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Capítulo 4: O monstro Yolo e a verdade descoberta

Ao chegarem ao vulcão de Sócrates, decidiram montar acampamento para, na manhã seguinte, confrontarem o monstro. Descansando aos pés do vulcão, observaram ao longe, na estrada para a capital, luzes que se moviam; eram os cidadãos dos vilarejos de Towton e Kotlas, seguindo para Eclin por ordem do rei.

É provável que o nível do mar suba drasticamente amanhã e que, até o final da tarde, o reino esteja completamente inundado. Até então, o rei e os guerreiros batalharão para erguer o muro.

As tendas já estavam montadas, separadas por gênero.

- Preciso de um pouco de carinho, acho que vou dormir na tenda da Ana hoje à noite - disse Luke, com um sorriso travesso.

- Nem pensar! - exclamou Zyan, agarrando o gato pelo pescoço. - Você vai dormir comigo! - afirmou com seriedade.

- Como é que é?! Sai pra lá, majestade, eu não gosto dessas coisas! - protestou Luke.

- É uma ordem, Luke! Você ousaria desobedecer ao seu futuro rei? - Zyan questionou, sério e rosnando.

Luke revirou os olhos e cruzou os braços.

- O que mais posso fazer? - Reclamou, enquanto Zyan o colocava no chão. - Maníaco ciumento. - Murmurou.

O príncipe ouviu e rosnou para o gato.

- Desculpe, desculpe! - Exclamou Luke, fugindo assustado.

(...)

Com o amanhecer, a Prime Force arrumou suas coisas, preparou suas armas e se aprontou para buscar o monstro.

- Príncipe Zyan! - Jimmy o chamou.

- Sim? - Respondeu Zyan.

- Levantei mais cedo para pensar em como entraríamos no vulcão. Circulei-o inteiro e descobri uma passagem entre as pedras. Era tão estreita que nem mesmo Luke, o menor de nós, caberia. Então, eu a alarguei. Continua apertada, mas acredito que todos conseguiremos passar. - Explicou Jimmy.

- Você é sempre tão eficiente, Jimmy. - Zyan elogiou, sorrindo.

- Agradeço, majestade. - Respondeu Jimmy, fazendo uma reverência ao príncipe.

- Reúnam-se! - Ordenou o príncipe. Todos se agruparam rapidamente e aguardaram as ordens que foram prontamente dadas: - Adentraremos o vulcão de Sócrates com a missão de convencer o monstro Yolo a desfazer os desejos que estão prejudicando nosso reino. Não sabemos se ele será amigável, portanto estejam prontos para usar força bruta se necessário, estejam prontos para tudo, até mesmo para sacrificar suas vidas por Phelídia!

- Por Phelídia! - Ecoaram os outros em uníssono, erguendo seus punhos.

Dirigiram-se à entrada sul, onde Jimmy havia indicado a passagem, e de fato, como ele dissera, lá estava ela, estreita, mas suficiente para que todos passassem de lado, exatamente como Jimmy descrevera.

O grupo adentrou o vulcão inativo e notou que o frio já não era tão intenso; mesmo sem atividade, o vulcão mantinha seu interior aquecido, o que levou o grupo a decidir por retirar seus casacos.

- Este lugar não parece adequado para um monstro do tamanho de uma montanha residir. - Observou Soren, notando que o interior do vulcão não era oco, mas sim repleto de cavernas, algumas com entradas bastante estreitas.

- Pois é. - concordou Jimmy.

Eles logo chegaram a um local com duas entradas e pararam.

- Por qual caminho devemos ir? - perguntou Pandora.

- É melhor ficarmos juntos; se formos atacados, teremos mais chances de vitória com toda nossa força unida! - argumentou o príncipe Zyan.

- Entendido, mas qual direção devemos tomar? - insistiu Pandora.

O príncipe se agachou e começou a cheirar o chão, cheirando até o ar próximo a uma das entradas.

- Hum, que estranho. - murmurou Zyan, pensativo.

- O que houve? - perguntaram.

- Não sei por que, mas estou sentindo o cheiro do perfume da Ana vindo dessa direção! - respondeu Zyan, apontando para onde havia farejado.

- Meu perfume? Mas eu não usei perfume hoje. Quer dizer, eu queria usar, mas não o encontrei. Cheguei a pensar que tinha esquecido no palácio, pois estava tão distraída pensando em Luke que me atrapalhei. - contou Ana.

Zyan revirou os olhos com a menção de Luke, mas se focou no que era importante.

- Você tem certeza que não está enganado? - questionou Maya.

- Tenho absoluta certeza de que é o perfume da Ana; eu não erraria isso! - afirmou Zyan com convicção.

Jimmy também cheirou o ar e concordou com o príncipe.

- O príncipe está certo, é o perfume da Ana, ou alguém dentro deste vulcão usa o mesmo perfume que ela - disse Jimmy.

- Há apenas uma maneira de descobrir, vamos por este caminho! - exclamou Soren.

Todos concordaram e seguiram pelo caminho suspeito. À medida que se aproximavam, o aroma do perfume se intensificava, ao menos para o olfato sensível dos felinos.

- É de fato o mesmo perfume da Ana...

Antes que Soren terminasse sua frase, ele pisou em um bloco que se moveu para baixo, acionando uma armadilha que lançou flechas. O príncipe, contudo, foi mais rápido e com sua grande espada de prata cortou todas as flechas rapidamente.

- Nossa! Não esperava por essa, muito obrigado, vossa alteza! - agradeceu Soren, com as mãos sobre o peito. Zyan apenas fez um sinal de concordância com a cabeça.

- Se esse monstro Yolo é tão poderoso, por que ele precisa de armadilhas para proteger sua morada? - indagou Jimmy, ainda mais intrigado.

- Esta história fica mais complicada a cada momento. - comentou Soren, suspirando.

- E algo me diz que vai se tornar ainda mais complexa. - afirmou Zyan, segurando firmemente sua espada. - Preparem-se!

No trajeto, diversas armadilhas foram desencadeadas: flechas comuns, flechas incendiárias, rolos de pedra, estacas e outras; contudo, a Prime Force, aclamada como a equipe mais forte do reino, manejou todas as armadilhas com maestria e emergiu ilesa, até alcançar o outro lado do caminho. Ali, ouviram vozes vindas de trás de uma pedra, onde uma luz projetava uma grande sombra chifruda na parede, e uma voz ecoava por detrás da pedra.

- Um milhão e trezentos, um milhão trezentos e um, ou seria um bilhão, miau? Ha, ha, ha, me perdi novamente! Precisarei recomeçar a contagem desde o início, possuir tanto dinheiro é um grande trabalho, miau! - A voz falava enquanto ria. - Um, dois, três...

Reiniciando a contagem, o grupo de Zyan contornou a pedra e se deparou com a fonte da voz, surpreendendo-se com a cena. Um gato branco, pequeno em comparação aos gatos geneticamente modificados do reino de Phelídia, adornava sua cabeça com galhos e jazia ao chão cercado por inúmeras notas, com uma montanha de dinheiro ao seu lado.

- Você é o suposto monstro Yolo? - Indagou Zyan, incrédulo.

- É ele mesmo. Eu estava suspeitando desde o roubo na casa do Zico; havia poucas pistas, mas encontrei isto no chão da casa. - disse Jimmy, retirando uma bola de pelo branco do bolso.

- Que nojo, você manteve isso consigo todo esse tempo? - perguntou Luke, enojado.

Jimmy ignorou e prosseguiu com sua teoria: - Nunca vimos um monstro enorme pelo reino, então comecei a duvidar dessa história. Zico foi roubado logo após seu pedido ser atendido, mas não foi o único a reclamar de perdas. Solicitei ao rei para verificar os pedidos e queixas dos cidadãos e notei que outros também foram roubados após pedirem algo ao monstro. Concluí que Yolo não queria ser identificado, mas sim defraudar o que era desejado pelos cidadãos. Descobri seu tamanho pela entrada do vulcão, que era muito pequena. Portanto, você é o verdadeiro monstro Yolo!

- Sim, sou eu, e daí, miau?! - retrucou o gato, irritado, arrepiando seus pelos.

- Mas ele é tão pequeno! - comentou Soren, tentando fazer uma comparação com o tamanho de uma pitada.

- Acho que é o menor gato que já vi. Será que os experimentos dos cientistas falharam com ele? - indagou Luke.

- Não, pessoal, ele é assim porque é um gato doméstico; os gatos são desse tamanho no mundo dos humanos - explicou Ana. - Eu só queria saber o que um gato doméstico faz aqui no reino de Phelídia.

- E eu queria saber o que uma humana faz junto desses monstros, miau?! - indagou o gato.

- Ha, ha, ha, ele termina todas as frases com 'miau'! - zombou Luke.

- Era isso que eu estava percebendo, ele é bem estranho, não é? - comentou o príncipe.

- Não zombem de mim, miau! - esbravejou o gato, irritado.

- Falou de novo! - provocou Luke.

Todos começaram a rir do gato, que, irritado, pressionou a pata em um quadriculado, ativando uma armadilha que lançou uma espada.

Zyan foi o único que percebeu a armadilha a tempo. O brilho da espada refletiu em seus olhos, e ele ouviu o sibilo mortal cortando o ar em direção a Ana. Sem hesitar, ele se lançou na frente dela, sentindo a lâmina fria penetrar sua carne.

Ana gritou ao ver o príncipe cair, o sangue manchando o chão. O feitiço que as prendia se quebrou instantaneamente. Ela caiu de joelhos, lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Zyan! Zyan, fala comigo! Por favor, fala comigo! - implorou, com a voz quebrada pelo desespero.

O leão, agora reduzido a um gatinho indefeso, respirava com dificuldade, seu nariz sangrando. Ele tentou falar, mas a dor era insuportável. Ana acariciou sua juba, chorando amargamente.

- Seu gato desprezível! - gritou Jimmy, desembainhando suas espadas com fúria. - Queríamos resolver tudo pacificamente, mas o que você fez é imperdoável!

Maya, com lágrimas nos olhos, levantou suas espadas. - Em nome do príncipe Zyan, vamos te derrotar!

Soren empunhou seu arco, mirando três flechas em Yolo. - Jamais perdoarei quem fere meus amigos, especialmente o herdeiro do trono!

Pandora, com lágrimas descendo pelo rosto, desembainhou suas espadas em forma de meia-lua. - Isso não tem perdão!

Com um grito de guerra, avançaram contra Yolo, que ativava armadilhas sucessivamente. Os guerreiros lutaram com bravura, esquivando-se, cortando e bloqueando.

- Vocês agem como se nunca tivessem feito nada errado! - Yolo exclamou, ativando outra armadilha. - Mas foram vocês que me tiraram tudo!

- Do que está falando? Nunca te fizemos mal! Ao contrário, você destruiu nosso reino e agora feriu o herdeiro do trono! - exclamou Jimmy, sua voz embargada de raiva e sofrimento.

- Nunca me fizeram mal, miau?! - Yolo exclamou com amargura, seus olhos ardendo de fúria. - Minha humana e sua família inteira foram assassinadas depois de chegarem a esta maldita ilha, miau! Ela era apenas uma criança, doce e gentil! E vocês a mataram, miau! Seus monstros, miau!

Yolo saltou sobre um amontoado de pedras, acionando um botão oculto. De repente, uma chuva de flechas caiu do teto, mas não onde Yolo estava. Ana, sem hesitar, atirou-se sobre Zyan, abraçando-o para protegê-lo. Enquanto isso, a Prime Force avançou rapidamente para socorrê-los. As flechas desciam como uma tempestade ao redor deles, e os companheiros de Zyan lutavam para desviar e interceptar as flechas, defendendo o príncipe com seus próprios corpos. Apesar das feridas, sentiram um alívio imenso ao verem o príncipe a salvo.

Após o fim do ataque, exaustos, caíram de joelhos, respirando com dificuldade e feridos, mas ainda assim resolutos em proteger o príncipe.

- Com mais um ataque desses, e vocês estarão acabados, miau! - Yolo ameaçou, erguendo a pata para pressionar outro botão.

De repente, Ana cessou o choro, enxugando as lágrimas, levantou-se e pondo-se à frente de seus amigos, com suas vestes tingidas com o sangue do príncipe.

- É a minha vez de protegê-los. - declarou Ana com firmeza, preparando suas armas, determinada a protegê-los a qualquer custo.

- Por que se sacrificar por esses monstros, miau? Não sabe o que fizeram com tantos da sua espécie, miau? - indagou Yolo, incrédulo em sua voz, embargado de ódio e fúria.

- Meus amigos não são monstros. Eles apenas se defenderam. Assim como há humanos bons e ruins, em Phelídia também há os justos e os vilões. Zyan é um dos justos. Ele impediu minha execução, arriscou-se por mim. Perdi todos que amava, e ele é o único que posso afirmar que amo. O amo mais que tudo e por ele dou minha vida! - desabafou Ana, com lágrimas a correr pelo rosto.

Yolo arregalou os olhos, recordando-se de sua antiga dona.

- Amo-te mais que tudo neste mundo e sempre te amarei. Amo-te tanto que daria minha vida por ti! - disse uma menininha com um sorriso radiante, afagando o gatinho branco.

Imediatamente após isso, grandes felinos humanoides adentraram o navio. O gato, assustado, escondeu-se numa caixa, mas testemunhou quando a criança foi brutalmente assassinada. Com suas últimas palavras, a criança disse: "Encontre alguém para amar também."

Essa lembrança trouxe lágrimas aos olhos de Yolo. Ele havia esquecido como era amar verdadeiramente alguém, um amor tão profundo e verdadeiro que não hesitaria em dar a vida.

No entanto, ele se enfureceu ao lembrar da crueldade dos phelidianos e ativou a armadilha num ato impensado, Ana disparou um tiro de sua arma, mas que pegara de raspão no gato, pois a bala mudou a trajetória quando Ana desviou das fechas por pouco.

- Pare de defender esses monstros, miau! - Gritou Yolo enfurecido.

- Nunca! - Retrucou Ana com o olhar determinado.

O gato tentou apertar outro botão, mas sua pata tremeu e ao olhar para os olhos de Ana lembrou-se da menininha que lhe amava e hesitou. Com os olhos começando a minar lágrimas, seu coração batendo forte, ele perguntou:

- Será que alguém poderia me amar assim, miau? 

Ana secou suas lágrimas e, com um sorriso acolhedor, respondeu: - Claro que sim. Pode não parecer, mas sou uma pirata procurada e nunca imaginei ser amada por alguém. E agora eu tenho... ou melhor, tinha. - disse Ana, com profunda tristeza.

Yolo enxugou as próprias lágrimas, desceu da pedra e aproximou-se do príncipe, mas os amigos deste o impediram de chegar mais perto.

- Eu roubava os desejos alheios porque não posso fazer pedidos, miau. Não posso ressuscitar ninguém, pois não sou Deus. Mas ele ainda respira e posso salvá-lo, se assim desejarem. - Propôs Yolo.

- E por que deveríamos confiar em você? - indagou Jimmy, com suspeita.

- Porque estou oferecendo a vocês uma última oportunidade. Busco alguém para amar, e talvez esse alguém possa vir a ser o futuro rei de Phelídia. Talvez, apenas ele possa ordenar que os humanos não sejam mais assassinados. Estou colocando minhas esperanças nele, miau. - respondeu Yolo, com voz repleta de esperança.

Jimmy lançou um olhar aos companheiros, que concordaram silenciosamente.

- Humana, faça seu desejo e assim será. - declarou.

- Mas não teria que  ser a noite, para uma estrela? - perguntou Luke.

- Eu inventei aquela história, não há um horário para fazer desejos, mas se fosse a noite eu poderia facilmente invadir a casa deles e roubar enquanto dormiam. - Explicou. - Agora sem delongas faça o desejo!

Ana avançou em direção a Zyan, ajoelhou-se, entrelaçou os dedos e rogou: - Desejo que Zyan seja curado, que seja curado, por favor!

Yolo concordou com a cabeça e uma luz envolveu Zyan, curando suas feridas e fazendo desaparecer a espada que o feria.

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