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Noite fria

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Minha cabeça doí, eu exagerei com certeza, em um nível catastrófico pelo fato de não me lembrar de quase nada, acordei em um quarto diferente do qual durmo no hotel, talvez seja a casa da Liz senpai ou de Thiago sensei, não acho que teria forças para ir até o hotel por conta própria, sem falar que escutaria o maior sermão de Erin.


*Onde estou?* Me levanto de vagar reparando o local onde estou, as paredes frias e cinzas, a decoração trás um ar de modernidade, eu conheço
essas mobílias... é a casa de César-kun.

Espera...

Na casa de César-kun?!

*No bar...o que eu fiz? Por que não me lembro? Eu me lembro? Aí minha cabeça dói...* Cambaleio pelos corredores da casa a procura de alguém.

Procuro alguém na casa mas não acho ninguém, não abri nenhuma porta já sabendo do horário, está tarde ninguém estaria acordado, a noite estava fria e eu podia sentir uma corrente de ar vindo de algum lugar.

Me aproximo da varanda e noto que a porta da sacada está aberta, observo pela fresta e lá vejo ele...

Sentado em um pequeno sofá na varanda pensativo, como de costume sua postura está toda torta, seus cabelos negros deciam por toda suas costas que era cobrida por um suéter roxo escuro,alguns fios de seu cabelo cobria sua face até chegar nas maçãs de seu rosto, seu olhar se perdia no meio das estrelas...não parecia ter me notado, esse cheiro vinha dele? Ele estava tragando um cigarro?

- Não acenda isso! - Digo involuntariamente saindo de trás da porta.

- Joui? - Pergunta o moreno calmamente notando minha presença, o mesmo parecia estar em sua terceira tragada pelos restos de cigarro em seu cinzeiro.

O objeto preto decorado com pequenas flores roxas e um nome feminino gravado nele.

"✿Claudia✿"

Um cinzeiro bonito.

- Você não pode fumar! - Digo chamando atenção do menor.

Ele pode até ficar bravo comigo mas é para seu próprio bem o que estou fazendo.

- É claro que posso Joui, quem te falou o contrário? - Pergunta o moreno voltando a acender seu cigarro.

- Não é só por que tem idade pra isso que você pode,bom você pode mas não deveria! Apaga isso César, não te faz nada bem o uso do cigarro - Comento tentando parecer zangado mas sem sucesso já que o mais velho dava risadas frouxas me encarando.

- Eu fico feliz que se preocupe comigo Joui, mas não, valeu. - Comenta César voltando a encarar o céu tragando seu cigarro - É lindo né? - Pergunta ele olhando as estrelas.

- É. - concordo olhando para o céu estrelado acima de nós, penso no que aconteceu no bar sentindo minha barriga estremecer, parecia estar acontecendo uma briga lá dentro, talvez seja a digestão do álcool contra meu rim, o rim aparenta estar perdendo o duelo, isso devia estar notável na minha expressão de desconforto.

- Joui...cê tá legal? - Pergunta César me encarando com preocupação.

- Acho que nã--- aí minha cabeça, ela tá...estranha - Murmuro me sentando ao seu lado. - Isso é normal, não é?

- Pra quem bebeu horrores no eu nunca sim, mas relaxa, é só tomar um banho frio, fica avontade e se quiser eu te empresto roupas, mas receio que perca o sono depois de uma ducha fria de água. - Explica o menor acendendo outro cigarro.

- Hmm...se eu perder o sono posso te fazer companhia? - Pergunto receoso da resposta, quero ter César por perto...mesmo depois da vergonha que passei no bar...

Será que ele também me quer por perto?

- Claro Joui, fica avontade - Comenta o jovem sorrindo para mim, aquele sorriso largo se mesclava com as estrelas... faziam aquela cena ser muito bonita de se ver, poderia ficar horas encarando aquele sorriso, tenho que me controlar...não posso tentar nada brusco de novo...ele pode me odiar por isso...

Me levanto  fazendo o recomendado, não sei se vai funcionar mas farei o possível para me livrar dessa dor de cabeça horrível. Reflito bastante sobre o ocorrido do bar.

Eu tentei o beijar...fui tão invasivo com César Cohen, ele claramente não gostou,queria sentir seu gosto. Por que não me arrependo de ter tentado?

*Porque você é sem noção Joui jouki! * Chamo minha atenção me olhando no espelho.

Não acredito nisso.

Após alguns minutos no banho saio do cômodo olhando de relance para o telefone, vejo várias ligações de Erin e algumas mensagens do grupo "E" esquisitos kkkj.

Ignoro isso, principalmente as ligações da ruiva que possivelmente vai acabar comigo quando souber que eu não só bebi mas não voltei para casa.

O já volto não aconteceu. Posso imaginar o quanto ela deve estar preucupada comigo.

Caminho novamente até a varanda e vejo César lá ainda observando as estrelas, parando pra notar atentamente ele não parecia estar só as observando, seus olhos profundos pareciam conversar com cada uma delas, suspirava alto e em suas mãos outro cigarro que quase se apagava.

Me aproximo me sentando novamente ao seu lado, pensei em várias coisas de como começar uma conversa mas não era hora pra isso...ele parece estar fora do planeta Terra, talvez ele esteja pensando na mesma coisar que eu, o que aconteceu no bar...

Como eu pude ser tão invasivo? César é tão sério, acabei de ganhar sua amizade e já consegui a perder.Não acredito nisso, é meu maior record em atos que fiz na pura emoção.

Eu deveria parar com isso.

- César-kun...- Chamo o menor que deixa de encarar as estrelas se virando para mim. Esses olhos...tão escuros quanto a noite, tão belo quanto as estrelas...

*Joui para!* Desvio o olhar envergonhado, por que não tenho controle nem sobe meus próprios pensamentos? Ele é tão...diferente.

Respiro fundo voltando a falar, preciso me redimir, talvez ele possa me perdoar - Eu não devia ter feito aquilo no bar...não sei o que deu em mim... - Explico mesmo sabendo sim o que deu em mim. Eu queria beija-lo, simplesmente beija-lo.

Mas...se eu disser isso ele pode me achar estranho, ou pior, um tarado esquesito. Afinal, mal nos conhecemos.

- Tudo bem, acontece - Explica César calmamente, um silêncio paira no ar, não sei o que dizer.

Ele me perdoou? O que faço agora?

-  Joui...acredita no amor a primeira vista? - Ouço o jovem perguntar depois de alguns minutos de silêncio.

- Acho que sim... - Respondo com sinceridade - Você não tá com raiva de mim? César-Kun me desculpa... - Digo novamente ainda com receio do que fiz.

-  Joui...tá tudo bem, você nunca tinha antes bebido e...as coisas acontecem...tá tudo bem, eu não tenho raiva de você. - Explica César calmamente.

Me sinto de certa forma aliviado por suas palavras não terem sido grosseiras mas por outro lado... não sei por que mas não me sinto arrependido...eu realmente gostaria de ter beijado César Cohen.

- Sério...? - Pergunto ainda receoso.

- Joui... - César murmura meu nome colocando sua mão direita no meu ombro,sinto seus dedos gelados acariciar minha pele. - Não está com frio? - ele me pergunta e eu apenas afirmo levemente com a cabeça, sopros constantes e gelados faziam a noite bastante fria. Sinto seu braço me envolvendo junto ao um cobertor que cobria suas pernas, agora ele estava mais que perto de mim, estava junto a mim...

Podia sentir seu cheiro,seu calor, seus olhos voltavam para as estrelas e ele voltou a conversar com elas. Queria saber esse idioma, saber sobre o que estão dizendo...

- César-Kun, posos te perguntar uma coisa? - Pergunto ao jovem, paro pensando em mimha frase que saiu um tanto quanto confusa.

Eu perguntei se posso perguntar algo a ele? Que confuso isso.

- Pode sim Joui.  - Comenta César voltando seu olhar para meus olhos.

Por que ele me olha? Por que dessa forma? Meu Deus o que está acontecendo comigo? Esses olhos me deixam estranho...um estranho bom, sem dúvidas.

- Você havia me perguntado se eu acredito no amor a primeira vista...Porque me perguntou isso? - Pergunto curioso sobre o assunto.

- Ah é que...sei lá, todo mundo do grupo vive falando que agente é um casal tipo,que agente se ama mais não quer admitir um ao outro. - Comenta o jovem pensativo - Queria saber se você acredita nessa baboseira toda de amor a primeira vista. - Explica o moreno pegando outro cigarro começando a brincar com ele entre os dedos.

*Baboseira?* Penso cabisbaixo.

Fico em silêncio durante um tempo pensando em tudo que estava acontecendo. Eu tinha escolhas a fazer e se eu falasse algo de errado talvez César me odiaria por toda vida, não quero isso, não quero que o mesmo me odeie.

Quero ter o mesmo por perto mas pensando pela lógica não posso gostar dele, fazem só algumas semanas que nos conhecemos e...ele é um garoto,um garoto hetero, eu acho.

Parece
Parece?
Parece...?

O que eu falo sobre isso?

- César-Kun me desculpe pelo encômodo que Liz senpai e os outros tem trazido a você, ela gosta de fazer piadas,sabe? Eu ... eu acredito sim no amor verdadeiro, apesar de nunca ter vivido um amor... - Explico olhando para o céu estrelado.

- Nunca? - Pergunta César confuso - No bar você havia dito que já se relacionou antes, tipo, com os dois sexos diferentes em uma tal festa, achei que você namorava ou algo assim. - Explica César demostrando certa curiosidade sobre esse assunto - Então você não namora?

Antes de o responder ouço outra notificação em meu celular, eu deveria responder Erin.

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Erin!

Joui?
Tá aí migo?

Hey Joui, vai voltar quando para o hotel?

Joui?

Vc tá vivo néh?
NÉ??!??

Grt se vc estiver morto eu juro que te mato

...

Tá tarde

KD VOCÊ JOUI?!

Não esquece do seu treino amanhã Joui, seja onde você estiver, volta logo.

Se cuida...

Tá tudo bem Erin

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Desligo o celular após mandar a mensagem, ela deve estar decepcionada comigo.

- Olha, se não quiser falar tudo bem tá? Nada haver eu me meter na sua vida pessoal assim, foi mal Joui - Ouço César comentar se desculpando por sua pergunta feita.

- Não peça desculpas César-Kun, eu só... - Penso em como explicar, talvez eu não deva explicar. Não agora - É complicado, apesar de já ter me relacionado eu não sei bem se era...amor... - Comento pensativo.

- Complicado? - Pergunta César olhando para mim.

- Sabe, meu pai sempre foi um homem de negócios,ele nunca fez uma escolha sem pensar no seu trabalho...bom, os pais da garota eram mais do que importantes para meu pai então ele achou que seria uma boa ideia se eu namorasse com ela... fortalecer os negócios ou alguma coisa do tipo. - Digo suspirando pesadamente, não é algo que eu me orgulhe de ter feito.

Não é como se eu tivesse escolha.

César me encara atentamente, acho que minhas palavras saíram de forma pesada, não queria pesar o clima com essa conversa.

- Eu sei não devia ter aceitado mas.. ela gostava de mim e eu não queria decepcionar ninguém. - Explico dando de ombros - No fim não adiantou  nada, terminamos assim que meu pai acabou com a parceria com os pais dela. - Sou meio babaca por isso não é? - Pergunto já sabendo a resposta - Meio...muito banaca.

- Olha você claramente não queria estar nesse relacionamento então a culpa não é sua pelos sentimentos da garota, você não fez por mal... - Comenta César me consolando - É impossível forçar sentimentos tão únicos como o amor...

Permaneço em silêncio pensando em suas palavras.

César Cohen acha que o amor é uma baboseira mas foi tão poético com suas palavras...

- Pais são sempre iguais. - Comenta César com certo ódio em seu tom de voz - Eles nos obrigam a fazer tudo que não queremos e depois nos culpam por isso, entenda Joui que a estúpida ideia foi do seu pai então ele não pode deixar a culpa sobre você, não é justo ele escolher por você quem você deve namorar principalmente só pelo trabalho - Explica o mesmo com certa indgnação.

- É complicado...  - Digo cabisbaixo.

- Eu entendo que cada família tem as suas tradições e tudo mais, sei que o básico que nós filhos temos que fazer e respeitar nossos pais e tal mas Joui, se você continuar aguentando calado as ordens do seu pai você vai viver infeliz - Explica o Cohen seriamente - Não espere o bom senso de seu pai, eu sinto muito em te dizer isso mas eles não tem, eles não ligam para seu bem estar emocional, você mesmo deve cuidar de si pois eles são ocupados demais com o próprio umbigo para se importar com os próprios filhos... - Comenta César amargamente.

Ele parece encomodado com esse assunto de pais.

- Obrigada pelo conselho César - O agradeço. Noto que o mesmo me encara seriamente pensativo. - Tudo bem César? - Pergunto o encarando.

- Acho que sou eu que devo te perguntar isso Joui...esse lance com o seu pai, ele sempre fez isso contigo? - Pergunta o moreno com preocupação.

- Ah... sim, mas está tudo bem - O tranquilizo não querendo preocupa-lo - Não precisa se preocupar com isso César, eu aprendi a lidar com isso.

- Mesmo Joui? - Pergunta César novamente - Você só tem 17 anos e isso é preocupante, sabe? Eu tenho a impressão que tudo que você está fazendo é contra sua vontade, desde vim para o Brasil e treinar ginástica - Comenta o jovem com certa indgnação - Você não sente raiva ou algo assim por tantas obrigações em cima se você? Sabe que é um direito seu sentir as coisas, não sabe? Pelo menos nisso os pais não podem controlar...o que sentimos...

- Eu sempre me senti na obrigação de agradar todos a minha volta, principalmente meu pai...sei lá, acho que não tenho tempo para...sentir raiva ou algo assim. - Explico suspirando pesadamente.

- Olha, não é nem sobre raiva específicamente - Explica o menor - Sabe, eu tenho raiva, sou rancoroso e não nego isso, eu demonstro isso porque posso. É um sentimento meu, posso senti-lo e enquanto ele estiver aqui eu não vou reprimir isso... sentir sentimentos específicos em situações específicas é o que me faz ser eu mesmo, sendo isso bom ou ruim, entende o que quero dizer? - Pergunta César olhando para mim - Se quer chorar, chore. Fique triste, feliz, bravo, fique puto da vida se quiser Joui! Você pode, é sua vida, ninguém pode mandar em você, em seus sentimentos...

- Acha que independente do que eu sinto...se for bom, se não for...as pessoas ainda vão... gostar de mim? - Pergunto receoso.

Tenho uma multidão de empresário, treinadores e até fãs que me "amam". Sabem meu nome, conhecem minha vida. Me admiram criando fortes espectativas sobre minha pessoa.

Sempre soube disso desde jovem, isso me desespera as vezes, as vezes sempre.

- Não tente ser a pessoa mais simpática do mundo Joui, isso não é possível, seja você mesmo e quem não gostar, azar - Comenta César dando de ombros - Eu sei que pode soar meio rebelde mas só viva a sua vida e não dê muita importância para o resto, não vale a pena.

- Tem razão...você é tão sábio César-Kun. - Comento sorrindo para o mesmo.

- Eu? Não mesmo Joui - Comenta César rindo frouxo.

- Obrigado pela ajuda César...de verdade...

- Não agradeça Joui, só não precisa estar nesse papel de garoto simpático o tempo todo, sabe? - Afirmo com a cabeça aliviado.

Eu posso ser eu mesmo, e tá tudo bem...

Ouço outra notificação, com receio entro no app de mensagens pronto para o maior sermão de toda a história dos sermãos.

Eu acho que mereço isso por ter quase matado minha acessoria de preucupação.

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Erin!

TU ME RESPONDE SÓ AGORA JOUI?!

CADÊ VOCÊ GAROTO?

Nossa Joui.
Eu não sou paga para MORRER DE PREUCUPAÇÃO, SABIA?!

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Fecho o app novamente ignorando o surtos da jovem, amanhã eu lido com isso.

- Ela tá puta contigo não é? - Pergunta César olhando para mim, afirmo com a cabeça aflito. - Haha relaxa, ela não pode te matar, não é?

- Nunca li o contrato por completo, e se tecnicamente ela puder? - Pergunto preocupado, ouço as risadas do Cohen se expalhar pela varanda, sua voz é tão melodiosa de se ouvir.

Ele está rindo do meu desespero, isso é estranho mas tudo bem.

- Te desejo sorte Joui - Comenta César recuperando o fôlego.

- Meu Deus, nunca mais vou nas brincadeiras de Liz senpai - Resmungo envergonhado.

- Haha eu também não. - Brinca César mesmo sabendo que possivelmente isso aconteceria de novo, Elizabeth é uma pessoa legal, meio fora dos trilhos para alguém da família como a de Veríssimo, mas é legal.

E maluca
E irresponsável
E impulsiva
Mas legal

NARRADORA ON!

A madrugada se passou rapidamente, os jovens não conversaram muita coisa já que Joui caiu no sono nos braços de César que continuou quieto a observar as estrelas, olhando as vezes para o asiático e para o céu, não sabia qual visão era mais bela de se apreciar.

* Por que ainda estou em dúvidas? Joui com certeza, esse garoto tem a capacidade de guardar todas as estrelas em um único sorriso...um único olhar... isso parece tão errado...*

Tão errado gostar de Joui jouki.

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Oiê! Você leitor do watpedd, você mesmo aí! Já tomou água hoje? Espero que sim!

Está gostando? Vote e comentem para me dar aquela força que me incentiva a escrever mais e mais

Muito obrigada!

Baey baey!


⚠️✒️Capítulo revisado mas pode conter erros na escrita!

Total de palavras: 2879

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