Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Meus óculos



______

  Acordo cedo e como de costume e arrumo minha cama,olho de realance para a estante de livros no canto de meu quarto e vejo alguns fora de ordem, talvez Beatrice estivesse procurando algum para ler ou talvez Thiago procurou algum pesado para escorar a porta de seu quarto, mesmo sabendo que isso é um dis respeito com minhas coisas o Fritiz vive fazendo isso com meus antigos dicionários.

*Ele não tem jeito mesmo* Penso caminhando até minha estante arrumando os livros novamente, talvez tenha passado mais tempo do que deveria os organizando.

Talvez eu realmente esteja com problemas de organização como Arnaldo me disse, não consigo evitar de revirar meu quarto inúmeras vezes ao dia, isso me acalma de certa forma, mas apesar disso, sei que me faz mal esse perfeccionismo compulsivo, talvez eu deveria procurar ajuda...

Talvez...

* E incomodar de novo o Fritiz? Não Dante,esqueça isso* Deixo a ideia de lado, Arnaldo tem seu trabalho de ator e as preocupações que vêem junto a carteira não são nenhum pouco fáceis de lidar.

Não vou encomoda-lo de forma alguma com isso.

*Parece estar...arrumado* Olho para a estante com orgulho de meu trabalho, por mais que tenha gastado o tempo que não tenho valeu a pena, hoje realmente não tenho tempo. Há muitas coisas a se fazer, o primeiro e mais importante.

O carregamento na Nostradamus.

Desço as escadas para preparar o café para Thiago, o jovem já se atrasa naturalmente então se quisermos economizar tempo já vou preparando algo para o mesmo comer e beber.

Enquanto preparo o café sinto através das cortinas raios de sol iluminando alguns pontos da grande casa, o clima estava agradável, aparentemente faria calor.

Um bom dia para carregar caixas e caixas de livros.

* Por que aceitei isso mesmo?* Pergunto para mim mesmo sentindo certo arrependimento já que eu deveria estar aproveitando as férias, mas tudo o que eu fiz foi ler e sair com Bea ao parque para treinar Orfeu como trazer o galho, espero que minha irmã saiba que ele é um pássaro e não cachorro. Bom, pelo menos Thiago se divertiu bastante, saui com os amigos e foi até em shows, qual era o nome da banda que ele mencionou ao seu pai? Urubus?

Não,não,era algo como...águias?

- Aí - Murmuro sentindo uma leve dor em meus pés, me abaixo para pegar o pequeno objeto que me causou a dor, noto que era uma peça de xadrez jogada no carpete da sala, pego a peça e guardo junto com as outras.

- Cuidado com o chão aí rapaz, meu pai cansou de perder no xadrez, acredita que até sua irmã venceu uma partida dele? Haha que vergonha do véio - Comenta Thiago caminhando até a cozinha - Tu fe café, é? - Pergunta o Fritiz surpreso.

- Bom dia Thiago - O comprimento o seguindo até a cozinha - Preparei apenas o café, não sei bem o que quer para comer então...

- Ah que isso Dante, de boas - Comenta Thiago se espreguiçando - Deixa o resto com o pai aqui, farei o melhor café da manhã que já provou em tua vida meu querido - Explica o jovem tirando algumas coisas da geladeira.

Me aproximo do balcão oferecendo ajuda ao mesmo.

- O que está fazendo? Quer ajuda? - Pergunto me dispondo a ajudar Thiago que concentrado nas medidas me pede para provar a massa de panquecas que o mesmo estava a fazer.

Aprovo o gosto da massa e recebendo meu afirmamento Thiago leva as panquecas para o fogão, volto para a sala olhando aos arredores me certificando que não havia mais nenhuma peça de tabuleiro pelo carpete ou em algum canto da casa, após encontrar algumas e guarda-las novamente em seu lugar ouço Thiago reclamar algo consigo mesmo na cozinha.

Caminho rapidamente até o cômodo sentindo um cheiro de queimado, como já esperado o Fritiz estava desatento ao fogo.

- Ah que beleza! - Exclama Thiago ironicamente desligando o fogo, o mesmo pega seu celular que estava em cima do balcão o levando até sua orelha esquerda, ouço uma voz feminina no outro lado da linha.

- Minha querida não posso falar agora, quase coloquei fogo na casa então não posso ter distrações agora, depois te ligo tá bom? - Explica Thiago rapidamente voltando a sua atenção para o fogão, noto que em cima do balcão onde o Fritiz havia deixado seu celular novamente alguém estava falando.

Thiago??
Fogo aonde cara?
THIAGO CÊ TÁ VIVO?!?
Ei? Thiago? Thiago!
Mano eu vou te matar se você morrer fazendo o caralho que uma panqueca, juro!
THIAGO, CÊ MORREU?!

- Thiago, acho que você não desligou a chamada - Explico adentrando na cozinha - Pode acabar sua conversa com Elizabeth, eu termino as coisas aqui - Explico caminham até o Fritz que comenta.

- Não, não. Eu comecei e vou terminar o café - Comenta Thiago com determinação desligando a chamada com a jovem.

- Não quer mesmo ajuda? - Pergunto novamente para o moreno.

- Na real sim, prova isso - Comenta o jovem apontando para o prato com as panquecas queimadas, o gosto realmente lembrava mas a coloração já era outra coisa, mas estava bom.

- Eae? Tá com gosto ou só a aparência de queimado? - Ele me pergunta.

- Só aparência, tá muito saboroso na verdade. - Comento com sinceridade.

- Mandei bem então, chama o véio e sua irmã antes de comer tudo - Brinca o Fritiz satisfeito com seu trabalho.

Nada incendiado, um bom começo para os Fritz na cozinha.

Não que eles sejam ruins na cozinha, apenas não são bons.

Nada bons.

- Vou chamá-los - Digo subindo as escadas até o andar de cima, caminho em direção ao escritório de Arnaldo já sabendo que a essas horas ele já havia acordado e estava a trabalhar.

Me aproximo do cômodo dando leves batidas em sua porta, após alguns minutos ouço uma voz abafada de dentro do escritório.

- Entra Dante - Comenta Arnaldo do outro lado, abro a porta imponente do escritório do Fritiz - Bom dia meu filho - O mais velho me comprimenta.

- Bom dia senhor Arnaldo -  Digo o comprimentando, noto que o mesmo me encarava tranquilamente - Desculpa... - Peço desculpas por ter tido o chamado de senhor. De novo.

  Eu admiro muito Arnaldo Fritiz e sou grato por tudo que ele vem fazendo por mim e minha irmã... mas ainda assim é estranho chamá-lo de pai...não sei bem o que dizer, é complicado...

- Desculpa pelo o que? - Pergunta o mais velho se levantando caminhando até mim - Tudo bem Dante, não precisa dizer o que não quer - Explica o homem me tranquilizando.

As vezes sinto que não está tudo bem mesmo, essa casa daria para abrigar uma família normal se eu não estivesse nela. Não consigo esquecer o passado e isso não me permite viver o presente...

Eu deveria me esforçar mais para viver uma vida feliz com minha nova família.

- Dormiu bem? - Pergunta Arnaldo quebrando o silêncio, afirmo levemente com a cabeça me lembrando do por quê estava ali.

- Thiago disse para te chamar, o café da manhã está pronto - Comento com o mais velho.

- Ah sim, já estou descendo - Explica o mesmo voltando até sua mesa que havia alguns papéis expalhados. - Avise para ele que já estou indo, ok?

- Sim senhor - Digo caminhando até a porta, paro ao ouvir Arnaldo comentar.

- Olha, apesar das dores nas costas e meus cabelos grisalhos a palavra "senhor" confirma que eu sou velho - Comenta o Fritiz sorrindo para mim.

- Desculpa? - Digo confuso.

- Haha eu estou só brincando contigo Dante, me chame da forma que preferir mas lembre que senhor me magoa um pouquinho - Explica  Arnaldo terminando de organizar seus papéis. O mesmo caminha até a porta junto a mim fechando a porta de seu escritório.

  Enquanto o homem desce as escadas continuo seguindo pelo corredor até o cômodo omde Beatrice dorme, abro a porta do quarto de minha irmã e encontro ela deitada em sua cama dormindo silenciosamente.

Me aproximo da mesma me sentando ao seu lado, ao tocar seus cabelos percebo que seu rosto está levemente molhado, suor? 

*Ela deve estar tendo outro pesadelo* Penso a observando seriamente.

- Bea, Beatrice acorda - Balanço levemente a jovem ouvindo  alguns resmungos vindo da mesma.

- Não...me solt ... NÃO! - Exclama Beatrice se despertando de seu sonho, seu semblante transmitia medo, talvez até desespero. - O que? Dan? - A mais nova me encara recuperando o fôlego.

- Bea, o que aconteceu? Você está bem?- Pergunto preocupado, sem me responder a jovem apenas me abraça fortemente, ouço no silêncio alguns choramingos da mesma,a abraço de volta a confortando.

- Bea, o que houve? Teve outro sonho ruim? - Retiro levemente seu rosto de meu ombro, seus olhos avermelhados e respiração ofegante aumenta mais minha preocupação.

- Foi pior...o orfanato...ele estava em chamas e...Gal, aquele merda, ele me prendeu no armário! Os escripitas me deixaram presa lá e você estava com eles...você me deixou morrer Dante - Explica Beatrice cabisbaixa.

- Bea...naquela época eu deixei algumas coisas acontecerem, eu sei, sei que nem sempre fui o melhor irmão mas eu jurei que nunca mais deixaria ninguém que amo ser machucado, e no topo da lista de prioridades minha maninha vem em primeiro lugar - Explico acariciando seu rosto - Olha...isso foi só um sonho ruim...Gal nunca mais vai nos perturbar, eu te garanto Bea. - Comento a tranquilizando.

- Eu sei que não foi sua culpa Dante, a capacidade que Gal tem de manipular as pessoas é assustadora - Comenta a jovem com seriamente, a mesma me encara nos olhos pedindo angustiada - Dante, com a volta as aulas eu...eu não quero que você fale com ele, por favor irmão, evite ele o máximo que puder. Me promete isso?

- Sim, eu prometo Beatrice - Digo a abraçando novamente.

- Vocês estão se abraçando sem mim? É isso mesmo? Nossa, maldade de vocês viu - Brinca Thiago adentrando no quarto de Bea  se juntando ao abraço - Bom dia maninha. - O jovem a comprimenta.

- Bom dia Thiago! - Exclama Bea animada em vê-lo o abraçando também.

- Ah não, estão se abraçando sem mim? É isso mesmo? Nossa,  maldade de vocês três viu! - Exclama Arnaldo se juntando aos jovens, todos riem das falas idênticas do dois Fritiz.

  Descemos até a mesa e tomamos o café, conversamos assuntos banais até às onze da manhã, após ver o horário eu e Thiago entramos no carro em direção ao colégio ENEM, lembramos de César na metade do caminho o que resultou em atraso.

___________________________________

Cesinha!

Então Cesinha, eu tenho um argumento plausível, juro pra tu cara.

Fala aí então Thiago, por qual motivo você me enche o saco para te ajudar e acaba me deixando para trás?

É que o Dante acordou tarde e eu---Aí Dante! Digo, hammm...
Na real eu que acordei tarde

Foi mal aí Cestinha mas não te vimos na frente da tua casa como combinado então, ah sei lá cara.

Que desculpa tosca Thiago! Eu fiquei desde cedo esperando vocês! Além de surdo tá ficando cego também Thiagão?! Como não me viu?

Você que é nanico! Como quer que eu te veja ein?

COM OS OLHOS!

Ah beleza.
Enfim
Você ainda vem né?

Ir?
Como?

Apé
Tipo
Apé, sabe?

Apé?!
Tá zuando né?
Thiago cê quer me matar de cansaço cara?

Olha se você andar mais e falar menos tu brota aqui rapidinho queridão, aí na volta te levo, beleza?

Beleza?

Hm.
B

eleza Cesinha?

Aff tô indo!


___________________________________

- Ele ainda vem? - Pergunto descendo do carro já estacionado em frente ao grande colégio Nostradamus.

- Vem sim, mas vai demorar um pouco então agente agiliza os-- pera aí essa são as chaves da escola?? O que faz com as chaves da escola cara? - Pergunta Thiago confuso, olho para o molho de chaves em minhas mãos e caminho até o portão do pátio principal.

- O zelador está doente, vamos abrir o portão e descarregar as caixas que já devem estar a caminho e fechar a escola novamente - Explico calmamente, noto que Thiago ainda me encarava perplexo - Tudo bem Thiago? - Pergunto ao Fritiz.

- Tô mas é que o Veríssimo confiou as chaves da escola, isso bastante incomum, cê sabe né? - Comenta Thiago.

- Estranho é já ter meus dois primeiros bimestres ganho por está fazendo esse favor ao diretor,quer mesmo discutir sobre isso Thiago? - Pergunto olhando dentre todas as chaves qual delas era do portão do pátio principal.

- Eu? Com certeza não. Nota de graça e comigo mesmo! - Brinca o Fritiz - Tu quer ajuda pra empurrar o portão aí meu querido? - Pergunta o jovem notando minha dificuldade em empurrar o portão de metal.

- Sim, por favor. - Digo já cansado por não ter feito quase nada, força nunca foi meu forte.

Acho que nunca será.

Com a ajuda de Thiago que abre o grande portão adentramos no colégio, resquícios do ano passado ainda estavam pelos corredores, como as faixas do baile do último dia do ano, alguns livros e armários entre abertos, pobre zelador que tem muito trabalho pela frente. Pelo menos a parte da biblioteca eu vou cuidar pra ele.

Poucos minutos se passaram e o caminhão chegou com várias caixas, ele passaria por todo o estado distribuindo os livros para as faculdades e escolas, o colégio ENEM tinha bastante livros já que o novo ensino médio estava sendo aplicado e novos intercambistas viriam junto com novos clubes e cursos.

O colégio ENEM estava fervendo de novos alunos, talvez eu finalmente consiga abrir o clube do livro...

- Táporra, cansei Dante. - Exclama Thiago se sentando na escada - Tá cansado também? - Ele pergunta olhando para mim.

Apenas concordo com a cabeça, tinha carregado poucas caixas comparado ao Fritiz mas por conta de minha condição isso já era esperado.

- Meu Deus cadê o cesinha! - Reclama Thiago recuperando o fôlego.

Falando no cohen avisto uma moto em frente ao grande portão, dela desce César junto a um jovem baixo vestido com uma regata branca e jaqueta preta de couro, tinha calças rasgadas e botas de...roqueiro? Ele é um roqueiro? Talvez seja perigoso.

- Cesinha! cê demorou ein meu querido - Comenta Thiago se levantando caminhando até o pátio, permaneço sentado tentando reconhecer o rapaz da moto, talvez seja algum amigo de Thiago.

Não sabia que ele viria, quem é ele?

- Cê queria mesmo que eu viesse a pé? Tipo, usando essas pernas fracas e sedentárias? - Pergunta César olhando para seu amigo ao seu lado - Olha, eu achei melhor chamar um amigo, um de verdade que não se esqueceria de mim! - Reclama o Cohen olhando torto para Thiago.

- Eu já pedi desculpas haha! - Exclama o Fritiz - Eae Arthur, de boas meu querido? - O jovem comprimenta o outro rapaz que alegremente o comprimenta também.

- Oi, de boas Thiagão, vim ajudar vocês! Em troca de um tour pela Nostradamus haha. - Brinca o menor. Ele parece ser simpático, apesar de suas vestimentas e estilo.

Talvez tenha pensado coisas precipitadamente sobre o mesmo.

- Pode deixar tutu, depois que agente acabar te mostro os melhores lugares dessa bagaça! - Exclama Thiago animado - Vambora agora acabar com esss caixas!

Permaneço sentado tentando indentificar quem exatamente é esse jovem, posso jurar que já o vi, a cor de seus olhos se mesclando com o céu azulado totalmente limpo me trás uma sensação...estranha.

É confortável olhar para seus olhos.

Olhos bicolores.

- Arthur. - Ouço o jovem dizer parado próximo a escada.

-Hm? - Saio de meus pensamentos ao ouvir sua voz, seus cabelos bem arrumados para trás, deixando a mostra sua grande cicatriz que cobria todo seu rosto, seus olhos simtilantes me encarava junto ao grande sorriso lindo e cativante.

Arthur...

- É o meu nome! Arthur, Arthur Cevero - O jovem me comprimenta novamente.

- Ah...oi, prazer em te conhecer Arthur. Me chamo Dante. - Digo me levantando apertando sua mão como comprimento, ele parece ser forte mas é delicado ao me tocar.

Ele encara meus olhos de forma sorridente, um silêncio acolhedor paira no ar. Não faço ideia no que dizer, se devo dizer.

Eu devo, tenho trabalho a fazer.

- Eu vou organizar os livros... vocês podem colocar naquele corredor para mim? - Pergunto desviando o olhar, noto que ainda estava a segurar a mão do jovem Arthur, o solto me virando em direção a biblioteca.

- Claro mano, vamo lá cesinha e Arthur - Comenta Thiago me acompanhando junto a César e Arthur.

- Dante... - Ouço Arthur me chamando, me viro para o mesmo notando que o mesmo parou de caminhar olhando para o pátio.

- Sim? - Pergunto ao Cevero.

- Bom, é que...eu posso colocar minha moto no pátio,tipo, por segurança? - Ele me pergunta meio sem jeito.

- Claro Arthur, fique avontade. - Digo me virando novamente e entrando no cômodo ao meu lado.

Adentro na grande biblioteca do colégio, começo a organizar os   livros por categoria enquanto limpo algumas prateleiras, escuto  risadas dos três rapazes vindo do corredor, parece que eles já acabaram com o descarregamento agora estão mostrando a Arthur o colégio.

- E por último, o lugar favorito do meu irmão, a biblioteca! Muitos livros e tal, tem também tem um piano - Comenta Thiago abrindo as portas do cômodo onde eu estava a guardar os livros.

- O Velocímetro acha arriscado tentar movelo e acabar quebrando, então deixou aí mesmo - Comenta César entrando na biblioteca junto ao Fritiz e Arthur que olhava aos arredores admirado.

- Eae maninho! Quer ajuda com algo aí meu querido? - Pergunta o Fritiz se aproximando.

- Não obrigada, vocês já ajudaram bastante, obrigada pela ajuda - Digo agradecendo a todos do lugar, por mais que limpar prateleiras empoeiradas me encomodasse bastante e ler os gêneros dos livros sem meus óculos parece ser impossível eu não quero encomodar mais pessoas, eles já ajudaram mais que o suficiente.

- Que legal - Comenta Arthur olhando para...mim? Não deve ser o piano atrás de mim...

Certo?

- O piano? - Pergunto automáticamente.

- Não, eh também mas... - O jovem se perde em suas palavras por alguns segundos - Ah vocês dois! Thiago nunca me disse que tinha um irmão - Explica Arthur olhando para mim e Thiago.

- E que ninguém perguntou " eu nunca tive um irmão" na roda haha - Brinca o Cohen fazendo Thiago e Arthur darem risadas, lembro que tive que buscar Thiago e Elizabeth noites atrás de um bar onde todos estavam jogando um tipo de jogo, jogo que resultou em uma boa ressaca para todos.

- Verdade né - Arthur concorda com César.

- Ah, o Dante é na dele, né não maninho?  - Explica o Fritiz envolvendo seu braço em volta de meu pescoço. Apenas concordo levemente com a cabeça.

- Então...eu acho que isso é seu cara - Comenta Arthur me entregando meus óculos perdidos, estava com ele? Pego o objeto e confuso o colocando no rosto.

- Bem, acho que você deixou cair quando foi buscar Liz e Thiago lá no Bar - Comenta o rapaz coçando sua nuca sem graça - Eu não sabia que era seu até Thiago me contar, foi mal.

*É ele o guitarrista do bar...* Penso me lembrando de um jovem que tocava alegremente na noite em que fui buscar Thiago e Elizabeth.

- Obrigada por guardar Arthur... - Digo o agradecendo.

- Ah de nada, eu até pensei em usar ele sabe, mais aí o Thiago falou que parecia o seu então... Desculpa. - Explica o jovem sem jeito.

- Tudo bem...obrigada novamente - Digo encarando suas botas bem lustradas, por que não o encaro nos olhos?

Seus olhos bicolores que transmitem tanta alegria, tanta...o que estou pensando? Por que estou pensando...

- Caralho, cês tão sentindo esse clima? - Pergunta César caminhando até as janelas da biblioteca.

- Eu tô sim Cesinha -  Comenta Thiago olhando para mim maliciosamente, arregalo os olhos chamando atenção do mesmo, poderia usar as palavras mas seu comentário foi derrepente que senti minha voz falha, minha expressão fez Arthur dar gargalhadas.

Uma risada contagiosa.

- EU TÔ FALANDO DO CLIMA THIAGO, TÁ FRIO CARALHO, FRIO! - Exclama o Cohen em meios a risadas de desespero olhando para mim que sem saber o que fazer volto a encarar o chão extremamente envergonhado.

*Meu Deus Thiago...* Penso comigo mesmo.

- Ué, como eu ia saber que cê tava falando literalmente do clima? Desculpa então hahaha - Comenta Thiago dando de ombros pegando um livro com capa avermelhada entregando para mim - Tá vermelho igual esse livro por que maninho? - Pergunta o Fritiz segurando sua risada entre os dentes.

Arthur continuou a dar gargalhadas enquanto eu alcançava um novo tom de vermelho, vão chamar de "vermelho Dante" .

O tempo passou e me vi na metade do trabalho, o que já era boa parte da biblioteca arrumada, pego meu celular ligando para Veríssimo, o mais velho me informa que já fiz mais do que deveria, ele me agradece e avisa que já posso ir para casa.

Finalmente.

Saio da biblioteca a procura de Thiago para o avisar que já podemos ir embora, sou bruscamente atingido por um saco de batatinhas?

*Batatinhas?* Penso extremamente confuso olhando aos arredores, por que me acertaram com um saco de batatinha?

- FOI MAL DANTE! ERA PRA ACERTAR TEU IRMÃO! - Exclama César do outro lado do refeitório.

- NUNCA ME PEGARÁ COM VIDA! - Exclama Thiago escondido nos armários.

- Então o MATAREMOS! HAHAHA - Exclama Arthur com uma risada maléfica abrindo o armário em que Fritz se encontrava.

Dou uma risada frouxa da situação mesmo não entendendo muito bem o que estava acontecendo.

- Nossa o Dante já acabou de arrumar as coisas, que pena né?  vocês vão ter que me matar depois! - Comenta o Fritiz correndo em minha direção me fazendo de escudo humano contra seus amigos. Apenas dou uma leve risada e concordo novamente com a cabeça.

Os dois me encaram e vão em direção a saída.

- Valeu Dante, te devo uma meu querido - Thiago cochicando próximo a mim me acompanhando até a saída do colégio.

Passamos pelo pátio e fechamos o portão, confirmo que fechei a Nostradamus e tudo está em ordem.

Entro no carro junto a Thiago e César, ouço uma buzina e vejo o jovem Cevero partindo se despedindo de todos, será que o verei novamente? Por que quero o ver novamente...?

Por poucos segundos vejo seus olhos novamente, eles se distanciam partindo para algum lugar...

Seus olhos...

Olhos bicolores...

___________________________________

Mais um capítulo rapaziada,
não esqueçam de votar e comentar!

Também não esqueçam de beber água, é claro!

Baey baey!

⚠️✒️ Capítulo revisado mas pode conter erros na escrita!

Total de palavras: 3.675


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro