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César-kun



_____

*

César-Kun*

Joui vem me chamando assim.

Eu sei o que isso segnifica mas mesmo assim foi estranho quando ouvi isso do asiático, faz alguns dias que nos falamos e saímos juntos, Elizabeth é realmente muito festeira e é impossível ficar em casa sendo amigo dela, todos temos nos divertido muito mas pra mim ainda é estranho sair por livre vontade.

-FILHO! VEM CÁ! - Exclama Cris de algum lugar da casa, provavelmente da sala.

- Que foi pai? - Pergunta o chamando descendo as escadas de minha casa.

- Você tem visita meninow! - Comenta Cristopher mais que empolgado com a visita. Era Joui, vestido com seu moletom vermelho sorrindo para mim.

Minhas tardes tem sido mais agradáveis sempre que o vejo, seria estranho se eu comentasse isso?

- Olha só se não é seu amiguinho Joui filho! - Exclama Cristopher sorridente, desde o dia do aeroporto meu pai não me deixa mais em paz, não sei exatamente o que ele está querendo saber com perguntas idiotas como o que eu achei do Joui. Por que isso o interressa? Nossa, meu pai é tão sem noção.

Em partes quero tanto que as férias acabe, finalmente seguiria minha vida no colégio e ele seu trabalho. Nos veriamos bem pouco, principalmente agora que ele decediu trabalhar como treinador, as vezes sinto que ele só não quer passar tempo comigo...

Tanto faz, não é como se eu quisesse também.

- Olha só filhão seu amigo tá aqui! - Exclama meu pai novamente esperando alguma resposta minha, apenas o observo o asiático no topo da escada.

Nunca sei bem o que dizer quando vejo Joui jouki, apesar de surgir várias palavras e assuntos, elas se perdem nesses olhos castanhos...

- Oi Cesar-kun! - Joui me comprimenta sorridente adentrando em minha casa.

•_________•

Faz alguns dias que eu estou no Brasil,a cada dia que passa esse país me encanta mais e mais, contei a minha irmã sobre os meus novos amigos, Thiago Fritiz, educado e simpático, ele gosta de alegrar os outros a sua volta, e bom conviver com pessoas como ele, já César Cohen é diferente, meio recluso e sério, nunca sei exatamente o que ele está sentindo, ele nunca aparenta estar feliz mas também não parece estar mal. Ele é complexo, tenho tentando conversar mais com o mesmo na esperança de que talvez ele possa confiar em minha amizade, César Cohen é tão diferente de qualquer outra pessoa que eu conheci, confesso que isso me desperta certa curiosidade deconhecê-lo.

Hoje combinei com Elizabeth e Thiago de visitar a um bar que a Liz adora ir sempre que tem oportunidade,eu disse que após o treino chamaria o César já que ele sempre se atrasa. Thiago tinha ido com Liz senpai comprar roupas e eu decidi ir mais cedo até a casa do Cohen.

- A-ah oi Joui - O moreno me comprimenta surpreso ainda parado próximo as escadas.

- Eu decidi vir mais cedo...para sei lá, te ajudar com seu cabelo talvez...bom se quiser ajuda é claro. - Digo tentando não me perder nas próprias palavras.

De novo.

*Ah, ele deve me achar tão bobão...*

- Meninow você veio na hora certa! - Exclama Cristopher sorridente - Meu filho sempre suja o banheiro todo com essas tintas de cabelo! Haha é claro que ele quer sua ajuda, né filho? - Explica o mais velho se virando para o jovem que apenas se vira voltando as escadas.

- Ok pai, já entendi. - Comenta César subindo novamente para seu quarto, ouço a voz do moreno se distanciar - Se quiser ajudar Joui, avontade.

Subo as escadas o acompanhando até seu quarto, entrando no cômodo vejo César caminhar até uma porta próximo a uma pequena sacada que havia ali. O mesmo entra no cômodo pegando alguns cosméticos.

- Entra Joui, fica avontade,eu só vou pegar as coisas e pausar isso aqui. - Comenta o menor saindo com alguns potes em mãos os deixando em cima da própria cama, o mesmo caminha até seu computador teclando em seu Pc.

- Hmm, que computador descoladissímo César-Kun! -
Exclamo olhando para o aparelho com várias telas conectadas em um só teclado e várias LEDs em tom roxo.

- Obrigada Joui. - Comenta menor com orgulho de seu bem mais precioso.

- Que jogo é esse? É o tal de Lou? - Pergunto curioso.

- Haha não Joui esse é outro jogo. - Explica o moreno.

- Ah entendi, mas parece legal esse aí também - Comento me aproximando mais perto da tela,
parecia algum jogo de sobrevivência ou de ação.

*Hmm...como se joga isso?* Penso curioso olhando para a tela do computador, jogos nunca foram a minha especialidade, eu tenho a noção de que isso faz extremamente mal a minha saúde física por isso nunca joguei quase nada, só alguns Pokémons mas mesmo assim, em poucas ocasiões eu costumo jogar, até porque pra isso é preciso ter tempo.

Se bem que agora eu estou de "férias" então não faria mal se eu jogasse alguns jogos, talvez César possa me recomendar algum legalzinho

- Hamm...Joui... - Ouço César cochichar próximo a mim, me viro para o mesmo notando que talvez estivesse perto demais do mesmo.

Ok, com certeza perto demais.

Encaro o mesmo nos olhos na esperança que César fizesse o mesmo, ele não parece gostar de contato visual ou físico. Talvez eu esteja invadindo seu espaço, com certeza devo estar.

- Desculpa César-Kun... - Me afasto do menor que se levanta de sua cadeira caminhando até o banheiro.

- E-eu, eu...vou pegar as coisas ali, já volto - Comenta César entrando novamente em seu banheiro, dessa vez trancando a porta.

Olho para a cama do moreno a qual tinha tudo que necessário para tingir o cabelo de César.

*Eu devo ter o assustado* penso olhando para a porta * O que ele deve achar de mim? Não deve ser algo positivo já que não paro de o encarar feito bobo, não consigo evitar, ele é tão... diferente*

O que César Cohen deve achar de mim?


*

Ele é tão legal, porque ele é tão legal?* Encaro o espelho pensativo, meu rosto estava em brasas, saber que Joui jouki está do outro lado dessa porta me deixa ansioso, por que isso é tão estranho? Por que ele é tão simpático? O que ele quer comigo? Tantas pessoas nesse Brasil, Elizabeth Webber, Thiago Fritiz, por que ele está aqui? Por que me ajudar? E por que eu tô envergonhado?

*Caralho César por que cê tá surtando?!* Penso me escorando na porta do banheiro tentando mr acalmar *calma...calma...* Respiro fundo olhando para a maçaneta, não posso me trancar no banheiro para o resto da tarde, até porque tenho compromisso hoje a noite.

Vou sair com Elizabeth, Thiago e...Joui.

- Por que...? - Cochilo encarando meu reflexo esperando uma resposta.

*O que ele achar de mim?*

Desde quando me importo com isso? Talvez desde que eu o conheci, naquela quarta feira...naquela farmácia...

FLASHBACK ON •

- Então o que vocês querem fazer? Talvez aquela sorveteria que Liz comentou já que está fazendo maior calor, né não?
- Comenta Thiago caminhando pelas ruas de São Paulo junto aos outros.

- Temos que ver o que Joui quer ver primeiro, e pra isso ele tem que acabar a conversa com o veio lá - Explica Elizabeth cansada de ouvir o asiático tagarelando com Cristopher sobre os incríveis filmes que o mais velho já participou - Eu sei que não é todo dia que se conhece o ídolo mas não é pra tanto, não acha? - A jovem se vira para mim - Sem ofensa César, seu pai parece até legal mas se a conversa continuar dessa forma vamos perder toda a tarde.

Dou apenas de ombros tentando acompanhar o grupo.

- Minha querida você não vê que ele tá conquistando o sogro primeiro? Hahaha - Brinca Thiago fazendo pela milésima vez com suas piadas - Esse casal ainda sai haha - Comenta o Fritz com Elizabeth.

- Gente, mas eles se conheceram hoje, será que vai mesmo?- Pergunta Erin tirando fotos do asiático sendo naturalmente ele mesmo - Ou, essa ficou incrível! não acha emo? - A ruiva me mostra as fotos recém tiradas.

- O que? Ah sim - Digo olhando as fotos, concordar com algo sempre faz com que o assunto se encerre logo. Não é que eu não queira estar aqui mas eu não quero, quero voltar logo pra casa e depois que quase morrer no aeroporto nunca mais sair de meu quarto.

- O cesinha o que tu achou do amigo da Liz hein? - Pergunta Thiago cutucando minha costela.

Eu sei que ele está so brincando sobre mim e Joui, até porque nem faz sentido eu e ele. Mas mesmo brincando isso já está me encomodando.

- Normal, Thiago desencosta - Digo seco bloqueando o braço do maior .

- Ah qual foi emo? O Joui é um gato, isso é um fato. - Comenta Erin entrando no assunto.

- E daí? - Digo sem importância.

- E isso daria uma ótima capa de revista não acha? Imagina só " jovem ginasta se apaixona pelo filho de seu treinador" maneiro, não acha? - Comenta Erin tirando mais fotos do asiático.

- Nossa isso daria uma boa fanfic hahaha - Brinca Elizabeth.

- O Q-UE Não, cê tá doida?! - Digo com certo desespero olhando para trás observando o jovem que conversava com meu pai.

*Nossa como esse povo é sem noção, espero que ele não tenha ouvido isso* Penso envergonhado.

- Não tem problema gostar do Joui cesinha, tá de boas meu querido - Comenta Thiago cutucando novamente minha costela.

- Acontece que eu não gosto dele - Digo me afastando de Thiago e sua conversa idiota.

Não gosto de sair como o grosso e mal humorado da situação mas é sério. Pra que encostar em mim? Que desnecessário.

- O que? não! Gosta sim! E minha capa de revista? Você tá dificultando meu trabalho César - Comenta Erin sem a menor noção na ideia.

- E você tá me forçando a gostar de alguém só pelo seu trabalho estúpido - Digo de forma ríspida.

- Ou ou calma lá, eu não tô fazendo isso não César. Primeiro, tudo que envolva Joui jouki e sucesso ou seja não preciso forçar nada, segundo eu só achei que seria fofo já que vocês se gostam então só ach--

- Quem falou que eu gosto dele? Tirou isso de onde? - Pergunto indignado com o nível que essa conversa estava indo.

- Mas você gosta, não gosta?- pergunta Thiago.

- Claro que sim. Tá estampado na cara dele - Comenta Elizabeth - Eu não acreditava em amor a primeira vista até ver esses dois, quero dizer, olha só para o Joui - Explica a mesma encarando o asiático, olho de realance para trás e vejo Joui desviar o olhar, ele estava me observando?

- Eu não...e-eu não falei nada! eu absolutamente não falei nada até agora meus deus o que foi que -- Agh! - Perco as palavras nervoso com o olhar do asiático sobre mim.

Por que estou tão nervoso?

- O que houve gente? - pergunta o Joui chegando pertos dos outros finalmente nos alcançando.

Entro rapidamente em uma farmácia próximo de onde eu caminhava, não quero continuar nesse assunto nada haver de gostar de um cara que mal conheço.

Amor a primeira vista, que estupidez.

Entro no estabelecimento deixando o grupo para trás, procuro em meio as prateleiras algumas tintas para cabelo.

*Tudo isso começou por essa bentida caixa* Olho para a caixa de tinta suspirando fundo.

Olho para a prateleira onde havia diversas cores de tinta.

Preciso escolher uma.

*Hmmmmm* Olho para as caixas pensativo. *Hmmmmmm*

Qual a diferença entre preto noturno e preto normal?

*Hmmm*

- Talvez roxo escuro - Murmuro comigo mesma.

- Oi César... - Ouço uma voz atrás de mim, me viro e vejo Joui observando os arredores.

- Ah, oi Joui - Digo curioso - O que está fazendo aqui?

- Na verdade não sei bem o que estou fazendo aqui...me falaram para entrar - Explica o asiático.

Olho para fora vendo Erin e sua câmera em mãos. E se acidentalmente essa câmera quebrasse? Seria uma pena ela perder sua capa de revista não é?

Me viro novamente para as tintas indeciso, é sempre assim com qualquer coisa.

- Qual você acha a melhor escolha? - Pergunto jogando a decisão para o asiático, ele é bonito então deve ter bom gosto para essas coisas.

- Hmmm tem diferença entre essas cores pretas? - Pergunta Joui confuso.

- Pensei exatamente a mesma coisa - Comento dando de ombros.

- Acho que essa ficaria legal, te deixaria mais bonito - Explica Joui pegando uma caixa de tinta cor roxo escuro, quase preto.

*Mais bonito?* Penso nas palavras de Joui que saíram tão naturalmente do asiático.

Demorei mais que o esperado escolhendo alguma tinta para no fim ser uma cor preta/roxo bem escuro, a que sempre escolho quando compro tintas, é sempre assim, vejo toda a prateleira para no fim escolher a mesma que sempre escolho. As vezes me pergunto por que gasto tempo vendo novas coisas sendo que nunca vou sair da minha zona de conforto, mudar não é e nunca será confortável pra mim. Desde uma simples mudança se estilo a uma mudança de país. É sempre desgastante sair do que estou acostumado para algo novo, algo que talvez nem seja bom.

Talvez...

Noto que Joui se manteve sempre ali ao meu lado me fazendo companhia e ajudando no que eu precisasse, isso é tão estranho...ele parece querer se amigar com comigo... por que? Dentre tantos países no mundo ele escolheu o Brasil e dentre tantas pessoas no Brasil ele está aqui. Me observando escolher indecisamente uma cor.

- Desculpa a demora Joui, vai essa mesmo - Comento pegando a caixa caminhando até o caixa, havia uma pequena fila ali de pessoas, uma fila que não estava ali quando eu entrei.

*Nossa era só pegar a caixa e pagar César, agora olha essa fila*
Penso indgnado com minha lentidão. Sou lento demais para acompanhar as coisas a minha volta.

- Então...por que exatamente o Brasil? - Pergunto curioso.

- Ah não sei muito bem, meu pai que disse que eu viria pra cá, talvez porque Português seja a língua que eu mais falo fluentemente bem. - Explica o asiático tranquilamente - Acho que vai ser mais fácil em questão de adaptação aqui.

- Olha eu sinto muito lhe informar mas não se trata questão só de falar,sabe, o Brasil é estranho, os brasileiros mais ainda - Comento rindo frouxo. - Não quero te desanimar mas é verdade, sabe?

- Ah tudo bem, eu acho que diferente é a palavra certa, e pelo o que eu sei esse país não é só importante economicamente para o mundo mas também culturalmente - Explica Joui sorridente - Olha só a nossa volta César, é tudo tão colorido, tão vivo! As pessoas são tão carismáticas e simpáticas aqui...isso é tão incrível César! - Exclama Joui animadamente, olho aos arredores vendo somente uma rua normal com pessoas normais, algumas conversavam no telefone com outras pessoas, outras cantarolavam músicas junto a seus fones, as roupas eram normais, talvez até bregas.

*Fala sério quem ainda usa estampa de animal? * Penso observando uma mulher entrar no estacionamento com um vestino com estampa de onça. * Isso é tudo menos bonito* Penso comigo mesmo parando de encarar a mulher.

O Brasil é normal, ao meu ver existe mais coisas ruins do que boas nesse país, mas por algum motivo Joui parece tão feliz e animado, ele deve estar enxergando as coisas de forma diferente.

Uma perspectiva diferente... talvez eu devesse olhar com a mesma perspectiva de Joui, talvez se eu olhasse até sorriria mais assim como ele.

*Ele parece feliz...isso é bom...* Penso o observando comprimentar a mulher que o comprimenta de volta educadamente.

- Eu sei que eu não falei isso antes mas...bem vindo ao Brasil Joui jouki - Comento o encarando, seus olhos... tão...

- Obrigada César-Kun! - Exclama Joui nitidamente alegre com o que eu havia dito.

*César-Kun?* Penso comigo mesmo.

ATUALMENTE •

*tá tudo bem César...* Respiro fundo abrindo a porta do banheiro finalmente saindo de lá. Vejo Joui observando meu Pc animadamente.

- César-Kun eu não sabia que você jogava pokémon! Eu também jogo, é legal né? - Comenta Joui olhando para o computador.

- Ah é...jogo bem pouco - Comento fechando a porta do banheiro.

- Já imaginava isso, a tua praia é Lou hahaha - Brinca o asiático dizendo as gírias que Thiago anda o ensinando.

- É LOL Joui, e não fala tua praia pelo amor, o Thiago é tão cafona - Comento me sentando na cama.

- Ah eu gosto dele, ele é descoladissim! - Exclama Joui se levantando - Bom, vamos pintar seu cabelo agora? César-Kun você tá bem?

- Tô sim - Afirmo automaticamente - Eu só queria saber um negócio, tipo... Por que me chama assim? - Pergunto ao asiático que me olha um pouco confuso - Ah você sabe, assim...

- Assim como César-Kun?ah haha Kun? É uma forma de chamar os amigos sabe? Costume do Japão, achei que sabia disso sabe, já que você gosta de animes e tudo mais... - Explica Joui calmamente.

*Costume...*

- Me chamou assim ... por ... Costume?

- Claro que não César ... Eu quero que seja meu amigo sabe, mas eu vou entender se não quiser, seu pai me disse que você era meio na sua e eu não quero forçar ou encomodar você... - Explica o maior.

- Olha, ignora qualquer coisa que meu pai falar sobre mim ... ele não me conhece e nem se esforça pra isso - Comento de forma ríspida - E outra...eh ...eu gostaria de ser seu amigo, sabe? Por mim tudo bem...eu só não sei se vai ser uma boa pra você... - Comento pensativo. Joui está disposto a se amigar comigo sem motivo algum, não é algo normal... não para mim...

Talvez ele se arrependa disso depois de pouco tempo de convivência, eu sei bem como eu sou e não é lá a pessoa mais sociável de se ter por perto.

Talvez seja até ao contrário.

- Hum? - Murmura Joui confuso - Como assim uma boa para mim?

- Ah é que...eu sou meio sem graça,não acho que eu seria uma amizade legal de se ter... - Comento seriamente tentando fazer o comentário parecer o menos triste possível. Não quero a pena de Joui, quero que ele entenda que...infelizmente eu sou eu e não há muito o que fazer. - Tem várias pessoas legais aqui na capital, você vai encontrar amizades mais saudáveis que...ah sei lá...

- César-Kun, é claro que você é legal! Thiago me disse várias coisas sobre você e isso me dispertou um certo interesse por ti, quero dizer, ser seu a-amigo seria algo legal porque você é legal, entende? - Explica Joui se perdendo em suas próprias palavras. Apesar de não ter entendido bem o porque de seu nervosismo apenas concordo com a cabeça o encarando.

- Bom, obrigada por vir me ajudar, eu tô meio descompromissado ultimamente, se você não tivesse me lembrado da tinta eu nem me lembraria dela - Comento rindo frouxo abrindo a caixa do produto.

- Eu fico feliz em ajudar César-Kun! - Exclama o jovem com sinceridade.

* Como um garoto pode ser tão meiogo e doce?* Penso o observando.

A tarde passou e Joui me ajudou não só a pintar o cabelo mas também a escolher uma roupa para a comemoração do bar que aconteceria daqui a algumas horas. tranquilamente a tarde se passou e nos dois conversávamos sobre várias coisas,com o tempo me senti mais confortável com a presença do asiático que demostrava empolgação com quase todos os assuntos, ele é tão enérgico e alegre. É até contagiante isso...

Falamos sobre muitos assuntos, mais sobre mim já que o asiático afirmava a todo momento que sua vida não era tão interessante quanto a minha. Minha vida não é nenhum pouco interessante mas mesmo assim, Joui jouki parecia bem interessado em tudo que envolvesse a minha pessoa. É tão estranho e natural ao mesmo tempo...

*Hm, eles tem covinhas bonitas...* Penso observando o sorriso do asiático que conversava algo sobre Pokémon. Ele gosta bastante desse jogo.

- Ah, já está na hora - Comenta Joui olhando para seu aparelho telefônico em que já marcava 18hrs.

- Agora?- Pergunto olhando para meu Pc confirmando o horário. Que pena, as conversas de Joui são bem simples e até bobas, mas são boas de se ouvir.

Sua voz...

*César acorda, não pode segurar Joui aqui para sempre, ele tem que ir...* Penso comigo mesmo me levantando.

- Te vejo mais tarde, não é? - Pergunto ao asiático que afirma com a cabeça.

- Nos vemos mais tarde no Bar, você vai não é? - Pergunta Joui passando pela porta de meu quarto.

- Claro, se eu não for Elizabeth vai me matar - Comento me lembrando das ameaça que a Webber fez contra minha pessoa quando eu apenas cogitei a possibilidade de não ir.

- Haha sem dúvida alguma! - Brinca Joui acenando para mim - Nos vemos mais tarde então César-Kun!

- Até depois Joui - Me despeço do asiático acenando levemente para o mesmo.

- Até! - Ele acena de volta fechando a porta de minha casa, saindo da cozinha vejo meu pai com um sorriso de orelha a orelha me encarando. Vou me arrepender de perguntar mas:

- O que foi pai? - Pergunto o encarando.

- Só estou feliz por te ver fazendo amizades novas - Comenta o mais velho - Viu só como não é tão difícil asssim?

- Pra você é claro que não é difícil - Reclamo subindo as escadas novamente. "Não é tão difícil assim".

Um tempo se passa e a hora marcada para se encontrar com os outros se aproxima, meu pai se oferece para me  dar uma carona, não tendo muita escolha eu aceito e partimos para o parque próximo a um bar que Elizabeth afirma que é um dos melhores em São Paulo.
Chegando no local marcado em uma praça perto de um banco desbotado, vejo Elizabeth vestindo uma calça preta moletom e um croped rosa, a mesma estava combinando com as roupas de Thiago que vestia também uma calça preta moletom e uma blusa rosa bebê coberta por um blusão moletom.

*Fofos* penso observando os dois conversarem naturalmente. Bom, Elizabeth parecia mais descutir do que conversar mais é sobre isso. Pelo o que notei essa é Elizabeth Webber sendo Elizabeth Webber.

O carro estaciona próximo aos dois, desço do automóvel os comprimentando:

- Oi gente, eae Thiagão?

- Fala ae Cesinha! Tá gatão ein cara - Comenta Thiago me comprimentando.

- Haha valeu, eu acho... - Digo não sabendo bem o que fazer com esse elogio.

- Foi o Joui que te ajudou com isso não é? - Pergunta Elizabeth - Não acho que você tiraria aquele seu moletom por livre e espontânea vontade. - Explica a mesma olhando para mim - É, esse estilo é bem dele, ele passou na tua casa né?

- Passou sim, me ajudou com algumas coisas - Explico notando que o mesmo se aproximava.

*Nossa...*

O asiático se aproximava de todos  vestindo uma blusa vermelha combinado com seus all star vermelho e calças pretas, seu acessório era um único cordão simples. Ele estava normal ao meu ver, mas estava bonito.

Naturalmente bonito.

- Liz senpai! Thiago sensei! Nossa vocês estão combinando, haha  que fofo! - Exclama Joui animado.

- Não tamo não Joui, esse pamonha que me copiou, preferia ter indo com meu jaleco mas--- - A morena é interrompida pelo Fritiz.

- Mas aquilo já tá cafona de se usar - Comenta Thiago sem a menor noção do que havia dito.
   
- COMO VOCÊ OUS---ah deixa, não vou deixar seu comentário estragar essa noite. - Comenta Elizabeth se acalmando.

- Comentário? Foi a verdade minha querida amiga - Comenta Thiago a provocando.  - Conhece o ditado, quem avisa amigo é.

- Ah é? Cê conhece aquele lá... como é mesmo que se diz - A morena para um pouco pensando na frase - Enfia essa tua verdade onde o sol não brilha! Seu imbecil!   

- Ih, calma minha querida, cê tá braba por que? - Pergunta Thiago se fazendo de desentendido.

- Por que você não tem a menor noção de estilo e tá ai falando bosta, metido a besta - Resmunga Elizabeth com seu amigo.

- Bom, estilo ou não estamos todos pronto! Quero conhecer o tal bar Liz senpai, podemos ir agora?? - Pergunta Joui ansioso.

- Vambora rapaziada! - Exclama Thiago caminhando, todos nós paramos ao ouvir meu pai gritar feito um doido no meio da rua.

- FILHOOO! - grita o americano de dentro do carro. Me viro vagarosamente morrendo de vergonha, por um segundo torço para que seja outro pai sem noção e escandaloso de alguém. Mas infelizmente, era o meu.

- PAPAI TE AMA VIU? Toma conta dele meninow! - exclama o maior acenando freneticamente para todos nos.

*Meu Deus, mais vergonha que isso eu não passo* penso já me arrependendo de ter aceitado a carona do mesmo.

- Pode deixar tio Cris! Tá comigo tá com Deus, relaxa - Brinca Thiago acenando para o carro que aos poucos se afastava do grupo.

- Ah que vergonha... - Murmuro constrangido.

- Haha relaxa Cohen, seu pai só se preucupa com você - Comenta Elizabeth - Ele deve mesmo por que eu adoro ser a má influência hehehe.

- Como assim Liz senpai? - Pergunta Joui confuso - Má influência?

- Ah caro Joui, tão ingênuo, eu quero deixar claro que meu objetivo hoje é embreagar todos aqui hahaha - Comenta a jovem com determinação em sua voz - ninguém aqui sai sóbrio, isso eu garanto a todos! - Exclama Elizabeth caminhando sendo seguida pelo resto do grupo.

- Sabe o mais legal? Ela tá rindo mas não tá brincando quando fala que vai encher a gente de álcool - Explica Thiago olhando com orgulho para a Webber.

*Odeio beber*

As pessoas tendem a ser mais sociáveis quando bebem, elas se sentem mais soltas e felizes sobre o efeito do álcool, infelizmente isso não funciona comigo, me acho até mais fechado e antipático quando bebo.

Por que nem o álcool consegue me concertar?

Alguns minutos de caminhada e chegamos ao nosso destino, um estabelecimento relativamente grande e bem arrumado, no estacionamento havia várias motos e carros, o lugar parecia cheio pelas risadas e conversa vindo de lá dentro.

- Cheguei caralho! - Exclama Elizabeth entrando no local. Thiago e Joui a acompanham até o balcão do lugar, sem ter muita opção eu os sigo.

Muitos do bar ao perceber a presença da jovem levantam o copo como forma de comprimento, uma mulher de cabelos grisalhos atrás do balcão acena para a morena que corre em direção a ela.

- Ivete! Que bom te ver! Então veio mesmo para São Paulo? Haha isso é muito bom! - Exclama Elizabeth animada. - Agora vai ter que me aturar até tarde no teu bar haha! Não só eu mas também uma galera que eu trouxe comigo.

- Haha isso é ótimo Liz, quanto mais pessoas mais lucro, traga quantas pessoas quiser hahaha - Brinca a mulher com sotaque gaúcho, sua voz e rosto me soa familiar. - Estou alugando esse lugar temporariamente, veremos se São Paulo me trás mais sorte do que Carpazinha. - Explica Ivete.

- Vai ficar em São Paulo? Que legal! Desce uma ai minha querida! - Exclama Elizabeth se sentando próximo ao balcão.

- Carpazinha? Onde exatamente é isso? - Pergunta Thiago se sentando próximo a Elizabeth.

- Rio grande do Sul, sempre morei lá mas está na hora de novos ares - Explica a mais velha sevindo Elizabeth. - Quando eu estava lá essa guria aqui vivia no meu bar junto a outra mulher, falando nisso, onde está ela? Não veio contigo? - Pergunta a gaúcha olhando aos arredores.

- Ela ... ela deixou eu vim sozinha hoje! E eu trouxe amigos! - Comenta Elizabeth disfarçando sua expressão que parecia mais séria. Que mulher exatamente elas estão falando? - Esse aqui é o Thiago, aquele ali é o Joui e o César. - Explica a jovem apontando para todos.

- Fala aí guri, eu me lembro de você - A mais velha me encara pegando uma lata de energético e lançando em minha direção.

Com uma sorte do caralho consigo pegar a lata.

- Olá Ivete, como está o Arthur? - Pergunto abrindo a bebida.

- Cê conhece esse bar Cesinha? - Pergunta Elizabeth curiosa.

- Não... só a dona mesmo - Explico olhando aos arredores - Arthur tinha me dito que seu bar era em Carpazinha Ivete.

- BEM VINDOS AO BAR SUVACO SECO PONTO 2! - Explica Arthur passando por uma porta com sua guitarra em mãos.

Olho para o jovem sorrindo para o mesmo, desde que havíamos nos conhecido no aeroporto nós conversamos um pouco por mensagem, o mesmo já havia me convidado para conhecer o bar algumas vezes. É claro que com a maior preguiça de sair de casa eu disse "um dia desses agente marca", bom parece que esse dia é hoje.

- Arthur! Oi! - O comprimento feliz em vê-lo novamente. Arthur é tão maneiro, o típico guitarrista mal que só tem a cara de mal mesmo. Por dentro ele é a pessoa mais engraçada que já conheci.

- César! Oooow amiguinho cê veio pro meu show? Que felicidade! Quem são esses? - Pergunta o guitarrista olhando para todos.

- Meus ... meus amigos! Liz, Thiagão e esse é o Joui - Digo apresentando meus amigos ao menor.

- É um grande prazer! Amigos do César, eu sou Arthur Cevero! O maior guitarrista que vocês vão conhecer! Haha - Comenta o menor orgulhoso de si mesmo. - Fiquem avontade, o show já já começa.

- Oi Arthur! Meu nome é Joui, prazer. - Joui o comprimenta.

- Eae Joui! Curte um rock? - Pergunta Arthur ajustando sua guitarra.

- Opa, rock! Tipo dragões metálicos? - Pergunta Thiago empolgado.

- Tipo gaudério abutres guri!- exclama Ivete fazendo alguns do bar levantar copos e garrafas.

- Quem diria que seu bar faria sucesso até em São Paulo Ivete!- comenta Elizabeth empolgada.

- Haha eu sei como chamar crientela, só espero que Brulio esteja cuidando bem do suvaco seco lá em Carpazinha - Explica a mais velha se apoiando no balcão.

-Relaxa Ivete, já conquistamos São Paulo, em breve todo o Brasil, aos poucos vamos conquistar o MUNDO HAHA! - exclama Arthur me fazendo gargalhar.

- Gostei da ideia Arthur hahaha! - Brinca Elizabeth virando seu drink.

- Para de ser bobo Arthur! Eu tô aqui só pra seus estudos, o bar é só um hobby mesmo - comenta a mais velha - Um hobby que tá rendendo um dinheiro então está ótimo hahaha.

- Esse hobby tá lucrando mesmo ein - Comenta Thiago olhando para a porta onde mais pessoas entravam, a maioria se vestia como Arthur, possivelmente motoqueiros procurando um bom show para ver, que bom que vieram ao lugar certo.

- Tá sim mas antes de tudo eu tenho um aviso, eu sei que vocês são jovens e querem se divertir, e sei também que diversão de verdade é encher a cara haha,mas eu tenho que seguir as recomendações dessa placa - comenta a mais velha apontando para uma pequena placa escrita " apenas para maiores de 18 anos"

- Ah de boas, regras devem ser seguidas - Comenta Thiago tirando de seu bolso sua indentidade provando que já tinha idade para isso, Elizabeth e eu fazemos o mesmo. A maioria de nós já estamos no ensino médio na faixa dos 18 anos. Em plena juventude, exceto Joui que tinha 17 anos.

O asiático permaneceu parado durante um tempo observando todos beberem e conversarem sobre diversos assuntos, Arthur rapidamente se enturmou com todos ali.

- Não vai beber Joui? - Pergunta Thiago oferecendo uma dose para o asiático que educadamente nega a bebida.

Uns minutos se passaram eos jovens estavam sentados em uma mesa enquanto Elizabeth se levantou para conversar com Ivete.

- AÍ O CÉSAR FALOU TIPO: larga a bolsa seu otário, AÍ O ladrão falou tipo : NÃO!, Aí eu tava tipo: GENTE QUE ISSO, rapaz barraco, AÍ eu vi o César tipo PÁ na cara dele, e eu cheguei e BUM com a porta bem na fuça dele HAHA! Aí chegou minha mãe e TEI com o ladrão frente ao guarda, aí eu falei : viu não sou bandido não moço eu sou um cidadão da lei meu senhor, AÍ EU TAV---

- Chega de bebida pra você Arthur - Comenta Ivete tirando o copo do menor que contava a emocionante história do aeroporto e do ocorrido naquele banheiro público.

Eu estava a um bom tempo segurando a risada já que a imaginação de Arthur definitivamente é bem grande. Uma boa narrativa para quadrinhos de heróis e mau feitores.

- Mãe! Eu tava falando da história de como o César salvou minha guitarra! - Exclama Arthur tentando pegar o copo das mãos de Ivete.

- Ah mas você contou quando eu cheguei e dei TEI na cara do safado? Eu cheguei assim e fiz bem assim ó - A de cabelos grisalhos finge um mata leão no gaudério que encorpora o personagem que fingia de desmaiado.

- Aí o bandido ficou tipo: ...

- Hahaha uma das melhores histórias que poderia ouvir haha, Cesinha salvou o dia ein que incrível haha! - Comenta o Fritz dando tapinhas em minhas costas.

- Ah o Arthur que tem a imaginação muito forte haha, eu mais apanhei do que bati na real, ficou até a marca - Comento mostrando uma cicatriz de um corte em sua barriga, por sorte não acho que ela irá permanecer ai por muito tempo.

- Agora você tem uma cicatriz pra se orgulhar guri! - Explica Ivete servindo mais bebidas para o grupo - Sempre que perguntarem sobre como a conseguiu conte exatamente como Arthur contou, todos vão amar hahaha!

- Hahaha, não sabia que era um herói César-Kun - Comenta Joui sorrindo para mim, sorrio para o mesmo dando de ombros.

O assunto continua e Ivete caminha até as outras mesas servindo as outras pessoas do bar, noto que Elizabeth foi até o balcão pegar mais uma garrafa e não voltou, Arthur propõe uma brincadeira e Thiago se levanta para chama-lá para participar também.

- Bora jogar eu nunca?? - Pergunta Arthur animado.

- Eu nunca? - Pergunta Joui. - O que é isso?

- Ah, é um jogo, tipo, você faz uma pergunta sobre algo  e se nunca a fez não faz nada, se tiver feito você bebe uma dose de uísque. - Explico para o asiático - Ganha quem estiver menos bêbado.

- Mas Arthur já está embreagado - Comenta Joui - Ele vai perder, não?

- Hahaha quem liga? O importante é se divertir Joui - Explica Arthur empolgado - Vamos??

- Pode ser, mas eu não me responsabilizo por nada haha, eu vou buscar a Liz e já volto - Comenta Thiago se levantando caminhando até o balcão.

- Então Joui, você é artista? - Pergunta Arthur ao asiático.

- Sou atleta na verdade, trabalho com um pouco de publicidade mas meu foco são os esportes.

- Ah sim, legal Joui - Comenta Arthur virando seu drink rapidamente.

- Arthur! Eu disse sem bebidas! - Exclama Ivete do outro lado do bar - Tá achando que eu tô cega é? Eu vejo tudo guri.

- Mimimi... - Resmunga Arthur emburrado.

- Vejo e ouço tudo também! - Exclama a gaúcha dando um peteleco no menor.

- Aí haha, doeu mãe!

Uns minutos se passam e Thiago e Elizabeth volta a se sentar conosco na mesa, assim se inicia o jogo eu nunca. Essa noite está só começando e ao contrário das outras noites em que saí não me sinto desconfortável, não quero voltar  para casa o mais rápido possível. Fico feliz em ver todos juntos rindo e se divertindo, talvez seja o álcool, mas de qualquer forma...

Estou bem...

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Oi oi gente bonita!
Tudo jóia? Espero que sim!

Obrigada por esatr lendo,seu apoio é de grande importância para a autora!

Aguardem capítulos e avisos em breve!

Se cuidem e bebam água!

Baey baey!

Total de palavras: 5.806

⚠️✒️ Capítulo revisado mas pode conter erros na escrita!

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