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Capítulo 27 - Memórias

Ela os vê andando numa linha reta
Este não é seu estilo
O coração deles bate do mesmo jeito, o dela fica para trás
Nada neste mundo poderia deixá-los tristes
Sim, eles são invencíveis, e ela fica no fundo

( She sees them walking in a straight line
That's not really her style
They all got the same heartbeat, but hers is falling behind
Nothing in this world could ever bring them down
Yeah, they're invincible and she's just in the background - Cool kids )

*******

Em um quarto um tanto grande, uma loira acordava. Ela sentou-se na cama em que dormia, coçando o olho e olhando ao seu redor, tentando descobrir onde estava, mas como ainda estava sonolenta, não percebeu de primeira. Segundos depois seus olhos arregalaram-se ao reparar que aquele não era o quarto em que dormia toda noite, aquele quarto era estanho, ele era... elegante.

Lucy olhou para baixo e ela não encontrava-se na mesma roupa em que lembrava da última vez em que esteve acordada, vestia uma roupa limpa e estava coberta com o manto que cobria toda a gigantesca cama de casal. Então, olhou para sua mão e, com alívio, achou a marca da Fairy Tail e a pulseira de berloques. No entanto faltava algo, a boneca. A loira ficou desesperada, virou o corpo, procurando-a. Já estava a ponto de revirar o quarto, mas avistou-a no criado-mudo ao lado da cama. Pegou o brinquedo em um instante, envolvendo-o em um abraço. Logo depois, colocou Gonzales no mesmo lugar onde estava.

A loira não sabia o que estava acontecendo. A menina levantou-se da cama, pisando no chão frio, o que fez com que ocorresse um choque térmico em seu pé e demorasse um pouco para acostumar-se com a temperatura. Lucy andou até a porta e girou a maçaneta, mas sem sucesso: a porta estava trancada. Ela, então, virou-se e olhou para o quarto, até perceber que, do lado da cama, havia uma linda e grande janela. Lucy correu até ela e ajoelhou-se no pequeno sofá que havia abaixo do vidro, deparando-se com um lindo jardim, que, aparentemente encontrava-se de frente para aquele quarto.

Ela olhava para aquele grande jardim no térreo e percebeu que estava um andar a cima. Aquele lugar era familiar para ela, ele trazia memórias. E em segundos, como num passe de mágica, a memória de Lucy voltou com força total. A loira lembrou-se de imediato onde estava, de quem era aquele quarto e o mais importante, o porquê de ter sido encontrada em trapos: ela tinha fugido de casa.

Naquele jardim, tivera a última lembrança de sua mãe, já que quando Lucy era menor, ela morreu e no jardim a mãe e a filha brincavam sempre, aquele lugar trazia boas lembranças. O pai dela, após a morte de sua mãe, ficou frio com a menina, não conversava mais com ela, não a confortava, não a abraçava, nem mesmo olhava para ela. Sem o carinho do pai, Lucy já havia tentado fazer presente e dá-los a ele, só que sempre acabavam desprezados ou no lixo.

Mas um dia, o pai, cansado daquilo, gritou com ela. Ele não deu um grito normal, ele praticamente berrou com a menina, gritando de um jeito aterrorizante. Lucy, muito assustada, não sabendo o que fazer, decidiu fazer o que nunca tinha pensado: fugiu. Ela tinha preparado uma pequena mochila com roupa, e saiu de casa. Mas o principal problema foi quando ela saiu das terras que pertenciam a sua família e viu a realidade, o mundo era cruel.

Havia se passado cinco dias, e ela não tinha comido nada, absolutamente nada, caminhava na floresta da cidade vizinha para chegar em um novo lugar, para tentar então, comer e dormir. Suas roupas já estavam desfiadas e não conseguia ficar muito acordada. Estava com medo do que aconteceria se seu pai descobrisse que ela havia fugido, muito medo. Ela não lembrava-se do que tinha acontecido depois, apenas que havia encontrado um loiro na floresta e que quando o viu implorou por ajuda, mas segundos depois desmaiou.

- Laxus - ela sussurrou.

Naquele instante, pôde ouvir uma chave sendo colocada na fechadura. Lucy virou-se e deu de cara com uma empregada que havia aberto a porta.

- Senhorita Lucy, que bom que acordou! Será que poderia seguir-me? Seu pai quer falar com você.

A cor do rosto da loira desapareceu, dando lugar a uma face praticamente branca.

- Claro.

Ela, então, saiu de seu quarto e seguiu a empregada pelo longo corredor da mansão, até chegar na última porta, que nele era a maior. A moça bateu na porta e esperou, até ouvir um "entre" abafado.

- Pode entrar.

Lucy ficou imóvel. Seu corpo estava tremendo. Ela lentamente colocou a mão na maçaneta e virou-a. Quando adentrou o cômodo, não surpreendeu-se. Estava tudo do mesmo jeito: uma espaçosa sala com dois andares, em que o segundo era ocupado por livros, e o primeiro por um escritório.

Ela andou pelo longo tapete vermelho, até chegar na mesa do escritório. A cadeira atrás da enorme mesa estava voltada para a janela do fundo da sala, em que dava para ver toda a propriedade Heartfilia. Lucy rapidamente escondeu a mão esquerda atrás das costas, seu pai não podia saber nem em sonho que sua filha tinha entrado em uma guilda. A cadeira rapidamente girou para frente e a pessoa que estava sentada nela estava séria, a expressão de Jude não era das melhores.

- O que estava fazendo? Onde esteve esse tempo todo? Tive que que mandar pessoas para pegá-la. - ele perguntou com sua voz grave.

Nenhum músculo de Lucy se mexeu.

- Eu esta - ela engasgou-se com as próprias palavras.

- Isso não importa. Apenas te chamei aqui para avisar que a partir de amanhã, você entrará em um treino intensivo em todas as áreas: educação, grafia, textos, literatura, matérias da humanas e das exatas, mas principalmente da magia. Quero que você saiba tudo e que fique perita em magia. Além disso tudo, você irá fazer várias atividades físicas para promover sua flexibilidade e sua força. Isso é tudo. Está dispensada.

E com isso a cadeira de seu pai virou novamente para a janela. Lucy ficou sem saber o que fazer. Ela iria aprender magia, algo que já tinha aprendido, mas não sabia porque seu pai queria que ela fizesse isso.

A loira caminhou até a porta e saiu do escritório. Ao pisar no corredor, a vontade de chorar veio com força total. Começou a correr para seu quarto, enquanto lágrimas caiam no chão. Àquela hora, ela já tinha assimilado tudo o que tinha acontecido e só o que queria fazer era deitar em sua cama, abraçada à sua boneca e chorar.

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