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𝟎𝟎𝟑 | ᴏᴜʀ ʟᴇɢᴀᴄʏ

CAPÍTULO 3
NOSSO LEGADO
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ANELISE ESTAVA ALHEIA a tudo ao seu redor. Abraham Erskine morreu e nada ela pôde fazer para impedir. A mulher sentiu os últimos batimentos do velho homem em seus braços, manchou as mãos com seu sangue e perdeu seu pai para sempre. Estava sentada ao lado de Steve numa maca para retirarem seu sangue, já que tudo o que restou do soro estava neles.

Já tem o bastante? Perguntou o rapaz a enfermeira, não preocupado consigo, e sim com os muitos tubos de sangue que tiravam de Anelise.

Steve reparou que a Erskine não se movia, mal piscava. Respirava devagar e pesadamente, como se quisesse controlar as lágrimas e não derrama-las para quem estava perto ver. Discretamente, deslizou sua mão próxima a ela e entrelaçou seus dedos, numa clara mensagem que dizia que ele estava ali por ela.

Foi como um choque que a trouxe de volta a realidade. A dor da perda ficou menos pior ao senti-lo ali.

Qualquer chance de reproduzir o programa está preso no código genético de vocês. Mas sem o Dr. Erskine, pode levar anos. Peggy quem respondeu.

Ele merecia mais do que isso. Rogers respondeu.

Se der certo só uma vez, ele ficaria orgulhoso de ser em vocês. Principalmente em você, Ane. A agente a olhou com gentileza.

Os três então, saíram do laboratório em direção ao salão principal da base secreta, encontrando oficiais discutindo no local.

Eu falei com o presidente hoje de manhã. A partir de hoje, a REC será redirecionada. Nós vamos atrás da HYDRA, arrume as malas agente Carter. Você também, Stark. O Coronel se aproximou. Vamos para Londres esta noite.

Senhor, se vai atrás do Schmidt também quero ir. Steve se fez presente.

Se ele vai, eu também vou. Anelise concordou.

Vocês são experimentos. Os olhou com desdém.

O soro funcionou! Anelise avançou um passo, irritada.

Eu pedi um exército, só o que me deram foi vocês. Disse em escárnio.

Meu pai morreu por isso. Quase rosnou, deixando claro seu descontentamento.

E mesmo assim não foi o bastante. O Coronel se retirou e outro homem de terno se aproximou.

Com todo respeito ao Coronel, acho que não estamos vendo o que interessa. Disse ele. Eu vi vocês em ação, e o mais importante, o país viu. O jornal, as filas de alistamento estão dando voltas no quarteirão desde que seus retratos saíram no jornal. Ele mostrou a notícia.

"Nazistas em Nova York. Dupla fantástica salva criança."

Não se pega um soldado e uma moça tão forte os esconde num laboratório. O homem segurou seus ombros. Querem servir ao seu país? No campo de batalha mais importante de uma guerra? Até você, Senhorita Erskine. A proposta fez os olhos de Anelise brilharem novamente.

Recebera o soro da vida de seu pai, o mínimo que poderia fazer era usá-lo em campo, por seu país e para proteger quem não podia fazê-lo sozinho. Trocou breves olhares afirmativos com Steve, que compartilhava da mesma sensação.

Senhor, adoraríamos. Rogers quem respondeu.

Então, parabéns.   Apertou a mão de ambos. Acabam de serem promovidos.

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A FRUSTRAÇÃO QUE Anelise estava sentindo naquele fundo de palco era incalculável. Dizer que não estava feliz e muito irritada seria o eufemismo do ano, definitivamente. Ao contrário do que imaginaram, não lutariam na guerra, não fariam parte de nenhum pelotão ou forças táticas da América, mas sim, shows com luzes azuis e vermelhas, cheios de dançarinas, para a arrecadação de dinheiro para os custos de um combate.

Sabendo que era isso, ou seria mandada para um laboratório e ser analisada como um maldito camundongo, preferiu passar por mais aquela. Ofereceram-na um uniforme patético, de saia curta e collant nas cores da bandeira do país, e, sem muita escolha, pediu pelo ou menos alterações para deixá-lo menos infantil.

Quiseram chamá-la de Miss América, mas ela também negou.

Era justo, destacava cada curva de seu corpo, mas ao mesmo tempo muito confortável. Braceletes em seus pulsos, acessórios em seus braços, e uma saia de tiras de couro azul junto a um peitoral em vermelho, banhado em aço. Uma água dourada delineando seu decote e uma tiara com uma estrela entalhada, um detalhe que ela mesma havia pedido para lembrar-se de seu pai. Anelise só se imaginava em campo, correndo com suas botas firmes aos pés, usando o que lhe foi dado.

Steve ficou bem com seu uniforme, e portava um escudo que mais parecia de brinquedo, enquanto a Erskine tinha bastões de metal. Poderia ser uma piadinha sexual de mal gosto para as grandes massas, mas sempre que podia, treinava com eles na vaga esperança de lutar por algo maior que ela.

O tempo foi passando e a frustração só aumentava, nunca se contentariam com aquilo. Passaram por cidades grandes, como Buffalo, Milwaukee, Philadelphia, Chicago e assim por diante, sempre em shows cada vez maiores e mais lotados. Fizeram filmes, tiveram revistas em quadrinhos publicadas por todo o país e no exterior também. Pessoas os conheciam, mas os próprios já não se reconheciam.

Até que foram mandados para a Itália.

Era Novembro de 1943, e eles fariam um show para os homens do exército. Anelise estava possessa, mais do que nunca. Se negou a aparecer para aqueles marmanjos, então Steve fez o trabalho para poupa-la dessa. A apresentação foi um desastre, aqueles homens não quiseram colaborar com o marketing, então Steve também saiu de cena.

Chovia na base onde estavam, e até que era agradável. Steve desenhava em um pequeno caderno com capa de couro apoiado em uma das pernas, algo sobre um macaco nas roupas do Capitão América se equilibrando num monociclo. Na outra perna, Anelise estava descansando com a cabeça apoiada nele, com roupas normais e confortáveis por cima do uniforme.

Steve gostaria de dizer que estava totalmente concentrado no que fazia, mas ter Anelise tão perto o deixava nervoso, desnorteado. Sentia seu cheiro adocicado misturando-se ao aroma da terra molhada. Seus cabelos longos escorrendo até quase acertarem o chão, tão atrativos para emaranhar seus dedos.

Já Anelise, sentia-se em casa. Viajavam o país inteiro e o único momento que se sentia bem era com Steve. Sua gentileza, seus abraços de urso quando estava mal, suas palavras bonitas sobre a mesma, quase como poesias. Perguntava a si mesma as vezes se não poderiam ter algo mais, se era isso que queria.

Deus, ela queria muito aquilo, mas seus devaneios foram interrompidos por Peggy Carter, que apareceu ali.

Oi, gente. Ela os cumprimentou.

Oi.

Olá. O que faz aqui? Perguntou Anelise, sentando-se corretamente.

Oficialmente eu não estou aqui. Foi uma apresentação e tanto. Olhou para Steve.

É, eu... tive que improvisar um pouco. A nossa plateia geralmente tem uns doze anos. O louro suspirou.

Soube que vocês são as novas fontes de esperança da América. Peggy foi interrompida pela chegada de uma ambulância militar. Muitos homens passaram por um inferno, especialmente esses. Quase duzentos homens da cento e sete enviados a Azzano e menos de cinquenta voltaram. Suspirou, mas um detalhe chamou atenção.

Cento e sete? Anelise sentiu o coração errar uma maldita batida ao dar-se conta de quem lutava na cento e sete. Steve... O olhou em choque.

Vem. Rogers se levantou as pressas e segurou na mão livre da morena, correndo na chuva mesmo até a base onde o Coronel estava. Coronel Philips.

Ora, vejam só. O Homem Estrelado e a... como te chamam? Miss América? O que querem agora? Provocou.

Precisamos da lista de baixas de Azamor. Anelise exigiu.

Não recebo ordens de vocês.

Só precisamos de um nome: Sargento James Barnes, da cento e sete Continuou. Só me diga se ele está vivo, por favor. Pediu ao vê-lo erguer-se para negar.

Não sei quantas cartas de pêsames eu assinei hoje. Mas o nome me soa familiar, sinto muito. Disse, mas algo em Anelise gritava que ele ainda estava vivo.

Mas e os outros? Planejam uma missão de resgate? Steve perguntou.

Sim, se chama ganhar a guerra.

Mas se sabe onde estão por que não mandam... Anelise começou.

Estão 50 quilômetros atrás das linhas de um dos territórios mais fortificados de toda a Europa. Perderíamos mais homens que salvaríamos, mas não espero que vocês entendam, por que são meros humoristas. Desdenhou.

Ah, mas eu entendi muito bem. Rosnou a morena, saindo dali e sendo seguida por Steve.

O que vai fazer? O louro perguntou, a vendo entrar na tenda que eles se alojavam.

Vou atrás dele, de todos eles. Parou um segundo de arrumar as malas. Meu pai não morreu por nada, eu não vou fazer mais um show. Se for preciso eu caminho até a Áustria, mas se houver a mínima chance de Bucky estar vivo, eu vou estar lá para confirmar. Esse não vai ser o meu legado, o nosso legado. O olhou tão intensamente que Steve sentiu cada célula de seu corpo vibrar, totalmente atraído por Anelise. Você vem comigo? Estendeu-o seu escudo, torcendo para que ele o pegasse.

Sempre. Malditas borboletas que fizeram o corpo de Anelise agitar-se por inteiro ao ouvi-lo dizer isso.

Vão precisar de ajuda. A Agente Carter entrou na tenda, com um sorriso cúmplice e propensa a ajudá-los.

Enfim, o que acharam? Hihihihi comentem

Até a próxima!

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