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Chapter 2

[Céu]

Adrien caminhou até a sala de seu pai novamente, antes de abrir a porta respirou fundo e certificou-se que seu psicológico estava preparado para enfrentar o monstro.

- Adrien, até que enfim – Gabriel. encarou o loiro friamente – Demorou mais do que de costume.

- Aquela lá é osso duro de roer – Mentiu – Foi bem chato lidar com ela...

- Ela? Quer dizer que é uma menina?

- Uma mulher, e devo dizer que mesmo sendo um demônio consegue ser mil vezes mais atraente do que as nossas – Riu ao ver a expressão assustada do pai.

- Tenha modos – Ajeitou os óculos – Então, o que ela estava fazendo perto da fronteira? – Ele observou o filho engolir a seco – Não me diga que...

- N-Não consegui arrancar nada dela hoje, se eu forçasse mais ela morreria e não conseguiria nada – Era impressionante como conseguia mentir com tanta naturalidade – Preciso de mais alguns dias.

- Comandante, você sabe muito bem que precisamos nos livrar dessa aberração o quanto antes – O loiro se irritou com o modo que seu pai se referia a Mari – Temos que saber o que esse estorvo estava fazendo, e se ela for uma espiã? E se houver uma guerra? Vai fazer o quê, Adrien? Pedir mais tempo?

- Não seja dramático, e mesmo que fale isso, sei que está louco para que isso aconteça, assim vai ter motivos pra capturar quantos demônios você quiser – Riu perversamente quando viu Gabriel ajeitar a postura, então o rapaz tinha o deixado tenso? – Pensa que eu não sei o que faz?

- Não sei do que está falando.

- Não se faça de bobo, sei por que você manda eu matar os demônios que encontramos – O homem congelou – Achou o que? Que eu era idiota? Sei dos experimentos que faz com o sangue deles, como você os chama mesmo?

- Adrien não ouse falar.

- Ah lembrei, Akumas não é?

- Cale a boca! Não admito que fale essas coisas absurdas sobre mim!

- A não ser que queira que isso chegue ao público – Fez uma pausa dramática – Me dê mais tempo com ela.

- Quanto? – Disse friamente.

- Cinco dias – Ele viu o pai arregalar os olhos.

- Isso é muito tempo! Não posso fazer isso.

- Três dias, menos que isso não é aceitável – Observou os olhos azuis do velho revirarem.

- Feito, agora por favor saia da minha frente.

- Como quiser, papai – Foi em direção a porta, e antes de sair o olhou mais uma vez – Ah e se eu fosse você daria um tempo com essas experiências macabras, mesmo usando essa capa ridícula consigo ver suas asas Capitão…. E elas estão perdendo a cor.... – Antes que seu pai pudesse falar algo ele saiu e bateu a porta.

Andou tranquilamente até seu quarto, precisava descansar um pouco e organizar seus pensamentos, quem sabe assim aquele maldito fio desaparecesse....

⊹──⊱✠⊰──⊹

Marinette estava um pouco assustada, depois que beijou o loiro percebeu que os anjos não eram tão bonzinhos assim.... Ele ia matá-la.... Se aproveitou que o rapaz não sabia muito sobre suas habilidades e as pôs em prática, ficou quase em choque ao ver as lembranças do garoto... Eram perturbadoras.

Como foi parar naquela situação?! Tudo o que queria era...

Foi tirada de seus devaneios pelo barulho da cela sendo aberta, seria Adrien?

- Olá – Não era ele, e sim um homem ruivo, sua voz era mais suave do que a do loiro e era mais baixo – Está com fome? – Ela assentiu nervosa – Não se preocupe, não vou lhe machucar – Ele sentou ao lado da menor com um prato de comida e um copo que parecia ter água – Fique quieta só um pouco – O ruivo não demorou para tirar a mordaça dela.

- O-Obrigado – Estava assustada, depois que viu quais eram as verdadeiras intenções de Adrien seus pensamentos andavam bagunçados, os anjos não eram gentis?

- Aqui – Ele ofereceu o prato de comida a azulada e ela aceitou – Não sei se vai estar bom, mas fiz o que pude – Sorriu envergonhado.

- Você que fez? – Ele assentiu, ela sorriu e levou o garfo com a comida até a boca – Está muito bom!

-O-Obrigado.

- Mas por que fez a comida? – Disse saboreando a refeição.

- Bom – Suspirou – As empregadas se negaram a cozinhar para um....

- Um demônio?  - Ele abaixou o olhar – Não se preocupe, sei bem que os anjos não gostam de nós... – Sorriu triste, terminou de comer rapidamente e pousou o prato no chão – Você cozinha muito bem!

- Obrigado, aliás sou Nathaniel!

- Muito prazer! Sou a Marinette!

- Marinette, por que estava na fronteira?

- Eu só... – Antes que ela terminasse foi interrompida por um guarda.

- Tenente, o Capitão está chamando o senhor, disse para ser rápido. – O ruivo deu um salto.

- Caramba Nino! Não me mata de susto, pensei que era outra pessoa! – Disse raivosamente o que fez o moreno rir.

- Você devia ver a sua cara – Encarou a cela curioso – Esse que é o demônio?

- Olá! Muito prazer! – O guarda adquiriu uma expressão confusa – Sou a Marinette.

- Marinette! Não deve ser amigável com qualquer um!

- Hum, então só pode com você é bonitão?

- O-O quê? Claro que não!

- É melhor você ir logo cara, ele tava muito chato, mais do que o normal.

- Ok, tranca a cela e – Chegou mais perto do rapaz – Não fale sobre ela para ninguém, sabe como alguns guardas podem ser perversos de descobrirem que é uma mulher...

- Pode deixar.

A garota observou o ruivo sair, ela achou o dia bem divertido, quase não havia ficado sozinha. Nino, como ele tinha dito, conversou com ela por bastante tempo, gostou muito da companhia dele e logo ficaram amigos.

Estava curiosa sobre sua namorada, pelo que ela lembra seu nome era... Alya? Enfim, tudo o que mais queria era sair daquele lugar e passear um pouco.... Mas parecia uma ideia impossível naquele momento, se contentou com as amizades que fez e se arrumou para dormir, pelo menos o ruivo tinha deixado um travesseiro e um cobertor para ela antes de sumir.

⊹──⊱✠⊰──⊹

Nathaniel entrou na sala tenso, será que o Capitão havia descoberto que ele fez uma pequena visita ao demônio? Ou será que descobriu que ele sabia que os mitos de que só a realeza podia ter contato com os “monstros” era mentira?

- Olá Nathaniel, ou devo dizer, Tenente.

- Excelência – Ele se curvou – Do que precisa?

- Bom, Tenente, sei que é um homem esperto e muito bem capacitado, mais até que meu filho.

- Onde quer chegar?

- Pensei em lhe presentear, sei que já sabe que os mitos são falsos – O rapaz engoliu a seco – Como eu disse, você é esperto.

- Eu não quero lhe causar problemas.

- Quem aqui falou em problemas? Eu só quero lhe presentear, fique calmo meu jovem – O homem se aproximou da estante de livros, puxou um específico e logo em seguida uma porta foi revelada – Venha comigo.

O ruivo o seguiu, desceram vários degraus e passaram por vários corredores e bifurcações até que finalmente chegaram em aposento. Ele observou tudo atentamente, haviam frascos com líquidos escuros por toda a parte, sangue de demônio, alguns papéis com a escrita desconhecida, e no meio um tipo de casa de vidro, se aproximou mais.

- Se eu fosse você não chegaria tão perto Sr. Nathaniel – Assim que terminou a frase o garoto caiu par trás, várias borboletas se aproximaram do vidro, pareciam querer ir em sua direção – Então, gostou do meu borboletário? – Se aproximou do vidro – Não são adoráveis?

- O-O que são essas coisas?

- Não gostou? São o seu presente meu caro... – Pegou o rapaz pelo braço e o jogou em uma cadeira, logo seus braços e pernas foram presos a ela.

- O que está fazendo?!

- Fique feliz, você será minha primeira criação – Se aproximou do borboletário, abriu-o e pegou uma de suas aberrações – Olhe só que linda, venha meu bem, você terá um novo amigo.

- N-Não! Espera!!! PARA!!! – Gabriel riu perversamente ao ver o garoto se debater na tentativa de se soltar – P-POR FAVOR!!!

- Não se preocupe, só vai doer muito... Mas pelo lado positivo – Segurou o maxilar do ruivo o fazendo abrir a boca involuntariamente – Pelo menos vai ser divertido pra mim – Colocou a borboleta dentro da boca do garoto, segundos depois ela dissolveu se juntando ao organismo dele – Que a diversão comece....

⊹──⊱✠⊰──⊹

Adrien acordou em um pulo só, correu para o banheiro e se arrumou, logo em seguida abriu a porta, pegou a bandeja de comida que estava no chão e seguiu para a masmorra, tentou fazer o mínimo de barulho possível, se qualquer empregada o visse, correria para contar a Kyoko e ele teria de aturá-la o resto da manhã.

Entrou no lugar animado, ele mesmo estava bem surpreso com toda aquela empolgação, mas decidiu ignorar a sensação estranha. Estava prestes a gritar o nome da garota quando ouviu algumas vozes.

- É pois é, depois disso fiquei suspenso por três dias, mas foi divertido – Se assustou ao ouvir o moreno, e mais ainda quando escutou uma doce risada.

- Oe Nino! O que está fazendo aqui?!

- E aí cara! Tava só batendo um papo com a Mari – Ele a chamou de quê?!

- Sabe que não pode estar aqui não é? – Disse friamente.

- Calma mano, só vim ver como ela tava – O moreno acenou para a moça e começou a andar em direção a porta – A gente se vê Mari, falou Adrien! – Assim que o guarda fechou a porta Mari ouviu Adrien suspirar.

- O que foi? - Perguntou a mestiça.

- Nada não – Abriu a cela e logo sentou ao lado da menor – Tá com fome? Trouxe seu café.

- Está com um cheirinho bom – Ele sorriu – Parece mais gostosa que a comida do Nathaniel – Ela observou o rapaz adquirir uma expressão brava.

- Você conhece ele? Espera... Como assim a comida dele?! – Ela riu.

- Nos conhecemos ontem, ele trouxe meu jantar! É uma pessoa muito gentil – Ela novamente riu ao ver o bico que o garoto estava fazendo com os lábios – O que foi? Está com ciúme?

- Ciúme? O que é isso?

- Ah é, esqueci que os anjos não conhecem os sentimentos impuros.

- O que é ciúme?

- Bom, é quando se gosta muito de uma pessoa e quer ela só pra você, não se sente bem ao vê-la com outro... Ou algo assim.

- É ruim?

- Acho que depende da situação. – Ela suspirou – Adrien, eu vou morrer não é?

- O-O quê? Por disse isso?

- Eu sei que depois que souber o porquê de eu estar aqui você vai me matar.

- Eu não vou fazer isso! – Levantou bruscamente.

- Mas eu vi – Ele jogou a cabeça para o lado confuso – Quando eu te beijei, vi que você tinha recebido ordens para me matar -  Sorriu fraco – Mas sei que não é culpa sua e – Foi interrompida.

- Espera, então você me beijou por causa disso?! – Essa assentiu – Ai cara, se você soubesse o quanto está fodendo com a minha cabeça... – Ela riu.

- Desculpe se foi ruim, mas não foi nada demais, certo?

- Nada demais??? – Agora sim ele estava confuso! Quer dizer, ele ficou a noite toda pensando naquilo, horas relembrando a sensação de tê-la beijado, de cinco em cinco minutos passando o dedo em seus lábios... Para ela simplesmente dizer que não foi nada demais?!

O loiro estava tão concentrado em tentar organizar seus pensamentos que esqueceu da moça, a olhou por alguns minutos, ela encarava a única janela da sala fixamente. A azulada era tão fácil de ler, e ele gostava disso, poderia saber o que ela queria sem se esforçar, ao contrário de quase todas as moças do Rakuen.

- Quer ir lá fora?

- N-Não quero não – Disse desviando o olhar da janela.

- Bom, você não pode sair daqui segundo as ordens do Capitão da guarda real – Ela suspirou triste – Mas quem disse que eu ligo para aquele velho? – Sorriu ao ver os olhos azuis da moça adquirirem um brilho encantador.

- Mas se desobedecê-lo, não vai ser punido?

- No máximo vou ficar uma semana sem trabalhar, e pra mim isso não é punição nem de longe – Sorriu travesso – Você vai querer sair daqui?

- Sim! – Ela levantou animada, já estava sem as correntes e a mordaça, só o pano que a cobria antes se fazia presente – Posso ir sem essa coisa? Não é nem um pouco fofa – O loiro riu e assentiu, assim que ela tirou a manta suja ele percebeu que a azulada usava um vestido, ele era bem bonito, diferente das roupas femininas angelicais era curto e com cores vivas, vermelho com bolinhas pretas.

- Parece uma joaninha – Ela corou, demônios podiam corar?! – Olha, vai ter que fechar os olhos.

- P-Por que?

- Não vai ter graça se você ver logo de cara – A garota inflou as bochechas e obedeceu – Se continuar assim vou apertar suas bochechas até murcharem – Mari riu, estava gostando cada vez mais da companhia do rapaz – Não fica assustada ok?

- Por que eu... ESPERA O QUE TÁ FAZENDO?!? – Ele havia a pegado no colo.

- Calma princesa, não precisa me deixar surdo.

- P-Precisa mesmo disso? – Disse envergonhada.

- Não, mas é fofo quando fica constrangida.

- O-O que?

- Vamos sair da masmorra, fique quieta por favor – Ela novamente obedeceu, o loiro saiu do lugar tenso, esperava que ninguém os visse, correu silenciosamente até as escadas, desceu vários degraus até encontrar uma porta, abriu-a e logo em seguida começou a voar, finalmente haviam saído do castelo. Poucas pessoas sabiam daquela passagem, e com poucas ele quer dizer ele e seu pai, Gabriel havia mostrado para o filho, explicando que caso alguma emergência ocorresse ele deveria fugir por ali. Mas era lógico que o usava diariamente, para fugir de sua noiva maluca e de seus afazeres.

Depois de um tempo finalmente chegaram ao jardim que ele queria mostrar a moça, só sua mãe e ele conhecia o lugar, era algo especial só deles... Ou pelo menos era...

- Chegamos! Pode abrir os olhos – Disse colocando a garota no chão.

- Nossa.... Esse lugar.... É muito bonito.... – Adrien observou a garota correr pelas flores encantada, ela dava giro e pulava de vez em quando, soltou uma risada.

- Gostou?

- Muito!!! – Ela apontou para uma flor – O que é isso?

- Não sabe? São rosas.

- Rosas? Estão vivas? Elas mordem? – Ele a olhou confuso.
Adrien: Você não sabe muito sobre plantas não é?

- Não muito – Sorriu sem graça – Não cresce muita coisa no inferno, é muito quente lá, no máximo vemos algumas raízes secas ou moitas.... Mas nada tão colorido como essas rosas! – O loiro se aproximou do canteiro, fez um buquê improvisado e ofereceu à moça.

- Aceita, Bugboo?

- Não as machuca?

- Não, se tiradas do jeito certo não.

- Então eu aceito – Pegou as flores sorridente.

- Marinette – Ela atentou-se para o rapaz – Naquela hora, quando você disse que “viu" minhas lembranças.... O que quis dizer?

- Bom, quando um demônio beija alguém ele consegue ver o que a pessoa está pensando e algumas outras coisinhas.

- Entendi... Mas se eu fosse você não beijaria qualquer um assim.... – Disse olhando para o lado com um rubor vermelho nas bochechas.

- Por que não?

- Sabe, aqui no paraíso isso é uma coisa muito importante...

- Importante?

- É, você não pode fazer isso com ninguém, só com sua âme soeur...

- E quem é âme soeur?

- Não é uma pessoa específica.... É alguém que você goste muito...

- Tipo com você – Ele corou violentamente, mas logo deixou a vergonha de lado e deixou seu lado malicioso o possuir.

- Mari – Sussurrou o nome da garota com sua voz rouca – Sabia que existem vários tipos de beijos?

- Existem? – Corou um pouco com a aproximação repentina do loiro.

- Sim – Ele segurou a cintura fina da jovem – O beijo que você me deu se chama selinho... – Aproximou o rosto do dela.

- Selinho?

- Sim.... Quer ver outro tipo de beijo?

- Qual? - Ela estava curiosa. Seus irmãos nunca lhe contaram sobre outras formas de adquirir lembranças e ler mentes a não ser o curto contato labial, existiam mais formas de fazer aquilo? Como seriam?

- Vou te mostrar – O rapaz colocou as rosas na frente do rosto e selou os lábios macios e doces da azulada.

Para Mari tudo parecia normal, até que de repente ela sentiu sua boca ser invadida pela língua do loiro. Uma energia eletrizante percorreu todo o corpo da menor, ela se sentia estranha... Mas não era ruim, ao contrário, era uma sensação tão boa que não queria que ele parasse. Instantaneamente começou a imitar os movimentos que ele fazia, logo suas línguas brigavam por espaço, ela estava sem ar mas mesmo assim não parou....

E assim a azulada conheceu um beijo que não sabia que existia, um beijo que a fazia se sentir quente, um beijo que não era nem um pouco inocente....

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OIE povinhoooo!!! Primeiramente, ignorem a roupa moderna do Adrien na imagem acima okay?

Desculpe não ter postado ontem, houveram alguns problemas técnicos!

pra explicar que essa história vai ser bem inocente Ok? Tipo não ter cenas +16, mas não vou dizer que não vai ser apimentada -3-

Parece que um certo anjo foi domado não acham? Esse finalzinho ficou meio bostinha mas prometo que no próximo capítulo eu melhoro!

Espero que tenham gostado!

Um beijo pra quem quiser!😙

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