Capítulo 36 - Meu Precioso...
LEIA ISSO ANTES DE SEGUIR PARA O CAPÍTULO!
Oie...
Primeiramente, FELIZ ANO NOVOOOO!!!
Que 2021, seja um ano de realizações, crescimento pessoal e que finalmente venha a vacina!!!
Sim, muita cara de pau minha aparecer aqui com um "oi", depois de deixar vocês mais de seis meses, sem capítulo e para quem não está no meu grupo de leitoras, sem explicação também.
Mil desculpas pelo desaparecimento, mas tudo tem uma explicação.
Bem, acho que posso começar com o bloqueio horrível que estou tento desde que escrevi esse capítulo, lá no meio do ano, e que eu não gostei muito. Daí desencadeou todo um desgosto por desfechos de VARIOS personagens, e por muito pouco não apaguei todos os livro e fui reescrever desde o primeiro livro.
Mas depois de pensar um pouco, seria muito injusto para quem está acompanhando, simplesmente ficar sem o desfecho. Então decidi manter o que tinha planejado e vou terminar a história.
A partir de agora, não vou estipular dia para os capítulos, assim que terminar vou postando.
Entrem no meu grupo do whats, me segue no Instagram (link na bio), lá vc vai ter as informações em primeira mão.
Mas contudo, esse capítulo é uma SURPRESA para todas as minhas leitoras maravilhosas. Desculpa pela demora, mas a gente chega lá!
Aproveitem esse capítulo, que tem uma PARTICIPAÇÃO ESPECIAL...
Por favor, dê estrelinha e comenta, ajuda muito a Unnie aqui!!!
Boa leitura <3
Meu corpo é puxado pelo Tae, e deixo meu amigo me carregar para longe de quem mais quero ficar perto.
— Você está bem? – pergunta me levando de volta para o quarto onde a Belle está.
— Não sei – solto meu braço escorando na parede. — Meu corpo todo quer voltar para lá. – Tento segurar as lágrimas.
— Então volta. – Segura meu rosto me obrigando a olha-lo — Esse provavelmente vai ser o único dia que vai poder ficar perto dele sem ter medo que aquela maluca. Aproveite.
Tiro sua mão do meu roto e a seguro com carinho.
— Acho melhor deixar a atenção para a dona do dia. – Sorri o puxando para o quarto, onde um punhado de cabelo prateado abraça minha amiga.
Quando o rosto da desconhecida vira em minha direção, levo cinco segundos para reconhecer.
— Irene?
— Oi Nina. – Me dá um sorriso me cumprimentando com um abraço.
— Nossa! Amei seu cabelo!
— Obrigada – dá uma sorrio — Não imagina o trabalho que é para manter essa cor. – seus olhos passam pelo Tae cheio de malicia, tento segurar um sorriso.
— Esse é o Tae – ainda bem que o ele fala um pouco de português.
— Oi, Choi Taeyang – segura sua mão firme.
— Irene, é um prazer – fala informalmente claramente deixando o Tae pouco à vontade — Falei certo? – olha para Belle — Meu coreano é horrível. Só sei o essencial – dá uma piscadinha para nossa amiga que dá uma risada.
— Nem tente com ele – Belle ajeita uma mecha do cabelo —, mas tem vários, solteiros que adorariam, bem, te conhecer.
— Hum – faz uma expressão triste olhando de novo o meu amigo de cima embaixo. — Nomes de quem tenho que ficar longe?
— Jimin é marido da Line, e o Cheol – vejo os seus olhos fixando em mim —, é a complicação da Nina.
— Ok! – se aproxima do Tae — Você fala um pouco de português? – ele concorda — Ótimo! Eu falo pouco coreano você português. Dá para você me mostrar os oppas disponíveis – ela agarra seu braço e com um olhar de socorro meu amigo é levado para fora do quarto.
— Ela só mudou o cabelo – brinco ajeitando o véu da minha amiga.
— Irene só muda se um dia Bernardo voltar para vida dela.
— Quem é Bernardo?
— Longa história. – Vira ficando de frente para mim
— Você está tão linda, nervosa?
— Sei que sou linda amiga. – Senhor ela e o Ji são mesmo feitos um para o outro. Imagina essa criança tento a auto estimas dos dois acumulada. — Nervosa até que não, mas ansiosa, e não é só eu. – Coloca a mão sobre a protuberância e logo recebo um chute forte.
— Nem ele aguenta mais a enrolação dos pais. – Não é exatamente uma brincadeira, mas a faz rir.
— Está tudo tão perfeito, estou tão feliz, que chega ser apavorante. – Seus olhos lagrimejam e a abraço.
— Não vai acontecer nada de ruim. Vai ser um dia perfeito, e no final dele, vai está para sempre do lado do Ji.
O nó na minha garganta fica maior, mas me seguro. Se não, nós duas começarmos a chorar, e não vai ter maquiagem a prova d'água que fique inteira.
— Nossa, transar apenas com o Ji pelo resto da vida – se afasta tentando não rir — Um cara para sempre, ele é incrível principalmente...
— Não! – a corto — Pelo amor, já sei demais da vida sexual de vocês... – Faço cara de nojo, mas Belle não parece entender direito — Paredes finas, paredes muito finas.
— Por que ficou fresca de repente? Sempre te contei essas coisas.
— Uma coisa são caras aleatórios, outra bem diferente é seu marido, que vou ter que olhar para cara dele para sempre.
— Fresca – revira os olhos. — Mas é um pouco assustador, isso de ficar com alguém pelo resto da vida.
— Está querendo desistir? – arquei a sobrancelha — se quiser, sei fazer ligação direta, podemos roubar um dos carros e sumi. O que você quiser.
— Claro que não quero desistir! – ela para um pouco e me olha — Espera, você sabe fazer ligação direta? Quem te ensinou isso?
— Caleb. – Dou de ombros — Longa história. – Seus olhos serram me encarando — Não é nada demais, devolvemos o carro.
— O que? – ela me olha incrédula com uma risada nervosa.
Está preste a pedir mais explicações quando alguém bate na porta, e segundos depois o rosto do presidente Go aparece.
— Posso falar com a senhorita? – olha para Belle segurando um envelope.
— Claro que pode, presidente. – Dou um passo largo em sua direção com um sorriso largo para minha amiga que me olha com pura indignação.
Saio de lá o mais rápido que consigo, para encontrar uma Line, ligeiramente nervosa que não conseguia achar a Van em lugar nenhum, com o casamento a minutos e começar.
Quando acho a nossa amiga, seu rosto está todo corando olhando de um jeito estranho para o Mathew, que não solta a sua mão. Não queria atrapalhar seja o que for que tivesse acontecendo ali, mas se não voltasse com ela, teria que arrastar meu cadáver no tapete vermelho.
Depois de um tempo ela me alcança e fomos tomar nossos lugares no fundo da linda tenda de flores.
A organizadora, estava de um lado para o outro com a Line arrumando os detalhes finais, nos dando para mim e a Van um buquê pequeno com flores brancas. Sinceramente não faço ideia de que flor é. Não sou boa nessas coisas.
Dois minutos depois, Belle chega com seu pai tentando conter as lágrimas, colocando o envelope que estava com o presidente Go entre as flores do seu próprio boque.
— Tudo bem? – pergunto
— Prefeito! – Ela abre um largo sorriso enquanto sinto meu corpo ser puxando.
Olho para o lado e vejo a Line me colocando atrás da Van e ficando atrás de mim.
— Não é melhor a Van atrás? Ela é mais alta aqui.
— Não! Assim vai ficar lindo. Ela vai sentar na cadeira você pula uma e senta na outra. Não esquece isso. – Enfatiza.
— Tudo bem, mandona. – Dou uma risadinha
Quem viu a Line passando raiva com uma Belle mandona no próprio casamento, não reconheceria ela.
Boa sorte, Van!
O nó fica maior, e meu peito parece pesar mais de cem quilos, mas me mantenho plena, com um sorriso no rosto, quando a música começa e a Van entra.
Ji nem parece nós notar. Na verdade, não parece ver ninguém. Seus olhos estão fixos de onde saímos.
Van se senta e quando olho para o meu lugar, parte de mim quis socar a Line bem ali, mas respiro fundo e sendo ao lado do Cheol, na mesa espaçosa onde está quase todos e ela do outro lado dele.
Discretamente tento pular para a cadeira vazia, mas o braço da minha amiga passa por cima dele segurando meu braço.
— Ai é o Seyoon. Os lugares são marcados. – Line aponta para os papeis na mesa.
Fala sério! O Seyoon nem ao menos vai conseguir sentar. Ele é a droga do fotografo!
A música da Belle começa a tocar e respiro fundo umas dez vezes antes de virar para olhar minha amiga começar a entrar.
— Me desculpa – sussurro apenas para que ele me escute —, ela não consegue nem ser discreta.
— Não me importo. – Seus dedos tocam a pele da minha mão deixando meu corpo todo pegando fogo.
Talvez devesse me afastar, mas não o faço.
Ji parece nem ao menos notar a presença do sogro quando segura seu rosto e fala "eu amo você", mas apenas quem está próximo consegue ouvir.
O casamento seguia, e não tem uma pessoa ali que não via latente nos olhos deles o quanto se amam. Um perdido nos olhos do outro, beijando a aliança que trocaram. A perfeita e pura felicidade da escolha que fizeram.
Seu toque se tornou um entrelaço dos nossos dedos como um silencioso conforto.
Eles saem. O casamento acaba, e logo garçons aparecem.
Conversas e risadas tomam a mesa, mas nós dois ficamos ali, sem nós olhar, apenas de mãos dadas.
Minha ardente luta contra o nó na minha garganta é perdida, e uma lágrima desce pelo meu rosto. O toque leve da sua outra mão, impede seu caminho, me fazendo olhar dentro dos seus olhos e os encontrar cheios de amor.
Escoro minha cabeça em seu ombro, sem conseguir encarar aquele amor tão puro.
Palavras não são ditas, ele apenas toca meus cabelos, enrolando o dedo entre os cachos.
Não sei quanto tempo ficamos assim, mas sou puxada para o mundo real quando escuto um grito, seguido de outros bem próximos.
Viro meu corpo e vejo minhas amigas com a mão sobre a boca. Segui seus olhos e no que a alguns minutos Belle e Ji trocavam votos, agora tem alguns músicos e ninguém menos do que Do Kyungsoo, começando a cantar For Life.
— Aí. Meu. Deus! – pulo da cadeira indo para o mais perto possível.
Line, Van e Irene cantam junto com ele no canto, enquanto Belle não sabe se dança com o Ji, canta ou olha para o D.O.
Meu peito está a mil. Meu lado ExoL, quer pular em cima dele, pedi um milhão de fotos e o telefone de uma certa pessoa. Mas ao mesmo tempo tudo que quero é ouvir ele continuar a cantar.
— Ji sabe dar presentes. – Somente uma pessoa pode tirar minha atenção de um membro do Exo.
— E que presente! – sinto meu sorriso enorme virar para ele e notar apenas agora que não soltei sua mão.
Dou um passo, depois mais um, até que nossos dedos escapam um do outro e sem olha-lo, apenas ando em direção ao bar.
Falo o nome da primeira bebida que bato o olho e o homem alto coloca o copo na minha frente e dou um gole forte no que descubro ser uísque. Droga. Detesto uísque, mas a ideia aqui não é gostar ou não.
Escoro no balcão, olhando minhas amigas se divertirem, pedindo mais uma música para o pobre do Kyungsoo que vai se arrepender de ter vindo aqui.
Escuto um som do alarme do meu celular no bolso do vestido, e pego a cartela prateada com um dos meus remédios, e o tomo com a bebida em minha mão.
Um segundo depois, meu ombro arde com o tapa forte.
— Está louca? – Van que pareceu surgir do nada entra no meu campo de visão —Tem noção o quanto é perigoso tomar esse remédio com bebida? Quer morrer praga?
— Primei: Aí! – passo mão em meu ombro. — Segundo: Já tomei com muitos mais que isso, e não aconteceu nada... – Minha voz vai morrendo no final quando o vejo se aproximando ainda mais.
Com certeza ouviu o que falei.
Se a Van me xingou, ou falou qualquer outra coisa não ouvi.
Merda, merda, merda, merda!
Quis falar que não era o que parecia, mas além de soar mentiroso, não consegui falar nada, seu olhar não permitia. A minha consciência não permitia.
— Acho que dessa vez não vou precisar xingar você. – Van fala alto olhando para o Cheol e saí puxando Mathew que com certeza ouviu meu idiota comentário.
Meu estômago revira, minhas pernas fraquejam, mas consigo firma-las e saí de perto dele. Quase corro para dentro da casa, quando começo escutar meu nome ser chamado, mas não respondo.
Subo as escadas o mais rápido que o estupido vestido deixa e entro no quarto.
Tento respirar, mas o ar parece não querer entrar nos meus pulmões.
Dois segundos depois a porta se abre e lá está ele parado com os olhos vermelhos e marejados, me olhando como se tivesse arrancado algo precioso dos seus braços.
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