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Capítulo 1: O natal em Phelídia e o boato do monstro Yolo

A época mais mágica e alegre chegou, considerada a melhor por muitos habitantes de Phelídia. A neve branca e encantadora cobria as ruas dos vilarejos, e pequenos flocos pousavam sobre os felinos que passeavam, conversando sobre suas vidas cotidianas. Todos vestiam casacos aconchegantes para se proteger do frio, pois mesmo para um felino peludo, é essencial usar roupas apropriadas nesta época do ano. Estou me referindo ao Natal.

O feriado mais esperado do ano, celebrado por muitos humanos, e claro, os felinos cidadãos do reino de Phelídia não ficam atrás. Após descobrirem o feriado chamado "natal", os governantes antigos decidiram adotá-lo como os humanos, aprendendo seu significado e rapidamente o tornando um feriado oficial.

Anualmente, os reis fazem uma proclamação a todos os cidadãos, e este é o momento exato para tal. A capital está efervescente, com felinos de todos os cantos chegando para assistir à proclamação diante do palácio.

Cornetas e trompetes soaram, anunciando a chegada dos reis, e os cidadãos começaram a gritar, felizes e eufóricos. O rei Ryan e a rainha Agnes, líderes do reino, apresentaram-se ao povo na sacada de pedra do palácio.

O rei ergueu a pata, pedindo silêncio, e proclamou: — Cidadãos do Reino de Phelídia, é com imensa alegria que anuncio a chegada de um grande feriado, o Natal! Declaro que o reino entrará em feriado nacional para as celebrações natalinas! Divirtam-se e não esqueçam de passar tempo com suas famílias! — Após o anúncio, aplausos ecoaram.

Em um aposento do palácio, uma humana chamada Ana Bonny estava sentada no sofá junto à janela, observando a neve cair e cantarolando uma canção. Ana, que já foi capitã de uma temida tripulação pirata, encontrou refúgio no palácio após um incêndio devastar seu navio, levando ao naufrágio na ilha Panthera. Acolhida pelo príncipe Zyan e seus pais, que inicialmente resistiram à ideia, acabaram por aceitar sua presença.

Ouviram-se batidas na porta do quarto.

— Pode entrar! — disse Ana, sem desviar o olhar da janela.

A porta se abriu, revelando Linx, uma lince que servia Ana, a quem o príncipe havia ordenado atender todos os desejos de Ana, para que ela se sentisse o mais confortável possível.

— Com licença, trouxe seu vestido, um casaco quente, luvas e botas. — Linx disse com um sorriso.

— Obrigada, Linx! Pode colocar em cima da cama para mim? — Ana pediu, sem se esforçar para se afastar da janela.

— Claro, mas não demore para se agasalhar, ou pode acabar resfriada. — Linx aconselhou carinhosamente e logo depositou as roupas sobre a cama.

— Pode deixar. — Ana respondeu com um sorriso leve e voltou sua atenção para a neve lá fora.

Linx se aproximou de Ana, caminhando com os braços relaxados e as mãos entrelaçadas à frente do corpo.

— Você gosta da neve, senhorita Ana?

Ana não se virou, mas respondeu prontamente: — A neve me entristece, talvez porque meus pais morreram num dia de inverno.

— Ah, me desculpe, eu não queria ser intrometida ou algo do tipo. — Linx disse agitadamente.

Ana riu da reação dela e respondeu: — Não tem problema, Linx. E você, gosta da neve?

— Sim, eu realmente gosto, de todas as estações, o inverno é a minha favorita. — Linx respondeu com um sorriso.

Subitamente, alguém entrou no quarto.

— Ta, ra, ta, ra, ta, ta! — Luke, o gato brincalhão, entrou no quarto sapateando. — Olá, senhorita Ana!

— Ei! Invadir o quarto dos outros assim é uma falta de educação e um grande desrespeito! — Linx exclamou irritada.

— Ora, Linx, somos amigos, não é necessário toda essa hostilidade, além do mais, você está bem gati...

Antes que ele terminasse, Maya, a tigresa, acertou um cascudo na cabeça do gato.

— Quem te deu permissão para ir na frente? — Maya perguntou com uma expressão aterrorizante.

— Ah, desculpe, é que eu estava animado, sabe como é. — Luke tentou se explicar.

— Senhorita Maya, esse gato patife entrou no quarto sem bater! — Linx reclamou, visivelmente irritada.

— Não se preocupe, eu vou lidar com ele. — Maya respondeu, começando a estalar os dedos.

— Ei, Maya, vamos conversar, eu não tive a intenção de fazer nada indecente, eu juro! Eu só queria ver a Ana para desejar-lhe um feliz natal... — Luke tentava se explicar, recuando assustado, enquanto Maya rosnava, os olhos brilhando, pronta para atacar, quando...

— Parem os dois! — Uma voz grave interrompeu, fazendo ambos estremecerem.

Jimmy é o dono dessa voz, um tigre e o melhor amigo do príncipe Zyan, filho de Castiel, o ex-braço direito do rei que uma vez planejou um golpe de estado. Jimmy e os outros entraram no quarto: Pandora, a chita; Soren, o leopardo das neves; e Zyan, o príncipe.

— Poxa, pessoal, eu pedi para não fazerem confusão, lembra? — Zyan disse, fingindo estar aborrecido.

— Pedimos desculpas, majestade. — disseram Maya e Luke, curvando-se diante do príncipe.

— Ok, relaxem, é véspera de Natal, então vamos nos divertir! — exclamou Zyan, animado.

— O que todos vocês estão fazendo aqui? Não têm mais nada para fazer? — Ana perguntou, sem desviar o olhar da janela.

— Viemos te convidar para ir às compras de Natal! — Zyan explicou, com entusiasmo.

De fato, todos estavam vestidos apropriadamente para o frio, com casacos, luvas e botas.

— Eu não saio neste frio nem morta, prefiro ficar aqui dentro, onde está quente e confortável. — declarou Ana.

— Ah, não seja antiquada, Aninha. — Zyan disse, aproximando-se dela. — O frio se resolve com roupas apropriadas, e aposto que Linx já as preparou para você, certo? — perguntou ele, olhando para a serva.

— Sim, senhor, está tudo pronto. — respondeu Linx, sorrindo.

— Viu? — perguntou ele, olhando para Ana.

Ela suspirou profundamente.

— Não estou com vontade de sair hoje, Zyan. — respondeu ela, com firmeza.

O príncipe lançou um olhar para seus amigos e com um gesto da pata, sinalizou para que saíssem do quarto. Eles obedeceram prontamente, e Linx, após uma reverência, seguiu-os.

Zyan sentou-se no chão e repousou a cabeça no colo de Ana, que começou a acariciar a juba do leão.

— O que aconteceu? Por que não quer sair conosco? — ele indagou, ronronando.

— Simplesmente não consigo me sentir no espírito natalino como vocês, não consigo... me sentir feliz. — confessou ela.

— Eu te faço feliz, por favor, vamos nos divertir. — implorou Zyan.

Ana suspirou, mas um sorriso se formou em seu rosto.

— De todas as coisas que você poderia ter herdado de sua mãe, tinha que ser justamente a habilidade de convencer as pessoas?

Zyan deu um sorriso e se levantou, correu até a cama e pegou as roupas, lançando-as para ela com um sorriso largo e satisfeito. Ana pegou as roupas e dirigiu-se ao vestiário para se trocar, enquanto o príncipe foi chamar os amigos de volta.

Após se arrumar, ela deixou o vestiário e retornou ao quarto, onde os demais discutiam sobre as compras futuras.

Ela vestia um vestido vermelho de couro, com decote em forma de coração adornado por pompons brancos na borda, mangas curtas, saia rodada e pompons na barra. Seu casaco, também é  vermelho e de couro felpudo, tinha capuz e pompons nas extremidades, assim como suas luvas e botas vermelhas do mesmo material.

A chegada de Ana impôs um silêncio no ambiente. Zyan a observou fascinado, e ele não estava sozinho nessa admiração.

— Uau, amiga, linda como sempre, né? — Maya a elogiou.

— Obrigada! — respondeu Ana, sorridente.

— Estou apaixonado! — exclamou Luke, quase babando.

— Seu nojento! — repreendeu Maya, dando-lhe um beliscão.

— Por que isso, hein? — questionou ele, aborrecido.

Os outros não contiveram o riso diante da cena.

(...)

Ao chegarem ao vilarejo, começaram a buscar uma loja para fazerem suas compras. Ana caminhava com dificuldade e ocasionalmente escorregava, então Zyan a ajudou, segurando sua mão; pareciam um casal encantador. Os outros também formaram pares: Maya, com seu jeito bruto, combinava com Jimmy, que é introvertido, enquanto Pandora e Soren, amigos desde a infância, se entendiam muito bem, deixando Luke, que foi excluído, sozinho.

— Ei, pessoal, vejam aquela loja ali, parece que têm coisas interessantes! — exclamou Luke, apontando para uma loja com uma placa "Flores Miau", mas ninguém prestou atenção, pois estavam envolvidos em suas conversas. — Ei, Ana, que tal irmos ver aquela loja? — perguntou ele, aproximando-se dela.

— Ah, desculpe, eu vou com o Zyan comprar alguns doces. — respondeu ela, afastando-se e deixando-o sozinho.

Luke olhou ao redor e notou que seus amigos tinham ido para lojas diferentes, deixando-o sozinho na rua enquanto as pessoas passavam ao seu lado, indiferentes.

Luke cruzou os braços e suspirou, exalando uma nuvem de ar frio. Virou-se e dirigiu-se à loja desejada. Ao entrar, o som de um sino anunciou sua chegada e uma atendente amigável o saudou: — Seja bem-vindo!

Ele observou a atendente, uma gata de cabelos brancos, vestindo uma camisa de mangas longas e um laço volumoso na cabeça. Contudo, sua irritação com os amigos era tanta que ele dispensou fazer qualquer piada.

— Quero uma rosa vermelha. — Pediu ele, de forma direta.

Ela selecionou uma rosa, embrulhou-a em um plástico e a colocou sobre o balcão.

— Aqui está, algo mais? — Indagou ela, sorridente.

— Não, é só isso. — Respondeu Luke.

— São 10 moedas, por favor.

Após pagar e pegar a rosa, Luke saiu da loja, ouvindo a atendente desejar: "Feliz Natal e volte sempre!"

Ele andou sozinho até a praça do vilarejo, que se localiza bem no centro de Eclin. O chão da praça é revestido de pedras, que naquela época do ano estavam cobertas de neve, assim como as ruas ao redor. No meio da praça, há uma fonte com água congelada e uma estátua do rei Sócrates, fundador de Phelídia. Ao redor, há bancos onde alguns cidadãos estão sentados.

Subitamente, Luke notou um grupo de pessoas perto da fonte. Movido pela curiosidade, aproximou-se para entender o que acontecia. Um leopardo, em pé sobre a fonte, proclamava um acontecimento.

— É verdade, o Yolo me concedeu o meu maior desejo! Ele existe! — exclamou o leopardo.

— Yolo? Você está falando daquela criatura gigantesca, com dentes afiados e chifres, que parece uma montanha? — indagou uma jaguatirica.

— Sim, ele pode não ter a melhor aparência, mas é incrivelmente bondoso, ele me deu uma fortuna! Agora posso comprar tudo o que desejar! É verdade, pessoal, o Yolo atende a todos os desejos! — O leopardo relatou com fidelidade e até mostrou todo o dinheiro que recebeu.

— E como se faz para pedir um desejo? — Perguntou a mesma jaguatirica.

— É muito simples fazer um desejo, basta olhar para uma estrela e desejar com muita fé! — Explicou ele. — Mas escolham com sabedoria, pois ele só realiza um desejo por pessoa! — Advertiu.

"Um monstro que concede qualquer desejo? Isso pode ser a solução para meus problemas!" Luke pensou, e imediatamente correu cheio de alegria, imaginando o que iria desejar.

Ele partiu tão apressadamente que não chegou a ouvir o último aviso do leopardo: — Ah, e tenham muito cuidado, uma vez feito, o desejo não pode ser desfeito.

(...)

Ao cair da noite, Luke abriu a janela de seu quarto e contemplou as estrelas, que mal podiam ser vistas por causa da neve que caía. Contudo, ele estava resoluto, tendo passado o dia inteiro refletindo sobre seu desejo até chegar a uma decisão.

Ele entrelaçou as mãos e focou em uma estrela solitária.

— Desejo que todas as garotas se apaixonem por mim!

Naquela noite, impulsionados pelo rumor que se espalhou por todos os vilarejos, numerosos cidadãos formularam seus pedidos, aguardando com expectativa o amanhecer.

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