Capítulo 31 - Fugindo
Mesmo que a probabilidade em torno não possa mudar muito
Não acha que até mesmo um por cento provavelmente resistiria?
Afinal, eu serei atingido pelo "destino", Não eu não irei!
De cabeça para baixo, porque não seria ótimo se você olhasse o futuro para você mesmo?
(kakuritsuda to shite mo
1 Pāsentode mo areba mochiron teikō desho?
Shosen, 'unmei' to nagetsuke raretatte, no I won't!
Hikkurikaeshite, because datte kimi to mirai o miretara saikō janai? - Strike Back)
*******
Era de madrugada e Lucy ainda estava arrumando sua pequena mala rosa, já que sua mochila já estava pronta. Havia passado a noite toda acordada preparando sua bagagem. Ela estava em seu quarto conversando com Virgo.
- Entendeu o que tem que fazer, Virgo? - a loira perguntou ao espírito celestial.
- Sim, Hime. Mas por que? - perguntou confusa.
- Você não entendeu o motivo? - a loira suspirou ao continuar - Meu pai estará fora da cidade por algumas semanas, e como consequência, nem perceberá o que vai acontecer. Loke me disse ontem, que conseguiu saber há que hora não haverá nenhum segurança na área em que é a saída desse terreno, e conforme ele, será hoje, quando amanhecer. Eu quero que você cave um buraco nessa área até que ele chegue fora das terras que pertencem a minha família. Entendeu?
- Sim. Então você vai fugir, Hime? - a rosada perguntou.
- Exatamente! - a maga concluiu feliz.
- Vai sair agora, Hime?
- Sim! Mas tenho a impressão de que eu esqueci algo... - disse pensativa.
- Seria isso, Hime? - Virgo apareceu na frente de Lucy com uma boneca nas mãos.
A loira sorriu ao ver o brinquedo,
- Seria isso sim, Virgo. Muito obrigada. - agradeceu pegando a boneca.
- Se me der licença, Hime, já vou descendo. Estarei na entrada da casa. - disse saindo e fechando a porta do quarto.
Lucy se sentou em sua cama e ficou olhando a boneca em suas mãos.
- Eu sou uma boba, não sou, Gonzales? - perguntou triste - É claro que eles não vão se lembram de mim... Faz tanto tempo... Quem se lembra de uma menina que conheceu há dez anos atrás? Mas eu tenho que pelo menos tentar! Porque como dizia minha mãe: - disse levantando o dedo indicador - "Nunca desista de uma amizade ou de um grande amor só porque a distância os separou; seja paciente como o sol e a lua pois quando se encontram formam um dos fenómenos mais belos do universo." - sorriu feliz, mas logo se exaltou ao lembrar de algo - A pulseira!
Levantou de sua cama, pegou sua preciosa pulseira de berloques, colocando-a na mesma mão onde se localizava a luva, e finalmente, pôs a boneca dentro de sua mochila. Pegou sua mala e mochila, já saindo de seu quarto. Andou pela mansão, até a saída da mesma, encontrando Virgo do lado de fora.
- Adeus, Spetto-san e a todos... - sussurrou, ao fechar a porta de entrada.
- Está pronta, Hime? - a rosada perguntou.
Lucy se virou em direção contrária à casa. Fechou os olhos e inspirou fundo. Depois de segundos, espirou o ar muito rápido, bufando. Olhou o horizonte, onde além das montanhas, era o mundo real, o mundo que ela queria tanto fazer parte. Ficou observando os primeiros raios de sol nascerem, indicando que daqui a um tempo, seria um novo dia.
- Estou! - respondeu com toda confiança que tinha.
(...)
Assim como planejado, ela tinha conseguido sair de lá, sem nenhum aranhão, conseguindo enganar os seguranças muito bem. Já era de manhã e em uma floresta afastada de algum sinal de civilização, Lucy caminhava pela estrada que cortava-a, o que deixava-a um pouco aterrorizante. Ela andava animadamente, apesar de não saber onde ir. Havia conseguido sair de sua casa, mesmo tendo alguns problemas ao passar pelo buraco. Seu plano era chegar na estação mais próxima e pegar o próximo trem para Magnólia. Estava com tanta animação, que nem conseguia se segurar de saltitar ao andar. Mas como há sempre algo que atrapalha os momentos de felicidade, a loira ouviu um barulho perto dela.
- Quem está aí? - Lucy perguntou se virando.
Ela estava com medo. Aquela floresta era muito sombria. E se tivessem percebido que ela havia ido embora? Continuava a ouvir o barulho, mas percebeu que eram folhas se chocando umas contra as outras e ficou olhando para os lados tentando descobrir de onde era. Começava a pensar que era de sua cabeça, já que estava muito cansada pelo treino e pela noite acordada. Folhas começaram a cair sobre sua cabeça, fazendo com que ela olhasse para cima e descobrisse que o barulho vinha de lá. As folhas da árvore não paravam de se mexer.
- Uma menina... - uma voz entre as folhas falou.
- Certamente... - outra comentou.
- Vocês vão sair dai ou não? - a loira já estava colocando sua mão direita em sua cintura, onde se encontrava suas chaves.
- E direta por sinal. - a primeira voz disse.
- Interessante... - a segunda concordou.
- Já que você pediu...
- Nós vamos sair.
Da árvore, pularam no chão uma menina que aparentava ter uns 14 anos, tinha olhos e cabelos de cor turquesa ondulados prendidos em "maria-chiquinhas" com elástico que continha flores. Vestia um vestido rodado de manga comprida branco com alguns detalhes roxos, um cinto marrom em sua cintura e sapatilhas roxas. Do lado dela, havia uma gata de pelo rosa claro, mas nas pontas de suas patas e sua calda a cor era branca. Ela tinha olhos azuis e vestia uma saia, top e sapatilhas azuis. Ao saírem de lá, as duas ficaram encarando a loira.
- Quem são vocês? - Lucy perguntou com um certo medo, enquanto uma gota escorria sua cabeça.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro