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Jantar

THIAGO FRITIZ ON

  Deixo César conversando com Arthur e Ivete no bar enquanto me dirigo até a casa de Elizabeth, se eu estiver a sorte a meu lado hoje, talvez eu consiga a convencer a sair um pouco de sua casa, nem que seja por um poucos minutos.

Ligo para a jovem avisando que estarei em breve em sua casa, as coisas mudaram desde que Elizabeth passou a morar com seu tio. Não sei exatamente o por quê mas o senhor Veríssimo não vai muito com minha cara, por mais que eu nunca vou ser uma boa influência para a sobrinha dele, talvez ele ache que eu seja muito pouco para Elizabeth, não o julgo.

Também acho o mesmo.

_____
Querida Webber

Alô? Thiago?

Oi Liz, sou eu

O que foi Thiago?

Nossa
Eu disse oi

Oi Thiago, oi.

Como você está, minha querida?

Tô normal.

Normal bom ou normal ruim?

Eu sei lá cara, o que cê quer!

Quero te ver, tá em casa?

Tô, mas...
Sei lá Thiago, não vem não.

Por que?

Sei lá cara


Como assim?
Você tá bem mesmo, Liz?


Não falei que estava bem, falei que estava normal.

O que aconteceu? Quer conversar?

Não...

Hum, tem certeza?

Não...

Então é para eu ir ou não!

Vai demorar para chegar?


Não, não
Tô chegando aí

Tá...

Chamada encerrada

______________

Acelero na pista me sentindo tenso, já tenho certa noção do que esteja acontecendo com a Webber, como me dói vê-la dessa forma. Me sinto inútil não podendo a ajudar, tudo que eu podia fazer era destrair sua mente angustiada com brincadeiras e piadas que a faziam rir.

Recentemente nem isso eu estou conseguindo fazer por Elizabeth...

Os tempos estão mudando, mudando rápido demais para eu conseguir acompanhar.

Estaciono em frente ao grande condomínio formado por grandes casas modernas. Saio do carro comprimentando o segurança do lugar educadamente.

- Boa tarde, Gonzales - Digo comprimentando o segurança que ao me ver me barra no portão.

- Ei Thiago, o que está fazendo aqui? Sabe que o Senhor Veríssimo n-- interrompo o mais velho já sabendo o que o mesmo iria falar.

Sempre que apareço para ver Elizabeth ele diz a mesma coisa, já que é pago para isso.

- Eu sei, mas Elizabeth precisa de alguém pra conversar. Quebra esse galho dessa vez amigo, pode fazer isso por mim? - Tento o convencer esperançoso.

- Eu só cumpro ordens Thiago, não me leva a mal - Explica o rapaz se justificando.

Respiro fundo voltando para o carro, entro em meu automóvel ligando novamente para a morena. Escuto o segurança bater levemente na janela do carro.

- Sim? - Pergunto abaixando o vidro.

- Não está bravo comigo, está? - Pergunta o mais velho me encarando. Conheço Gonzales a muito tempo, ele me viu crescer já que foi segurança de meu pai durante anos. Hoje em dia ele trabalha para Veríssimo cuidando da segurança de Elizabeth enquanto o mais velho trabalha.

Como se a Webber fosse uma criança que não sabe se cuidar, as vezes eu acho Veríssimo muito protetor com Elizabeth, as vezes quase sempre.

- Claro que não - Respondo calmamente. - Esse é seu trabalho e eu não quero te atrapalhar em nada, meu querido - Digo ligando para Elizabeth - Só vou avisá-la que infelizmente não vou poder vê-la.

Vejo o rapaz abrir a porta do carro olhando aos arredores rapidamente.

- Vai lá e volta rápido - Explica Gonzales - Eu vou cronometrar, quinze minutos.

Olho para o mesmo surpreso:

- Mas você disse que eram ordens do senhor Veríssimo.

- Não eram ordens. São ordens - Ele explica seriamente. - Mas eu seria um monstro se fosse o impasse desse casal, não seria? - Pergunta o segurança respondendo sua própria pergunta - É claro que eu seria um monstro.

- Haha agradeço de verdade, Gonzales! Mas nós não somos um casal - Digo saindo do carro.

- Aham, sei - Ele comenta abrindo o grande portão com seu controle remoto - Anda logo Fritiz, quinze minutos.

- Ok ok, obrigada novamente - Digo adentrando no condomínio, passo por algumas casas chegando no endereço da Webber. Piso em seu gramado passando pelos fundos já sabendo que se Veríssimo me visse pelas câmeras da frente da casa me mataria sem pensar duas vezes.

Chegando no jardim atrás da casa avisto Elizabeth, deitada sobre um pano em volta de uma árvore a mesma descansava tranquilamente. Caminho até lá e me sento ao lado dela.

Olho para a morena que encarava o céu sem dizer nada, me deito a seu lado e faço o mesmo. Uns minutos se passam e o silêncio permanece, não tenho muito tempo, preciso convidá-la rápido para o jantar.

Espera...como faço isso??

*Não pensei em como vou convidá-la* Me dou conta desse detalhe logo entrando em desespero. Não quero que seja algo simples, Elizabeth não é simples...ela é única e merece algo a sua altura.

*Como faço isso? E em menos de dez minutos!* Penso olhando as horas no relógio em meu pulso.

- Liz...? - A chamo mas a mesma continua a encarar o céu, me viro para ela ainda deitado - O que você tem? - Pergunto preucupado - Não está indo as aulas... anda brigando muito com seu tio? Posso ajudá-la em alguma coi-- Paro de falar ao sentir os braços da jovem passar por minha cintura, a mesma esconde seu rosto em meu peitoral. Confesso que acharia isos uma cena muito fofa, seria uam cena muito fofa se não fosse pelos choros abafados dela contra meu moletom seus choramingos me trazem tanta angústia.

Abraço a jovem que chorava sem sessar, suas palavras não saíam inteiras, o soluço não deixava. Acaricio os cabelos da mesma tentando a acalmar.

Sinto ela me abraçar com mais força, não sei o que fazer ou o que dizer... Como a ajudá-la? Não posso dizer que tudo vai dar certo, as coisas não estão indo nada certa para ela. Eu sei disso, eu acompanho suas dores e tormentos a anos, isso fortaleceu nossa amizade. Ela sabe que pode contar comigo para o que precisar...

Só estar ali com ela não é o suficiente, ela precisa de paz nem que seja por um segundo e isso ela não vai conseguir aqui... nessa casa... Eu preciso fazer alguma coisa...

- A falta dela está doendo não é...? - Pergunto já sabendo que é esse o motivo das lágrimas da jovem. Elizabeth sempre foi forte independente da situação, a apenas um assunto que a abala.

Apenas uma pessoa...

- Faz... faz falta pra caralho Thiago... Eu não consigo mais...ela não vai voltar...ela me deixou aqui,me deixou sozinha! -  Exclama Liz entre soluços - O que vou fazer sem ela? Ela não vai voltar...

- O que a polícia está fazendo a respeito disso? - Pergunto ajeitando a jovem em meus braços, em uma posição mais confortável.

- Eles vão... vão encerrar com as buscas... - Ela explica tentando controlar sua respiração - Não há nenhuma pista a mais de um ano. Meu tio disse que não podem permanecer com o caso aberto por tanto tempo...

*Vão arquivar o caso..* Penso comigo mesmo, respiro fundo realmente não sabendo o que dizer. Nunca soube lidar com a perda, não tenho concelhos para isso...

- Sinto muito... - Digo com sinceridade.

- É tão injusto Thiago, ela era uma pessoa boa, era tão justa...o mínimo que eles deviam fazer é encontrar o corpo para darmos uma despedida dgina...ela merece isso... - Reclama a morena em meio a lágrimas.

- Não diga que ela era Liz...ela ainda é boa e justa... - Digo com a morena em meus braços enquanto acaricio suas costas - Não perca as esperanças Elizabeth...

- Esperanças? Não dá mais pra ter isso Thiago, não nesse mundo...pessoas morrem. Isso eu entendo, mas não posso admitir que simplesmente deixem o corpo dela por ai se decompondo! Cadê a droga da gratidão por tudo que ela fez pelo governo?! Por que eles tem que ser tão incompetentes?! - Reclama a morena indgnada.

- Liz, as coisas não são assim...a culpa não são deles,eu sei que eles deram o máximo que podiam - Digo tentando a convencer de que no fim das contas não há culpados na histórias, acidentes infelizmente acontecem...

- Não seja imbecil Thiago. Ninguém deu porra nenhuma, o salário deles vão estar no fim do mês nas mãos não vão? Então pra que se importar com uma mulher qualquer desaparecida, eles não ligam, por isso estão arquivando o caso - Reclama Elizabeth fermimente se afastando de mim. Olho para a mesma pensando sobre o que a mesma disse, é claro que ela está errada mas não vai adiantar falar sobre nada disso com ela - Não olha pra mim dessa forma, eu não quis te chamar de imbecil... - Explica a jovem cabisbaixa.

- Esse não é o problema... - Explico tirando meu maço de cigarro do bolso - As vezes as coisas acontecem... infelizmente elas acontecem...e nem sempre é preciso ter um culpado, entende?

- Thiago não começa com esse papo, eu tenho que culpar alguém. Não me importa se a pessoa tem haver ou não com minha raiva, alguém tem que senti-la...não vou reprimir isso, não posso fazer isso... - Explica a morena observando o céu - Eu sei que não é certo mas é mais forte que eu...eu sou horrível não sou? - Ela pergunta pegando o cigarro que havia acabado de acender. A morena tragava o cigarro observando atentamente a fumaça se dissipar no ar.

- Você não é uma pessoa horrível, você tem que parar de ligar para o que as pessoas dizem sobre isso, você tem uma personalidade diferente dos outros, isso não é crime. - Digo pegando o cigarro de sua mão - E tira isso da boca porque você sabe que faz mal.

- Minhas atitudes dizem a respeito sobre minha personalidade...eu não consigo conviver nem comigo mesma, tenho pena de todos em minha volta. São alvos da minha impulsividade - Explica Elizbeth pegando o cigarro novamente de minha mão - Se você age como um babaca, as pessoas te vêem como um babaca,Entende? - Ela olha para mim soprando a fumaça do cigarro em meu rosto.

- Você se importa com que os outros pensam sobre você? - Pergunto abanando a fumaça que fazia meus olhos arderem.

- Não... - A morena encara o nada por um segundo e volta a me encarar - As vezes... sei lá...

- Sei lá significa muita coisa, não quer mesmo falar sobre isso? - Pergunto novamente na esperança de conseguir resolver essa situação, não quero vê-la mal.

- Não tem muito o que falar Thiago, eu sempre perco as pessoas por ser assim... eu sou estranha, estranha de uma forma ruim entende?

- Não. Sinceramente eu não entendo, você não é estranha, você tem sua forma de ser e isso não te faz perder as pessoas. - Seguro a mão da morena enquanto a encaro seriamente - Você não perde pessoas, algumas se vão por motivos maiores e infelizmente o que temos que fazer é seguir em frente, algumas você não perde e sim se livra,outras você só acha que perdeu mas por mais que você não perceba, elas estão ali...você é incrível Elizabeth - Digo não tirando meus olhos do seu.

- Como seguir em frente...? Como ignorar essa dor...? - Ela pergunta deixando algumas lágrimas caírem. - Como você consegue ser assim Thiago? As coisas não parecem te afetar... não sente falta da sua mãe...?

- Eu sinto falta dela,em partes eu entendo a sua dor e sua dificuldade em controlar o que está sentindo... - Digo a consolando - Não tenho uma resposta pra essa sua pergunta, não posso te dar instruções de como lidar com a perda de alguém...isso vai ser um processo que você terá que encarar consigo mesma - Explico apertando sua mão - Mas eu tô contigo Elizabeth, não importa a situação, eu sempre vou estar aqui minha querida.

Noto o olhar da morena que me agradecia de certa forma, vai dar tudo certo, e se não der...eu estarei com ela para o que for preciso...

Sinto seus braços passando por meu pescoço, a mesma me abraça novamente. Um silêncio paira no ar. É estranho receber tantos abraços de Elizabeth Webber. Em outras circunstâncias eu me acharia o garoto mais sortudo do mundo por ter ela em meus braços, mas  é diferente,esse abraço é um tipo de consolo, não um tipo de afeto.

Consigo sentir a respiração da jovem voltando ao normal aos poucos, noto em meu relógio que faz meia hora que os quinze minutos se passaram. Entendo perfeitamente se Gonzales quiser me acertar por conta do atraso.

* Isso vai doer * penso já imaginando a discussão que eu terei com o segurança, ou pior... com o Veríssimo. *Se ele me pega aqui eu tô fudidamente fudido*

Vejo Elizabeth se afastar aos poucos limpando seu rosto com a manga de seu jaleco.

- Caralho eu detesto chorar - Reclama Elizabeth completamente vermelha - Se contar pra alguém eu juro que-

- Relaxa catarrenta, não vou contar - Digo me levantando.

- Me chamou de quê? - Pergunta a morena se levantando junto a mim.

- Tu ouviu o que eu falei haha.

- Ouvi sim, mas repete de novo Thiago, repete ai se tiver corag-- Interrompo a jovem antes que terminasse sua frase.

- Catarrenta! - Foi a última coisa que disse antes de correr disparadamente da jovem.

Atravesso o jardim rapidamente notando que a mesma corria atrás de mim, no meio do caminho penso o por que havia provocado a mesma. Ela vai me matar sem dúvida alguma. Mas se for para alegrar ela com certeza vale a pena.

Acabei perdendo o fôlego no meio do gramado e antes que me virasse sinto sua mão atingido minha cabeça rapidamente.

- Nossa Liz! Quanta agressividade, por que não rranca logo um pedaço meu? - Pergunto massageando minha nuca.

- Tá ficando calvo heim Thiago - Comenta Elizabeth debochando de mim.

- Se eu estiver? Algum preconceito com os calvos?? Olha que eu fico lindo carequinha viu - Digo fazendo meu charme.

- Hahahaha confia Fritiz, confia.

- Eu garanto Webber - Pisco para a jovem que tenta conter suas risadas.

Avisto o segurança Gonzales mostrando seu relógio de pulso indgnado.

- Só mais cinco minutos, quebra esse galho pra mim meu querido? - Pergunto me aproximando do segurança.

-  Ah claro Thiago, ai o Veríssimo quebra o meu salário! - Reclama o mais velho indgnado - É melhor você sair, o Senhor Veríssimo já está chegando e --

- Ele tá chegando e eu tô saindo - Elizabeth interrompe o segurança pegando em meu pulso - Bora para o bar jogar sinuca Thiago? - Pergunta a morena olhando para mim.

- Que tal algo melhor minha querida? - Pergunto finalmente tendo a oportunidade.

- Algo melhor que beber e jogar sinuca? - Pergunta Elizabeth curiosa - Me surpreenda Fritz.

- Um jantar - Explico me aproximando da mesma - Eu e você, e uma garrafa do meu melhor vinho, o que acha?

- Defina melhor vinho - Comenta a jovem mostrando interesse.

- O que você preferir minha querida - Digo com firmeza.

- Hm ... - Ela olha o nada alisando seu queixo parecendo pensar na ideia - Tá, depois não reclama se eu der prejuízo. - Ela explica entrando em sua casa.

- Nunca reclamarei de nada que envolva a sua pessoa minha querida - Digo a acompanhando, olho para trás e vejo Gonzales me encarar enfurecido. - Já estou de saída Gonzales, calma lá. - Digo o acalmando.

Entro na grande e luxuosa residência da morena, espero a mesma pegar algumas coisas e ir para o banheiro de seu quarto.

- Espera um pouco ai Thiagão. - Ela comenta antes de entrar no banheiro, faço um jóia com minha mão enquanto ligo para meu amigo Arthur o informando que já estou a caminho.

Um tempo se passa e a jovem sai do banheiro junto a uma grande fumaça do vapor do cômodo.

- Não é você que paga a luz né minha querida? - Comento sentando em sua cama.

- Haha Thiago, que graça - Resmunga Elizabeth pegando dois vestidos em seu guarda roupa - Qual dos dois é o melhor? - Pergunta a mesma mostrando as peças para mim.

- Hm, sei lá - Dou de ombros - Os dois são bem bonitos. - Explico para ela.

- Hm... - Ela encara a peça vermelha. - Teu pai gosta de vermelho? - Pergunta a morena, a olho indgnado com a pergunta.

- O que meu pai tem haver com isso Liz? - Pergunto confuso - Cê não tá indo só para agradar meu pai não né minha querida?

- Não mas... é sempre bom estar mais apresentável possível né, tipo, seu pai é super importante e se ele não for com a minha cara vai ficar uma situação chata.- Comenta Elizabeth cabisbaixa - Ele me deve achar estranha pelo o que aconteceu na Nostradamus, eu devo ser a louca que tentou matar o Gal. Não quero que ele pense coisa pior que isso - Ela explica pegando alguns calçados se virando para mim- Qual combina mais?

- Liz... - Me levanto me aproximando da morena - Não tem que usar isso se não quiser, você não precisa agradar ninguém, muito menos o meu pai que não liga pra essas coisas superficiais. - Explico fazendo a mesma me encarar nos olhos - É sério, o que conta é quem você realmente é e não o que você usa.

- Quem eu realmente sou...? - Ela me pergunta olhando para o nada, me assusto com seu movimento brusco - FUDEU então, nossa Thiago ele vai me matar, vai me cancelar em todas as minhas redes sociais, ou pior, Thiago ele vai fazer o pior! - Exclama Elizabeth desesperada andando em círculos.

- Pior do que ser cancelado? - Pergunto tentando conter minhas risadas.

- Ele vai ... Vai proibir da gente se ver! Meus Deus a gente nunca mais vai se ver Thiago, puta merda, ai caralho, meus Deus, que droga Thiago fudeu, fudeu Thiago, fudeu! - Exclama Elizabeth freneticamente andando em círculos com mais rapidez.

Não consigo mais segurar começando a gargalhar da situação.

- Hahahaha, meu Deus eu nunca ouvi tanto palavrão em uma só frase - Comento tentando recuperar o fôlego.

- O que? Ai caralho não posso fazer isso perto dele! Meus Deus eu preciso ficar calada, Thiago não me deixa falar nada pelo amor de --

- Liz, relaxa! Cê não tem ideia do quão exagerada você tá sendo, está colocando pressão onde não tem haha. - Digo tentando acalmar a jovem - Meu pai não é um avaliador de comportamento, ele não vai te julgar por ser quem você é Liz, fica de boa porque esse jantar é para todos se divertirem,ok? - Esclareço as coisas tentando deixá-la mais calma.

Saio do quarto deixando a mesma se arrumar, um tempo se passa e ouço um carro estacionar na garagem da casa, olho de relance para a janela e vejo Veríssimo sair do carro.

*Nossa agora eu morri* penso subindo as escadas desesperado.

- Liz teu pai che- paro no meio da escada observando a linda cena que tenho a sorte de apreciar.

Elizabeth estava linda, mais do que linda, estava magnífica! O vestido vermelho vibrante realça suas belas curvas, um corte v deixava sua perna direita amostra,um par de brincos de ouro estava acompanhado de um delicado pingente...

Poderia observar isso durante toda a minha vida, a mesma sorria um pouco envergonhada.

- Cê tá babando Thiago - Brinca Elizabeth descendo as escadas.

- Você está... - ouço a porta se abrir, a mesma me encara nervosa me empurrando para o corredor. Entro no quarto da mesma ouvindo passos pelo corredor.

- Liz? Onde você vai? - Ouço a voz grave e abafada de Veríssimo.

- Vou sair um pouco. - Comenta Elizabeth - Preciso destrair a cabeça.

- Entendo mas você vai assim e sozinha? - Pergunta o mais velho.

- O que quer dizer assim e sozinha?

- Quero dizer que a muita gente babaca nesse mundo, não é bom você sair sozinha Liz. - Explica o mais velho.

- Eu sei cuidar de mim Tio, relaxa - Ouço a porta do quarto se abrir - Só vou pegar minha bolsa e já estou saindo,ok? - Ela entra no quarto olhando para mim.

- O que ele está fazendo aqui?? - Cochicho Elizabeth aflita.

- Você demora uma vida pra se arrumar Liz! Disse pra gente ir rápido mas não, você tem que demorar um século né?? - Resmungo olhando pela janela.

- Vai descer por ai? - Pergunta a morena.

- Não tem outro jeito, me espera lá em baixo - digo passando pela janela do quarto de Elizabeth.

Passo com muito cuidado pela janela, vejo Gonzales me olhar com decepção.

- Falei que não era pra demorar Thiago! Tu não sabe o que é quinze minutos não?! - Reclama o segurança.

- Perdi a noção do tempo, foi mal ai Gonzales, te devo uma! - Exclamo terminando de descer a janela.

- Shiii! Grita mais alto Thiago! - Ele reclama.

- E você que está gritando Gonzales!

- Parem os dois de gritar - Comenta Elizabeth puxando meu braço - Vamos logo.

Adentramos no automóvel e dou rapidamente a partida, ainda não acredito que de novo fiz isso.

- Cê tá legal Thiago? - Pergunta Elizabeth me encarando - Parece incomodado.

- Não é nada demais... - Digo concentrado no trânsito - Eu acho que as vezes o que a gente faz é muito errado, sabe, se não fosse eu não precisaria fugir do seu tio toda hora...

- Desculpa por isso Thiago, eu sei que é uma situação chata mas eu não quero mais motivos para ter mais brigas, não que você seja um motivo mas é que você sabe como ele é insuportável quando quer ser - Explica a jovem. - É incrível como ele sempre quer ser insuportável.

- Entendo, já pensou em morar longe dele? Sei lá, em um apartamento só seu? - Pergunto a dando uma ideia.

- Já pensei algumas vezes, por mais que meu tio seja chato acho que não estou pronta pra morar totalmente sozinha. - Explica a morena.

- Hm, agente mora junto então - Digo com simplicidade - Tipo, pegamos as economias de nossos pais e nos mudamos para Orlando, o que você acha?

- Haha Orlando? Como quer sobreviver lá? Uma hora o dinheiro acaba Fritiz - Comenta Elizabeth.

- Ah, a gente trabalha tipo, eu me formo em jornalismo e você vira perita criminal, o que acha? - Pergunto tentando a convencer.

- Hmm, tem que ser Orlando? Lá nem é tão legal assim - Explica a jovem - Olha, nas minhas férias eu passei pela Itália, lá é lindo e as pessoas são super simpática.

- Quer morar na Itália bambina? - Pergunto com meu italiano sotaque barato.

- Haha, não é uma ideia ruim. - Comenta Elizabeth. - Viria comigo Fritiz?

- Com certeza Webber, é só falar quando - Digo com firmeza.

Chegamos ao bar da Ivete e logos somos recebidos por Arthur e Aghata, a menor estava mais do que bem vestida, Aghata estava elegante. Noto César no balcão pensativo.

- Ele vem Cesinha? - Pergunto olhando para o Cohen - O convidou para o jantar?

-  Mais ou menos - Explica o moreno.

- Como assim? - Pergunto confuso.

- Bom, Joui já havia sido convidado - Explica Arthur - Mas a equipe E vai estar junta no jantar então é isso que importa não é? - Comenta o gaudério animado - Uma ótima noite está a espera de todos nós!

- Tem toda razão meu querido - Digo caminhando até o carro novamente - Vambora?

- Vamos - Comenta César me acompanhando.

Todos entram no carro e Ivete se dispede de todos, no caminho conversamos sobre um show que daqui a algusn dias ocorrerá no bar suvaco seco, todos planejamos ir juntos e curtir um pouco. Aghata comentou detalhadamente sobre a bronca que Gal levou do pai, Elizabeth particularmente adorou saber da discussão entre os dois.

Alguns minutos se passam e finalmente chegamos a minha casa, Bea comprimenta todos alegremente. Deixo meus amigos confortáveis na sala de estar e subo para meu quarto para me arrumar, coloco um terno vermelho acompanhado com um colete preto. Nada muito exagerado, afinal estou em casa.

Vejo meu pai passar pelo corredor, o mais velho para perto da porta do quarto:

- Ela está lá em baixo? - Pergunta o mais velho.

Me viro para meu pai a antes de responder sua pergunta noto que o mesmo estava com um pijama simples de moletom e pantufas.

- Vai jantar assim? - Pergunto confuso.

- É assim que eu sempre janto ué, por vestiria algo exagerado? Eu estou em casa afinal. - Explica o mais velho descendo as escadas. - Ela está ou não lá em baixo? - Pergunta o mais velho novamente.

- Tá sim mas, cê tem que me prometer uma coisa pai - O mais velho para no corredor e se vira para mim - Bom, Elizabeth tem sei jeito de ser e...ela é perfeita assim, não deixa ela mais nervosa do que já está pai, ok? - Explico descendo as escadas junto com o mesmo.

- Não sei o por que todo mundo cria grandes espectativas sobre mim, eu não sou a pessoa mais importante do mundo - Explica Arnaldo. - Seus amigos são meus fas?

- Admiração todo mundo tem por você pai, por favor não me faz passar vergonha - imploro ao mais velho.

- O que quer dizer com passar vergonha? - Ele pergunta caminhando até a sala - Cris! Como está meu amigo Orc! - Exclama Arnaldo comprimentando tio Cris.

*Amigo Orc?* Penso encarando os dois, noto que Cristopher também estava com roupas de dormir, o mais velho carregava uma pequena caixa e algumas miniaturas de bonecos.

- Eu estou ótimo amigo paladino! - Exclama Cristopher sorridente - Como estão crianças? - Ele pergunta olhando para a sala repleta de pessoas, vejo Joui, Erin e Tristan entrarem na casa. - Nossa é muita gente, será que vai dar pra colocar todos em uma única campanha?

- Claro que vai amigo, a muitas raças e classes haha - Comenta Arnaldo.

- Que língua vocês estão falando? - Pergunta Beatrice confusa.

- Acho que é rpg - Comenta Dante.

- É exatamente isso loirinho! - Exclama Cristopher - Depois do jantar vamos ter uma sessão de rpg, alguém vai querer participar? - Pergunta Cris empolgado.

- Jogar rpg? Eu topo! - Exclama Aghata animada, Erin e Beatrice também concordam com a cabeça.

- Pode ser - Comenta Dante, Arthur que estava a seu lado também concorda.

- Vai jogar Liz? - Pergunto me sentando a seu lado, vejo a jovem afirmar com a cabeça - Bom, deixa eu te apresentar meu pai, Arnaldo Fritiz, pai essa é Elizabeth Webber - Digo os apresentando.

- Então essa é a tão bela e famosa Elizabeth?nos vimos na Nostradamus certo? - Comenta meu pai pegando a mão da jovem - De qualquer forma, encantado em te conhecer senhorita Elizabeth.

- Obrigada, é um prazer em te conhecer Senhor Fritiz.

- O prazer é todo meu, e por favor pode me chamar de Arnaldo - Explica meu pai - Não estou tão velho assim.

- ah, claro que não senh- digo, Arnaldo - Comenta a jovem tentando conter seu nervosismo.

- Fique avontade Webber, vou comprimentar os outros amigos do meu filho, em breve o jantar será servido -  Comenta meu pai indo em direção a Erin e Bea.

O mais velho se afasta aos pouco, Elizabeth volta a se sentar respirando fundo.

- Viu só? Nenhum cancelamento. - Brinco me sentando a seu lado - Eu disse que daria tudo certo Liz.

- Acha que ele foi com a minha cara? - Pergunta Elizabeth preucupada.

- Isso realmente importa? Eu vou com a sua cara então não ligo para o resto - Digo com sinceridade.

- Nossa como você é gado Thiago - Brinca Elizabeth - Sabe no que eu tô pensando agora? - Pergunta a jovem.

- Não faço ideia minha querida.

- Tô pensando em um vinho pérgola, assim como você prometeu - Comenta a morena sorrindo para mim, como seu sorriso pode ser tão contagioso?

- Vou buscá-lo - Digo me levantando caminhando até a cozinha, passo por Bea e Tristan que conversavam entre si.

- Por isso que eu te chamei Aghatinha - Ouço Erin reclamar - Se não eu ia ficar de vela desse casal.

- Poiser, tem Danthur, Tristrice, Lizago e Jocesar  pra tudo quanto é lado! - Reclama Aghata - Vou vomitar vendo tanta felicidade em um só lugar.

- Jocesar não é um casal Aghata, desencana dessa ideia - Resmunga Erin revirando os olhos.

Passo pela ruiva notando o desconforto dela sempre que alguém fala de Joui e César, estou começando a pensar que Erin tem ciúmes do asiático com outras pessoas. Estranho isso.

Chego até a cozinha e vejo César e Joui conversando, olho para os dois pedindo desculpas.

- Foi mal atrapalhar a conversa ai família, só tô de passagem mesmo - Explico passando por eles, pego uma garrafa de vinho e duas taças em cima do balcão.

- Vai brindar Thiago sensei? - Pergunta Joui.

- Com certeza Joui, depois que terminarem a conversa vão lá pra sala, a gente vai jogar rpg depois. - Explico saindo da cozinha.

Volto para a sala de estar, faço um brinde a todos da casa, um tempo se passa a todos conversamos sobre diversos assuntos. César e Joui ainda não saíram da cozinha.

Me pergunto no que exatamente eles estão conversando.

___________
Oi oi!
Como está? Espero que bem!
Aguardem mais capítulos sobre esse jantar!

Não esqueçam de votar e comentar se gostaram do capítulo!

Estão bebendo água não estão?
Se cuidem e até breve!

⚠️ Capítulo revisado mas pode conter erros de escrita

Total de palavras: 4.788.

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