si só havia parede.

— O que você quer de mim? Me deixe em paz!

A criatura abriu um sorriso, longo demais, como muitos dentes bem afiados.

— Você tem que abrir as três portas.

— Portas?

— Ou perdera a sua beleza e terá sua alma aprisionada eternamente nesse espelho.

— O que?

A criatura não respondeu.

— Por que? Por que eu? — Perguntou Emilly já com os olhos cheios de lágrimas.

— Porque foi você que comprou o espelho. Essa é a sua sina. Vaidade é uma maldição. A sua maldição.

— Não o quero mais! — Gritou Emilly pegando o espelho do chão e arremessando na criatura — Pega!

O espelho atravessou o corpo da criatura.

— Sou só o reflexo dos seus demônios interiores.

— Vou devolvê-lo logo ao amanhecer.

— Não adianta devolver, ainda continuarei aqui. — disse a criatura — Eu sou você, Emily.

Emilly balançou a cabeça negando.
Aquilo só podia ser um pesadelo.

— Lembre-se o espelho é a alma refletida.

A criatura virou um tipo de fumaça negra e voltou até o espelho.

Emily se deixou deslizar pela parede, ainda apavorada e desnorteada.
Ela não conseguia para de pensar no que o espírito a havia lhe dito: Lembre-se o espelho é a alma refletida.


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