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Prólogo

A garotinha estava sentada na bancada de sua mãe, como sempre a ajudando na creche. Passaram-se alguns meses desde o dia em que havia "acordado", aos poucos se acostumou com a vida que levara e adquiriu uma personalidade que achava ser a sua, doce e gentil. Todavia ainda se pegava perguntando a si mesma por que ainda sentia dores, pensou que era algo passageiro, entretanto percebeu que teria de se acostumar com a sensação desagradável.

Sabine: Mari querida, não se esqueça que hoje ajudaremos seu pai na padaria!

Marinette: Adoro ajudar o papai! - Disse a azulada entusiasmada, o que causou risadas agradáveis na mulher - Quando sua amiga vai chegar mamãe?

Sabine: Bom, ela disse que daqui a alguns - A porta abriu revelando uma moça de cabelos claros acompanhada e um garotinho que parecia estar emburrado - Emile! - A mãe de Mari correu para abraçar a loira.

Emile: É bom te ver Sabine, como tem passado?

Sabine: Ando um pouco ocupada, mas ótima - Afastou-se dela - E você?

Emile: Bem, as coisas estão melhores do que nunca - Sorriu - Adrien querido, desfaça essa cara! As meninas não gostam de garotos marrentos.

Sabine: Filha, por que não mostra a creche para o rapazinho? - A pequena assentiu animada, desceu da mesa esse aproximou do loiro.

Adrien: Não quero.... - Cruzou os braços.

Marinette: Vem! - Segurou a mão dele o puxando para dentro do lugar - Vou te mostrar meu lugar preferido! - Ele rapidamente desfez a expressão irritada, dando lugar a bochechas coradas. Seu coração deu um salto com o toque da pequena. Ele seguiu arrastado por ela sem hesitar.

Marinette: Como se chama? - Falou o puxando para um tipo de playground.

Adrien: Por que quer saber?

Marinette: Quero ser sua amiga! - Sorriu - Então? Qual seu nome?

Adrien: A-Adrien... - Ela paralisou. Aquele nome parecia muito familiar, lhe causava uma sensação desconhecida, borboletas pareciam dançar em seu estômago.

Marinette: Adrien...? - Ele inclinou a cabeça para o lado preocupado.

Adrien: Não gostou do nome? - Ela pareceu acordar.

Marinette: N-Não, é muito bonito - Sorriu novamente. Toda vez que ela o mostrava a ele, era como se o mundo ganhasse mais cor, queria... Precisava a fazer sorrir mais.

Adrien: E-E o seu? - Correu até o balanço, posicionando-se atrás a fim de incentivá-la a sentar - Como se chama?

Marinette: Humm - Sentou no balanço encarando fixamente os olhos verdes do menino - Queria ter outro nome... Mas me chamo Marinette - Ele arregalou os olhinhos parecendo surpreso. Sentiu um aperto no peito, aquele nome mexia com todo o seu corpo... - O que foi?

Adrien: Mari.... Posso te chamar assim...?

Marinette: Pode! - Ele começou a balança-la - Então agora somos amigos não é?

Adrien: E-Eu deixo você ser minha amiga - Desviou o olhar da azulada constrangido.

Marinette: Vamos ser amigos pra sempre!

Emile: Adrien? - Gritou a loira - Vamos querido! Está na hora de ir para casa!

Os dois se olharam tristes e correram para a entrada do lugar. Despediram-se cabisbaixos, doía ter que se afastar, não sabiam exatamente o porquê. Entretanto a alegria tomou conta das crianças quando lhe disseram que se veriam mais vezes.

Passaram meses juntos. Não se desgrudavam-se por nada. Quando ela começou a falar que queria se tornar uma estilista de moda, Adrien afirmava que seria o modelo para as criações dela, dizendo que seria o único a usar suas roupas. Os pais achavam adorável o modo como se tratavam, porém ao mesmo tempo preocupavam-se com a reação dos pequenos quando soubessem que não ficariam juntos por um longo tempo.

A garotinha de apenas 6 anos correu pelas ruas molhadas, seguida de sua mãe preocupada. Desesperada atravessava sem sequer olhar o sinal, correu o mais rápido que conseguiu até chegar à casa do amigo. Sentiu o rosto encher de lágrimas quando o viu dentro do carro. Emile terminava de guardar as malas, e assim que o fez entrou no automóvel o ligando. A azulada tentou alcançar o carro que começava a ganhar velocidade, quando viu qu não conseguiria respirou fundo e gritou o nome do loiro.

Marinette: ADRIEN! - Continuou a correr com suas perninhas pequenas. O rapaz baixou a janela colocando o rosto para fora se deparando com as lindas orbes azuis - Não se esqueça de mim!!! - Ele sorriu.

Adrien: Como esqueceria idiota!!! - Gritou em resposta deixando sua visão turva por conta das lágrimas. Sentiu um nó na garganta ao vê-la se distanciar aos poucos, quando não a enxergou mais levantou o vidro deixando que o rosto continuasse molhado.

A garota ajoelhou se na calçada, deixou que chuva disfarçasse suas lágrimas e chorou intensamente. Era sufocante a sensação de vê-lo partir daquele jeito, sem ao menos se despedir direito.... Era um sentimento nostálgico... E nem um pouco agradável...

Sabrine: Meu bem... - A moça levantou a filha do chão - Vamos querida, vai pegar um resfriado - Ela não sabia o que fazer, a menina parecia tão abalada. O que conseguiu foi leva-la de volta para casa e dar-lhe um banho e coloca-la para dormir...

Marinette: Ele vai voltar? - A mulher sorriu fraco para a garota e saiu do quarto.

A azulada tentou não pensar muito no assunto, tinha esperanças de vê-lo novamente, manteria o pensamento positivo. Ela tentou dormir, afinal amanhã seria seu primeiro dia na escola nova, precisaria estar bem disposta, ou pelo menos parecer. Sentiu uma pontada no olho esquerdo, mas decidiu ignorar a dor.

O loiro acordou indisposto, não estava com nem um pouco de vontade de levantar e olhar para sua mãe, com certeza a trataria mal. Mesmo que ela não tivesse culpa, ele sentia-se com raiva, ela poderia ao menos avisá-lo antecipadamente. Vê-la daquele jeito o quebrou por dentro, ela parecia tão triste... Não conseguiu alcança-lo a tempo...

Balançou a cabeça negativamente, se quisesse estar preparado para encontrá-la novamente precisaria estudar e mostrar que realmente poderia ser seu modelo. Sorriu com a estúpida ideia. Olhou o rosto no espelho a fim de ver se aparentava estar tão destroçado quanto realmente se sentia, entretanto tomou um susto.

Adrien: O que...? O que é isso? - Observou os olhos atentamente se aproximando do espelho - A-Azul...? - Por que um de seus olhos estavam azuis?! - M-MÃE!!! - Gritou desesperado.

Sabine: O que foi Marinette - Ela pulou quando viu o rosto da filha - M-Mas o que... M-Marinette... O que é isso?!

Marinette: Não sei! Apareceu do nada! Será que vou morrer mamãe? - Perguntou preocupada encarando o olho verde - É-É grave? - A mulher abraçou a menina.

Sabine: Claro que não querida, escute - Se afastou segurando os ombros da pequena - Assim que voltar da escola vamos a um médico, tudo bem? - A azulada assentiu relutante, não sabia o que era pior, o loiro ter ido embora, ou ter que ir à escola daquele jeito - Não se preocupe querida, vamos dar um jeito - Sorriu para a mãe a fim de esconder os sentimentos.

Marinette: B-Bom... Acho melhor eu trocar de roupa e colocar o uniforme não é?

Sabrine: Vou espera-la lá embaixo tudo bem?

O dia dele poderia piorar?! Talvez. Sua mãe já tinha o levado ao hospital, entretanto o médico afirmou que nada de estranho parecia estar acontecendo em seu organismo, nenhuma doença ou algo grave. Agora teria que aturar uma mãe super protetora, infinitas sessões de fotos, e o pior de tudo, ver-se no espelho e se deparar com o olho esquerdo que sempre o lembrava de Mari.

Anos depois se tornou famoso e conhecido anos por conta disso, o modelo de olhos mestiços. Odiava mais que tudo a carreira, nos primeiros anos fora até divertido, porém quanto mais crescia, menos liberdade possuía, tudo por conta da droga de seu trabalho. A única coisa que o mantinha de pé era saber que quando completasse 21 anos poderia voltar para Paris.... O que não demoraria muito....

Só mais três anos...

Bom, as coisas para a azulada não estavam muito boas, mas andavam melhorando. Desde que entrou no colégio foi perseguida por uma garota chamada Lila Rossi, a morena adorava insultá-la e inclusive fazia o favor de lembra-la todos os dias que era esquisita e diferente. Tentava ao máximo mostrar o contrário, porém quando começou a ver "coisas" acho que isso se tornou inevitável, lembrava-se perfeitamente do dia em que viu Alya.

Alya: Finalmente achei você - A azulada pulou assustada quando viu uma jovem passar pelas paredes, o mais estranho de tudo era que ela tinha asas... - Mesmo que não possa me ver, vou ficar com você a partir de agora - Ela sentou na cama - Quarto legal...

Marinette: M-Mas o que.... - Se afastou devagar - Q-Quem é você?! C-Como entrou aqui?! - O anjo arregalou os olhos.

Alya: Espera.... CONSEGUE ME VER?! - A morena se aproximou da moça chocada - Consegue me ouvir? Consegue me ver? Consegue só me ouvir ou só me ver ou os dois?!

Marinette: C-Consigo ver e ouvir... - Decidiu responder, mesmo assustada, o que quer que a garota seja não parecia perigosa - Como... Como atravessou minha parede?

Alya: MEU DEUS VOCÊ CONSEGUE ME VER!!! - Ela pulou em cima da azulada que caiu no chão com o peso - CONSIGO TE TOCAR!!! Kwamis do Rakuen! Vou surtar!! - Gritou nos ouvidos da moça, que estourariam a qualquer minuto.

Marinette: Kawimis do Ranekun? - Adquiriu uma expressão confusa - O que é isso?

Alya: Sério - A morena riu - Tinha que ser você Mari! Acabei de me jogar em cima de você e é com isso que está preocupada?

Marinette: Como sabe meu nome? - Ela se afastou e encarou a menor confusa.

Alya: Não se lembra de mim... Não é? - Sorriu triste.

Marinette: Desculpe, mas nem sabia que fantasmas tinham asas...

Alya; Epa! Respeito, sou um anjo não fantasma! - A azulada riu com a irritação dela.

Marinette: Anjo...?

Alya: É mesmo uma ironia, você poder ver anjos... Aposto que Adrien - A garota pulou na morena, segurou seus braços fortemente arregalando os olhos - O-O que foi?

Marinette: Adrien...? - O nome lhe parecia muito familiar. Ela tinha poucas lembranças, as da sua infância inclusive eram muito embaçadas e distantes, como se algo a forçasse a não se lembrar.

Alya: Se... Lembra... dele?

Marinette: Desculpe.... O nome parece familiar, mas nada vem a mente....

Alya: Entendo... - Ela suspirou.

Marinete: M-Mas então? Como me conhece?

Alya: Do mesmo jeito que conheci ele - Sorriu triste, abraçou a menor deixando que as lágrimas escorressem - No céu...

Marinette: Céu....?

Alya: Você era o âme soeur dele - Quando escutou aquelas palavras, um rápido flash do que parecia ser uma lembrança passou pela sua cabeça.

"Vamos ficar juntos pra sempre, idiota.... - Dizia um rapaz loiro o qual ela não conseguia enxergar o rosto, estavam em um tipo de jardim."

Quanto mais se forçava para lembrar, mais sua cabeça doía, sentiu sua visão ficar turva.

Marinette: Ele... Me chamava de idiota....

Alya: Você está lembrando?! - Assim que se separou da garota e viu que ela estava perdendo a cor se assustou - Para!! Não tente se lembrar!! Vai se machucar! - Ela obedeceu, sentia que se apagasse não se recordaria mais do que acabara de ver. E por algum motivo desconhecido, não queria isso.

Marinette: Quer dizer que.... Eu era um anjo?

Alya: Acho melhor não falarmos mais disso - Respirou aliviada quando a viu ganhar mais cor - Só o que posso dizer era que éramos amigas - Sorriu - Como Nino está um pouco ocupado e não tenho nada demais para fazer - Sentou-se na cama rosa - O que acha de me contar um pouco de sua vida aqui?

Marinette: Nino? - A morena riu - Seu âme soeur?

Alya: Como você.... Espera, sabe o que é um âme soeur?!

Riu internamente ao pensar em sua amiga louca e energética, mesmo que ela não pudesse ser vista por outras pessoas, ela não se importava de falar "sozinha", já tinha fama de ser estranha, pior não poderia ficar.... Percebeu que estava perdida em seus pensamentos quando seu superior chamou sua atenção. Pediu desculpas e voltou a aula, teria que deixar esses assuntos de lado se quisesse passar nos exames da faculdade.

Luka: Olha só, parece que de novo você tirou a sorte grande desgraçado - Adrien acordou com uma voz masculina, abriu os olhos assustado e procurou pelo quarto pelo dono dela, entretanto pulou quando viu que não era um garoto... Será que era um fã fanático de cosplay?

Adrien: Quem é você? O que faz aqui? Como entrou aqui?! - Levantou se aproximando da figura estranha.

Luka: Como se você pudesse me ver....

Adrien: O filho da puta tá tirando sarro da minha cara? - Se alterou.

Luka: Espera.... PUTA QUE PARIU - Esticou as asas afiadas e negras que fizeram o loiro se assustar - Tá me vendo?!?!

Adrien: Que porra é essa?!

Luka: Continua boca suja como sempre... - O sujo falando do mal lavado, pensou o rapaz - Como me vê?

Adrien: Um idiota desgraçado que usa um cosplay ridículo de demônio, mas bem feito, que invadiu minha casa - O moreno riu.

Luka: Olha, não sou de mentira não querido -Esticou mais as asas e voo na altura que podia dentro do cômodo - Sou de carne, osso e talvez algumas outras coisas como magia negra sei lá... - Sorriu perverso ao ver o jovem arregalar os olhos - O que foi? Ficou com medo de mim Adrienzinho?

Adrien: Eu? Medo de você? - Riu sarcástico - Só tô um pouco surpreso, não acreditava nem em coelhos da páscoa... Quanto mais em demônios....

Luka: Hummm.... Queria ter tirado uma foto da sua cara agora.... Mari iria morrer de rir...

Adrien: Mari...? - Ele congelou, sentiu o coração acelerar só de ouvir esse nome, seu corpo inteiro estremeceu.

Luka: Se lembra dela?

Adrien: Não....

Luka: Era o mínimo que podia fazer - O olhou frio - Mas como vejo que você não serve pra nada, vou infernizar sua vida - Sorriu travesso.

Adrien: O QUÊ?!

Luka: Relaxa, é só até eu encontrar minha irmã, o que eu acho que não vai demorar muito... Espero...

Adrien: Por que acha que ficando comigo vai achá-la?

Luka: Simples - Desceu para o chão e o segurou pela gola da camisa - Você desgraçado prometeu que ficariam juntos pra sempre, ela com certeza não é inútil como você - O aproximou mais - Virá atrás de seu âme soeur, ou sei lá como vocês falavam - O largou - Mas saiba que se não a encontrar, vou fazer da sua vida um verdadeiro inferno... - O soltou e sorriu contente - Bom, o que tem pra fazer aqui? Isso é um tipo de jogo? Olha tem até um piano... - O loiro suspirou, como ele conseguia mudar de personalidade tão rápido? Nem ele mesmo era assim...

Âme soeur...

"Prometo que vamos ficar juntos pra sempre, idiota... - A azulada sorriu o abraçando fortemente."

Balançou a cabeça negativamente, toda vez que a garota de cabelos azuis, a qual o rosto nunca conseguira ver, vinha em sua mente ele sentia uma forte dor de cabeça....

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Olá flores! Por favor não pirem Ok? Eu sei que as coisas estão muito confusas e sem sentido, mas a partir do primeiro capítulo vão começar a entender tudinho 😄

Pelo menos espero 😅

Sei que a maioria não se deu bem com esse começo, ou então não gostou muito, mas não se preocupem que vai melhorar. Um pequeno spoiler pra vocês, terão personagens que resurgirão das cinzas....

Bom é isso, esperem ansiosos pelo próximo capítulo!

Um beijo pra quem quiser!😙😙😙

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