Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Comemorações

_______

Fazia alguns minutos que fui eliminada do jogo graças a Thiago Fritiz, agora eu e mais alguns participantes estamos a espera do jogo acabar.

- Quando será que acaba? - Pergunta Aghata pela décima vez.

- Quando você parar de perguntar a mesma coisa toda hora? - Pergunto com certa impaciência.

- Minha querida ela só está perguntando, fica tranquila já já Tristan e Beatrice aparecem com a vitória! Não é Dante? - Brinca o Fritiz olhando para o loiro que parecia estar destraido, o mesmo volta a realidade ao ouvir seu irmão comentando.

- Thiago, eu e você sabemos que não é bem assim. Já perdemos se for depender daqueles dois. - Explica Dante lendo o planfleto explicativo sobre o esporte que tem em mãos - Devia ter lido isso antes de aceitar jogar, paintball é algo que requer esforço físico demais.

- Espero que Luciano não leve isso tão a sério - Comenta Fernando com certa preocupação, o jovem olha para mim sem graça comentando - Haha ele estava meio bravo contigo Liz.

- Notável. - Suspiro fundo olhando rapidamente para a porta ao a ouvir se abrindo, me tranquilizo notando que não são nenhum jogador de meu time.

- Ele levou! - Exclama Beatrice entrando no local coberta de tinta - Aquele maluco acabou com meu cabelo! - Reclama a jovem emburrada, olho para o lado ouvindo risos baixos vindo de Thiago.

-Isso foi o de menos, achei que ia ele nos matar de verdade - Comenta Tristan entrando junto com a jovem do mesmo estado que a jovem.

- Vocês perderam? Haha isso! O Luciano é demais! - Exclama Aghata se sentindo vitória - Meus caros companheiros, a vitória está no papo, não acham? - Comenta a jovem com seu time.

- Com certeza está! - Exclama Fernando comemorando junto a Erin.

- É isso mesmo, vence essa pra gente Lu! - Exclama a ruiva.

Saio do local e me sentando no gramado observando as árvores do campo, já está entardecendo, o tempo passou tão rápido.

Isso é bom.

- O que foi minha querida? Não tá brava comigo, está? - Pergunta Thiago preocupado se sentando a meu lado.

Olho para o Fritiz e o abraço, o mesmo envolve seus braços ao redor de minhas costas, essa tarde foi incrível, apesar de ter perdido graças ao Fritiz ela só foi incrível por causa do mesmo.

*Sempre fazendo de tudo para me alegrar, esse garoto é tão único* Saio lentamente do abraço o tranquilizando.

- Não estou brava com você Thiago, foi só um jogo, um bom jogo! - Comenta deixando escapar uma risada - Exceto a parte daquela árvore, não é? Hahaha.

- É, foi bastante divertido, tirando o fato da árvore - Afirmo Thiago envergonhado.

- Haha essa foi a melhor parte! Acho que você se prendeu naquela ali - Comento apontando para um carvalho um pouco distante de nós.

- Acho que não Liz, lembraria se fosse ela. Nunca me esqueço de um rosto inimigo - Resmunga o Fritiz olhando torto para as árvores ao nosso redor, solto uma gargalhada de sua expressão boba.

- Esse fim de semana foi ótimo, essa galera é divertida - Comenta Thiago olhando para os outros que riam de alguma piada ou comentário sem noção de Aghata.

- É...e pensar que por um bom tempo eu achei que nunca mais faria amigos novamente - Comento suspirando pesadamente - Você vai adorar ouvir que eu estava errada, não é? - Pergunto para o Fritiz que sorria de canto para mim.

- Claro que vou - Brinca o jovem.

- Eu estava errada Thiago Fritiz, muito errada. Eu posso ter perdido algumas pessoas, muitas pessoas...mas o tempo trás novas pessoas, novas amizades... - Explico observando a cor alaranjada do céu se mesclando com o azul que se esvai aos poucos. - Já te agradeci Thiago?

- Pelo o que? - Pergunta o jovem para mim.

- Por não ter ido...eu sei que faz parte da vida e assim como laços são feitos eles também podem ser desfeitos mas...não vá, por favor - Comento com minha voz falha, sinto a mão do Fritiz sobre a minha mão a acariciando levemente.

- Não agradeça nada Liz, e fica tranquila porque querendo ou não você vai ter que me aturar para sempre - Comenta Thiago sorrindo para mim.

Suspiro fundo tentando mudar de assunto já que esse papo estava desanimador, infelizmente começo outro assunto mais desanimador ainda.

- As aulas estão voltando... - Comento com desânimo.

- Ah, mas você devia estar animada com isso - Explica Thiago calmamente - Além de ser nosso último ano na Nostradamus Joui vai estudar conosco! Não acha isso legal?

- Olha, eu até acharia legal se Gal não existesse, eu não confio nele e sei que assim que ele colocar os olhos em Joui vai tentar machucar meu filho, pode até ser o nosso último ano na Nostradamus mas ele promete muitos problemas, eu sinto isso... - Comento seriamente.

- Hm, problemas todos temos mas independente de qual for a equipe E dará um jeito, certo? - Explica Thiago com otimismo, ele tem razão. Ninguém está sozinho, temos um ao outro agora, somos uma equipe. - Posso te fazer uma pergunta? deixando claro que não é ciúmes mas por que chama Joui de filho? Tipo, vocês são amigos e tudo mais mas...filho é um pouco de exagero, não? - Pergunta Thiago olhando para mim confuso.

- Ele é meu filho Thiago, o sangue não importa, se o babaca do pai dele não o quer como filho eu quero...vou protegê-lo e estar com ele sempre que ele precisar, eu fiz uma promessa e não vou a quebrar... - Explico com firmeza até me sentir mal só em pensar que um dia, infelizmente...Joui irá embora do Brasil.

Ela terá que voltar para o Japão e assim só nos veremos poucas vezes por ano.

- Um dia ele vai ter que ir embora, não é? - Pergunta Thiago cabisbaixo - Joui é um jovem tão carismático, como não gostar dele?

- Infelizmente sim...não quero perder Joui Thiago, você viu o quanto doce e meigo ele é - Explico com indignação - Não é justo a vida que ele tem no Japão, ele nunca esteve tão feliz quanto aqui...

- As coisas são tão ruins assim no Japão? - Pergunta Thiago preocupado.

- A família dele é...horrível, tipo, igual ou até pior que a família do Kian - Explico fazendo um exemplo simples evitando de entrar em muitos detalhes, Joui nunca gosta de falar sobre isso então prefiro não falar sobre isso também.

- Tipo Kian? - Thiago me pergunta me olhando surpreso - Nossa Liz, pais agressivos influenciam tanto na criação de um jovem, isso é preocupante...

- Eu sei...ele não merece uma família como aquela, ninguém merece, nem o Gal... - Comento com pesar.

- Fica tranquila minha querida, ele tem uma nova família agora, viveremos um dia de cada vez... faremos esses dias serem únicos para o nosso japoca! - Brinca Thiago tentando me animar.

- Joui deve estar se divertindo tanto naquele campo, não é?

- Com certeza minha querida - Afirma Thiago sorridente.

___________

-  César-Kun, não estou me divertindo... - Cochicho com o moreno ao meu lado.

-  Joui, temos que vencer o jogo! Só falta Luciano para vencermos então não tenha medo. - Explica Arthur escondido atrás de uma árvore.

- Como não ter medo do Luciano?! Olha o tamanho dele Arthur-San! - Exclamo com certo desespero.

-  Joui, eu também tenho certo cagaço dele mas vai dar tudo certo, o Arthur sabe o que fazendo - Tranquiliza César segurando em meu ombro, olho para o mesmo que me conforta com um sorriso meigo. - Bom, eu espero mesmo que saiba se não o jogo e nossas vidas vão para o caralho - Explica o Cohen me fazendo voltar a entrar em desespero.

*Isso vai dar errado, muito errado, eu, César-Kun e Arthur-San morreremos para Luciano...* Olho para o nada notando quantos jogadores estavam no campo.

*Espera...ESTAMOS EM QUATRO!? ah não, tudo dará errado! TUDO!* olho para César-Kun que ao meu lado ouvia atentamente o plano de Arthur.

- Todos entenderamo plano? - Pergunta Arthur recarregando seu equipamento.

- Entendido! - Afirma César com determinação.

- Quatro! - é a única coisa que consigo dizer.

- Perfe--- hãm? - Arthur me encara confuso, olho para César em pânico.

- Estamos em quatro! César-Kun precisamos fugir do campo, vamos deixar o Luciano para trás e assim ficaremos seguros, ficaremos em três, não quatro! - Afirmo me levantando de onde estava escondido.

- Joui volta aqui, haha - Brinca César me abaixando próximo ao mesmo - Tira essa pilha de número quatro, relaxa, porque somos três contra um, não quatro...- Explica César calmamente - Três, entendeu?

- Mas...e se ele nos matar? - Pergunto receoso.

- É só um jogo, as cápsulas não machucam, eu levei tinta na cara e você viu que não doeu nenhum pouco - Explica o Cohen fazendo uma careta.

- Hahaha, essa parte foi tão engraçada - Rio me lembrando do ocorrido de mais cedo.

-  Ok pessoal, se beijem depois.  Vamos seguir com o plano! - Brinca Arthur passando por mim e César que chama a atenção do mesmo.

- Arthur, para de graça! - Exclama César envergonhado.

Me pergunto se sua vergonha significa algo bom, será que ele se sente desconfortável com esse tipo de brincadeira?

Com certeza já que ele usou naquela noite a palavra  "baboseira". Baboseira, ele não sente nada por mim, não como eu sinto...

Eu sinto? É tão intenso, mas surgiu com tanto pouco tempo...

- Ei, Joui! - Exclama Arthur me tirando de meus pensamentos, vou furtivamente até o gaudério que me explica rapidamente.

- Vai por ali Jojo, enquanto eu e César te damos cobertura! - Explica o jovem fazendo meu desespero aumentar.

- Quer que eu o acerte, Arthur?!
- Pergunto de forma tensa.

- Claro Joui! Você acertou a Aghata com tanta destreza, você consegue cara! - Comenta Arthur me tranquilizando.

- Vai equipe E! - Exclama César do outro lado em meio alguns arbustos.

Respiro fundo voltando a me esconder entre os arbustos.

Não demora muito até ouvir Arthur disparando contra  Luciano que envestia contra ele, vejo César sair de onde estava escondido exclamando:

- Está em menoria Luciano! Abaixe a arma. - César aconcelha Luciano que reclama mirando sua arma para o Cohen.

- Não estou não! - Exclama o rapaz disparando na perna de César antes que o mesmo fizesse algo.

- Ei! É no colete Luciano! - Reclama César dizendo as regras.

- Ok então - Comenta Luciano com simplicidade disparando novamente e dessa vez no colete do Cohen. - Morto não fala Cohen, então pare de reclamar.

- Então fica quieto! - Exclama Arthur disparando contra Luciano que usa a árvore a seu lado como cobertura.

Sem dizer nada começo a mirar em Luciano esperando o momento certo para o acertar, assim que vejo uma brecha o acerto manchando seu colete.

Saio dos arbustos finalmente encerrando o jogo.

César-Kun tinha razão, deu tudo certo.

- Esperto esse asiático - Comenta Luciano soltando sua arma. - Foi um bom jogo meninos - Explica o mesmo calmamente.

- Ué acabou? Tipo, você não vai lutar contra ninguém ou ficar puto da vida? - Pergunta Arthur confuso.

- Por que faria isso? Tá doido cara? - Pergunta Luciano calmamente.

- Eu falei que ele só parecia bravo haha - Comenta César se levantando.

- Não se mexa amigo ferido! Vai ficar tudo bem! - Exclama Arthur correndo em direção ao Cohen - Era tão jovem! Por que mundo cruel? Por que?! - O gaudério grita aos ventos desesperado, começo a rir do jovem até me lembrar que eu fui tão exagerado quanto o mesmo.

- Arthur, que isso eu to be--- César é interrompido pela incenação do menor que começou a chorar.

- Não pode ser...meu amigo,meu irmão, Cesinha! Eu lembrarei de ti, meu parceiro de batalha!

- Haha, que isso eu já disse que estou be---

- Poupe suas palavras amigo. Use seus último suspiro para se despedir de Joui... - Comenta em prantos o gaudério apontando para mim - Venha depressa Joui! Seu Romeu está morrendo! - Brinca o jovem me fazendo entrar na brincadeira.

Corro em sua direção e noto a expressão de dor mesclado com uma vontade imensa de rir vindo de César.

- Oh caro Joui...esse é meu fim... - Comenta César agonizando.

- Não... - Digo com tristeza.

- Diga suas últimas palavras Cesinha antes que o mundo o tome da gente! - Exclama Arthur próximo ao Cohen.

- Hoje, eu não sou César...eu não sou Kai---

- NÃOOO! - Me assuto com o berro repentino do gaudério.

- Deixa eu falar minha frase de partida, véi! - Exclama César rindo da situação.

- Até na morte ele sorri ... - Digo abraçando fortemente César-Kun, sinto seus braços se envolvendo eu meus ombros, me dói só de pensar que um dia essa partida realmente irá acontecer...

Não dessa forma mas irá doer  da mesma forma, um dia Infelizmente eu terei que ir embora.

Voltar ao Japão, voltar ao inferno...

*Droga Joui, porque em um dia tão legal como esse você está pensando em coisas tristes?* Penso o abraçando fortemente.

É um dia legal, mas um dia será triste...e todos os dias a partir daí, sem meus amigos, sozinho novamente.

Queria ficar aqui...ficar com César Cohen...

Sinto meus olhos lacrimejando e minha visão se tornando turva, quero chorar por não querer estar longe de César...

Isso é tão estranho, seria mais estranho se eu tentasse explicar isso ao mesmo.

Acho que não tenho palavras para isso...

- ...Aishiteru... - Cochicho em seu ouvido, se eu for um dia quero que ele saiba disso. O mesmo me encara ao ouvir minhas palavras, ele sabe o que quer dizer?

Seus olhos profundos me queriam dizer algo, talvez que também me ama? Ou totalmente ao contrário? Ah, por que essas perguntas sempre surgem em minha cabeça quando César me encara dessa forma?

Ele permanece em silêncio, sinto seu dedos apertarem levemente meu ombro.

- Daisuki Dayo... - Cochicho envergonhado. Não consigo o  encarar por tanto tempo, meu cérebro entra em pane ao sentir sua mão esquerda tocar meu rosto, fazendo minha cabeça voltar a sua direção.

- Isso foi fofo ... - Ele comenta acariciando meu rosto, como gostaria de beijar sua boca nesse momento. Olho de relance para o lado e vejo Arthur e Luciano nos encarando.

- Tá sentindo um calor aqui, Luciano? - Pergunta Arthur para o rapaz.

- Sim. É agente de vela - Brinca Luciano saindo de perto de nós junto ao gaudério.

- É melhor agente ir Joui - Comenta César se levantando sem jeito, arrumando seu casaco.

- M-me desculpa César-Kun... - Me desculpo envergonhado, com certeza ele está se sentindo desconfortável com tudo o que disse, quem não sentiria?

- Pelo o que? - Pergunta o moreno se aproximando de mim.  - Você é incrível Joui e não tem do que se desculpar, está tudo bem - Explica o mesmo me tranquilizando.

*Estou me apegando muito a César, talvez isso seja um problema...* Penso observando o mesmo caminhando com sua postura torta, parece um senhor de 80 anos.

*E se for?* Olho para o mesmo dando uma pequena risada observando o corcunda.

- Do que esta rindo? - Pergunta César olhando para mim.

- Nada - Brinco o imitando encurvando minhas costas feito o mesmo que me olha emburrado.

- Me estressa não, hahaha - Ele ri vendo minha imitação, não consigo evitar de sorrir ao ouvir seu tom de voz tão feliz.

- Eu ando mesmo assim? - Pergunta o jovem com certa preocupação.

- Até pior - Brinco com meu amigo, bom, não é bem uma brincadeira já que realmente sua postura é deplorável, mas enfim.

Chegamos até a entrada do campo e encontramos Liz senpai e Thiago sensei sentados na grama enquanto conversam tranquilamente, ao me avistar Liz senpai se levanta rapidamente correndo até mim.

- Joui! Arthur me disse que vocês venceram, parabéns! - Exclama Liz me abraçando, puxo César para o abraço também comemorando com a equipe E.

- Haha, foi muito divertido Liz senpai! - Exclamo sorridente - Vamos jogar mais uma partida? Não vamos? - Pergunto esperançoso e cheio de energia para termos mais uma partida incrível de paintball.

- Não - todos dizem em unissono, alguns até com certo desespero.

- Ah... - Olho para o nada cabisbaixo, sinto a mão de César sobre meu ombro me confortando.

- Quem sabe outro dia Joui - Explica o mesmo sorrindo para mim.

- Olha, eu não tô afim de continuar sendo rodeado por árvores, não me leve a mal tá? - Explica Thiago fazendo Liz gargalhar por algum motivo.

- Eu tenho que contar um negócio pra vocês gente, hahaha! - Exclama Elizabeth em meio a risos.

- Conte depois, lembra que os vencedores teriam bebida de graça? - Pergunta Arthur animado.

- Melhor não, amanhã cedo todos teremos aula - Comenta Dante assim como eu não achando uma boa ideia.

- Bora um rodízio então, quem topa?? - Pergunta Beatrice empolgada

- Vambora! - Comenta Erin correndo até o carro - O último a chegar na lanchonete da esquina paga pra geral, haha!- Exclama a ruiva propondo uma corrida.

- Tudo agora será uma competição? - Pergunta Fernando sendo puxado por Luciano rapidamente até o carro mais próximo.

- Temos que vencer, Fer! - Exclama Luciano fazendo seu namorado soltar uma gargalhada involuntariamente.

- Eu vou no volante! - Exclama Aghata correndo junto a Erin.

Elizabeth encara todos com desespero correndo até seu carro - SAÍ DO VOLANTE AGORA AGHATA!

- Vambora povo! - Exclama Thiago entrando eu seu carro, caminho até o Cadillac dando passagem para César, olho para Arthur que estava conversando algo com Tristan que entrega suas chaves ao gaudério.

- Tô te dando um voto de confiança ein Arthur - Comenta Tristan com o menor que afirma que tudo dará certo. O praiano caminha até o carro de Thiago perguntando ao Fritiz - Me dá uma carona Thiagão? Arthur quer ir na minha moto. - Explica o jovem abrindo uma das portas do carro.

- Entra aí meu querido - Explica Thiago calmamente - Bora Dante!

- Já estou in---

- Ei Dante! Tá afim de andar nela? - Pergunta Arthur subindo na moto de Tristan - De acordo com o guri aí ela é perfeita.

-  Hãm? Ah não, obrigada mas... melhor não... - Explica Dante sem graça.

- Ah, que isso Dante! Tá de boas eu tenho carteira, haha - Comenta Arthur tentando o convencer.

- Puts Dante, vai ter que ir com ele mesmo, aqui não tem mais lugar - Explica Thiago inventando qualquer desculpa - É que o Cesinha deitou no banco aqui atrás e ecapotou de sono cara, então vo---

- Como assim? eu to acordado? - Comenta César não entendo nada, rio da ação do menor entrando e fechando a porta do automóvel já que Dante não irá conosco.

- Shii, deita aí Cesinha! - Exclama Thiago com o Cohen.

- Vai ser legal Dante, eu prometo! - Afirma Arthur ao loiro que com um pouco de receio caminha até a moto

- Toma, segurança em primeiro lugar. - Explica Arthur entregando  um capacete.


NARRADORA ON!

Os jovens passaram o resto da tarde no estabelecimento próximo do centro onde comeram avontade e conversavam sobre diversos assuntos, depois de alguns minutos Aghata teve que ir embora por ordens de seu tio mau humorado.

- Chegou minha hora pessoal, foi legal pra caralho passar a tarde com vocês! Valeu a pena atender a ligação dessa véia aí - Brinca Aghata bagunçando os cabelos de Elizabeth que se despede da adolescente.

- Foi bom te ver também pirralha chata - Brinca a jovem tirando sarro com a menor.

- Foi muito legal te conhecer Agatinha! Você é incrível, sério. - Exclama Erin se despedindo de sua nova amiga  - Agente se vê amanhã, beleza?

- Haha beleza, até gente! Tchau tutu!

- Tchauzinho miguinha linda! - Exclama Arthur também se despedindo.

Assim a jovem sai do estabelecimento e entra em um carro que estava a sua espera. 

Um tempo se passou e Fernando e Luciano também foram embora junto com Erin que pediu um carro para irem embora.

- Joui, não chegue tarde,ein! - Exclama a ruiva se despedindo do asiático que afirma que dessa vez chegaria no horário, apesar que o mesmo sabe bem que possívelmente não seria assim que as coisas aconteceriam.

- Não entendo o porquê Erin se preocupa tanto com Joui, olha só pra ele, ele já tá grande não é Joui? - Comenta Tristan com o asiático.

- Todos nos preocupamos uns com outros, principalmente com o Joui que não é daqui - Explica Elizabeth comendo uma fatia de pizza.

- Ah, mas isso não é só preocupação, eu sinto amor no ar haha - Brinca Beatrice ao lado de Tristan.

Thiago que bebia seu energético calmamente quase se engasgoucom o comentário da jovem o achando sem cúmulo.

- PERA HEIM?! Erin e Joui?? Hahaha, cê tá usando drogas Bea? - Pergunta o Fritiz fazendo uma piada com a última parte de sua frase.

- Está?! - Pergunta Dante olhando para sua irmã não entendendo a expressão de Thiago que começa a dar risadas da situação.

- É, nada haver. A Erin é literalmente paga pra cuidar da carreira de Joui gente, não rola isso de amor no trabalho, não é Joui? - Explica Arthur ao asiático que permanecia em silêncio.

Todos da mesa o encara esperando alguma resposta, o mesmo olha para eles sem entender o que estava acontecendo.

- Espera, vocês querem que eu responda algo? - Pergunta Joui parando sua refeição.

- Haha nem precisa, é claro que vocês não tem nada, eu saberia se tivessem - Comenta Elizabeth com orgulho da relação de amigos confidentes que os dois possuem - Não é Joui? - Pergunta a jovem olhando sorridente para o asiático.

- Hmm...sim? - Responde Joui com um tom de dúvida em sua frase, aos poucos o sorriso de Elizabeth se esvai não entendendo o porquê Joui disse sua frase com dúvidas.

- Por que tem dúvidaa Joui? Gosta da Erin? - Pergunta Beatrice curiosa.

- Erin com certeza gosta de ti Joui, conheço muito bem minha amiga - Explica Trsitan pegando outra fatia da caixa de pizza.

- Ela pode até gostar mas acho que Joui não é afim dela. Ou é? - Pergunta Arthur confuso.

- Joui que cara é essa? - Pergunta Thiago olhando para o asiático.

- Joui...? - César o chama preocupado com o silêncio do mesmo.

- Joui, cê gosta de Erin?? - Pergunta Beatrice novamente.

- Gente chega. - Comenta Dante - Está nítido que ele não quer responder, e está tudo bem com isso, a escolha é toda dele e vocês devem respeitar isso e não sufoca-lo dessa forma com tantas perguntas invasivas - Explica o loiro seriamente.

- Não é que eu não queira responder é que...hmm...ah sei lá, somos apenas amigos... - Explica Joui desconfortável com tantas perguntas dirigidas ao mesmo

- Nossa que pena, acho vocês fofos! - Comenta Beatrice dando de ombros.

- Bea, já chega. - Comenta Dante repreendendo sua irmã.

- Só tô comentando - Explica a jovem calmamente.

Todos da mesa param com o  assunto ao ver César se levantando e caminhando até o caixa, o mesmo paga sua parte da conta saindo do lugar sem dizer nada, logo em seguida Thiago também se levanta explicando a todos.

- Rapaziada eu vou ali e já volto, beleza? - Explica Thiago saindo da lanchonete caminhando até seu carro onde César havia entrado. O mesmo bate no vidro  chamando a atenção de César que abre a porta para ele entrar.

- Quer ir embora Cesinha? - Pergunta Thiago a seu amigo.

- Não...só não quero encomodar vocês lá dentro. - Explica César olhando para o teto do carro - Acho que minha bateria acabou Thiagão, cansei de ser social...mas tudo bem, se divirta lá dentro.

- Encomodar? Que isso Cesinha tá de boas, cê sabe que não encomoda ninguém, não é?

- Hm... - O Cohen murmura olhando pela janela do carro - Eu  não quero estragar o clima lá dentro, mas eu cansei, sabe? Quero só...descansar um pouco...

- Tudo bem cara, eu entendo o teu cansaço. Também corri pra caramba, apesar que seu cansaço não parece ser físico, não é? - Explica Thiago olhando para o Cohen com preocupação - É sobre a conversa lá na mesa... não é? Cê Ficou chateado com isso?

- Não, por que ficaria? Por que eu e Joui gostamos um do outro?? Olha Thiago, eu não gosto do Joui e ponto. Parem de falar a mesma coisa toda hora. - Responde César de forma ríspida - Isso também cansa, sabia?

- Foi mal César, agente só tava brincando com vocês dois. Eu não achei que você estava cansado sobre isso - Explica Thiago se desculpando com seu amigo - Eu vou conversar com a galera depois sobre isso, foi mal mesmo...

- Ah...eu que peço desculpas...eu não quero ser grosso com você e nem com ninguém, eu só não sei o que fazer...Joui deve gostar da Erin e essas piadas podem acabar com o lance deles, entende? - Explica César pensativo - Essas piadas nem fazem muito sentido, tipo... eu e Joui? Por que ele gostaria de mim...?

-  Sabe, eu gosto pra valer da Liz, tipo, eu quero casar com ela um dia e---

- Que brega Thiago. - Comenta César interrompendo seu amigo.

- Haha eu sei, é loucura um jovem de dezenove anos ter o sonho de se casar com sua amiga de infância mas esse é meu sonho, talvez seja um sonho bobo mas...não vou desistir disso, se eu fosse você também não desistiria Cesinha, e não tô citando nomes, só não desiste  nunca de nada que você queira cara - Explica Thiago aconcelhando seriamente seu amigo - Sempre temos uma possibilidade, só temos que correr atrás dela...entende?

O Cohen suspira fundo  concordando levemente com a cabeça para o Fritiz.

- Bom, é melhor agente ir, não é? Amanhã começa as aulas. - Comenta Thiago ansioso de certa forma.

- Nem me lembre disso cara... - Murmura César com o mesmo desânimo que Elizabeth.

- Até você não está animado Cesinha?

- Animado pra que? Para mais um ano infernal sendo alvo dos escripitas? Odeio aquele lugar, Thiago... - Explica César suspirando pesadamente - Mais um ano...

- Esse ano vai ser diferente, você é meu irmão agora! E ninguém faz nada com meus irmãos! Agente vai descer o pau nesses riquinhos imbecis - Brinca Thiago dando socos no ar.

- Ou apanhar tentando né? Hahaha - Brinca César com o Fritiz.

- Ah que isso, eu sei lutar Karatê e acabo com todos eles! Tirando o Bruno que é uma parede ambulante - Explica Thiago seguro de si até lembrar do escripita mais forte e alto do grupo.

- Não precisa se envolver em brigas por minha causa Thiagão.

- Isso vai ser por ti e todas as pessoas que ele já enfesou nos anos de colegial.  Já deu dessas criancinhas brincando de quinta série, último ano antes de nos tornamos adultos e como adultos responsáveis que somos faremos o seguinte- Comenta Thiago se gabando - Vamo esfolar a cara deles no pátio da Nostradamus hahaha!

- Olha...não parecemos adultos - Explica César apontando para fora onde se encontrava Arthur e Elizabeth fazendo guerra de batata frita.

- Oh meus Deus, não brinque com comida! - Exclama Thiago saindo do carro para acabar com a guerra.

________

Vejo Thiago sair do carro rapidamente correndo em direção a Liz e os outros, penso durante um tempo sobre o que o mesmo me aconcelhou..iele parece minha mãe dizendo para seguir minhas escolhas e meus sonhos.

Como eu faço isso? Não desista, mas eu nunca se quer tentei...eu sou tão incapaz de realizar qualquer coisa que só em pensar no fracasso permaneço parado na vida temendo o pior.

Temendo o fracasso acompanhado da solidão, quem gostaria de estar perto de um fracassado?

Saio de meus pensamentos ao ver Beatrice e Tristan acenando para mim próximo a janela do carro, aceno de volta me despedindo dos jovens.

Vejo Arthur correndo na direção do carro entrando rapidamente no automóvel, uma batata frita estava em seu cabelo mas o jovem não parecia ter percebido a presença dela.

- Meu Deus Elizabeth quer transformar TUDO em competição, hahaha - Brinca Arthur trancando as portas - Aqui ela não entra!

- Arthur! Saia do carro, seu medroso! - Exclama Elizabeth caminhando até o automóvel.

- Ela tá vindo, putaquipariu César me ajuda! - Exclama Arthur olhando para mim com desespero.

- Eu sinto muito mas se eu entrar nessa guerra entre vocês dois irei morrer pela Webber - Comenta olhando para a jovem que junto a Thiago e Joui se aproximavam do carro - Lavei meu cabelo ontem e me recuso a engordurar tudo com óleo de batata frita, inclusive tem uma no seu cabelo - Aponto para a batata que o gaudério começa a encarar por alguns segundos após tirá-la de seu cabelo - Arthur nem pense em comer essa batata, ela tava no seu cabelo cara.

- Meu cabelo é limpinho, eu nem tenho caspa! - Explica Arthur olhando para suas mãos - ah, odeio dispersar comida - Comenta o mesmo jogando a batata pela janela do carro.

- Cê tava brincando a segundos atrás de guerra de comida com Elizabeth - Comento não entendendo seu último comentário.

A famosa a hipocrisia.

- Foi a Liz que começou e--- O gaudério é bruscamente interrompido por Elizabeth que dando batidas na janela do carro dizia para o mesmo.

- Eu comecei e irei terminar então saia logo do carro! - Exclama a jovem olhando torto para mim - Está o ajudando César Cohen.

- Estou só existindo - Dou de ombros me esquivando dessa confusão.

No fim Elizabeth se acalmou assim que Arthur prometeu que pagaria para a mesma um drink especial feito por Ivete, e assim fomos até o bar Suvaco seco.

Parece que não vou voltar tão cedo para casa.

Entramos no bar e fomos recebidos por Ivete que como sempre bagunça meus cabelos me comprimentando.

- Olá Ivete - Comprimento a gaúcha que comenta sorridente.

- Olha só se não é meu segundo guri favorito! Tenho que dizer segundo porque o Arthur é ciumento demais haha, não é Arthur? - Brinca a mais velha com o gaudério que conversava alegremente com Dante.

- Com ele nem adianta mais falar nada, ele está concentrado demais em certa pessoa, não é Arthur? - Comenta Elizabeth não recebendo resposta do mesmo - Viu só Ivete?

- Quem é esse Arthur? - Pergunta Ivete se aproximando dos dois jovens.

- Vem cá Dante! Deixa eu te apresentar minha mãe, essa é Ivete! Ela é como uma mãe pra mim, também é dona desse bar! - Exclama Arthur empolgado apresentando os dois um ao outro.

- Eae guri, o que tu é do meu filho? - Pergunta Ivete olhando Dante de cima a baixo o encarando desconfiada.

- Ivete não assusta ele! Ele é minha platéia! Vou tocar pra você Dante, já volto - Exclama o menor correndo até as para pegar sua guitarra.

- Não corra pela casa Arthur, vai acabar quebrando o nariz por aí! - Exclama Ivete chamando a atenção do mesmo que sobe as escadas rapidamente nitidamente empolgado com algo.

Ou com alguém.

Me sento em uma cadeira observando Thiago e Elizabeth conversando com Ivete sobre a partida de paintball.

- Fala ae Cesinha, como cê tá meu querido? - Pergunta Elizabeth caminhando até mim se sentando ao meu lado.

- Tô legal - Respondo automaticamente.

- Hm - Murmura a jovem olhando para mim - Olha você mente mal. Muito mal, sabe disso não sabe? - Comenta Elizabeth em um tom sarcástico.

- Ah me desculpe, é que eu não sou um bom ator, isso é com meu pai... - Tento brincar com a situação mas a mesma me encarava da mesma forma de antes.

- Seu pai é pago para fingir cenas e coisas do gênero, mas você não precisa César...tudo bem não estar bem - Comenta Elizabeth me confortando.

- Eu acabei de ouvir Elizabeth Webber dizendo isso?  Os tempos andam estranhos, não é Cesinha? - Brinca Thiago se sentando junto a nós.

- Thiagão, cê não tá ajudando, sabia? - Reclama a morena.

- Não tem o que ajudar Liz, sério mesmo tá tudo bem. - Digo me levantando - Eu só tô esgotado, nunca fiquei tanto tempo longe da minha cama  - Dou uma leve risada e saindo do bar. - Podem demorar o tempo que quiserem aqui, eu espero lá no carro - Digo pagando um maço de cigarro com Ivete e saindo logo em seguida do bar.

Vou até o Cadillac de Thiago me encostando no do capo do automóvel acendendo um cigarro, definitivamente fumar não era uma das primeiras coisas que eu pretendia fazer ao completar dezoito anos.

Eu poderia fazer minha carteira de motorista como qualquer jovem normal faz mas nem na auto escola passei.

- César-Kun? - Ouço a voz de Joui me chamar, olho para o mesmo que para no meio do estacionamento olhando para seus pés. - Está com raiva de mim? E-eu...me desculpa César-Kun... - O asiático se desculpa cabisbaixo.

*Pelo o que ele está se desculpando?* Penso o encarando confuso.

- Joui, por que está pedindo desculpas? Você não fez nada e não precisa se des---sou interrompido pelo maior que continua a caminhar em minha direção.

- Fiz sim...se eu não tivesse feito nada você não estaria tão inquieto, me desculpa de verdade - Explica o asiático de forma tristonha.

- Joui, relaxa. Isso não tem nada haver contigo, sou só eu sendo...eu... - Explico dando de ombros - Só estou meio cansado mesmo, acho que fui social demais por hoje - Explico soltando uma risada frouxa que se mistura junto a fumaça do cigarro.

- Então...não está bravo ou chateado comigo? - Pergunta Joui receoso - Mesmo?

- Mesmo. - Afirmo calmamente dando a última tragada em meu cigarro.

Chego de encontro ao mesmo no meio do estacionamento, está fazendo mais do que frio essa noite, até o asiático estava trêmulo a cada vento forte que soprava bagunçando meus cabelos fazendo o maior tirar os fios rebeldes de meu rosto. Joui tirou os cabelos de meu rosto e novamente voltou a observar minha boca, eu sinto que isso é tão errado...

É muito errado gostar de Joui jouki...

- Sobre o que te disse lá no campo... - Joui encara meus olhos pensando em como usar as palavras ao seu favor.

- Tudo bem Joui, estávamos todos brincando não tem probl-- sou interrompido pelo asiático que explica seriamente.

- Eu...eu não estava brincando César-Kun, eu repito novamente que gosto de você...já estou a um mês aqui no Brasil e não quero que o tempo passe...um dia eu terei que ir embora César-Kun, e mesmo não querendo, um dia eu vou acordar e você não vai estar lá... - Explica Joui com sua voz embargada.

- Você lucra mais não sentindo meu bafo matinal Joui - Brinco fazendo o mesmo soltar uma risada frouxa de meu comentário.

- O que eu quero dizer é que...eu te acho incrível e quero que saiba disso - Explica o jovem desviando o olhar envergonhado
- Entende o que quero dizer?

- Entendo, eu acho... - Comento pensativo.

- César... - Joui me chama, meu nome saiu como uma súplica de sua boca, olho para o jovem esperando o mesmo dizer o que tanto quer.

O que vejo em seus olhos...

- Ainda seríamos amigos se eu...te beijasse? - A pergunta do maior me faz estremecer.

Joui...me beijar?

Não respondo nada, não teria palavras para responder o mesmo, talvez com gestos?

*O que eu faço..?*

_________

Sem aguentar mais esse sentimento esmurrando meu coração pergunto para César ainda com receio de minhas palavras, não quero cometer o mesmo erro que cometi no bar, quero ter César-Kun por perto, quero tocar rosto e sentir sua pele, seu gosto.

Se amor a primeira vista existe eu tive o prazer de sentir isso com César Cohen.

O encaro com certa angústia.
*E se ele dizer não? E se eu vou estragar a nossa amizade? Ele se quer gosta de garotos assim como eu?* Paro de fazer perguntas a mim mesmo ao sentir as mãos do moreno tocar meu pescoço, o mesmo deposita um beijo em minha testa, com nossos rostos próximos ele murmura.

- Joui...- O jovem não termina sua frase,apenas me encara, seu olhar...como consegue expressar tudo o que sente em um único olhar? Como consegue ser assim César Cohen?

Empurro César levemente para trás fazendo o mesmo encostar no capô de um carro próximo a nós. Finalmente sinto sua pele ao tocar sem abdômen com minha mão esquerda, com a direita seguro sua nuca, escuto nossas respiração ofegantes até sentir uma forte luz em nossos rostos me trazendo de volta a realidade.

Estive tão perto, maldito farol.

- Qual a parte do não demora você não entendeu, criança? - Pergunta Erin descendo do carro - Você sabe que tem que fazer uma chamada com seu pai ainda hoje, não é? - Comenta a jovem olhando para mim e César - Eu não sei o que estava rolando aqui mas---

- Ah droga, era hoje?! - Pergunto desesperado, em nenhuma hipótese meu pai suportaria atrasos.

- Você chegou a tocar na sua agenda não é Joui? Vamos logo, e para de pegar seu amigo no estacionamento, existem lugares melhores pra isso. - Comenta a ruiva entrando novamente em seu carro.

Olho para César envergonhado, me aproximo do moreno e deposito um beijo em sua bochecha.

- Desculpa César-Kun... - Digo cabisbaixo.

- Tranquilo Joui... - O jovem sorri para mim se despedindo - Boa noite pra ti.

- Boa noite...- Me afasto do mesmo lentamente caminhando até o bar me despedindo de meus amigos rapidamente, saio do bar e noto que César ainda permanecia parado no mesmo lugar, tendo mais um de seus diálogos com as estrelas, olho para o céu apreciando a noite que estava tão linda quanto ele.


Queria dizer isso a ele, queria ter tempo para dizer...


- Desculpa pela demora acabei esquecendo e--- Paro minha frase ao notar que desculpas não adiantaria com Erin - Me desculpa Erin.

- É você que está atrasado para a reunião com seu pai, peça desculpas a ele - Comenta a ruiva olhando para o estacionamento, ela parece brava - Só vamos logo, assim que chegarmos no hotel você deve ligar para o mesmo, eu não te aconselho a dizer sobre o dia de hoje já que você deveria estar treinando não jogando paintball ou agarrando um emo no estacionamento.

- Não estávamos... - Suspiro fundo pegando meu celular entrando no contato do senhor Jouki - Ok...

Respiro fundo me preparando para mais uma chamada com o mais velho.

Odeio ouvir sua voz...

__________________________________

Oi gente linda do watpedd!

Espero que estejam mais do que bem! Se alimentando direitinho? E água? Já bebeu hoje?

Se cuidem e não esqueçam de seu voto se gostou desse capítulo!

Em breve teremos nossa equipe E de volta as aulas, o que pode dar errado, não é?

⚠️✒️Capítulo revisado mas pode conter erros de escrita!

Total de palavras: 6.209

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro