Capítulo 62
RESUMO DOS CAPÍTULOS ANTERIORES:
Line voltou da lua de mel e descobriu que a Nina voltou para o Brasil. Belle descobriu que o Ji não contou para o pai que estava gravida. Han decide descobrir o que aconteceu entre a Nina e Bae Hana por conta própria, enquanto em algumas visitas a trabalho no Brasil ele dá uns pega na Van.
Cheol e Mathew estão trabalhando para estreia do seu primeiro álbum, enquanto Cheol está em um estado deplorável.
Bae Hana acha Cheol bêbado em um karaokê e o beija... melhor o assedia
No Brasil, Van não sabe como ajudar Nina que entra em uma briga com Nate (seu irmão) e Caleb (irmão da Belle) e começa a aparecer cheia de machucados. Depois que vai parar no hospital, Van descobre que a Nina frequentava locais de luta ilegal.
Depois que a Belle descobre que Ji culpou a Nina por ela ter quase perdido o bebê, ela termina o noivado e ele vai ao Brasil para trazer ela de volta, e é quando ele descobre sobre as ameaças da Bae Hana e a sextape que ela tem com ele e a Belle.
Nina e Van voltam para Coreia com o Ji. Van consegue um emprego com uma estilista coreana, enquanto dá uns pega em Seyoon e Han encontra a primeira namorada que ainda é apaixonado.
Nina, Han, Minseok e Van começam um plano para prender Bae Hana e o irmão casula do Cheol os ajuda e conseguem pegar o tablet onde tudo que ela tinha contra eles e prendem ela e seu pai (por sonegação de imposto).
No meio disso Nina beija Minseok e a Van começa a ir a encontros fofo com Mathew, mas pegando o Seyoon ainda. Ela descobre que está gravida, conta para o Mathew para terminarem tudo, mas ele pede para ela não contar para ninguém e falar que o filho é dele.
Tae descobre que está com câncer, e Nina e Cheol estão cuidado dele, e são os únicos que sabem.
Acho que cobri bem...rs
AVISO:
Eu sei que tem muito tempo que não apareço aqui, e até mesmo parece que deixei o livro em aberto. Mas a vdd é que comecei a rescrever QUANDO CONHECI VOCÊ para posta-lo na amazon.
Olha não vou falar que vou postar aqui com muita frequência, mas vou terminar esse livro, antes de agosto, já que ele está na reta final.
Bjim
EU NÃO TENHO UM MINUTO DE PAZ NESSE CARALHO!
Quando achei que finalmente me livrei daquela praga do inferno da Bae Hana, ela tinha que jogar a merda no ventilador para o país inteiro. Tão burra. A única coisa que restava para família dela era o nome, e ela acabou com isso e ainda levou a gente com ela. Filha da puta.
Agora estou com esse maldito disfarce de novo olhando o rio escuro pensando em um dos meus melhores amigos que está sendo consumido pelo câncer. Ainda bem que detectaram cedo esse trem maldito no estômago.
Respiro fundo e volto a andar em direção a casa do Tae, e sei que vou dar de cara com meu ex que não quero que seja ex, mas ao mesmo tempo sei que ainda não estou pronta para deixar de ser ex.
Minha vida é uma piada de mal gosto.
Depois de caminhar uns dez minutos aproveitando o ar gelado, decido subir as escadas até o apartamento do Tae.
Digito a senha e assim que passo pela porta meu coração para com a visão perfeita do Cheol deitado no sofá cochilando. Por que esse infeliz tem que ser tão lindo?
O cabelo castanho caindo na sua testa, os ombros largando ainda mais evidente com o moletom branco, as pernas longas esticadas que deixa quase metade da canela para fora do móvel.
Tiro o casaco e jogo em cima de uma cadeira junto com a minha bolsa e vou até o quarto do Tae que também está dormindo e volto indo em direção ao homem mais lindo que já pisou nessa maldita terra.
— Cheol — o chamo baixo sacodindo de leve seu ombro.
Ele resmunga mais não faz menção a acordar.
— Cheol, pode ir para casa — ele resmunga de novo, mas dessa vez estica o braço e me puxa para cima do seu corpo e me abraça com força.
Dou um gritinho baixo de surpresa mas ele continua dormindo e me abraça ainda mais apertado, seu nariz escorrega pelo meu pescoço e respirando fundo fazendo cada pedaço de pele no meu corpo arrepiar. Puta merda.
— Senti falta do seu cheiro — resmunga baixinho
Ele ainda está dormindo mesmo? Levanto meu corpo o pouco que dá e olho seu rosto relaxado.
— Cheol — o chamo de novo cometendo o erro enorme de mexer meu corpo que já estava quente agora começa a pegar fogo. —, pelo amor de Deus acorda — antes que minha calcinha molhe a minha calça.
Seus olhos abriram um pouco e um sorriso que arrasa meu coração estica em seu rosto. Uma das suas mãos vai até meu rosto e ele passa os dedos carinhosamente pela minha bochecha, até seu dedão passar pelo meu lábio inferior com seus olhos fixos nele. Engulo seco e por reflexo passo a língua nos meus lábios.
— Adoro sonhar com você — antes que consiga falar que aquilo não é um sonho, ele me puxa mais para cima e me beija.
Minha mente desliga por alguns segundos e tudo que consigo me concentrar é em seus lábios quentes sobre os meus, sua língua e sua mão deslizando pelo meu corpo. Até que como se fosse reconectado, meu cérebro liga o alerta vermelho gritando que ele acha que está sonhando. SAI DE PERTO DELE! Me afasto do seu beijo e tento levantar.
— Você não está sonhando — minha voz sai embargada
Ele pisca algumas vezes me olhando e demora alguns segundos até que solte meu corpo e levanto tentando não encarar seus olhos.
— O.... o que aconteceu? — pergunta se sentando no sofá
— Você.... Bem, quero dizer... tentei te acordar quando cheguei, mas você me puxou e não consegui sair... Ah...desculpa — dou as costa e vou até a geladeira pegar água para tentar esfriar meu corpo.
— Tudo bem...— passou a mão com força pelo cabelo liso e finalmente nossos olhos se encontram quando viro meu corpo de volta.
Minha respiração fica pesada, a água não é suficiente para diminuir o calor. Seus dedos passam devagar sobre seus lábios, a vermelhidão do seu rosto ficando mais forte.
Cheol se levanta e dá um passo na minha direção e para, esperando que eu faça alguma coisa, qualquer coisa, mas fico ali parada apenas o encarando.
— Você vão ficar nessa merda por quanto tempo?
A voz do Tae nos tira do transe e nos dois o olhamos todo amassado com o rosto inchado de sono.
— Fiz canjiquinha para você — ignoro o comentário e vou até a minha bolsa e pegando a vasilha azul e coloco na bancada
— Adoro isso — diz animado indo até a vasilha — colocou costela?
— Não. Espera, agora você gosta da minha comida? A dois dias você estava criticando minhas habilidades — cruzo os braços arqueando a sobrancelha
— Como o Cheol disse: — aponta para ele dando uma risadinha — comida brasileira é maravilhosa, já a coreana...
— Babaca — ri lhe entregando uma colher — Trouxe a mais, quer um pouco? — perguntei olhando para o Cheol que se aproximou da bancada
— Vou querer sim — um sorriso fofo abriu em seu rosto e derreti um pouco mais por dentro.
Tae sentou no sofá em algum filme cheio de ação depois que terminou de comer e eu e o Cheol começamos a limpar a cozinha.
— Pode ir para casa se quiser — falei um pouco baixo
— Na verdade, quero ficar se não for desconfortável para você
— De tudo que sinto quando estou perto de você, desconfortável definitivamente não é uma delas — dei uma risadinha e sei que ele ficou vermelho — Mas tem algum motivo de não querer ir para casa? — perguntei o olhando de lado
— Bem — começou escorando na bancada focando os olhos no teto branco —, se eu for pra casa, o Mathew vai me atormentar até que eu vá para casa dele. Ele tomou como missão de vida fazer eu e o Minseok nos acertarmos.
Fechei os olhos apoiando as mãos na beira da pia sentido a onda de culpa me engolir. Eu sou muito filha da puta. Fiz isso, estraguei a amizade deles de anos.
— Não foi culpa dele Cheol — me forcei a olha-lo e merda, a magoa em seu rosto está quebrando minha alma —, eu o beijei.
— Por que? — consegui ouvi os caquinhos da minha alma junto com o do coração dele caindo juntos com a pergunta
Está ai a pergunta de um bilhão de wons. Porque diabos eu fiz aquilo?
— A verdade que não sei muito bem. — mantive o olhar no dele — Talvez fosse meu lado destrutivo arrumando uma forma de tentar fazer você me odiar e me deixar para trás. — respiro fundo — A psiquiatria com certeza tem uma resposta melhor que a minha mas, no final foi apenas eu sendo uma filha da puta egoísta. Na hora não pensei o quão era injusto com ele e com o que sei que sente por mim, nem em como ia afetar a amizade de vocês, e principalmente o quanto isso ia te magoar. Me desculpa.
Cheol se aproximou tocando meu rosto devagar e escorou sua testa na minha.
— Eu te perdoo — tenho que fazer muito esforço para não chorar com o alivio que aquelas três palavrinhas causaram no meu corpo — Queria muito poder dizer que estou com raiva, mas sinceramente só estou irritado com a forma merda que você continua se vendo. Já te disse várias vezes para parar de minimizar sua presença na vida das pessoas que te amam, fazer isso só piora ainda mais as coisas.
— Eu sei — falei baixo — Obrigada — é a única coisa que consigo falar quando escoro a cabeça em seu peito com as lagrimas caindo em meu rosto e seus braços me envolvendo em um abraço.
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