Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4




Um barulho alto no palco cortou o clima, Vinny derrubou o microfone, provocando uma microfonia de doer os ouvidos. Aproveitei para pedir ajuda a Bernardo, precisava escolher a música difícil da noite. Ele me indicou uma antiga, que a mãe gostava: Deslizes, de Fagner. Hum... nunca tinha pedido desse cantor, mal o conhecia. Anotei em um guardanapo e entreguei ao garçom.

Continuamos a bater um papo legal sobre nada em particular, paramos apenas para ouvir a tal canção e era uma letra bonita, outro momento pararia e a ouviria direito, e falamos apenas bobagens sobre músicas e cotidiano. Eram quase onze horas da noite quando decidimos fazer uma caminhada na praia. Com a bolsa a tiracolo e as sandálias nas mãos, andamos lado a lado perto do mar. Arrepiei com o vento frio.

— Deveria ter trazido uma jaqueta para te aquecer. — Ele aproveitou para passar o braço ao redor dos meus.

Não foi uma grande barreira contra o frio, mas o calor de seu corpo era reconfortante. O perfume também não era nada mau.

— Tsc-tsc... Grande erro — provoquei. — Como você será um mocinho de comédia romântica?

No Banana Boat, quando discutimos os nossos hobbies, contei-lhe o meu recente vício por livros com histórias leves e românticas. A realidade já era muito dura e eu precisava de uma válvula de escape. Todo mundo amava um clichê, desde que fosse bem escrito. Bernardo argumentou que preferia os de Fantasia, como se a jornada do herói não fosse uma história mais batida do que beijo na chuva em livro de Romance.

— Vou ter que me esforçar mais na próxima.

Sua falsa seriedade me fez rir e eu o observei de esguelha, o belo perfil emoldurado pelas estrelas e o reflexo da lua no mar. Eu me sentia inebriada, com o coração batendo acelerado em expectativa, apesar de não ter ingerido nenhuma gota de álcool.

— Sem dúvidas! Você já não é empresário, cowboy, mafioso e nem astro de rock — Forcei-me a disfarçar o meu encantamento com sarcasmo. — Está em desvantagem.

Bernardo era arquiteto, ao menos, tinha sido essa informação que ele me dera ao preencher sua ficha clínica.

— Sou o dono da minha própria empresa, isso conta?

— Depende, tem quantas pessoas nela? — Fiz um bico, ponderando.

Ele levantou a mão livre, contando nos dedos por alguns segundos até chegar à conclusão inesperada:

— Uma, eu.

Até onde eu sabia, CEO de MEI não contava!

— Xi... — Joguei a cabeça para trás, me apoiando por um segundo em seu antebraço que ainda me envolvia. — Acho que não dá para ser CEO de um homem só. Pelo menos você é bonitão.

E como! Queria pular o papo furado, jogá-lo no chão e atacar sua tentadora boca.

— Tinha que ter alguma coisa a meu favor.

— Então, você se acha bonitão? — Parei e me virei de frente para ele, encarando-o com a melhor expressão de desprazer que eu conseguia fazer sem cair na risada.

Bernardo ficou constrangido e um leve avermelhado subiu por seu pescoço.

— Não... eu não... Não foi isso que quis dizer... — enrolou-se em suas próprias palavras. — Hum... Não sabia que era uma afirmação capciosa.

Pressionei um lábio contra o outro, segurando uma risada, mas não consegui por muito tempo.

— Estou brincando contigo. — Dei-lhe um leve empurrão com o ombro. — Você é lindo, não é ser esnobe saber disso. Claro, não precisa ficar se elogiando e mostrando as penas como um pavão em época de acasalamento, não vejo problema em estar ciente dos seus próprios atributos.

Até porque ele já deve ter usado muito disso a seu favor para conquistar mulheres.

— Você é cruel! — Puxou-me para mais perto, tanto que nossa caminhada ficou mais lenta.

— Eu?! — Aproveitei para passar o meu braço livre por trás de sua cintura. — Sou um anjo.

Paramos de novo, só que dessa vez, ele envolveu meu rosto em suas grandes mãos. Frente a frente, Bernardo pareceu ser maior do que era. Estava cercada por sua presença, o pouco vento trazido do mar que chegava a mim vinha carregado com seu aroma misturado à maresia e era uma carícia em minha pele. Assim como o polegar que fazia círculos pequenos em minha bochecha.

— Se parece com um — sussurrou.

— Isso também costuma funcionar? — Assim como no bar, a resposta era "sim, com certeza".

O sorriso sacana no canto de sua boca, que formava uma covinha muito lambível, era a minha perdição. Deus, não me deixe voltar para casa sem dar uns pegas nesse homem! Outro dia me preocuparia se ele era um cara bom e sensato, naquele momento só queria dar uns beijos.

— Me deixe terminar... — Bernardo se aproximou mais e eu larguei bolsa, sandálias e juízo no chão. — Você tem o rosto de um anjo, mas o corpo só me traz pensamentos pecaminosos. Enquanto estava me atendendo, não parei de te olhar. Você tem algumas sardas aqui — tocou a lateral da minha testa — e fiquei me perguntando onde mais teria.

Não sabia ao certo, mas ele estava livre para catalogar. Com a língua, de preferência. Sem demora, sua boca cobriu a minha em um beijo que dissipou os meus anseios, seus lábios eram uma droga que eu não podia — e nem queria — me afastar. Um combustível para a chama que queimava em mim.

Sua língua encontrou a minha, com um sabor adocicado do coquetel de frutas. Antes que percebesse, estava de costas na areia com aquele homem sobre mim, as mãos emaranhadas em meus cabelos e o quadril encaixado no meu, pressionando-me nos lugares certos. Em que momento afastei as minhas pernas?

E quem se importa?

Arfei quando sua boca desceu pelo meu pescoço, salpicando beijos que alcançaram o meu decote. Ele moveu o quadril, deixando-me ciente da dureza por trás do jeans. Uma vozinha em minha cabeça me lembrava que estávamos em local público e que apesar de termos nos afastado uns trezentos metros do bar, qualquer pessoa ainda poderia nos achar. Mesmo assim, lá estava eu pegando a bolsa para fazer de travesseiro.

— Não vamos tirar as roupas, ok? — avisei, para acalmar os alarmes soando alto no juízo que me restava.

— Sem problemas. — Agarrou minha bunda com as duas mãos, elevando o meu quadril para aumentar a fricção contra a sua ereção. Não estava certa se naquele movimento, o tecido era um impedimento ou um adendo. — Abaixe o sutiã, mas não fique nua — ordenou. Os meus mamilos duros se destacaram contra o tecido fino da blusa. — Ofereça eles para mim!

Segurei as laterais dos meus seios, juntando-os mais. Sem parar o movimento de vai e vém, ele se inclinou e abocanhou um mamilo, empapando o tecido. Ai, porra! Ele repetiu com o outro. Eu nunca transava no primeiro encontro, no máximo trocava alguns beijos quentes, aquilo tinha escalonado rápido demais. Entretanto, lá estava eu, abaixando um pouco a blusa para que ele tivesse um melhor acesso à minha pele.

Eu me senti vibrar de excitação. No quadril, na cabeça, em todo lugar. Chupões, beijos, mordidas, esfregação... Não resisti, fazia muito tempo desde que um homem tinha me deixado naquele estado de êxtase. Bernardo mudou de posição e uma mão se embrenhou dentro do short, alcançando meu clitóris por cima da calcinha. Gozei, como uma adolescente que se satisfaz com uns pegas no namorado. Prazer se espalhou pelo meu corpo e eu achei que nunca iria acabar, com ele ainda me provocando.

Bernardo diminuiu os movimentos e seus lábios se demoraram em meu pescoço.

— Você está vibrando — murmurou, o fôlego ainda recortado pelo esforço, mesmo que não tivesse gozado também.

Estava mesmo, o corpo inteiro cantarolando de prazer e... Espera! Tinha algo a mais.

— Droga, deve ser minha amiga. — Meu celular, no silencioso, tocava sem parar. — Melhor checar antes que ela surte.

Mudamos de posição, me recompus o mais rápido possível e nos sentamos lado a lado enquanto eu vasculhava o aparelho que tinha parado de vibrar.

— E por que ela faria isso?

Merda, quando a joguei na areia e usei de travesseiro, o celular deve ter caído no fundo da bolsa.

— É que mandei a localização em tempo real para ela, deve ter visto que a gente se afastou — expliquei, sem enxergar o aparelho com a pouca luz disponível.

— Por quê? — Cruzou os braços desconfiado. — Já vi fazerem isso com Uber, mas nunca comigo.

Parei a minha busca para lhe encarar, Bernardo deveria estar ciente do motivo e precisava de uma confirmação.

— Ué, pela mesma razão do Uber, você podia ser um psicopata assassino, sequestrador e espancador de mulheres.

Por que eu carregava tanta coisa? Resolvi segurar em uma mão os objetos grandes: carteira, necessaire de maquiagem, arma... Com a visão desta, Bernardo fez um som de engasgo:

— Eu devo me preocupar que você seja uma psicopata assassina, sequestradora e espancadora de homens?

Ops! Minha nossa, estava fazendo tudo errado naquela noite.

— Ah, não. — Escondi o polêmico objeto. — Pode confiar, isso aqui são ossos do ofício, não tem relação com você. — Ele levantou uma sobrancelha, sem acreditar totalmente nas minhas palavras. — Ok, tem um pouco.

— Ossos do ofício? — repetiu.

— Uh-hum...

Encontrei o telefone e enviei uma mensagem para Thay, que estava surtando pela minha falta de resposta, informando que estava tudo bem e eu tinha ido dar uma volta na praia.

— Achei que fosse dentista. O que você faz? Se a pessoa não abrir a boca, ameaça dar um tiro? — Não tinha certeza se ele estava sério, brincando ou assustado.

Era muito provável que fosse um pouco dos três.

— Olha, seria uma boa! — Gargalhei de seu semblante chocado. — Sou perita criminal.

O choque mudou para animação.

— Que legal! — exclamou.

— Sim, tenho até um canal no Youtube em que conto alguns dos casos. Ainda é pequeno, mas eu gosto de deixar registrado. — Estava falando demais e poderia perder o interesse dele. Mordi o lábio, incerta. — Passei a tarde toda hoje fazendo a pauta para gravar amanhã.

Ele afastou os meus cabelos do ombro, expondo o pescoço para os seus lábios. Eu me arrepiei em resposta.

— Ora! Então, estou com uma youtuber? Vou ver os seus vídeos. — Prendeu os dentes no lóbulo da minha orelha.

Fechei o zíper da bolsa e me virei para ele, seus braços me envolveram quando subi em seu colo. Queria mais uma rodada de beijos, que deveria ser comportada daquela vez.

— Deixe de bobagem, mal cheguei aos mil seguidores. — Afundei os dedos nos seus cabelos, puxando a cabeça dele para trás. — Sou peixe pequeno.

— Está mais para sereia.

Sua boca colou na minha. Aquele homem seria a minha perdição.

____________________________________

LIVRO COMPLETO DISPONÍVEL NA AMAZON.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro